segunda-feira, 27 de novembro de 2023

A Cristalina Dimensão do Tempo Fraturada, A Eternidade do Olhar de Deus

Traduzir o teu semblante, qual o mistério denso da galáxia e do tempo

Em que os corpos se chocam e os buracos de minhoca trazem

Minotauros e me vejo como Teseu em labirintos de sistemas adversos,

Ora de três estrelas, duas azuladas e uma escarlate. Traduzindo em uma 

Equação de física, filosofia natural a índole primitiva do humor e as suas

Dimensões em sociedades ainda púberes, eis o que meus mestres me 

Ensinam na pedagogia de emoções ainda regressas que não encontro,

Desperto na arte o que meus amigos ardem nos cálculos a facilitar não


Apenas a comunicação, mas o acesso ao problema da morte, Deus e 

Providência. É que o teu olhar me envolve e dilacera o que não alcanço,

Qual a sombra de um existencialismo melancólico onde o prazer, dinheiro

E intelecto não encontrassem uma forma intermediária de larva nas 

Afecções dos universos incompreendidos pelos sujeitos de mundos


Abarrotados de indivíduos que anseiam por paraísos perdidos para 

Além da mera índole da perpetuação de uma espécie cega e gananciosa.

Talvez a linguagem dos teus trejeitos iniba o caos de ignóbeis razões

Que se perturbam por si para encontrar a existência do Criador, pois a

Linguagem do amor é a oração e não há guerra na verdadeira identidade

Que está para além da dialética do desencontro e do acesso à mais íntima

                                                                         Dimensão de si mesmo.

Memórias Subterrâneas da Natureza Em Devir, O Despertar do Espírito e Luz

Ao contemplar no espaço improvável da dor a memória da tua face, os céus 

E a metempsicose de um triângulo retângulo, o orgulho a traduzir em cavernas

E arranha-céus a minha perca. Os homens solitários no ciclo distante das almas

E eras de outrora em que viviam em um mundo narcísico e hedonista, sacrificaram

A fidelidade do amor mais puro a vaidade e ao prazer ignóbil. Um menino moço 

Desencantado com a sociedade e o feitiço do mercado e tecnologia, incorrespondido

Em suas paixões tenta viajar profundamente dentro de si mesmo na mais intensa 


E rebelde negação da riqueza, alienação e desgraça e a sentir o desatino da 

Frustração afetiva somatizada na forma mais amarga em seu psiquismo, enxerga 

Deus na providência de uma realidade anterior que o tornava extremamente infeliz. Desilusão,

Desapego e humildade implicam as raízes mais profundas do amor à Deus e aos 

Homens, a resposta não estar em ir atrás do que não convém e não mais nos pertence

Desde de antes de surgirmos nos braços cristãos dos únicos que fariam as mais


Profundas renúncias por nós. Viver a santidade e serenar as afecções é o dever 

De toda pessoa humana, sem isto somos um nada auto-destrutivo, a fé é tudo.

A Virgem Mãe, Jesus Cristo e Deus ardem e choram enquanto estamos presos na

Valorização descartável do nosso ego, posto que os que ofertam-se e negam a 

Competição e a mentira através do arrependimento serão vitoriosos, tão somente

Os simples e aqueles com espírito de criança sobreviveram nestes tempos de

             Individualismo, depressão e loucura que anseia pelo bem a todo custo. 

sábado, 18 de novembro de 2023

O Rio de Uma Outrora Dispersa, O Amanhecer de Uma Primavera

Escrevo em letras solitárias talvez o retrato acizentado de uma tarde onde

A infância dos Deuses trouxesse ao Olimpo o registro de um acidente do 

Destino da humanidade. Apolo em seu carro, no tráfego qual homem 

Superior exilado e cultuado por matemáticos, poetas e filósofos. O sono

Traz consigo a imagem das ninfas quais vítimas da loucura da estética 

Amorfa dos separados dos seus amigos de infância. O rio onde

Tomávamos banho, abarrotado de dor de uma época em que os gritos e

Cavernas não libertavam Odisséu e Penelope era cortejada pelos 

Homens de moral baixa. Quiça nas ruas de Nova Iorque, em Mahanttan,

Os metrôs traduzam o inverno onde os esquilos, cervos e as crianças

Não estivessem atravancadas nos jogos de linguagem dos maquinistas de 

Locomotivas antigas em um calor e fogo tenebrosos. O quádruplo do meu

Sonho é algo tão catastrófico quanto Cérbero, aquele cão gigante na 

Morada dos mortos onde os mortais não notam sua presença enquanto

Esquecem-se da Palavra de Deus e se exibem como animais tolos na 

Sociedade da transparência, onde a imagem pessoal é prostituída pelo

Dinheiro e o exibicionismo. Quem quiser amar, terá que arrancar de si o

Suplício existencial de onde o nada eclode com efeitos no problema da 

Liberdade, onde os ídolos são desmascarados e os adolescentes sentem


O amargor de um mundo que não cultua Deus nenhum, mas sim a 

Inteligência, beleza, lucro e o encontro casual. A produção, vaidade e 

Autodestruição passam, são tão efêmeras quanto o fardo de quem 

Tem tudo nas mãos e percebe que dentro de si, estava miserável.

Filosofias e almas arrastadas pelo pensamento metódico isento de 

Prece, não se aprende a humildade com aqueles que se impressionam

Com os próprios pensamentos. Somente os pobres, modestos e santos

São referências eternas, o que seria da terra sem Cristo, a Virgem Mãe e 

Seus santos, a promessa do Espírito Santo? O Paralítico é a verdade,

Fora disto há choro e ranger de dentes. O homem será consumido pelo

Orgulho, mentira e impertinência a não ser que deixe desabrochar o divino,

Que se torne pequeno e reconheça que exprime-se apenas mais um e que

                                                     Livres são os que obedecem o Criador.