quarta-feira, 27 de novembro de 2019

A Face Idônea de Toda Identidade Permanente

Jamais coube ao engano, de por Deus deixar de preservar o fruto das
Sementes eternas das coisas que são. Ninguém poderia me fazer crer,
Conceber que poderia deixar de amar. Por vocação original nem o
Cérebro maciço, os nervos, a eletricidade das metrópoles e as calúnias,
Notícias danosas provincianas emancipadas aos amplos burgos me
Permitiriam isentar o alcance as formas dos olhos dela. Se por quinze
Anos, fantasias, medos, as fumaças, os delírios e o que já se foi
Anteriormente nas espáduas de todo o sofrimento do mundo em
Minha pele. Filosofar, negar e não ceder de modo algum as frivolidades
Que matam, escravizam e dilaceram. Como criança ao meio dos prados,
Arvoredos, rosas e odores exóticos ao verde, escarlate e azul; os mistérios
Da noite me tocavam e vêm a minha sensibilidade no caos das afecções

Possíveis. Meninos em conflito em uma escala do monte improvável até
A queda dos titãs e a descoberta de um Deus que nos precede em tudo.
Encaminhando-se até os dezesseis anos. Acidentes, medos, apreensões.
Brincadeiras lúdicas e desprovidas de uma moral complexa aos doze anos.
Se te quero por inteira e na intimidade te preservo na vontade daquele que
Faz-se tudo em todos, consciente e alerta por divisão não tenho o tempo;
Sozinho conservo a eternidade pelo zelo com o que és. A luz dar-me
A graça de ver que terras e céus passam, e que minha solidão se esvaí
Enquanto em Deus vivo toda a castidade e a face do guardador de
Rebanhos que ao ter-me como amigo, leva-me onde absolutamente
 Todos estão, na face da misericórdia justificando tudo o que somos.
   O puro amor é o dom gratuito em que ofertamos tudo o que se exprime
   Em nós, o Empíreo em humildade essencial, alicerce definitivo, aí reside                                                                                     Toda identidade permanente!

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Toda Superfície Sobrepujada Pela Intimidade das Coisas que São

As ruas, os casebres, os animais. Os lírios, jasmins e bromélias. O bronze
Nos tímpanos ao sono impactante e diáfano a ser purgado na ironia de um
Deus adormecido. Cavalos, fantasmas, burgueses atormentados. Fazendas,
Delírios de estudantes onde até os cinco anos de idade o autoritarismo
Oriundo dos condes na genealogia da moral melancólica aos filhos de
Adão tecia-se em medo, carvão e impressões de um crepúsculo minado
Em ser mais. De todas a mais bela, rios ardem, o azul da forma da tua
Santidade sublima todo o ouro. Quatro sextos de afecções diluem-se  e
        Te vejo com os trajes do Empíreo, luz perene. A alma está atrás do
                        Veludo do mundo e Tu és para mim esta fonte que não cessa!

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

A Ultima e Intima Dimensão do Ser, Flor Áurea da Existência

Pelos teus olhos castanhos, folhas verdes dispersas na planície, o arvoredo e
O espelhos uma infância inconstante. Ruas, vinhedos e a loucura dentre raios
Esquálidos das estações solitárias. Mundos vencidos, as ciências oriundas
Da filosofia natural, o sono dos dias idos no adolescer do outono dos patriarcas 
Envelhecidos. Os alpes, os mares, oceanos e rios de tempos onde as guerras 
Triunfavam sobre a consciência. Tu fostes para mim a metafísica que venceu
O enlevo das manhãs altivas e festivas de uma meninice que teria sido 
Sepultada com a feia moda do momento, o embuste dos tóxicos, da música,
Dos passeios na multidão infeliz. O anoitecer que desce, maças e 
Dias que fazem-se ensolarados. O útero pagão de uma tempestade de cor 

