Um céu turvo, na flexibilidade do lagarto, impressões de covas, sótãos e
Cárceres, quadrados adormecidos no vinho, tabuleiros aonde a alma se
Fragmenta na face dos diamantes, um sono de poder, aonde corremos
Atrás de dragões imensos, em tempestades de fogo, já não sei mas quem
Sou, meus progenitores dentre círculos de cinzas e céus, meus medos e
Potências escondidos no lado escuro da lua, desejo com linhas cartesianas
Assassinar minha própria alma, esculpida tal qual escultura renascentista,
Enquanto os quadros cubistas trazem um xadrez da morte, além do furacão
Os relógios e o teu olhar, cicatrizando cavernas em chamas ao longo de
Terras e céus, minhas pálpebras ardendo de lágrimas enquanto cavalheiros
Negros correm atrás da eletricidade do cérebro, uma montanha de granito
Sem verdes quando a paixão bate a porta do sonho, emergente em água
Sou velho, jovem, em sono fogoso, o suficiente para dizer que te amo
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