sábado, 4 de setembro de 2010

Viridianas camadas, verdes sóis, últimos universo



O fado, meditação dos gritos ignorados dentre elevados picos, meu
Ser envolvido em nuvens, eclipses, metamorfoses da lua sobre a
Gravidade imprevisível dos oceanos, mares e rios de meu firmamento
Efêmero, o movimento inconstante das montanhas viridianas, as
Pontas agudas de um Ice-berg adormecidas no gelo inconstante dos
Frios antárticos, lâminas dilatadas e fermentadas na cicatriz a evaporar o
Vácuo do sono em maremotos, erosão na febre dos desertos aonde o
Sol desvenda-se na poeira das metrópoles, nas acirradas praças dentre
Os trilhos cruzam arranha-céus velozes, elétricos, picos, estátuas figuram
O pulso das horas circuncidadas em relógios como crateras, três ponteiros
Cronometrados na sede do eterno retorno de lobos dentre as chamas
Do Pastor de todos os rebanhos, a dimensão última, a fé das raízes
Do universo, meditação das ovelhas, sementes da Vida Viva, metáforas
De mover ilhas e oráculos, meditação dos gritos no sonho fertilizado,
Latente nas camadas invisíveis da dos solos, despertam-se divindades

Diafragma vulcânico, cascatas na erosão aos ventos, escaldantes  
Teias penetráveis madrugada adentro, templos viáveis no olhar 
Vívido dos tempos na argila das aranhas adormecidas no vultos
Dos oceanos, preenchendo o azul sobre pedras lascadas pelo
Temperamento das ondas estridentes do verão dessecado em
Outonos ardentes, febre adentro os ossos lânguidos, a alma
Das tempestades de outrora renascendo em Tigres encobertos
Pela consciência dos céus alheios, a gênese da metamorfose
Petrificando as baratas inconscientes mediante os véus de 
Cavernas de prata, paixões movediças, quisera o ego ser
Estrela eterna, mas a alma lasciva com o silêncio da prece
Dilata os extremos antárticos, dunas e leões na convulsão
Efêmera, o filho do homem aprisionado pelas jaulas e muros
De seus arames vendando os rastros, pisadas da relva aonde
Vênus e os filhos de deus movem todo o mundo com a voz
Da humildade descendo a eternidade acima do firmamento
De inconstantes nebulosos azuladas, aonde o fogo da fé
Movendo montanhas, desertos e metrópoles ao coração
Descem todas as dimensões e intacta-se alma, todas as
Dimensões espaciais e invisíveis descem céus na aurora dos olhos