Púrpura e lilás; não permitirei os descaminhos dos ídolos, ainda que amigos 
Disfarçados com as espadas do individualismo e da morte me oprimam.
Tu vives em cada flor escarlate, áurea ou anil de um devir nos leitos
Fluídos donde correm as fontes límpidas das paixões que se purgam.
O Olimpo onde Baco, os soldados de Marte se alastram nas dimensões
Continentais no prazer e na agressividade destes homens lascivos,
Dados ao luxo e a intrepidez dos esportes estéreis. Dai ao mundo o
Embevecimento de seus adeptos irresolutos. Ainda que venham crises,
A subjetividade dos que verdadeiramente amam com antecedentes 

Familiares sofridos e com sede do divino arde e salva os que reconhecem
Sua pequenez. Afinal o que mais somos? Deixemos vir do Altíssimo
Tudo o que somos, à carne mortificação. Apenas aquilo que nasce do 
Ultimo e íntimo do ser, perpassando todos os castelos, feudos, oráculos
Delfícos, coliseus, parlamentos, comunas; o Liceu, as Academias e seus
Descentes. Jogos olímpicos, cenários da arquitetura gótica e romântica.
O panorama dos exércitos e o caos das guerras insólitas. Simplesmente
Esta semente espiritual, filosófica e santa vence a antítese de três quintos
De paixão e dois terços de sono sepultados nas necrópoles da bestialidade
Do visível. Norte da alma e  das formas eternas do idealismo transcendental
Sob o manto Mariano, ao alcance indelével do mais lúmia criatura humana, 
                                             O Cordeiro de Deus, paradigma unigênito do Pai.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

All Eternal Life Meaning

Soon it is time for development; coccons, rivers and fantasies.
Adolescence, love is a fever in iron bones. Sleep while fauns,
Horses and wolfs are spreanding trenches as archetypes in
Our brains. God is alive. Vulcans, deers, meadows along
Rey plantations, trees in autunm, orange and yellow leaves,
                         The wind is carrying our childhood memories.

Thine brown eyes as temples inside my ontological liberty.
Passions, fears, dragons and purgation flames. Streets and
Highways. The forbbiden fruit, there´s a lot of apples
Scattered in our apartaments, houses, neighborhoods,
Squares. Despite, Primarly inside our souls, minds as
Well as bodies. The demon adores superb men, cause
           Pride is a deep root, which comes from all evil

Pure offert for other requires pain, sacrifice and renounce.
Life only makes sense at sainthood discovery, be in
Genuine love is like die of pain and each moment is one
Sublime ressurection. Stay in earth, building our celestial
Residence. Therein exists all eternal life meaning
 

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

A Morte Arde Na Vontade Consumada dos Ébrios. A Santidade Faz-se Concessão da Graça

Para crescer o amor é necessário arder no sono das feridas mortais.
De raios, tempestades e fúrias o tempo fertiliza na dor as formas de
Sementes profundas. A prata que envolve as formas antigas é o veludo
Do ouro das noites infelizes dos reis em monólitos fantasmagóricos.
Pois todo vinho, escultura e paixão faz-se um dilatar do sonho
Afrodisíaco das impressões enlevadas rumo a destruição do amor.

Próprio pelo reconhecimento da fluidez das coisas que são e não
São, o ser sofre pela verdade ao filosofar autenticamente e as
Opiniões por meio da imaginação e dos sentidos desvelam nele
O que não é. Montanhas, fumaças de fábricas de tijolos, criações
De ovelhas e pastores. A academia platônica e o liceu aristotélico
Ardem enquanto a ideia do mundo, do universo, do homem e o

Razoável meio-termo veem a virtude, a dialética e a infância de
Um rapaz solitário emergirem diante da inveja dos que tem sede
De poder, liberdade sem alicerce e decadência antagônica à
Espiritualidade. A categorização de uma modernidade líquida,
Jogos eletrônicos, vontades consumadas em notas de provas e
A filosofia morrendo em nome da competitividade, do êxito e
Da face esquálida do morte na óptica expressionista de um
                                           Santo a observar campos e metrópoles

