sábado, 16 de setembro de 2023

O Semblante Melancólico de Um Outono Tardio, O Amanhecer de Um Esforço Celeste

Um dia, no tempo inefável de uma primavera em um mundo similar a este,

Desabitado e dentre rios de fantasmas distantes, ante minhas impressões de 

Um crepúsculo consumado em desespero, poderia talvez, pensar no 

Sono dos príncipes, na odisséia dos jovens burgueses infelizes e na 

Solidão filosófica das criaturas sensíveis. O amor é tão ferino para a 

Grosseria do instinto, por ventura na inexistência do teorema de Pitágoras

Ante o mistério da morte, na liberdade do karma, onde os torturadores

Não se lesionam, os traidores não tendem a procurar namoradas solteiras

Como eles em enigmas de um purgatório terrível diante da vontade 


A eliminar o trajeto animal de um corpo infeliz cujo poder do cérebro e 

Da força liquidou a alta capacidade de amar por um trono de ilusões.

Pensar na liberdade e no amor é mais que o desastre de uma paixão 

Ébria e desventurada. A terra pode existir sem a vaidade dos que se

Dedicam a arte, ciência, estes buscam para si mesmos a própria destruição.

Lojas abarrotadas de presentes no carro com o chofer de uma matriarca 

Abastada, o filho em uma piscina particular com três moças despidas…

Este talvez ainda arda menos em suplício que aquele que estuda demais 

E abandona a ilusão de uma potência que o corroí. Jesus veio ao

Mundo pobre, foi casto e morreu em uma cruz, não podemos esperar


Em sociedade uma vida cheia de confetes e aplausos, os holofotes tem um

Fardo pesado para o megalomaníaco. Feliz e bem-aventurado é o que se

Tem em pouca conta e faz tudo o que pode para servir o outro, pois ir atrás

Dos próprios sonhos na era do individualismo é uma chamada para a morte,

Todavia realizar o uso dos dons naturais e espirituais é o caminho para nada 

Mais que o próprio céu, o lugar onde a solidão não existe em um exílio 

Espacial, já que aquele é onde o egoísmo e as feridas do ódio se extinguem

Para sempre, por tudo haveremos de bem aceitar a trajetória do sofrimento

Na realidade aparente, posto que a efetiva requer a renúncia que nos lega

                                                                                                            O amor. 

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

A Melancolia, As Ruas, Órbitas, Cavernas e Luzes… Fogo

Uma taça, vinho, olhar para fora, os céus azuis ocultam a matéria e energia

De uma eletricidade que pode variar e alavancar ou descer a infância

Da natureza no fogo das coisas que são. Mistério? Todas as estrelas, as infantes

E já os jovens a questionar a natureza das coisas em um universo limitado no

Livre arbítrio dos soldados de paixões e guerras por pedaços de poder e

Prazer… Sono, amor, dialética, filosofia, solidão. A vontade irracional e as 

Camisas de força. Ciclopes e faunos estão em jaulas nesta realidade 

Paralela, no adormecer da consciência os primatas de coluna ereta são

Tristes, a existencialidade corroí-lhes a sensibilidade; viver de forma 


Santa é estar além do passado de ânsia de potência, materialismo,

Racionalismo, materialismo epicurista, moral farisaíca e o testemunho 

Do assassinato contínuo de Cristo pelo preço do pecado na síntese do 

Tempo na carne imperfeita e no cérebro e mente egocêntricos e decrépitos.

Os infelizes e desencantados com este mundo onde ser passional é

Ser amoroso, adaptado ter inclinação para seguir a desprezível moda do

Momento estão no caminho da salvação, só existe verdade em Espírito,

O corpo é uma casca decifrada pela psicologia e a biologia. Deus está

Vivo no sacrifício de quem ora, não há verdade sem fé e as obras.