sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Pétalas Róseas, Púrpuras e Brancas. Asas do Destino. Flores da Eternidade

Quando no inverno onde as estrelas remotas, tais como frutos ardentes
De bombas no amargor de meu silêncio, a relva orvalhada incidente
Contornando o azul do rio. Onde Manhattan, Paris, Londres, Florença,
Atenas e Roma como faróis, vidros, castiçais, cavalos, charretes, 
Limusines e os teus os olhos renascendo para além dos limões da 
Fama má utilizada pelos tolos. Quando ainda não adulto senti o teu
Olhar no mais profundo dos paraísos perdidos, descobri em meu 
Sofrimento o preço da castidade e da filosofia. Um mundo de ilusões,

Mulheres bem vestidas e maquiadas, homens perdulários, escravos
Do perecível e da feia moda momento apartaram-me do perfume natural 
Das orquídeas em festas de vinhos de ambição estéril e amor líquido.
Mas forte tornei-me, vi as chagas nas mãos de São Francisco e a 
Pureza daqueles olhos de infância conservada jamais se separam de
Mim. No eterno contemplei o que o destino não quis, o sono de três
Quartos de ouro tacanho não soube medir o que de melhor se esperava.
Ao mundo vil jamais apartar-se-a do Alto a tua essência. Neste mundo 
Apenas os frágeis demonstram-se fortes e Deus, apenas, é imutável 
                                                                                                 E eterno!   

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Now, Here I Am, Skies Above, Heaven Within and Earth Around

The days of our life deeping in shadows, while beasts and empty dreams coming from false sensations and thoughts of hapiness. Trees, stars, leaves, meadows, moon and one tender river, sun, light and wine ambition and teenager teardrops. Everyone is poor, suffering is a celestial salvation to heaven. She is away, but he doesn't care with much suffering, it's burning in eternity a calling to saintity, to save the younth, the children in the wrincles that borns in every face, in everyone skin. Love is above sleep, love is carity, is mercy. Is a return to God even when we commit little mistakes, Virgin Mary and Jesus Christ are calling us. We, the children of God.


The night is falling down, a nightingale at tree dense braches, crows in a light one and eagles flying. The sensation in the inner is of pain. Power, childhood, adolescence and desire of been accept by grown people. When we were in grooves, every joyful smile from our little cousin, now became two teardrops in a left eye and one at the other that acts by right in his position. Tenderness from mother honey lips, speaking of angels, saints and gnomes. Moral principles in wonderful advices gaved thought our fathers love, sweep sensibility and worried souls and hearts with world dangers. Now i look to the sky, and see how happy i really am and was.

We are the children that were expelled out of Eden Garden. Maybe after three years old everybody saw glances compound in darkness by means of our sleep. We need of God, and maternal compassion. Cause childhood and extreme sensibility are doors as hairs along members that compound all human bodies. Saints, martyrs, poets, agricultural workes, painters, musicians, teachers, physicians, lawyers, seamstresses, and all the prayers necessary to save us, the world and give light for all suffering. Help your brother, there is nobody who isn´t poor, everyone lacks of the sky in a globe with so many passions, cages, and pains without justification in divine light. Virgin Mary, i follow through thine the steps of Jesus Christ, to arrive our God will with all saints interceptions.

She was alone, the gallery was away after international company carried paintings and scultures, with a sad sensibility in her brown eyes. David, Moyses, Jesus in Mary arms. Imitations of prehistory art, men hunting harts and fighting with lynxes. A tender girl, she saw wild human nature with little teardrops. Seventeen years old. In her heart and soul were flowing, gleaming Jesus, Mary, Moyses and David. Especially Jesus and Mary. I never more saw her again, this dirt world carried she away from me. And now by my left eye one teardrop falls, and in my right one, two are passing the surface of my cheek.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

A Luz Dos Santos, E A Política Da Pedra Lascada

O que se faz do tempo como cárcere da vontade. Hienas, répteis, raposas
E o destino das paixões do homem entregue às ruas, veredas agrestes da
Ambição e caminhos solitários que garantem-lhe em meio à almas insólitas
O preço da fuga da imersão interior. O idealismo rompido pela política da
Pedra lascada, a espiritualidade suprimida pela adaptabilidade constante
Aos filhos da burguesia não arrependidos. Antíteses entre estilos de vida 
E crenças de um mundo melhor. Lembra-nos o Cordeiro de Deus: ''Dai à Deus
                                                 O que é de Deus, e à César o que é de César''. 

