sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Guerras, Cristais, Trincheiras, Ecos e Luzes

O temperamento suave da música adormecida nas janelas, árvores
Dançados com suas folhas, aonde o mar azulada trazia tempestades
Nas antigas navegações romanas, a mesma loba que amamentou
Rômulo e Reno alimenta há todos os soldados, no útero do mundo

Estamos entorpecidos, os mesmo cipos das selvas amamentam nosso
Silêncio como peões, servos de senhores feudais e bispos, as guerras
Santas penetram-nos a sensibilidade e trazem bombas aos nervos, você
Morreu, eu tentei me afastar dos leões, e nunca mais pude olhar em seus
Olhos meu amigo, a mesma relva orvalhada das ruas, assassina as mesmas
                                                                                                  Crianças

O ventre do mundo, aonde os cervos e veados andavam belos, com seus
Chifres pastando nos verdes pastos belos, adormecidos nos bairros das
Belas cidades, das pessoas belas e tão normais quanto anjos e árvores,
Belas em sua emoções singelas aonde o granizo derretia-se nas chaminés

Mas agora já não resta o granizo das chaminés, as fábricas transformaram
Flores em armas, deuses em nações, ''e o teu amor, repartido em sono de
Potência está desaparecendo enquanto saiu da terra em traumas'', seu
Câncer mental lhe asfixia, os relógios dos reis da selva o mataram, mas
Nada maior que o reino dentro do teus olhos castanhos, em expansão e
                                                                                                 Reflexo

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