domingo, 29 de maio de 2022

O Sacrifício Eterno de Um Fogo que Não Esvaí-se

Viver a pobreza, sentir o martírio do abandono, dos afetos esfriados na 

Rua gélida. As paixões e dores estão juvenis como as tempestades, 

Procurar o próximo na projeção dos desejos potentes e solitários,

Ambiciosos e individualistas. O céu e o limite do amor a si mesmo na 

Fama consumada em desespero. Os poderosos estão tristes e 

Aprisionados, seja em apartamentos, galerias de arte e cárceres,

Fazendas e sítios apartados do mundo. Monastérios e o Monte 


Carmelo. Para onde vão as almas felizes? Na terra elas são 

Aprisionadas por sofrimento, amar faz-se um desafio de relevar 

O que aparenta ser inimizade e acariciar com afago, alimento, 

Educação e trabalho os esquecidos na acelerada guerra pelo

Dinheiro, morte e isolamento. Não queremos ser anti-sociais,

Queremos amar e ser amados, e para tal o sacrifício não é

                   Pequeno, todavia a recompensa exprime-se eterna.