sábado, 20 de abril de 2024

A Esquálida e Aparente Ventura da Vontade ao Mundo Ante a Luz do Ser

Não existe privilégio ao poder diante da morte, as cercas-vivas da 

Memória, algas-marinhas e buracos de minhoca trazendo 

Impressões de um livre-arbítrio reduzido e de seres vivos cujo

Eu exprime-se menos dependente do inconsciente. 

As auroras e manhãs solitárias nas cidades das nuvens, 

No tráfego, os carros que voam. Propagandas e o fetiche de


Todas as mercadorias a vista trazendo suplício ante as almas 

Já desenganadas. A psicologia das massas, o comportamento 

De manada e o consolo da própria companhia. A negação da 

Alma ante a aparente clareza das faculdades mentais, 

Sensações e atributos corporais. Acreditar em Deus e estar

Desligado, a vontade de uma espécie animal, mamífera e 


Primata onde a atração ávida, paixão e sexo confundem-se

Dentre árvores, prados e impressões de arquitetura gótica,

Moderna e futurista. A espiritualidade e o amor são a chave

Para o universo evoluído em essência, existir é doer, 

Alegrar-se delinea-se oferta independente do estado de

Ânimo, o sono e o sonho são cíclicos, todavia a luz faz-se 

                                                   Maior adentro dos mesmos. 

sexta-feira, 12 de abril de 2024

A Solidão Ante Deus; O Deserto, A Luz: A Verdade.

A destruição por todos os lados, os vampiros do anoitecer dissimulados

Na luz diurna, o estado original primitivo do homem é solitário. Dentre

Multidões de afinidades de vínculo: perseguição, consumismo e

Hedonismo. Viver exprime-se o desafio enorme ante enxergar a luz

Onde adentro as sombras da cobiça, soberba e luxúria corrompem 

Ao longo de paixões, medos e ousadias o poder dos afortunados 

Em um mundo doente. Estar no deserto na imitação de Cristo, o 


Homem maior, as tentações de Satanás, na manada humana ser 

Tentado a rir no futuro desprazer da existência em sociedade. 

Precisamos da nossa própria companhia para estar com Deus e 

Testemunhar a própria miséria que à nós pertence. Os contatos

Devem nos levar ao Criador, e devemos ir buscá-lo quando o 

Desconhecemos, seja no outro, na Sagrada Palavra ou na prece.

No mais será solidão, imersão ao mundanismo, o futuro retiro e 

Depois haverá de restar apenas a luz, e a verdade tomará de conta

                                                                       Do pouco que fomos. 

segunda-feira, 1 de abril de 2024

A Negação de Eros, O Devir dos Olhos ao Mundo, O Conhecimento do Céu

A negação de Eros, qual a luta da inteligência e da ausência primitiva

Oculta do corpo etérico enquanto a índole astral dos animais é

Envolta nas águas rarefeitas do princípio do prazer. A desconstrução

Deste dentre seixos, encostas, pedras e o encontro com a academia 

De Platão e os números de Pitágoras, os sons que ardem e o 

Mercúrio na composição dos corpos. Uma sinfonia, um álbum de

Rock dentre o desvario de violinos, pianos, guitarras e celestas

Enquanto na percussão ouvíamos que a matemática e o ritmo

Ardem como a alma e o problema do ser ante a morte, Deus e a 

Existência do tempo. A simplicidade é uma angústia, a queda de

Um império caótico onde seus próprios Deuses choram. Vênus 

Com sua beleza, inspiração para Orfeu não pode mais sentir 

O ardor do vinho em seu amor, pois a paixão foi consumada e 

Os Titãs não eram completamente desprovidos de razão. 


O ideal que está além dos ciclopes no sono das almas iludidas com 

A perplexidade das sombras de suas próprias metas. Lembro 

Daqueles dias em um triângulo, cubo ou uma teoria de hidrostática

Aplicada poderiam tecer os fios de um destino qual uma 

Estrela de Davi e sua simbologia na cabala. Entretanto, o destino

Era desconhecido. Percebíamos situações, comentávamos, havia 

Transparência. Que apenas uma das partes chegavam para terceiros.