Os vestígios da luxúria, da cobiça e da inveja perpassam as
Latrinas, os bairros sofisticados e comerciais. Tais como as
Províncias gemem dentre notícias espalhadas de verdades e
Mentiras que são como lâminas de facas ao meio de latifúndios
    E contendas por terras. Este fluxo se estende para
    Estabelecimentos empresariais, comercias e públicos.
    O Espírito Santo emerge a nossa permissão e o Cordeiro
    De Deus deixa escorrer lágrimas ante tantas trevas e
    Guerras do filho do homem. Somente os que buscam
     O Altíssimo podem justificar a vida dos muitos que
                                                                                Ardem!

sábado, 24 de agosto de 2019

Sensibilidade Anil ao Empíreo de Uma Dimensão Eterna

Eu te perdi, sozinho na estrada onde vulcões, dragões e cálices de ouro
Ocultam-se por trás da atmosfera sofisticada das mentiras de uma
Sociedade erguida por folhas murchas, anéis de rubi e infâncias de
Criaturas incompreendidas. Vejo a sensibilidade das mais ternas e tenras
Criaturas sendo ignoradas enquanto mancebos buscam pelo lucro e

O luxo no embuste político da adaptação da metafísica saturada pelo
Tempo e o espaço do primitivo. Eu queria ver-te como és, ter-te eterna
Ao que o tridimensional não permitiu. Mas a poesia não morreu, tua
Face angelical o silêncio venceu. E aos olhos do Pai Celestial, para
                 Mim mostra-te santa, invulnerável, imperecível e fruto do
                                                                          Empíreo incorruptível!

quinta-feira, 25 de julho de 2019

VI

De museus, fortes, embarcações náuticas e dores antigas. Trago em
Mim a ferida da vaidade. Eu que muito amei como menino, te
Querendo ao meu modo. Escravo do humanismo e esquecido do
Narciso que ainda habita em mim. Preso em meu quarto, apaixonado
  E cego em comunhão com meu orgulho. Alimento inimigos e te amo
  Na escala da rivalidade. Miserável, isto eu o sou. Ó meu bom Deus,
  Sem a tua misericórdia, sou o animal ou demônio, citado por Santa
  Teresa D'Ávila. Ó minha Maria aos céus excelsa, não sou grande, a 
  Queda do filho do homem é uma marca do homem velho. Não hei de 
  Permitir à ele remeter-me. Quero ser teu, ó Mãe. Embora indigno, tu
  Amas até à mim. Santifica os pobres de Espírito, pois só através da 
  Imitação do teu filho, tal como ovelha perdida, no Pastor recolhida
  Encontro-me vivo pela ressurreição do Pai Criador. O único que com 
            Vós e as criaturas do Alto é justo e nos torna bem aventurados!       

V

Na medida em que te contemplo, a memória da morte em rio dilata
A minha paixão. De reis, soldados, civis mortos e as feridas dos
Ciúmes do pecado original. O vinho, o mármore e um abril de
Três quartos de sono oculto entre florestas selvagens. Tal primitiva
                                           Ânsia melancólica à pequenez do desejo.

Heranças de Eros e flechas de Cupido em uma primavera triste.
Jornais, dinheiro e a queda do mercador que fui. Eu, tal como o
Antigo príncipe, o caçador de cervos nos planaltos onde residia
São Francisco de Assis. Através de versos, o meu nada revelar
Posso. Sentindo-me frágil e indiferente a minha pobreza espiritual.
Seguia firme, isento de alicerce. Uma criança comum dos nove anos,
Mais um filho de uma burguesia desolada. As portas do iluminismo

E as Igrejas esquecidas, a revogação da eucaristia. A arte, a música
E a ficção de um passado. Doze anos e a ingenuidade de amizades
Relativamente felizes, o oscilar do primitivo e do espírito radiante.
A transição ao antropocentrismo filosófico, a ebriedade aos sábios
                                                         E também imperfeitos filósofos.

