quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

A Insigne Face de um Destino Íntimo

A insigne face pálida de um destino solitário; os rios seguem e as águas azuis traduzem

Uma infância onde a noite, os prados, as árvores e as folhas delineiam-se tão verdes na

Melancolia do jovem introspecto dentre gotas de orvalho rumo a manhã minguante. Sigo

Errante, o fado da separação e as minas de oiro. Os tristes tem de ser perseverantes


A ilusão tem seu fim; o sofrimento e o sacrifício em prol da pobreza e das causas 

Íntimas conserva em si a verdade. Instantes, momentos, horas e tempos de

Ventura exprimem-se na sina das sensações; a condolência e a comunhão

Com o bem ante ao pesar salvam a humanidade, dando as raízes ancestrais

                    Da complacência. O mundo todo passa, a presença de Deus permanece! 

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

As Dimensões Vulneráveis de Uma Natureza Visível, As Possibilidades Indivisas do Eterno

Os teus olhos ocultam um mistério singular; a neve caí, as crianças brincam a frente

Das casas, o tráfego exíguo. Carros, motos, a aparição fortuita de um ônibus;

Em cada infância reside o ouro das minas exploradas dos regimes coloniais e o

Luxo dos castelos das metrópoles; pois todo inverno e conforto primaveril

De estufas trazem consigo a memória dissipada de um passado que acarreta

Lágrimas germinando no presente o vinho de uma loucura que não suporta

                                  Um mundo de trabalho, lucro, individualismo e opróbio.


O amor e a paixão fazem-se um anoitecer de preconceitos em um isolamento

Narcísico, o sacrifício do ego faz-se a indiferença para com a própria paz

Da subjetividade individual. Estuda-se francês, espanhol, inglês e alemão;

A China, a Índia e a Indonésia abrem uma nova face enquanto em 

Português traduzimos a inter-existência de nosso país em uma terra

Que desconhece linhas de baliza. Os estudantes, profissionais liberais,

Funcionários públicos e artistas estão livres. Facultativo faz-se o fim

Do homem moderno e contemporâneo, senhores de si são aqueles

Que estão na condição civil da fama, do sucesso e de todas as 

        Plataformas de mídia virtual. Tudo sobe conforme o poder, 

                               O conhecimento, o talento, os títulos e os prêmios.


Trago comigo a dor da separação do menino dentre florestas, instituições

Burguesas e vínculos consumados em acidentes de uma vida de leis

Frágeis pela natureza possível à um mundo tacanho e flácido. Guerras,

Competições e disputas. Espontaneidade e os gritos aéreos dentre

Anjos, animais e fantasmas. Deus faz-se a flama de tudo o que 

Exprime-se santo, a Virgem Mãe e Cordeiro de Deus fazem-se as

                                                           Sementes eternas da verdade!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Um Sentido Íntimo, A Primavera das Crianças-Adultas

Se Deus como monólito das formas escolheu a pobreza na revelação mais

Íntima; dentre o oiro, o vinho, a fragilidade e o conhecimento o homem 

Vende-se a tornar-se um fantasma faminto. Solitário, ansioso e depressivo;

Faz tudo o que pode para vir a ser mais inteligente, abastado e pródigo.

Esquece do sacrifício, vangloria-se do seu isolamento e de sua 

Suposta superioridade moral. Vive o drama existencial de um

Narcisismo de culto ao aparente que o conduz a sua humilhação.


Esquece que a verdade reside na imitação de Cristo e negando 

A mais autêntica que pertence-lhe esquece que nasceu para o 

Fim da santidade e desespera-se como um ídolo de grandiosidade

Inconsequente. Somente ardendo-se na simplicidade, castidade

E obediência o Altíssimo concede um sentido íntimo ao ser, os 

                    Santos fazem-se os únicos seguidores da luz indivisível!


quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Os Frutos de Um Outono de Sensações Púberes

O rio vermelho dos meus dias púberes, a fatalidade do destino e os cavalos silvestres nos

Prados e campinas. Sete anos e a eletricidade de um cérebro no anoitecer de um 

Inconsciente dentre nebulosas, cotovias e invernos. Olmeiros, salgueiros e pinhos.

Os jovens dentre festas; os universitários discutindo Kant, Freud e Dostoiévski 

Dentre maços de cigarro, carícias e repulsas ante desgastes. Isolados na inconstância

De muitas decepções; arredios e sofredores diante de fotografias, narcisismo e

O frio do escárnio. O carmesim do batom, o vinho do intelectual poliglota; 

Fantasmas, cortesãs e marinheiros. De todos carregar consigo a metamorfose

Melancólica; o vácuo da síntese. Somente a força do além túmulo permite

                      A filosofia. Pensar é destruir, amadurecer é contemplar, servir é viver!

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

The Tender Story, Mysterious Nights and Lightful Hearts and Souls

 


Soon; kerbs, diseases and wilderness. The eternal night and our tears amoung the solitary steps of insegure teenagers. 