Os órgãos, harpas e alaúdes carregam consigo suas próprias 

Tragédias, assim como video-games, carros de luxo e viagens 

Em aviões para destinos de paisagens mortas e pessoas alheias 

A quem realmente somos. Talvez sejam os dias longos demais 

Na solidão dos propósitos frustrados. O amor neste mundo tem

Um preço muito alto para não ser um sacrifício de obediência 

           Enquanto guerras fluem tão constantes quanto a sede. 


Dentre aqueles que carregam sobre os ombros o sofrimento, 

As saudades de um período primaveril são poucas, posto que 

Tal apenas surgiu depois de um ardor que atravessou o limite de 

Quem éramos, e trouxe-nos o martírio que nos permitiu colher as 

Mais apolíneas flores. Os entretenimentos tornam-se cada vez

Menores, as ilusões deixam cada vez mais de ser deveras

Imponentes. Tudo exprime-se lição nas lágrimas ocultas na 

Alcova resguardada entre nós mesmos e Deus. As mentiras de 

Nossa vida passam, e a verdade em seu alto custo, permanece

             Na humildade do fado daqueles que imitaram Cristo. 

Os Hóspedes de Gaia, Os Missionários do Suplício, Herdeiros da Luz

Sinto-me qual a mais adorável criança, dentre montanhas e templos 

Nos castanhos olhos mais santos. Os linces, cervos e antílopes em 

Um verão dentre terras áridas não tocam o que és. Era a noite a 

Descer naqueles dias febris, quando através do instinto, 

Materialismo e impressões elevadas de idéias poderiam trair

A pureza que não via em mim. As armas estão apontadas, 

Todavia existe esperança nas abertas pálpebras daqueles 

Que ousam viver o céu neste bélico conflito de ego e vaidade.

O meu corpo astral, a dor animal diante da complexidade de 

Minha identidade que também é divina, posto que em terras 


De Gaia qual a nossa, hóspedes somos dos mais altos conflitos 

De consciência. Dizias que tu, eu, ou seja quem for, que não 

Rezavas ainda púbere, pois nascestes na moda do relativismo 

Da idéia de Deus. Quando a ancestralidade urbana de moças 

Em lugares reprimidos pelas cinzas da civilização exprimiam 

Nelas o tremor da histeria, o amor qual ferida na espinha

Dorsal da vontade. Tudo o que eu remetia a mim era talvez a 

Música, ou o silêncio incompreensível e que tudo justifica da 

Prece. Entretanto restou-me o suplício, e dele a verdade, de 

                                                    Nunca, jamais ser o mesmo. 

quinta-feira, 7 de março de 2024

O Retiro Ante O Caos, A Verdade e A Luz Ante A Descoberta Mais Íntima

A noite e o sono que vela consigo os mistérios de tempos insones,

A viagem entre o passado, presente e futuro onde o nada e a matéria

Fluem como consciências, formigas, gigantes e cérebros em trens e 

Naves onde as cores do arco-íris na refração de um prima exterminam

Os gladiadores e a índole primitiva de uma vontade irracional de seres 

Coléricos e ambíguos com a justiça da força. Os impérios da

Superioridade racial, os divãs de pessoas abastadas abarrotadas de 


Neurose e psicose. Os mundos passam, o poder é a febre narcísica 

Da mentira dos soberbos e a pior escravidão é a miséria da

Incompreensão em uma sociedade competitiva e descartável.

Quando a doença toca o mortal, conspira-se contra o portador,

O isolamento traz maturidade enquanto os tiros nas ruas e 

Instituições traduzem o espírito do querer vão. Para se ser 

Profundo faz-se preciso negar a traição dos que rotulam sem


Conhecer o que se passa, resguardar-se para servir e não 

Tornar-se superficial no prazer das realidades aparentes. Daí

Nasce Deus no coração e alma que tornam-se pequenos, 

Pois a verdade é simples e divina, onde há corrupção e 

Notícias falsas a pureza é corrompida, e no resguardo do

Retiro o deserto vence Satanás e a preparação para estar 

No mundo das formas exprime-se nitidamente possível. 

