Uma maresia, incandescente, aonde olhos com pupilas de espadas, abrem
Portas para cavalheiros negros, adormecidos em um vulcão para o destino,
Mentiras aonde a juventude impõe vigor, a sensibilidade se choca com o
Poder, minha infância aonde os homens, velhos e sábios estavam com seus
Cachimbos, e minha solidão apertada era uma representação das cavernas
A cavalgadas medievais, aonde os tronos e guerras santas eram debates
Teológicos, está imersa nos estados, enquanto os ministros reprimem um
Acidente de moto, como uma fatalidade para a alma, os bispos se chocam,
Os relógios semeiam ondas de sofrimento salobre, pois o sofrer puro está
Sendo assassinado, um espelho aonde o menino pensa como menino, um
Rio intuitivo de um azul líquido, aonde o sol nos faz enxergar um milagre,
O menino está no rio, mas o puxam para os cemitérios, seu prazer faz-se
Exorcismo, segure na minha mão, minha amada neste glacial atmosfera
As espadas e os olhos das guerras podem te perseguir, mas as montanhas
São nossas, podemos criar um lar, de alicerce de rocha, quando vierem
Nos atormentar, os fantasmas a lua e o sol os derreteram, de repente,
A luz haverá de tocar-me como um jovem, inquieto, na busca da paz
Eterna
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