segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Manchas No Espaço, Luzes No Tempo, Discernir

Os tempos mudam, a fauna e a flora mudam, os relógios de sol, de pulso,
Todos mudam, mas a sinfonia de teu sono me doura os anos em lua, pois
Como uma terra fertilizada em verdes, o ventre do mundo em minha costas 
Traz a argila do sonho, o espaço aonde a rocha se quebra, no espaço-tempo

Aonde o universo se amplia, uma sede de fogo e uma mutabilidade de água,
Uma guerra entre o amor e as paixões, aonde te quero como vida, aonde 
Te encontrar? Enquanto os cavalheiros, como espectros negros correm em 
Torno da beleza, como eu poderei destruir minhas próprias sementes de 
                                                                                                   Poder?

Ladrão de meus próprios erros em uma atmosfera com teor de vidro, te
Amo indefeso tal qual soldado que sofre no inverno da Rússia, os reis 
Trazem dívidas de uma harmonias de Pântanos e leões, movendo um 
Mundo de pagãos com espírito vendido para a morte incompreendida

Mas inda haverei de encontrar um abrigo intuitivo aonde o sol seja, 
Junto ao céu, um veludo de muitas estrelas, e a terra um sonho de muitos
Sistemas singelos nos olhos de uma criança alheia ao mundo nos olhos de 
Deus, dentro de mim mesmo, pois o universo e reflete em mim, e preciso 
De ti, bela dama ou vento, aonde a neve será o calor, no corpo da alma

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