quinta-feira, 24 de agosto de 2023

O Fogo do Olimpo, A Fuga de Prometeu, O Sofrimento Regenerativo e Reconquista

A tua face oculta um semblante misterioso, a matéria morta das estrelas 

E os rios filosóficos da identidade de meu sono cicatrizado no anoitecer 

Inconstante. A treva de ser humano, as cavernas onde nos escondíamos

Ante as ameaças febris. O tempo que pertencia a Cronos no berço do 

Olimpo ardia na formação de mundo caótico. Triângulos, polígonos 

Confusos dentro de círculos, a matemática traz uma linguagem objetiva

Nos nervos de bípedes ante a observação das constelações de mundos

Solitários onde Hermes traz notícias de uma nova era de oiro a passos 

Adiante de Atenas… Paris, Londres e Frankfurt estão no arcaboiço dos


Que se revoltaram contra os Deuses, somos todos do hemisfério norte ao

Sul, herdeiros do Prometeu acorrentado que roubou o fogo do lar de Zeus

Para dar aos homens o poder e tem todos os dias o fígado renovado para

Ser torturado. A dialética, não és mais o mesmo de antes de Heráclito, e 

O inverno é a estação mais profunda, ante a neve e o frio o existencialismo 

E a inventividade teórica e aplicada provam que números primos infinitos e

Dimensões atômicas de figuras de geometria não-euclidiana trazem consigo

Universos paralelos de elfos e vampiros, santos e filósofos solitários.

Metempsicose, sonho e a epistemologia do Egito à Nova Iorque, Pequim,

Lagos, Bombaim, São Paulo, Cidade do México e Buenos Aires. Quando


O fim delineia a paisagem de uma pré-adolescência perdida, frustrações 

Tecem os caminhos da insanidade e textos gregos traduzem os fantasmas 

Da ironia nos ares, o destino é fatal e o amor é tão profundo que faz do 

Sexo algo trágico e acidental… O que se perde no mundo, o desespero, 

A solidão e a descoberta de um Deus além do ego evidente nas redes

Sociais de uma era narcísica traduzida no existencialismo onde o tempo

Estanca o ser no problema da fatalidade. Se somos pouco, ainda menos

Temos de ser diante do pai de Cristo, pois se não há Deus não há propósito,

A história é a síntese do poder ante a natureza hegemônica da vontade 

Primitiva sem espiritualidade, sem misericórdia e fé, seremos sempre 

Sozinhos e lúgubres, o tempo se dilata nas afecções e na sociabilidade

Individualista, mas a eternidade pertence ao mundo das formas, 

Igualmente na música e silêncio meditativo, as provações se seguem e 

                                                        Criador está cada vez mais vivo.