quarta-feira, 27 de novembro de 2019

A Face Idônea de Toda Identidade Permanente

Jamais coube ao engano, de por Deus deixar de preservar o fruto das
Sementes eternas das coisas que são. Ninguém poderia me fazer crer,
Conceber que poderia deixar de amar. Por vocação original nem o
Cérebro maciço, os nervos, a eletricidade das metrópoles e as calúnias,
Notícias danosas provincianas emancipadas aos amplos burgos me
Permitiriam isentar o alcance as formas dos olhos dela. Se por quinze
Anos, fantasias, medos, as fumaças, os delírios e o que já se foi
Anteriormente nas espáduas de todo o sofrimento do mundo em
Minha pele. Filosofar, negar e não ceder de modo algum as frivolidades
Que matam, escravizam e dilaceram. Como criança ao meio dos prados,
Arvoredos, rosas e odores exóticos ao verde, escarlate e azul; os mistérios
Da noite me tocavam e vêm a minha sensibilidade no caos das afecções

Possíveis. Meninos em conflito em uma escala do monte improvável até
A queda dos titãs e a descoberta de um Deus que nos precede em tudo.
Encaminhando-se até os dezesseis anos. Acidentes, medos, apreensões.
Brincadeiras lúdicas e desprovidas de uma moral complexa aos doze anos.
Se te quero por inteira e na intimidade te preservo na vontade daquele que
Faz-se tudo em todos, consciente e alerta por divisão não tenho o tempo;
Sozinho conservo a eternidade pelo zelo com o que és. A luz dar-me
A graça de ver que terras e céus passam, e que minha solidão se esvaí
Enquanto em Deus vivo toda a castidade e a face do guardador de
Rebanhos que ao ter-me como amigo, leva-me onde absolutamente
 Todos estão, na face da misericórdia justificando tudo o que somos.
   O puro amor é o dom gratuito em que ofertamos tudo o que se exprime
   Em nós, o Empíreo em humildade essencial, alicerce definitivo, aí reside                                                                                     Toda identidade permanente!

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Toda Superfície Sobrepujada Pela Intimidade das Coisas que São

As ruas, os casebres, os animais. Os lírios, jasmins e bromélias. O bronze
Nos tímpanos ao sono impactante e diáfano a ser purgado na ironia de um
Deus adormecido. Cavalos, fantasmas, burgueses atormentados. Fazendas,
Delírios de estudantes onde até os cinco anos de idade o autoritarismo
Oriundo dos condes na genealogia da moral melancólica aos filhos de
Adão tecia-se em medo, carvão e impressões de um crepúsculo minado
Em ser mais. De todas a mais bela, rios ardem, o azul da forma da tua
Santidade sublima todo o ouro. Quatro sextos de afecções diluem-se  e
        Te vejo com os trajes do Empíreo, luz perene. A alma está atrás do
                        Veludo do mundo e Tu és para mim esta fonte que não cessa!