A queda do racionalismo. A perfeição dos teus olhos dóceis, santos e
Angelicais. A literatura e a poesia na fragilidade do meu agnosticismo.
A atração magnética de minha dimensão centrífuga abandonada ao
Acaso por responsabilidade minha. Apenas o que restou a minha
Aparente grandeza foi Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus. A humildade
Perene do que não passa. A devoção a Virgem santa e casta, Maria,
Que me faz ver, o sublime ato, o único verdadeiro: a tua beleza
                       Em todos os sentidos, idílio de uma santidade eterna!

IV

O que tenho em mim: castelos suntuosos da nobreza caída,
Filosofias pela cicuta assassinadas, paixões em constante
Necessidade de ressurreição e sementes de uma vida eterna.
Tudo passará como barro na lânguida superfície dos papéis

E na intrepidez da fama. Ou permanecerá no regar das preces,
Na acolhida da eucaristia e na caridade eterna e imperecível
Da santidade do Evangelho na plenitude de atitudes vivas
                                                                    Que não passam!

III

O ser arde, o intuir filosófico faz-se o alicerce do rio e do permanente.
Parmênides, vampiros, morcegos e eras explodem na sátira de Eros e 
Civilização. Já não tenho por política o animal. A fenomenologia do 
Espírito é real. O tempo e o espaço em Kant, relativismo ao mover do 
Objeto, o observador no universo curvo de Einstein e Gauss. Por que, 
Meu Deus? Teus filhos confundem o científico com a subjetividade 
                                                                                        Interpessoal?

Não há princípio da incerteza no estado latente da Alma íntima, pois ela
É inteira. O Anima do evolucionismo sem o Deus de nosso monoteísmo 
Exprime-se disformidade da inteligência. O agnosticismo morreu e todos
           Somos crianças-adultas do amanhã concentrado em cada instante!

II

Em cada tom azul há  pedaço deste céu. A juventudes, os rios e as vinhas.
Tive de percorrer os prados e estradas de ferro paralelas a aridez de 
Algumas terras. Houveram flechas nos ecos medievais dos ares, o meu
Riso converteu-se em pranto, entretanto os teus olhos jamais deixaram de 
Ser flores. Eu, imerso em sono, rompi com o Altar de meu bom Deus,
                                         Dando um filosófico adeus à minha inocência.

Sofri guerras e chorei em crises e a tua imagem perpassou o espaço
Incolor do meu sonho. Tu és linda, e por anjo, de santidade faz-se
Instrumento. Por orgulho ferido, ocasionalmente em pranto descubro
Minha infância incompreendida pelo néctar da tua alma que excede
                                                               O padecer de todos os corpos

Por vida, por inteiro, como almejar a tua presença? Se à ela não tenho,
          Por inconcebível compreendo o sonho e por graça luto pelo céu.
          Por casto, tenho o que é santo. E por peregrinação tenho-te como
          Livro. O tempo passa, o eterno fica. O que sofro, leva-me ao meu
          Cristo. A quem ofereço-me de corpo e alma. Pois por martírio, a
          Salvação alcanço. Tal como tu permaneces, independentemente
          De mim, no altar indelével que te conduz ao mesmo Empíreo
          Irreversível da imortalidade dos Deuses de outrora no espaço da 
                                   Tua vida: santa e imaculada aos olhos do Pai!   

I

Trago em mim o fado lépido do anoitecer ante os alpes, montanhas e
Penhascos gélidos de um ocidente filosófico. A morte enquanto escopo
Metafísico da alma repele a paixão dos argonautas e a bestialidade dos
Bêbados. O Adão sepultado no homem moderno, no alvorecer infernal
E mórbido da sede progressista e de sua inveja. Dentre títulos e
Instituições laicas, a morte de Deus ecoa a ansiedade da princesa Medeia.
Os santos esquecidos, os romances e casos de utilitarismo. O óbito do
Evangelho e a arrogância decrépita nas cinzas do cadáver cremado de
Um filósofo em plena afirmação secular do humanismo gnóstico ou ateu.
              O César de todo dia e do ser enquanto tal: o Apocalipse eterno!