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

O Livre-Arbítrio, O Destino e O Aprendizado da Escala Celeste

Quando desnuda a alma na noite imersa na dialética do sono entre

Cactos, seixos, sarcófagos, navios e naves espaciais adiante de 

Hermes, Pandora, Vénus e Júpiter, a ira de Juno ante as paixões da

Minha juventude, éramos livres e dentre árvores e uma arquitetura 

Moderna encobrindo guerras e templos de panteísmo e politeísmo

Pagão estávamos sob efeito de vampiros, ídolos mercenários e 

Solidões. Desconhecíamos o Cordeiro de Deus, vítimas da fama,

Sucesso, loucura e bem-estar social na infância do turismo inútil,

Dos bens móveis descartáveis e dos brinquedos traumáticos. 

Os números ímpares e as superfícies de três dimensões, a gravidade

E as forças do instinto; fantasmas de pessoas ironizadas para a 


Glória social e da inteligência. Celebridades, pixações, orgias, 

Disseminações de sigilos e casais de civis no cotidiano separados

Enquanto em séries de televisões homens viram camaleões e 

Nas ruas hip-hop e jaquetas caras ostentam pessoas usando 

Iphones e produtos de comerciais do YouTube. Adolescentes 

Assistem animes, músicos e compositores degustam gênios

Milionários deificados por revistas, programas de TV e sites, drogas 

E amor livre em motéis baratos, solidões imensas e relacionamentos

Quebrados como cidades bombardeadas, a juventude a imitar os

Poderes do mundo, a gnose do relativismo recorrente, uns querendo


Ser mais que os outros. Liberdade, arbítrio de cognições traidoras,

Paz e amor, ativismo hipócrita, Spinoza e Nietzsche interpretados da

Pior maneira possível, modernidade líquida, existencialismo? 

Intimidade, propósito, arrependimento, prece, contemplação, caridade.

Os castos e humildes vencerão, os pretensiosos e vãos a corromper

Frágeis e a enganar moças serão julgados e a verdade do poder

Dos orgulhosos por si mesmos será destruída, e todos descobrirão

Que ela reside na abdicação, sacrifício e serviço. O bem é a raiz,

O amor faz-se a vida e a existência sem estes é desespero e ilusão.

Sem Deus, tudo é aparente e com Ele, tudo exprime sentido e 

                                                                                              Prontidão.


quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

A Transparência de Teias Globalizadas

As vielas e becos, em bicicletas hipsters escutam em fones 

Post-punk, andam moças profundamente desoladas pelos homens 

Que as seduziram quais musas impelindo-as sortilégios de 

Romantismo, paixão e deificando a si mesmos na falsificação

Da imagem de Deus, mendigos que deveriam estar 

Fartos e saciados com a abundância de seus talentos estão

A mercê da caridade dos padres e beatos. Dos bueiros

Dos esgotos saem baratas e os ecos do aplicativo Tinder

                                                      São uma febre primitiva. 


Os estudantes de Kant, Hegel e Wittgenstein não cansam, os

Números divisíveis por um e eles mesmos, a problemática da

Inveja e da luxúria dos homens arrependidos os faz mais 

Próximos da espiritualidade. Independentemente da 

Experiência os juízos matemáticos e linguísticos no arcabouço

Da mente, arquétipos de Tarzan, lorde inglês, santo e 

Rock’n’roll star, ou da Virgem Maria, de uma feminista do

Século XVIII e de Marie Curie, a grande física e química.

Estamos ainda na era burguesa, a fenomenologia animal na

Consciência e o ardor pelo Espírito na ordem da moda, 

Intelectualismo e a fé individualista, a atomicidade dos 

Fatos e o estado das coisas. A radioatividade e a energia.


A música, o vinho e as mulheres, a mocidade e os motoristas,

Ser alguém, o dinheiro, o prazer e a família nas cercas do

Mercado. O planeta Marte degradado, explosão nuclear?

Competição e desastre. Os anéis de Saturno, gases e ali

Ante uma distância vasta exo-planetas. Água, fauna e flora,

Planetas ainda imaturos. O sono é solitário, a carne traidora,

A oração divina, a filosofia construtiva e a palavra de Deus 

O amor, a tolerância a inclusão e a verdade. Deus exprime-se

A essência, a existência de tudo é consequência do 

Livre-arbítrio ou da obediência. A devoção é nossa vocação 

Original, aqui criamos o nosso céu, e Cristo, a Virgem Maria e 

O Espírito Santo são os caminhos para o Pai Celestial e a 

Verdadeira razão de toda felicidade isenta de mentiras.