segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Os Casulos de Um Inverno, Os Ventos da

Através do silêncio, os raios, relâmpagos adormecidos nos olhos dos gigantes
Em tronos, tempestades e navios de guerra. Os casulos de uma infância
Na ascendência das superfícies onde a neve, o granizo e o frio te inibem de
Ver o ventre do sonho dentre aves no veludo azul dos rios para além da
Loucura da cruz das catedrais, da gravidade dos magma escaldante do
Núcleo terrestre onde não voas e dentre mentiras para te mesmo, submetes
A tua sensibilidade à flor da pele à voz estridente das cavernas onde os
Fantasmas dos reis no inverno egoísta dos relógios ao meio de uma selva

Onde a pedra burilada, os semáforos, os carros, as ferrovias, trens, metrôs,
Apartamentos, casas, escolas, universidades, hospitais, tribunais, empresas,
Praças e parques bucólicos dentre árvores de uma cor verde e amarelada,
Ovelhas dentre trilhos de florestas, centeios e campos de relva, manhãs e
A figura da lua. A dor, a virtude e o ventre da Virgem Maria iluminando as
Crianças-adultas, o sol dentre mares e ondas impalpáveis onde cavalos,
Instintos, macacos, homens e as diretrizes das ciências, filosofias, religiões
E artes entrelaçam-se dentre mistérios. A morte, os fantasmas, dimensões
Cavernosas do sonho, o fogo do ser perante as recônditas trajetórias do

Não-ser, a sociedade de formigas organizadas no sub-solo, rainhas,
Operárias, soldados, machos e fêmeas alados. Revelações de céus dentre
Terras, dentro de de nós, de mim de ti; o tempo, o espaço, a luz, as sombras,
O universo, os sistemas, mundos, as estrelas e galáxias, o vácuo onde os
Arcanjos e anjos tocam a delicada face da criança adentro para além das ilusões
Das realidades obscuras. O guardador de rebanhos venceu este mundo, o Deus
Nas pálpebras do orvalho do amor rejuvenescendo as esperanças e a fé,
Cicatrizando as feridas do drama na arte da vida eterna, o corpo compreendido
Pelo saber e o mito traduzido nas possibilidades da extensão da constante
Expansão dos cosmos na orquestra da vida eterna na providência da elevação à
Compreensão da dialética onde o espírito e o corpo traduzem a harmonia do
Sono e do sonho na sintonia do prazer e da dor na ética dos olhos do convívio
                           Para com a tua dimensão última e a extensão da alma humana!