sexta-feira, 3 de maio de 2019

O Hécade A Retornar, A Vida a Exprimir-se e Os Céus em Sua Plenitude

O Hécade onde todos os nossos medos e paixões oscilam como gigantes
No tempo primitivo de três quartos de um cérebro de lucidez estagnada.
Rios e nebulosas. Os teus belos olhos castanhos vivem tão fortes adentro
De mim, museus e estações de inverno. Todos os trilhos dos trens e o
Acesso à melancolia em que os adolescentes e crianças sentem em seus
Pés a coroa de espinhos de antigos cristãos crucifixados pelos luxuriosos
E sádicos Imperadores Romanos. O sono não faz-se maior que o amor
Enquanto Deus faz-se maior que a carência de lucidez dos céus agindo
Na maestria dos santos. A santa Igreja faz-se eterna no legado da
Santidade preservada para a salvação dos que sofrem mediante as

Provações e se alegra onde a ressurreição faz da dimensão secular do
Tempo a negação de sua própria tragédia, a vida doméstica dos
Divãs a catarem infelicidades inóspitas na terra das mágoas e
Congestionamentos de uma moral esquecida. Cantores, poetas e
Cientistas que não trouxeram em suas memórias o divino e venderam
Suas vidas a obras menores que eles mesmos, oriundas de suas mãos.
Afecções, posses, medos, potestades e quarto sextos de sátiras e
Envolvimentos por uma inteligência qualquer. Profetas esquecidos
E o Cordeiro de Deus ante as heresias do século das luzes. Nas mais
Lindas universidades de origens da cristandade jovens empreendem
A fornicação como um esporte vulgar, usam tóxicos e apreciam a

Música como uma manifestação tribal doentia. Os burgueses não
Arrependidos também se emancipam ao vinho, nas festas insólitas e
Nos camarotes de carnavais. Tais como os príncipes que decapitaram
Se arrefecem e luxo e esbanjamento enquanto vão as Igrejas aos
Domingos e com as imagens de São Francisco em suas casas
Esquecem-se da simplicidade tão cara à devoção mariana, virgem
Pintada com mestria em suas residências. Como ele os levará
Efetivamente ao Cristo? Que saibamos que tudo passa, o sono e o
Amargor das paixões da juventude do homem velho na nova face
Que adquirimos em uma suave conversão. Jamais deixar de seguir
O Messias dos Evangelistas e dos autores das santas epístolas. Eis
Aí o dever de todos os verdadeiros homens em caminho de uma vida
De luz e humilde santidade em momento algum confessada pelos
                  Que factualmente exprimem o amor em toda a sua pureza!

A Verdade Transcorre, Os Apegos Esvaem-se e a Santidade Permanece

Todo o anoitecer transpassou dentre estrelas, mundos escarlates, azuis
E púrpuros. O tempo em torno de estrelas e metamorfoses de luzes na
Medida em via no espelho de minha alma: baratas, macacos, alienígenas,
Formigas, serpentes, maças, a formação de planetas em infâncias e a
Gravidade lunar diante do adolescer rumo à uma maior maturidade.
Cérebros, sete anos de uma maior formação e os véus ocultos da
Virgem Maria. Tu estavas ali, onde os destroços de uma Era Glacial

Adentraram em mim. A mecânica de um tempo e espaço absolutos
Aniquilados na relatividade onde a inteligência faz-se esmagada
Por um Deus monoteísta e hebraico. Tudo o que faz-se secular e
Apaixonado esvaí-se enquanto não acessamos o divino que em
Nós reside. O verídico amor ao Cristo da luz, na misericórdia da
Eternidade de sua cruz. Isto faz-se mais que o ser e o tempo. O
Legado imortal dos santos sob unção mariana da imitação de
        Jesus Cristo, o que excede-se em resíduo, barulho, enfim, o é!