De instante após instante, medo, opressão e covardia dos que escondem-se
Atrás de bandeiras. Dentre salas desertas o mundo aspira as fumaças tóxicas
Do Orco do egoísmo. Está garantido que aquele que renúncia a simplicidade
Dos santos em breve será consumado pela vontade da ignorância, da violência
E da infâmia. A imitação de Cristo faz-se a fonte para o Espírito, sem este
A gravidade dos corpos primitivos dentre ecos, sussurros e arrepios 
Demonstrará suas incoerências e mentiras. Todo poder faz-se ilusório nas

Mãos dos intérpretes, intercessores e estadistas que buscam com rigor uma 
Inclusão parcial que jamais resolverá os problemas fundamentais da 
Existência humana por si só. O tempo com suas guerras, ambições, invejas e 
Ciúmes esvaí-se mais do que cedo aos olhos de Deus. Apenas a eternidade
Dos convertidos faz-se capaz em tenra naturalidade espiritual, dissolvendo 
A lavagem cerebral do fundamentalismo e do proselitismo da religiosidade
Distorcida, de inspirar a sublimação dos vestígios do poder do paleolítico, 
E em edificação comunitária às dimensões celestiais demonstrar a verdade
                                                          Na delicadeza de atitudes puras e santas! 

A Besta da Vontade Esvaí-se, Apenas o Céu Faz-se Singular

Talvez o destino seja tão fatal quanto a velocidade das lebres, o arquipélago
Grego da metafísica das paixões. O corpo, o prazer, os soldados e fantasmas
Ante cães. A luxúria, a ambição, o contato com os banquetes e festas de 
Contratos insólitos. O vinho que banha os cargos, a fama, os cientistas, 
Artistas, professores universitários. A lua esquálida, o hemisfério Norte 
De onde os ventos frios da colonização trazem rios azuis, veados e pumas. 
Os príncipes que se foram, o tempo e a rotação dos corpos, vivemos no 
Impasse da vontade, jamais saciamos nossos apetites enquanto 
Permanecemos em uma alma sem vida, escravos de nossa carne e de
Nosso sono, almejando em nossos membros selvagens o que a ganância,
O ciúme amargo e a amizade com o mundo suprimem uma conversão 
Que se não adquirida, seremos homens na perene modernidade
Pagã do medo, da melancolia, do ópio da cultura vasta da ignorância
Do divino. Tal como nesta terra de sofrimentos e perseguições se não

Abrires a tua alma e coração, não alcançarás tua vocação original:
O puro amor da santidade da família imitadora daquela que faz-se
Sagrada. O amor dos santos que desprezaram este mundo. Que jamais
Na infinita dor do mundo diante de um sofrimento intenso nas chagas
Do calvário disseram sim às riquezas, a presunção do saber, a quebra
Da continência do corpo como um templo. O cemitério dos ídolos 
Está cheio de vermes. Antes que seja tarde demais, olhai para os céus,
E veja que não há grandeza maior do que servir como uma pequena 
Criança, do que ter misericórdia e proteção aos que nos perseguem,
E exercer a caridade com todos sem exceção. Apenas a simplicidade
Revela-nos como fruto dos céus, dos olhos castanhos da castidade 
Que ela nunca renunciou na ilusória aderência amarga à um mundo
De escassas purgações. Dizei sempre o sim à vida, graça maior não 
Há. Acreditai no Criador, renunciai à todo limite de compreensão,
À todo limite da capacidade de amar. Mesmo na distância intercedei
Com a proteção de São Miguel, a cura de São Rafael e as mensagens
E sinais iluminados de São Gabriel aos que lhes são caros face a face.
Como nos disse São Paulo, nada pode separar do amor de Deus, 
Portanto sede os santos chamados, não esmoreceis, e na humildade 
Da graça abraçai a causa da pureza amorosa que vos emite do âmago.
Os pobres que o Cordeiro de Deus comentou no Sermão das Montanhas
São os puros, os puros de coração e de alma, são todos vós, todos nós. 

