domingo, 24 de dezembro de 2017

O Natal das Crianças-Adultas, A Espiritualidade Natural dos que Amam

Quando os ventos dentre geadas na ferida primitiva exprimem o fluir dentre as cavernas, a evolução aparente e o sofrimento das almas delicadas e sensíveis. Faz-se enfim, tempo de nos conduzir aos hospitais da miséria de nós mesmos, frágeis aos olhos das tentações do individualismo e de uma ótica em que apenas a oração abre-nos às portas dos sonhos aos prados em que as luzes da cidade e da província excedem-se em medo, ambição e sofrimento para a carne dos filhos de Adão. Adaptar-se a simplicidade intrínseca nas metrópoles e campos, ver os órfãos e as viúvas que também estão em nós, no mundo e no céu. Sofremos, porque amamos e vivemos para justificar a eternidade.

Adormecidos em nós fazermo-nos ao sono de uma infância esquecida, jamais... E quanto as flamas do apego, do desejo de possuir, dissolve-nos à misericórdia, à noite ao descer ao sonho do império de um futuro fútil à alma cristalizada dos jovens, filhos da conquista da estabilidade aparente. Como o inverno, onde os agasalhos despidos do ventre ungido de uma virgem ao meio das florestas ao ar livre de onde vivemos frente à fantasmas de lobos, linces, adiante ao brotar de expectativas conflituosas ao meio de pais e filhos no paganismo da selva em praças antigas e seus protótipos contemporâneos, shoppings; veredas agrestes, seus apartamentos e os olhos dos que se foram no eco transcendente de nossos ouvidos: ´´Saiam do comodismo das virtudes da família, dos limites do Estado e da vida privada. Vão às comunidades, onde transbordam às fontes límpidas do Cordeiro de Deus``.

Não deixemos o mundo material suprimir os olhos de Maria... Sejamos atentos ao chamado de Deus para nós. Sejamos crianças-adultas no desabrochar da luz, das rosas e flores, na espiritualidade natural, onde o orvalho da manhã desperta-nos para Cristo e a vitória do Amor redentor aos pecadores, trazendo a sensibilidade pura, tenra e imortal da humildade que aprendemos ao ser acolhidos como ovelhas perdidas. Sejamos a luz, a calma, a virtude e a continência, a verdade eterna do Amor.