Trees, leaves, mountains, winters and deaths. Phantoms, solitudes and knowledge; we gave our loss to some intricated

Philosophy. Every day i stare on the grasp clouds and skies, seeing one angel hidden in my memory. Money, fame and

Glory faded away; rested only a childhood blessing of our undiscoveried country. I offert my self for God between                                         

                                                         Userful men, she will always be above this earth for me; a love that never will die.





segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

O Ato de Traduzir O Purgar de Um Forte Inconsciente Coletivo Na Aura Mística do Ser e Não-Ser

O destino fugaz do exército de sombras, a lua minguante. Os monumentais 
Castelos; lordes e cães de caça. Os fantasmas, as árvores e as crianças. A
Subjetividade do pouco que somos; arder dentre fumaças e odisseias 
Enquanto as bruxas eram perseguidas. As cruzadas, os cristãos, os
Mouros e o ulterior anoitecer do colonizadores. O mundo ocidental;
O eterno renascimento greco-romano. Israel; filosofia, política e o
                     Eterno traduzir-se. O sono, o medo, a verdade e a luz! 

sábado, 5 de dezembro de 2020

O Altar das Formas Eternas, O Caminho Excelso de Todo Retorno

O altar de um sacrifício congênito. Poetas, cantores-compositores e uma 

Juventude em rasos passos de maturidade. No YouTube, Blogger,

Nos screamings da TV; o filho do homem arde no narcisismo. 

O cômico, trágico; tudo está envolto na aparência. As Igrejas vazias,

Os facistas apoiados pelos prosélitas e as mentiras. A informática,

As experiências com animais e o imperativo categórico kantiano 

Tal como motor de uma laicidade ética relativista e idolatra.

A alta inteligência faz-se um artefato de atributo panteísta, um

Dentre os infindos do Deus caído pelo relativismo da dogmática

Individualista. O orgulho de ser rejeitado, o divino exprime-se


Aos humildes que dão aos filhos que tem chance de estudar 

Um pouco mais uma intimidade genuína de obediência, pobreza

E obediência. Sacrifício congênito? A vocação original do homem

Faz-se o bem; todavia seus caminhos de respaldo nítido, filosófico

E científico muitas vezes são excessivamente autênticos para 

Acatar alguém que não vê na vulnerabilidade de seus sentidos 

E de seu orgulho ferido. A concepção inata da verdade reside

No espírito e na alma; o mundo e a carne passam, portanto


O dever maior jamais vem a se abster na criatura humana.

Criar leis na filosofia natural, a física; escrever versos e dramas,

Criar sistemas filosóficos e teoremas matemáticos... Qual o

Significado de tudo isto? Estar em crise pela abdicação da

Identidade legítima? A resposta está na santidade. Pelo legado

Oriental de onde veio o monoteísmo, o que seria do homem

Moderno e contemporâneo na preservação de sua dimensão mais

                                               Última sem a pessoa de Jesus Cristo?


O Verde Latente na Ancestralidade Dos Novos Céus

O verde periférico do tempo perdido dentre lástimas, concorrências, solidões

E ambições. Os infelizes constroem sua desventura a custa da vitória. E 

Para mim os teus olhos, tão profundos e ocultos implicam céus outorgados

Ao martírio das minas exterminadas de uma América e um colonialismo 

Despótico onde exprimo dentre lutas omissas e espirituais os africanos,

Índios e judeus ibéricos em língua neo-latina na filosofia dos Deuses mortos

Dentre uma metafísica onde os niilistas batizados perseguem com ideologias

Facistas os pobres e humilhados. A metafísica dos mundos, energias negras

Onde o desconhecimento de símbolos púrpuros traz a marca do genocídio

Ancestral em nós. Obediência, dever, ser e a matemática das formas 

Geométricas e perspectivas curvas em um universo de espaço-tempo

Onde o leito da morte não tem espaço para os que voam alto. Arder


Na humildade, dar voz aos ignorados. Rezar, enfim. Cataclismo de

Memória; infância, a linguagem das formas planas e espaciais entre

Dois anos e meio e três anos. A carne arde em suas afecções... Ser

Tão pouco para gritar dentre guerras; o tão quanto ser autêntico faz-se

Amargo quanto provar a cicuta imposta pelos adaptados ao ouro

Do ridículo e a dissimulação livresca. Sete anos e um cérebro 

Relativamente formado, espontaneidade e instinto dentre ares,

Escolas e florestas dissipadas em projetos arquitetônicos de 

Concreto. Vultos, fantasmas; matéria, energia... Luz? Sofrer 

E purgar-se; o sono, o amor, os desatinos, a verdade e tua presença

Dilatando o frio no cérebro e atraindo um Deus infindo no calor da 

          Misericórdia que não padece, eterna qual o fogo de Heráclito!


sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

O Encontro Entre o Ser e o Eterno, Amanhecer de Um Sono Minguante

A lânguida superfície do destino, o azul derradeiro dos céus ignorados. Teus preciosos