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Tu Estavas Lá. Todo o Mundo Passou, Ardeu. A Santidade Permaneceu

Tu estavas lá. Em cada silêncio, em cada caverna e em cada flor. Eu
Via que a besta crepuscular de um inverno de espectros infernais me
Separavam de ti. Talvez eu tivesse que provar o pão que o demônio
Havia amassado para permanecer nitidamente no caminho do bem.
Aquelas salas de aula, onde os olhos felinos e agressivos dos linces
Burgueses queriam ser servidos por jovens inocentes na venda de
Vidas santas à um mercado individualista e corruptível. Onde andavam
Os mais magníficos homens que haviam morrido em nome de Deus?

O tempo e o espaço na intuição de uma melancolia em que os esquilos
Se escondem em suas tocas enquanto a neve caí. Jornais em que
Presidentes vendem causas públicas à homens avaros, doentes e que
Dentre multidões vivem a mais profunda solidão dos prazeres de
Tânatos enquanto ciclopes pisam em cima das formigas humanas.
Todo anjo concebido sem prece é um delírio de carne a arder nas
Gerações de gnósticos sem esperança encontrando a válvula de
Escape para suas ansiedades em livros, tóxicos e em relações
Líquidas de uma sexualidade enferma. Eu tive que me apresentar

Sozinho diante do Altíssimo, ouvi os sofistas gritarem suas
Convulsões políticas estéreis entre si enquanto os missionários
Faziam em silêncio o bem comum e socorriam à todos os
Arrependidos, dentre os mais variados sofrimentos. E sei
Que no final, entre eu e Deus, verei a Virgem Maria.  Tu
Também estarás lá. Subsequentemente te visualizarei e já
Em espírito testemunharemos o mundo que passou e
Reconheceremos que o arrependimento, toda a penitência e
O fruto daquilo que das boas obras edificou-se, fez-se registro
De santidade, permaneceu. O Cordeiro de Deus estará lá,
Fazer-se-a alicerce, em oração tudo será efetuado, não
Haverá mais nenhum adeus. E por toda a eternidade a tua
Imagem pura não fez-se distorcida. Esteve em minha alma,
                                                                     Indelével e ficou!   

terça-feira, 23 de abril de 2019

Renascendo Das Cinzas do Homem Velho, Alvorecer do Empíreo

Quando arrefecidos os trilhos nervosos do filho do homem a purgar-se
Nos cronômetros do tempo. Os trens onde a infância, a adolescência, o
Pudor, a sensibilidade e a inteligência ardendo como as formas definidas
Por vulcões invisíveis no arder de um magma escaldante, na caótica
Ordem da que vem a emitir a catarse do ser e do nada no fluxo da
História natural. O monólito cosmológico, aqui ascende o patentear-se
De Gaia em tenros mares, terras, atmosferas e fogos do manto,
Do núcleo externo e interno onde toda a crosta arde para o Empíreo.
O repousar e permanecer intacto para perpassar o inverno, outono,
O verão e na primavera à todo o decorrer do verde orgânico emergindo
Em uma ontologia consciente. Tal como expoente de Atenas, implícita
Natureza rumo a descoberta da pessoa de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus.
Uma Odisseia de dialética onde o ego, a identidade, a vontade, o inatismo
E o empirismo fazem-se acolhidos na síntese onde o divino se sobrepõe
Ao humano aos fins da obediência da castidade, do dever teologal do
Evangelho justificando a vida de muitos por toda a delicadeza de sua
Simplicidade. O descobrir a alma excelsa, magnífica e divina para
Além do acaso de alegrias insólitas. Descobrindo pétalas de
Magnólias, dálias, orquídeas e estrelícias em toda a vida, na natureza
                                                       De cada estação do ser e do não-ser.

