sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Pétalas Róseas, Púrpuras e Brancas. Asas do Destino. Flores da Eternidade

Quando no inverno onde as estrelas remotas, tais como frutos ardentes
De bombas no amargor de meu silêncio, a relva orvalhada incidente
Contornando o azul do rio. Onde Manhattan, Paris, Londres, Florença,
Atenas e Roma como faróis, vidros, castiçais, cavalos, charretes, 
Limusines e os teus os olhos renascendo para além dos limões da 
Fama má utilizada pelos tolos. Quando ainda não adulto senti o teu
Olhar no mais profundo dos paraísos perdidos, descobri em meu 
Sofrimento o preço da castidade e da filosofia. Um mundo de ilusões,

Mulheres bem vestidas e maquiadas, homens perdulários, escravos
Do perecível e da feia moda momento apartaram-me do perfume natural 
Das orquídeas em festas de vinhos de ambição estéril e amor líquido.
Mas forte tornei-me, vi as chagas nas mãos de São Francisco e a 
Pureza daqueles olhos de infância conservada jamais se separam de
Mim. No eterno contemplei o que o destino não quis, o sono de três
Quartos de ouro tacanho não soube medir o que de melhor se esperava.
Ao mundo vil jamais apartar-se-a do Alto a tua essência. Neste mundo 
Apenas os frágeis demonstram-se fortes e Deus, apenas, é imutável 
                                                                                                 E eterno!