A adolescência, flor filosófica ante ao mármore do tempo dos trens das 
Famílias burguesas, as árvores, folhas e prados enquanto nas galerias de 
Arte, a liberdade aparente das pessoas que sofrem no impressionismo
Do ceticismo da moral ante ruas de fama, bebidas alcoólicas, e 
Universidades e escolas com marcas de sangue, dores de uma sexualidade
Sem responsabilidade. A solidão que purga e o vazio de um Deus morto,
Crises, divãs, e tratamentos no extermínio dos manicômios. Ele nunca
Teve uma necessidade de vê-la, o que o destino não quis, o mundo 
Apartou tal como a flor que saí do campo rumo aos jardins tóxicos
Onde reina a competitividade, a vanglória, a perca da inocência,
A virilidade e a manada de pessoas tão normais e vagas como a
Besta estética alheia aos olhos dos mais sensíveis gregos, hebreus e 

Renascentistas. A necessidade foi-se esvaindo, mas a beleza nunca
Apartou o seu espírito que sublimou todo aquele mundo com suas
Mentiras, que nunca a afetou na realidade, pois ele sabia que os céus
Estavam mais próximos dela que todo aquele ambiente sórdido e 
Mesquinho. E sentia que o único objetivo realmente ao alcance que
À ele pretendia e à ela estava além daqueles reflexos de mundos
Atrasados, e sublimando sua carne desejava o bem à todos daquele
Círculo, mesmo que distante e vendo que haviam pouquíssimas 
Pessoas puras e interessantes; e principalmente à ela. A paixão faz-se
O apego discernido da alma filosófica enquanto em oração vivemos
Do evangelho a única e possível poesia do idealismo prático, o resto
Faz-se barulho, e a música da santidade em Jesus Cristo, o Cordeiro
De Deus, faz-se a inspiração sincrônica da vontade da elevação que
                                                                        Todos devemos buscar!  

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Celebração da Alma, Unção do Corpo

Dai-nos por amor, a primavera que o mundo não quis. Fazei do sono mais
Que as lágrimas das dores de quando estávamos livres, com as correntes
Invisíveis do instinto, do medo e da dor. Quando dentre árvores, folhas,
Prados estendidos na relva orvalhada e a extensão do tempo no cronometro
De uma expansão de paixões, apegos e negações de uma santidade onde a
Evolução dos impulsos das primeiras sensações da morte trouxeram lágrimas
Filosóficas aos treze anos de idade. Talvez no imperialismo da vontade, as
Forças invisíveis de um poder tempestuoso e aparente detenham o ser humano
                                                                                 Apartado de sua essência.

Não sei onde ela está, com quem está e com quem anda. Talvez o que nos vale
O sacrifício de negar o prazer instantâneo em nome da imersão interior, por
Não poder senti-la a carne, sentir que o amor tem um poder maior em nossas
Vidas que mágoas e dores para além do alcance de nossa capacidade racional.
Os rios fluem, assim como as ondas desvanecem-se e seguem contínuas em
Permanente movimento, as cavernas não suportam a dialética que transcende
Os lobos, linces, cervos, leoas, além de tudo o que há de remanescente em
           Nossa constituição ao filo dos primatas, pois apenas a suave busca da
                                  Santidade rejuvenesce o homem para o caminho do céu!

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Céus, À Nós Misericórdia. Ao Corpo Vil: A Luz

O mal existe, intermitente mar bravio, os cães ladram aos recantos recônditos
Da noite, selvas e desastres de paixões. Jovens desprovidos do culto à uma
Paternidade, inexistente esta faz-se raiz do ventre imperialista da vontade.
Guerras, invejas e Deuses assassinados. Tais como os sacudeus e fariseus
Dos tempos de Moisés, dentre cristãos estão disfarçados. O navio catequista
Não alcança todas as ovelhas, posto que algumas como por lobos possuem a
Alma infiel e gananciosa. Nós os poetas, frutos da inspiração, do acaso e da
Sensibilidade que não deve se vender, se não seguirmos o Cordeiro de Deus
Ao propósito dos santos, sepultados seremos como urtigas em terras áridas e

Desertas. O mundo afora, de Platão, Aristóteles e Sócrates, Arquimedes, Isaac
Newton, Einstein, Virgílio, Dante, Shakespeare, Darwin, Freud e tantos
Mundos dispersos entre auras bélicas, sobrevivência do mais forte, seleção
Artificial do genocídio. De mitos se extraem alicerces de virtude e armas de
Fanatismo para minorias que não escolhem tendências, os pré-conceitos do
Homem concebido à imagem e semelhança de um Deus que desconhece.
Quinze anos de queda, aprendizado e fantasia, um de despertar, arder e
Chorar, o restante para recuperar e resgatar a muitos o tempo perdido. Se não
Concebermos e vivermos o eterno, sepultados seremos e sem misericórdia
Alguma. Por pó encontraremos substância proporcional ao peso da nossa
                                                                                                         Miséria!

