O outro, dentre armas de fogo, na guerra psíquica aonde a lua, uma bomba
Atômica, quer percorrer a sombra de todos os desertos, o mesmo deus que
Amamenta a carne imperfeita, o mesmo tabu que inventas para garantir poder
Aos fantasmas, tanta febre e tanto sono de graça, pelo brilho de teus olhos
Sepultastes
A mulher, para admirar o tempo perdido no passado aonde o cemitério
Substituí a flor, aonde a beleza faz-se negada por espinhos invisíveis, somos
Um sonho acumulado em cinzas, aonde as Igrejas da alma se confundem em
Psicotrópicos, queremos em demasia, e nada obtemos, por querer demais
Um sono de cactos, um império de seixos, dentre mentiras para si mesmo,
Isso que é o que plantastes para te mesmo, subestimando teu ser ao não-ser
Inflexível na ausência do divino, aonde anda, aonde as manchas de teus
Paços dão espaços para relógios e zoológicos, andas caçando à te mesmo
Deixas de ser submisso ao irreal, semeia teu próprio jardim e colhe teus
Frutos e renasce dentro de te mesmo, como uma estrela em vigor, juventude
E maturidade!
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