quarta-feira, 17 de junho de 2015

A Solidão Íngreme Dos Moinhos Argilosos

A solidão titânica dos teus olhos de marfim, cavalos adormecidos, montanhas
Latentes nas feridas vulcânicas, as vozes de cavernas, hominídeos e ventres
De narcisismo latentes nos olhos azuis da face do rio e dos fantasmas que
Caem com a noite assim como raios de catedrais se dinamitam na superfície
                                                                                                       Do sonho

Os ciúmes das lágrimas sensíveis repercutem nas vozes ressoantes dos lobos
Com as armas latentes no riso estridente, a manada de homens ocultos no
Inverno da individualidade. A neve caí sob o telhado das casas, os príncipes
Mais uma vez estão adormecidos nas máscaras do sono do paleolítico, neles
Se espelham os súditos há caminho da guerra. Noite que vela, noite que sonha,
                 Espelhos de uma lua soturna, mares de uma sanidade corrompida,
                                                  Lares de uma outrora idílica esquecida!

O Orvalho Das Folhas Petrificadas No Ventre Da Lua

Nas camadas subterrâneas do sono, as formigas trafegam, as folhas exibem
O verdor dos olhos da natureza a traduzir os cães, os ébanos, as ruas, os
Teatros e a morte dos Deuses. Os trens trafegam soturnos, os tribunais
Tecem os raios sob as pedras, as crianças dançam enquanto os minotauros
                                                  Ladram nos ouvidos dos ministros.

Nos jornais, o ouro das cavernas, as catedrais envoltas nas chamas do fogo
Da cruz, os sinos tocam e os jovens caminham para cortejar o prazer por
Nomes dóceis e suaves. Pétalas, espinhos e o tempo latente na ferida.
Rubis, safiras e diamantes ardem enquanto o sonho traz as pinceladas
Da noite, as estrelas envoltas no ardor da exuberância e o ventre da mulher
                                                              Há traduzir as camadas da loucura!

segunda-feira, 15 de junho de 2015

As Camadas Das Metrópoles Dissolvidas No Fogo Da Juventude

O destino das lebres, os rouxinóis e a face da lua impactante, as garças na
Fumaça estridente sob as ondas do rio. As árvores, os hospitais e as roupas
Ilustradas da sanidade dentre reflexos do sono da infância traduzida no
Vinho dos olhos dos loucos. A virgindade da ternura petrificada no
Ventre das imagens santas. Nos museus a face da neblina invade as
                                                             Nebulosas do tempo pedregulho.

As raposas e a face da morte impactante enquanto nas casas ardem
Os limões e a face da mulher faz-se enjaulada na febre do sonho
Enquanto os macacos trafegam nas florestas orvalhadas. Na rua
Os raios das estrelas dispersas traduzem o frio do universo. As celebridades
Caminham dentre pinceladas do rebanho de ovelhas adormecidas no

Sonho das basílicas latentes na noite há dissolver a sensibilidade em
Ouro à misericórdia. Impulsos de fogo, museus de fumaças e delírios
No relógio das metrópoles há traduzir em fogo a antítese do adormecer
Na face das guerras transpassando na ferida da adolescência enquanto
O reis e ministros tecem a aurora na inconsciência das cavernas em
Que os olhos da infância e os cavalos se dissolvem em uma só antítese!