segunda-feira, 27 de abril de 2020

O Ardor Contemporâneo, Destilado No Cordeiro Ungido

De titãs, rios e naufrágios. O sol, os navios, mares e oceanos. A lua,
O inverno dos teus olhos cálidos na estação das afecções em chamas.
Cérebro, derradeiro órgão plácido da consciência. A dialética negativa
Do desconhecimento na vida íntima. A sociedade, os lobos; tantas
Cavernas alastradas em ruas nobres e subúrbios. Os divãs, o narcisismo
Contemporâneo. Os jovens ladram a morte de Deus enquanto frequentam

Bares e vão ao cinema. Castelos, feudos, fábricas e apartamentos providos
De três andares. A solidão a medir a espiritualidade de cada ser, renunciar
Ao mundo e estar face a face com Deus. Ir aos campos, distritos,
Municípios e metrópoles com o espírito para além do niilismo dos
Sanatórios em transe e reabilitação. O Cordeiro de Deus nunca esteve

Mais vivo quanto a aurora que teus olhos que cintilam a angelical
Reconquista do paraíso do eterno imbuído das formas do Empíreo
Aos que oram e vivem em suas vidas as pétalas róseas do Evangelho.
O existencialismo dos Édens perdidos não fluem a essência do alicerce
Legado pelos santos; o sentido do sofrimento faz-se a caridade e castidade
Dos que transcendem o seu ego para além do desespero inconstante de
Identificá-lo. Pois o puro amor que arde na Virgem Mãe, contemplou
                              Em Cristo, o filho ressuscitado; que o mundo, venceu.