quarta-feira, 23 de maio de 2012

Penetrantes cristais, safiras e rubis, dentre ventres, cavidades, nas formigas,
Nos flocos de neve, nas lágrimas de sol, como sal adormecido na luz, ácida,
Camuflada, terra aonde a gravidade dos mares na lua adormece o sono no
Magnetismo das cavernas e anjos, o devir, tempo de expressão da relva e 
Do verde, dentre ondas nos solos, registros nos olhos, cabelos grisalhos, a
Vida imersa em granadas, pássaros e rochas ardendo em larvas, órbita de 
                                                                  Adão em mim, os céus descem

quinta-feira, 10 de maio de 2012

     Rochas, virgens camadas de espelhos, aonde arbustos e flores
Penetráveis na luz, como lençóis, fazem-se asas de diamantes, as guerras,
As trincheiras aonde os soldados dentre aviões, armas de longa distância,
Lâminas aos olhos cristalinos nos escudos de neve, aonde o gelo camufla
Nos agasalhos de minha pele sensível de seis anos, as carruagens, embalam
Jornadas, nos cavalos e carros suspensos na carne da tecnologia, no caos,
          Nas superfícies de terra, água, se aprofunda no silêncio, a face de Deus
Os balões, camuflados dentre nuvens, nos vestidos azuis de fantasmas
Cicatrizados em estrelas efervescentes dentre a atmosfera e tocas de coelhos,
O sono aonde o xadrez e os moinhos de vento embalam um ventre de
Vinho e sangue nas guerras da juventude como orvalho na expressão da
Relva, os castelos aonde estão cárceres atrás de belas paisagens, aonde a
Gravidade pucha os dedos da morte e satiriza o homem com as chamas de
Relógios, o ser, dentro de mim, nas teias das aranhas no arado das montanhas
No arder das vegetações, aonde as árvores, o verde e os ramos amadurecem
                                                                                           O sonho e o sono