domingo, 3 de junho de 2018

Raiz do Homem ao Orvalho do Sublime

Quando as impressões de um outono disperso, dentre folhas amarelas e alaranjadas
Trazem-me ao leito derradeiro da noturna estação dos teus olhos do dia de ontem,
Onde os rios da alma, o azul delicado da infância que jamais se esvaiu. Toda a 
Superfície lunar, os mistérios dos príncipes, dos poetas reclusos e dos santos em 
Odisseias pacatas da conquista a si mesmos. Os olhos dos linces, dos cordeiros e a
Fama de um mundo sujo, descartável de paixões avulsas, desejos sórdidos e lamentos
Ocasionais de uma virtude esquecida. A filosofia do retorno de dias que se foram, de 
Uma adolescência onde as cavernas, os anjos, elfos e Deuses de um outro tempo traziam
Os tocadores de flautas com suas ovelhas, sabíamos que haveriam sempre os artesãos,
Manufatureiros e operários de fábricas nos nossos olhos ancestrais de madrugadas e 
Auroras dispersas. Eu que te encontrei em um dia onde o tempo e as correntezas das 
Invejas, cobiças, manifestações de orgulho, e por fim contendas contidas nas explosões de 
Violência intrínseca se dilataram na eternidade de teus olhos; na concepção alheia,

Produto do Empíreo, o sonho do Deus monoteísta que nos legou Cristo, ali na alvura 
Celestial da Virgem Santíssima, dos arcanjos, serafins, querubins, santos e anjos,
Onde os impulsos sexuais, de posse e o medo de te ver não estavam bloqueados 
Por um mundo que valoriza o perecível dos troféus estéreis, ali tu estavas em toda a 
Pureza da concepção. E lá, na mesma retina dos olhos de beatos atormentados e 
Mártires em busca de um comportamento santo, na passagem de tantos mundos 
Áridos, eu te encontrarei novamente, em estado de permanência ao que mundos
Baixos não roubariam. Perene, eterna tal como as rosas que não germinam nos prados
Corruptíveis, lá onde o sonho da vontade do Pai haverá de cumprir-se, onde o sono
Mortal tornar-se-a dissolvido, onde todas as mentiras, contendas e fomes das entranhas
Sórdidos sucumbiram à extinção, te encontrarei no eterno, onde nem o mundo de baixo
Ou aparentemente do Alto nos deterá, na felicidade do transcendente, única raiz do 
                                                                                     Homem ao orvalho do Sublime!

sexta-feira, 1 de junho de 2018

O Cálice Das Águas Límpidas da Vida Eterna

Os dias que se passam como horas a fio, cavalos brancos, árvores, folhas
Verdes e santos decrépitos onde apenas as vozes das cavernas, dos cetros de
Realeza e poder escondem um sono de três quartos de miséria em adaptação
À uma realidade estéril. Nas avenidas, ruas e calçadas onde a atmosfera e os
Rapazes e moças cortejam com maças da expulsão do Éden toda a vida ilusória
De um romantismo plástico, tiros avulsos e a loucura de um sonho singular de
Uma única besta dentre as sombras de homens vestidos em linho, algodão e
Seda no veludo de um céu azul disfarçado pelas impressões do dever-ser.

Nas universidades as vozes de Nietzsche e Heiddeger dentre ecos de um nada
Entre o tempo, a fenomenologia do antropocentrismo grego ardendo em uma
Febre caótica na morte dos Deuses, enquanto a sensibilidade dos licenciados
E bacharéis compreende que o Budismo e o Cristianismo de um idealismo
Prático da regeneração das ovelhas perdidas fazem-se as únicas escapatórias
Contra a depressão e a ansiedade de uma modernidade decadente. 