Metamorfoses ao perecível ante fantasmas de planetas distantes,
Os reflexos de instintos, dores e de um ascetismo rumo às fórmulas
Onde os arcabouços da mecânica onde os meteoros, silêncios,
Colisões do cometas, explosões e nascimentos de novas estrelas.
Mundos e mistérios do Anima, a evolução do espírito, lobos,
Raposas, ursos, gralhas, rouxinóis, crianças, cadeias onde o
Primitivo ante árvores, prados onde Febo ascende em luz ante
A música, a poesia e toda uma maestria de beatitude onde as
Criaturas tendem a negar as existências mais aparentes rumo às
Formas de um mundo onde a fé, a esperança e a caridade vencem
As tentações da carne ante toda a banalidade do visível aos olhos
                                                            Nus. Emergindo, por fim, o

Santo Espírito, destronando a soberba, o individualismo, a cegueira e
As sombras ante o despojar das cenas onde a dramaticidade das paixões
Ardem até onde a filosofia, a metafísica, o poder e a caça as presas de
Um mundo selvagem ardem na descoberta de um Deus judaico-cristão.
A luz surpreendente dos santos; os heróis e titãs do paganismo sendo
Esquecidos. Até onde vamos como herdeiros do paleolítico e do
Neolítico a arder em dialogar com cérebros maciços e vidas privadas
Onde a mágoa e o rancor nos coroam como monarcas de energias
Soturnas e despóticas... Quem poderemos ser diante de uma vida sem
Oração? Animais bípedes e solitários em epidemias de morte, guerra,
Genocídio sensível e cognitivo à completa ausência de contemplação
                                                                                       Ao Altíssimo!

A consciência enquanto lâmina de uma prata ignóbil, o sono e o sonho
Como cálices de vinho desconhecedores das águas em suas fontes
Límpidas... Apenas o que três quintos de paixão concedem na maresia
Dos apegos à realidade sensorial e sedenta ao monopólio abstrato da
Carne a dar espaço à Lúcifer. Apenas a vitória do bem sobre o mal
Faz-se valer as séries até o sétimo selo. A conquista rumo ao Empíreo
Começa em pequenas atitudes fluindo suaves, leves, sublimes e
Transcendentais; onde todas as palavras evaporaram-se, permanecendo
Apenas na medida em que fazem-se redimidas pela penitência, a prece,
Toda a unção sacramental e a prática das bem-aventuranças!
   Deus exprime-se santo, efetivo e real para aqueles que sob unção
                         Mariana imitam com humildade seu filho unigênito!   

A Uniformidade Divina Ante A Essência dos que Verdadeiramente Amam

Quando no outono dentre rios, o azul diante das folhas amareladas
E alaranjadas mediante as geadas das faculdades intrínsecas. O sono
Repercutindo ao longo das vinhas, rebanhos de ovelhas e as estações
Solitárias onde a filosofia e a morte ascendem a queda do filho do
Homem. A consciência dentre espelhos, as afecções, paixões e mortes
Da infância remanescente dentre fantasmas de lordes, miseráveis
Perdidos em um mundo infeliz e um missionário resgatando os
Cordeiros que se extraviaram dentre preces, altares e celebrações
Litúrgicas onde uma intelectualidade laica assassina jovens no
                                     Paraíso a ser reconquistado pelos novos heróis.

Os sonhos dourados da conquista aparente de um legado transitório,
Imberbe e sorumbático. Famílias da burguesia ascendente com
Mancebos repousando em divãs. A era das luzes emergindo em
Trevas de individualismo na descoberta do pudor ante o sacrílego
Ao ceticismo dos mortos. Apenas o imitador do Evangelho faz-se
Íntimo do infindo. As regalias, glórias e títulos dos filhos de uma
Emancipação frugal serão esquecidas ante as crianças-adultas.
Apenas o amor arde em vitória definitiva ante a inocência do
                                                                          Éden reconquistado!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Santidade, Alvorada Eterna do Homem Devoto

