domingo, 19 de agosto de 2012

Cristal, Argila, Sono e O Imperecível

O medo do escuro, aterrorizou o velho, a mesma infância que o fez em
Argila concentrou-se em mãos humanas, mas a terra à deus pertencia, o
Rio que passa, a esperança do vento, a ansiedade dos nervos, se inda
Te amo, mas inda que a paixão dos cárceres, continuarei há te amar

Quando o teatro do ator imperfeito, dentre mentiras, esculpir uma escultura
Falível, os críticos haverão de analisar sua própria morte, os relógios
E testes pelos números farão nascer um jardim do Éden dentre serpentes;
Espadas, escudos, guerras de Troia, a verdade, não deixará de o ser:

Meu amor ante teus olhos, penetrantes, as nuvens e céus, além dos rubis,
As formas dos sonhos evaporam, mas meu sono em sede precisa das
Tuas fontes, águas límpidas, precedidas do fluxo dos rios, as cavernas
Passam, mas a música ardente do silêncio haverá de viver na harmonia
                                                                                Eterna da rocha

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