Nas famílias os adolescentes e jovens vivem como dentre granadas de
Ingratidão aos pais, enquanto em consultórios pagos aos bolsos de seus
Progenitores interpretam vestígios de uma psicanálise dentre chaminés
De filhos de uma burguesia iluminista dentre ecos de fé estagnados pelas
Fumaças das paixões. Ó paradigma da última dimensão divina e humana,
Dai ao filho do homem o preço do retorno ao paganismo na conversão
Imediata, somam-se os dias e ele vive ao córrego do rio invernal da morte,
Que o amor latente renasça na oração, de tentações aos olhos nus, vê-se
Um mundo deserto, telescópios e microscópios desertos, e monografias e
Teses desérticas, que pelo Cordeiro de Deus o homem veja o Deus que o
Criou a imagem e semelhança e que os santos sejam um alicerce na vida
De muitos, a justificação pelo divino, faz-se o cálice das águas límpidas
                                                                                            Da vida eterna!


terça-feira, 30 de janeiro de 2018

O Cordeiro de Deus, O Mundo Justificado Pelo Eterno

Já faz mais de vinte anos, cruzes de um inverno nas gaiolas solitárias
No nevoeiro dos bispos, peões e cavalos. O meu sono faz-se uma febre
Dentre as árvores milenares museus e o tempo entre cavernas, cervos,
Crianças-adultas, ovelhas, formigas e lobos. Os caules são como
Sentimentos quando o ar bate nas folhas verdes... De pensamentos,
Êxtase algum subiu ao céu sem o Espírito do teu corpo. Insisto em dizer
Que existo! Fazem-se três quartos de uma madrugada em que os dragões,
duendes e druidas estão No ouro especulativo da inteligência, da posse e
Do poder. De tentação temos o inverno de aparente deleite à queda de Adão.
A maça está presente tal como os espíritos nos Ares. Eu te amo e pelo Espírito
Santo substituo o não te ter em meus braços! E por Não querer o infinito, de
Criança mantenho a ingenuidade de um Cristianismo que depois de perdes-te
 Floresceu tal qual lótus na primavera na Assis Etérea da minha contemplação                                         

Onde andas Beatriz? O purgatório onde estou brilha na retórica dos
Falsificadores. Os santos na retina de um mundo cego; todo o apego
Com cicatrizes que se purgam em Amor exprimiam a alma. Onde
Poderás encontrá-la? Todo amor intrínseco de egoísmo Rapta raios
Penetrantes de Zeus na ferida indesejada, e padece na face da dor ao
Reflexo lunar no ribeiro onde a infância não suportou à luz filosófica
                                                                        frente à um mundo doente! 

Onde andas? Se te suprimo por inteiro enquanto sou, intrigante ambivalência
Entre a afecção, o medo e a luz. Sonho repentino entre o Fausto na negligência
Do ser na modernidade destruidora, a sensibilidade do teu lado feminino
Esvaí-se, e a conquista do mercado e do funcionalismo público seduza-te
Se permitires. Mas se quiseres as rosas, anjos, santos e à vida eterna. Se de
Beatriz não veio-me a palma, o seixo e a flor. De Maria procuro o manto, a
Vida e o esplendor. A filosofia, à te a infância não aboliu. Vi o mar, no navio
Ao mastro, os fantasmas. De falsificadores o discernimento. Reis, principados,
Ministros, bispos e potestades. A caridade, e os anciãos jogando xadrez,
Baralho e ao vinho da vida correm homens até o fim de suas vidas de labor
Com os corpos encobertos por trajes, quase moribundos. Jornais, curiosidades
Esdrúxulas. E impalpáveis mentiras. Todo ouro faz-se pouco, todo dinamismo
faz-se muito, os que buscam puros Deus superam qualquer transtorno e não se
Importam com o que se comprazem se no seminário secular adoradores do
                                                                Mundo, os ídolos são todos defuntos!    


Ore, lê a palavra. Acredita no amor singelo do Cordeiro de Deus. Confúcio,
Lao-Tsé, Moisés, Ghita, Maomê, todos tão reais quanto A mais tenra pureza
Do teu Espírito. Escolhe o que mais te apetece. Eu o vi, vi o Cristo, o Agnus
Dei na Igreja, na natureza onde os homens iluminados não escoliam os salvos
E excluíam minorias enquanto acácias, grinaldas, margaridas, hortaliças e
Plantas herbáceas, paus-brasil e os pomares todos na vegetação aberta a
Semente da impossibilidade revestida na variabilidade incomensurável de
Árvores, rosas e flores. Também o vi nos olhos dos órfãos e das viúvas.
O Cordeiro de Deus estende a mão para ti, vem, o amor sempre vencerá,
                                                                O bem fará a nossa eternidade triunfar!