sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Santidade, Alvorada Eterna do Homem Devoto

O tanto que te vi aos olhos desnudos que à mim já não mais pertenciam,
Para escrever-se sobre o tempo perdido, a metempsicose de Pitágoras, 
Os espelhos da mutabilidade em um rio inconstante. A identidade entre
As árvores, os bípedes, as formigas e as guerras. Toda afecção faz-se em
Nós uma guerra, as paixões, como luzes ao alicerce da noite no 
Iceberg frio do sono dentre luzes, apartamentos, casas e tribos. Príncipe,
Filósofo, filósofo-teólogo, poeta, escritor ou santo. Pedras rolam a partir
Daquele penhasco. Bolas de neve, crianças. Meninas de olhos castanhos, 
Adolescentes. Todo sistema metafísico arde em ilhas, arquipélagos. O
Vinho faz-se o substrato da negação no amor. Toda fenomenologia 

Para alcançar aos céus tem que arder. O tempo, os cavalos, a dialética,
A música e os sistemas solares na escravidão de um mundo pequeno
E de escassa evolução na síntese do relógio. A terra, lar de corpos 
Conscientes em sistemas nervosos ao cérebro, ao tronco encéfalo e 
Ao cerebelo. A medula espinhal e os nervos cranianos. Toda a
Eletricidade se contorce no espaço-tempo em quatro sextos de 
Arquétipos de Eva, heróis românticos frustrados, Helena, Maria.

Há muito havia se dado a queda do poder físico, houve a queda
Do aventureiro apreciador do intenso e lírico romance. Caiu o
Orador, o professor e o discurso dos sermões com fragmentos
Espirituais. Restou apenas a espiritualidade natural enquanto guia
Suprema do ser humano. Ser santo faz-se o dever de ser íntimo
E inteiro. O electromagnetismo entre as dimensões sub-totais e
Pequenas esvaem-se, apenas a dimensão última do ser em sua
Primavera espiritual faz-se alvo de conquista eterna e imperecível
Para além de toda glória estéril e mundana. Apenas a santidade faz-se
                                                        Alvorada eterna do homem devoto!

A Flor Filosófica, Espírito da Virtude, Ironia da Verdade Aparente

Tais como cometas, anos-luz entre a efervescência do sono, o rebanho
De um sonho vil. Crepúsculo primitivo, a sensibilidade e a estética subjetiva
Entre Deuses, formigas, manadas de antílopes e titãs. O amor como flor
De Eros, a eterna puberdade dos impulsos nervosos da ânsia intelectual
E da tragédia filosófica ante a explosão da ironia na pele da ascendência
Animal. A paixão que devora quatro sextos a princípio nas superfícies 
Que excedem o eu até as entranhas do cérebro, do nada e do ser entre
O curso mortal do tempo entre as guerras da infância, do cavalheiro

Andante e da lua ante a frustração dos treze anos. Talvez não seja o
Destino apenas o rumo dos passos soturnos da noite fantasmagórica
Onde os raios, tempestades e fumaças dentre queimadas, fábricas e
Ferrovias traduzem a densidade dos ancestrais. Ele faz-se em estado
Definitivo o curso da dialética entre o curso das escolhas, da intuição
E do evolucionismo psicológico congênito ante os olhos dela em uma
        Metamorfose onde Adão, Prometeu e Buda estão dentre veredas
        Nas florestas temperadas, tropicais e desertos. A lua minguante,
                  Rarefeita no curso do rio. Cervos, ursos, índios, jesuítas e
                  Colonizadores militares com suas armas de fogo. Cavernas,
                 Folhas verdes, estrelas dispersas. O decorrer do interlúdio ao
         
             Céu azul. O Cordeiro de Deus está na subjetividade do poeta,
             Filósofos autênticos não assassinam um Deus misericordioso
             E jamais morrem desvairados como vítimas de enfermidades
             Oriundas de afecções e hábitos de prazeres viris e remetidos
             À tolices intrépidas, tais como produtos da auto-piedade mal
             Interpretada a devorar-lhes.O divino jamais deixa de renascer
             Na primavera dos santos. O eterno reside nos que inibem-se à
             Cegueira, fazendo-se puros e dignos da única verídica liberdade:
A de amar com delicadeza e virtude nos mistérios do Alto, puro amor maior!