segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Mundo em Devir, Céus Há Descer

Pai, dentre nuvens, eucaliptos e cinzas no meio das flores, o feto desceu
Sua imagem, o mesmo filme e as mesmas fotografias dos castelos abateram
A consciência da flora, seus olhos de potência trazem a imagem dos rubis
Dos príncipes, servos de seu próprio sono, vejo que queres mudar, e estás
       

Há mudar, mas as impressões do selvagem, oriundas de um ventre de prata
Precisam sentir o teor do orvalho da relva, precisas sair da análise das
Das cavernas, precisas parar de encontrar repostas na submissão das espadas
E escudos do mundo, precisas saber que se o pai está para o filho, tens de
Entender do filho perante o frio, assim serás verdadeiramente meu pai,

Quando o mundo vier com seus espelhos de vidro imunes ao rio, apenas
Aparentemente, serás vítima das descobertas da engenharia, mas quando
Olhares nitidamente meus olhos olhos em chamas de água, andarás sobre
As mesmas, desta forma, poderemos sentir o ar e não a fumaça, venceremos
As tempestades e voaremos como pássaros, aonde o não-ser será ser

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