sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Esperanças, Terras No Natal Celeste

Uma máquina, aonde os ciclos se repetem aonde os artros chocam
Os hemisférios, engrenagens adormecidas nas pálpebra de quem adverte
Dentre impressões de estações, sóis, dentro de mim habitam cães,
Selvas aonde os cavalos rincham e as pálpebras se contraem, meu cérebro

Faz-se uma puberdade aonde o dilúvio das mentiras, entre deus e a natureza,
O luzir da lua ofuscada pelos olhos brilhantes, aonde a lâmpada elétrica
Traz o reflexo de minha pequenez e de meus delírios de grandeza,
As árvores, trazendo em seus leitos, paisagens de um tempo remoto

Aonde os fantasmas eram simplesmente o verde e as folhas, de repente,
O movimento alterou a terra, o Natal da incompreensão montou falsas
Árvores, simultaneamente verídicas, aonde os céus se cicatrizaram em
Terra, olhei nos olhos de uma criança de 3 anos, o reflexo de todos os

Meus tormentos, a inquietação do azul nos pássaros, os relógios e
As feridas, meu ser que oscilou em pêndulas de orvalhos e pântanos,
Se inda não deveras jovem passo por mim mesmo, o velho reage
Ao eterno retorno e a morte recicla a vida, na história eterna


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