O tanto que te vi aos olhos desnudos que à mim já não mais pertenciam,
Para escrever-se sobre o tempo perdido, a metempsicose de Pitágoras, 
Os espelhos da mutabilidade em um rio inconstante. A identidade entre
As árvores, os bípedes, as formigas e as guerras. Toda afecção faz-se em
Nós uma guerra, as paixões, como luzes ao alicerce da noite no 
Iceberg frio do sono dentre luzes, apartamentos, casas e tribos. Príncipe,
Filósofo, filósofo-teólogo, poeta, escritor ou santo. Pedras rolam a partir
Daquele penhasco. Bolas de neve, crianças. Meninas de olhos castanhos, 
Adolescentes. Todo sistema metafísico arde em ilhas, arquipélagos. O
Vinho faz-se o substrato da negação no amor. Toda fenomenologia 

Para alcançar aos céus tem que arder. O tempo, os cavalos, a dialética,
A música e os sistemas solares na escravidão de um mundo pequeno
E de escassa evolução na síntese do relógio. A terra, lar de corpos 
Conscientes em sistemas nervosos ao cérebro, ao tronco encéfalo e 
Ao cerebelo. A medula espinhal e os nervos cranianos. Toda a
Eletricidade se contorce no espaço-tempo em quatro sextos de 
Arquétipos de Eva, heróis românticos frustrados, Helena, Maria.

Há muito havia se dado a queda do poder físico, houve a queda
Do aventureiro apreciador do intenso e lírico romance. Caiu o
Orador, o professor e o discurso dos sermões com fragmentos
Espirituais. Restou apenas a espiritualidade natural enquanto guia
Suprema do ser humano. Ser santo faz-se o dever de ser íntimo
E inteiro. O electromagnetismo entre as dimensões sub-totais e
Pequenas esvaem-se, apenas a dimensão última do ser em sua
Primavera espiritual faz-se alvo de conquista eterna e imperecível
Para além de toda glória estéril e mundana. Apenas a santidade faz-se
                                                        Alvorada eterna do homem devoto!

A Flor Filosófica, Espírito da Virtude, Ironia da Verdade Aparente

Tais como cometas, anos-luz entre a efervescência do sono, o rebanho
De um sonho vil. Crepúsculo primitivo, a sensibilidade e a estética subjetiva
Entre Deuses, formigas, manadas de antílopes e titãs. O amor como flor
De Eros, a eterna puberdade dos impulsos nervosos da ânsia intelectual
E da tragédia filosófica ante a explosão da ironia na pele da ascendência
Animal. A paixão que devora quatro sextos a princípio nas superfícies 
Que excedem o eu até as entranhas do cérebro, do nada e do ser entre
O curso mortal do tempo entre as guerras da infância, do cavalheiro

Andante e da lua ante a frustração dos treze anos. Talvez não seja o
Destino apenas o rumo dos passos soturnos da noite fantasmagórica
Onde os raios, tempestades e fumaças dentre queimadas, fábricas e
Ferrovias traduzem a densidade dos ancestrais. Ele faz-se em estado
Definitivo o curso da dialética entre o curso das escolhas, da intuição
E do evolucionismo psicológico congênito ante os olhos dela em uma
        Metamorfose onde Adão, Prometeu e Buda estão dentre veredas
        Nas florestas temperadas, tropicais e desertos. A lua minguante,
                  Rarefeita no curso do rio. Cervos, ursos, índios, jesuítas e
                  Colonizadores militares com suas armas de fogo. Cavernas,
                 Folhas verdes, estrelas dispersas. O decorrer do interlúdio ao
         
             Céu azul. O Cordeiro de Deus está na subjetividade do poeta,
             Filósofos autênticos não assassinam um Deus misericordioso
             E jamais morrem desvairados como vítimas de enfermidades
             Oriundas de afecções e hábitos de prazeres viris e remetidos
             À tolices intrépidas, tais como produtos da auto-piedade mal
             Interpretada a devorar-lhes.O divino jamais deixa de renascer
             Na primavera dos santos. O eterno reside nos que inibem-se à
             Cegueira, fazendo-se puros e dignos da única verídica liberdade:
A de amar com delicadeza e virtude nos mistérios do Alto, puro amor maior!