quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

As Ruas, As Trilhas Verdejantes E a Lua Impactante

As ovelhas passam, na onduladas superfícies da relva ardem, os homens
Passam na lã da lua sob as ruas e árvores adormecidas no medo de Antônio
Do escuro, tal como criança em uma primavera de veludos infantis todos
Vem e retornam no ventre da mesma mulher. A figura do homem bom,
Responsável e vigente nas pinceladas dos anjos e das charretes banha os
Ventos que partem do sul. Um sono de castelos, vinhos e aristocracias

Banham as ondas diáfanas do senado parlamentar e republicano, sob
Gostas de vinho e de sangue o Vaticano faz sua história. Assim dentre a
Febre de Adão e o Medo de Erva, as serpentes correm no anoitecer e
Já como os pássaros inauguram a aurora, dentre flores, rios e os leões

Se alimentam e bebem a água enquanto as águias devoram os canarinhos
E como pétalas do diamantino sono frente ao cenário dos rebanhos de
Do amor e das guerras, deus renasce nos olhos daquela adorável
Velinha há emergir nas lágrimas daquele pequena criança, recém-chegada
                                                                                   Do útero de sua mãe.

A Pele, Os Nervos, Os Mitos e O Homem. Rios da Vida

O impasse na rua, estão estacionados os dinossauros elétricos, os répteis estão
Acordando em frente ao sol, as formigas e soldados trafegam enquanto as
Folhas e maças caem. As montanhas europeias repercutem na mata atlântica
E no oeste rarefeito e íngreme da América do Norte, os céus passam e as
Terras sobem. Os ciúmes de Pedro Bartolomeu dentre reinos e igrejas fazem

De tal imperador o cume do sono de suas peças de xadrez subordinadas a
Colmeia de abelhas que trazem o mel para o cérebro adormecido nos
Rios sinuosos aonde no outono as folhas caem assim como os nervos
Sentem os deuses e seus anjos acima do purgatório divisório de
Homens abaixo de lobos, leões e cárceres de vinho adormecendo em

Um grande anoitecer as lebres que vagam pelo mundo dissimuladas de
Bispos, artistas, primeiros-ministros e o fogo aonde o inverno faz-se
Devir. Seguem-se cem bestas, centauros e ali está uma manjedoura:
Aonde se reúnem as crianças-adultas viáveis nos olhos do ventre de
Maria. Afora devastam-se guerras, cometas e búfalos correm em
Manada. Vem a luz e amanhece e o sol não faz-se mais dourado, apenas
         O tingir das pálpebras do pai diante do amor dos adoráveis filhos!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Os Jardins Vívidos do Outono De Vossas Pálpebras

Já fazem dois anos, milhões de folhas caem murchas, sob a rua caminham
Anjos, soldados, pássaros, carros, cavalos e perante o rio do mundo, passam
Castelos no inverno da adolescência de Jacó, as mechas da vida trazem
Camadas de cebola fermentando o estábulo para a jornada diária de fontes
De água e ondas de vinho, assim, segue-se dia após dia, manhãs orvalhadas
E tardes rochosas até que os olhos da criança toque o sono do adulto e as
Lágrimas umedeçam como chuvas alegres os jardins cômicos do drama
                                                                                                     Aparente

Amanhecem Planícies de Fogo, Adormecem Rios Em vidas

Na primavera escaldante, a exuberância das pétalas da jasmim escodem
Camadas de fogo, rios d'água sob a pele rarefeita da lua sob o ventre da
Mulher diante ao rio de minhas impressões penetráveis em folhas dentre
Chamas na exuberância de um verde aonde as guerras se travam entre as
Névoas, a neve e a pele delicada da infância adormecida nos olhos dos

Anjos e imperadores em que saímos às tropas em busca de estrelas fiáveis
Aos tecidos da alma dentre engrenagens impalpáveis de terras e céus.
Nos dormitórios dos alojamentos artísticos, acadêmicos e fabris correm
Rebanhos humanos. Diante da estalagem da ópera os modos cuidadosos
Da corista trazem o ardor da fama e as coloridas cenas dos atores disfarçam

O andar do tempo envolvendo em pinceladas do anoitecer os caminhos
Sozinhos de um mar inquieto. O espírito aristocrático de Milena dentre
Castelos enquanto Guilherme saí para as casadas adentro de um sono
Profundo de um inverno às suas crianças e preceptores. Enquanto isso
Dentre oceanos turbulentos seguem os navios, os ciúmes e as igrejas

As pinceladas do quadro expressionista trazem marcas de sangue, os
Cavalos rincham enquanto Napoleão há embriagar-se de vinho traz para
A história o eterno retorno dos deuses mortais, Marte e Vênus seguem
Enquanto o sol faz-se um sonho de ouro e pudor para as formiguinhas

Diante das guerras traz o apelo das musas e paixões assim nascem os
Filhos das batalhas, expulsos do Éden trafegam no diurno sono das
Planícies esquálidas. Em frente seguem as ondas diáfanas de um deus
Alado pelas vertentes do mistério do seu filho amado enquanto trafegam
No mundo a besta há difundir as sombras. Dentre sonhos e sonos se
Contraí o útero do mundo, o divino e as tempestades cavernosas caminham
                                         Dentre estas terras rumo ao eclipse com os céus!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A Gravidade Das Árvores Perante o Fogo

Ao meio de granadas, envoltas no meu medo das atmosferas glaciais do eterno retorno dos meus olhos castanhos de uma guerra travada entre os céus e minhas armas, diante de um inverno em que a neve e os túmulos dos fantasmas trazem as engrenagens das máquinas, os homens vão e voltam para casa enquanto os cães ladram e caçam. O rebanho de ovelhas está adormecido e o bom pastor está sendo assassinado enquanto as crianças perante o deslanchar das árvores deparam com as fumaças da cidade e das igrejas. Me banham de apreensões as luzes, na selva meus olhos estavam colidindo com uma lua fria e o oceano tão desconhecido quanto o adormecer de uma criança renascida nas lágrimas de uma velinha. Tantas visões e rios que seguem enquanto a rainha, a condessa e baronesa jogam cartas enquanto os duques hipnotizam os olhos das formigas humanas. Os anjos e diamantes caminham nas ondas diurnas e já não mais sei quantas estrelas podem tocar o ventre da
mulher. Os relógios repartidos ao longo das praças públicas enquanto o anoitecer tece em teias de aranha a infância perdida na guerra aonde o vinho do mundo toca a face da sensível consciência das camadas da pele da alma.

E assim segue um tal homem em meio á uma deserta planície de maças na gravidade do Éden que jamais reconquistou, seu sono segue em torno de pirâmides egípcias e arranha-céus repercutidos em um rio de pais e filhos adormecidos na noite aonde o teatro de céticos abre espadas e ciências psíquicas para a morte de deus em pacto com uma comeia de primeiro-ministros do saber e o ciúme das igrejas para com a divindade autêntica não aliada ao útero destas paixões. Uma tribo de soldados em sonhos dourados. No veludo da busca do tempo perdido aquele pequeno pastor alimenta seus meninos com a água das fontes de uma primavera orvalhada, sua mulher vigoriza as orquídeas com a delicadeza de sua sensibilidade, um mundo há anos luz de distância desta terra de tumultos e sedes cavernosas. E enfim amanhece, as terras e céus despertam enquanto doura um tempo para renascer e sentir o amor há percorrer como luz a imensidão deste universo.