segunda-feira, 26 de março de 2012

As charretes, dentre tempestades, os cocheiros em tabuleiros de mentiras
Enquanto peões, damas de espadas, relógios evaporando no ar cavernas
E cavalos na chuva aonde os seixos mergulhados em sinos traziam ventos
Nas ferradurtas dos corceis, os jardins mortos cicatrizados no verde das
Armas penetrantes na impressão da vida de sangue e vinho, as lágrimas
Que descem nas pálpebras de Apolo enquanto os estados na manada dos
Soldados criam redes e radiações atômicas, minha infância elétrica dentre
Caules e troncos de raízes de barro e dinamite, as terras camufladas nas
Camadas de flores e cebolas, chamas, o orvalho do ventre verdejante no
                       Embrião do xadrez, ao Adão dentre anjos e um bom pastor

sábado, 17 de março de 2012

As flores dissecadas como ossos, o sangue, o perfume da morte, as escamas
De céus dissipados em lágrimas e rios de águas ao solo de profundas raízes a-
mortecidas nos lábios de relógios e cristais dentre ventanias de ondas em sal-
gadas cavernas de fantasmas, as nuvens envoltas nos caules de uma árvore cu-
jas folhas acareciam o chão, a forma dos troncos, a pela da chuva, sede de
                                                          Silêncio de fogo, chamas na aura da relva!
Montanhas, rochas aonde as árvores traduzem os mares na lua inquieta, os
Lençois e veludos aonde relógios camuflam na pedra as verdes redes de so-
no, as formigas e as lareiras aonde a neve está adormecida nas nuvens, o ri-
o da vida dentre estações ferroviárias nos ventos aonde a superfície das u-
nhas arranhando as maças temperam-se ao vinho da aurora de relva orvalhada,

Os navios tempestuosos, dentre chaminés e soldados traumatizados na guer-
ra da América de muitos Zoológicos, selvas atlânticas, invernais no Alasca
Das pálpebras aonde as patas de macacos são cicatrizadas nas esculturas
De pastores e ídolos, o Big Beng e as torres de castelos cicatrizam dúvidas
Aonde os jornais na prata da ciência adormecem crianças na música do
Outono aonde a alma e os cérebros se confundem no fundamentalismo das
Teias de aranhas, as folhas caem, os espelhos ardem, o ser e o não-ser ex-
primem a luz aonde o silêncio nas crateras da noite, abre janelas de um azul
                                                                                                 Verdejante!
As guerras dentre pirâmides nas ferrovias aonde a neve traz relógios de Sol
Egípicios aonde múmias e fraturas de ossos penetráveis aonde as ruas e as
Nuvens trazem asas de sono dentre diamantes e cristais ardendo nos relógios
De fantasmas cicatrizados em cavernas e rios aonde a morte traz arcos e pé-
rolas em eclipse aonde raios e soldados da pedra adormecem as feridas dos
Sonhos, os circulos dos brancos lençois dentre selvas aonde a úmidade selva-
gem, aos trens trazem pássaros e peixes em águarios da morte dentre bombas
Na radiação da chuva de lágrimas e felicidades aonde vinho traz fábricas e
Fábricas, s ursos, tigres glaciais se evaporam enquanto Zeus e Vênus amanhe-
                                                 cem com o vento do crepúsculos e das auroras