Olhos, um universo contíguo; espelho vulnerável da minha fragilidade. O destino, a

Pobreza, a ilusão do possuir e do conhecer desvelando a loucura dos infelizes na 

Enferma condição no mundo contemporâneo. Nenhuma outra moça faz-me percorrer

Os leitos cujos córregos ardem em fontes onde arde a santidade de um devir 


Essencial ao ser; as coisas que são e não são na providência das formas não

Apenas platônicas. De que mais valeria a vida, senão para sacrifício e expiação

De toda tentação do poder e da desobediência; tu vives cada vez mais em 

Sentido translato em minha subjetividade... Todavia nada faz-se tão eterno

Quanto esta carência que faz do desiludido um servo, do poderoso alvo

De martírio e do adaptado à gnose secular, um homem recolhido em 

                                                                                     Estado de prece! 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

O Finito, Os Sonhos e O Alicerce do Empíreo

O moinho de feras reclusas, os sonhos enclausurados e patentes nas 

Vitrines virtuais. Sentir à flor da pele a negação de um paraíso ardente

De afecções humanas. Em que consiste o amor? Sono, sacrifício,

Conhecimento, desapego, crises e torpores? Ser tão pobre quanto

A infância compreendida pela diligência do esforço na noite soturna


Dos solitários que comungam em suplício com o que foi-lhes 

Tirado pela oferta total da intimidade em prol dos céus. Sede santos

Enfim; o que mais poderia querer Deus? Esvaí-se a glória da arte,

Da ciência isentas do testemunho de conversão; somente o que 

Faz-se fermento na pessoa de Cristo rompe todas as mentiras e 

                                   Transborda nas fontes límpidas do Empíreo.

sábado, 14 de novembro de 2020

O Anoitecer Minguante e A Luz Interior de Raízes Íntimas

Dentre raízes, a crosta terrestre e os fantasmas infelizes na noite esquálida sem

Estrelas. O mundo vulgar e sem teto ante a escravidão relapsa e alheia a 

Caridade. O sono está imerso na dor alienante e totalitária de uma culpa que 

Escraviza os sonhos em ouro e a personalidade em uma superioridade 

Onde a misericórdia está morta. Saindo de Deus e se moldando em afecções 

Solitárias tudo aparenta passar demoradamente, as infâncias exprimem-se

Melancólicas tais quais as instituições burguesas nas promessas de 


Felicidades clandestinas e remetentes a se esvaírem nas crises de meia 

Idade de contratos que transbordam em lástimas represas sem alicerce.

Se não transformarmos nosso sofrimento em oferta espiritual, Cristo 

Não está imerso; a ressurreição e o inferno existencialista não atingem 


Seus fins e o sentido da vida se aplaca em mármore. Esquecer o oiro e as

Rosas sintéticas de ideias relapsos e individualistas e partir à humilde

Ascensão comunitária faz-se o nosso chamado. Se queres ser inteiro,

               Sede íntimo da Virgem Mãe e do Cordeiro Imolado; filho unigênito

                                                                E semente de toda verdade!


               

                                                          


sexta-feira, 13 de novembro de 2020

A Singular Realidade Perene, Alicerce Do Eterno

O mundo consumado nas labaredas das afecções, as paixões da alma.

Um universo finito que expande-se em energia negra nos sonhos infelizes

Dos supostos vencedores. Em plataformas de mídia tudo faz-se aparente,

O círculo infindo de um dever ser dentre feridas, interesses ao longo

De individualidades insatisfeitas em busca de respostas afora. Deter o 

Mundo aos nossos pés na miséria de um crepúsculo de ídolos em que a 

Fúria de nosso Deus monoteísta exprime o nada de um mundo em que 

O fim consiste em brilhar como uma estrela morta em uma ficção individual

Fugaz a cair em buracos-negros de uma solidão onde o existencialismo

Remete as moradas mais últimas. Aprender a amar faz-se algo muito mais

Complexo que o erotismo romântico juvenil embevecido em sua fortaleza



Aparente; amar faz-se o ato de render-se diante de nossas sombras e as 

De toda esta terra de uma biologia de leis que levam à uma guerra que deve

Ser evitada. Amamos pouco no apego a sensações que podem ser 

Substituídas por uma fé que move montanhas não por glória, dinheiro,

Inteligência ou o pouco que nos remetem as ofertas ordinárias do 

Desespero. Dar todo o sacrifício ao que das tuas mãos veio a escapar 

No selo definitivo de uma alma e coração intrigantes na existência que

Implica a essência de exceder o sonho que não acabou, nem morreu;

Mas que ressuscita em cada tempestade acalmada pelo Deus que 

Habita em ti no sofrimento do teu irmão que desfalece e deixa escapar

Lágrimas de incompreensão... A nossa dimensão última consiste em 


Ofertar o Reino Celeste à pobreza inesgotável que somente o Empíreo

Pode reverter. Jamais custará a descoberta de ser pouco, desde que 

Suficiente o seja para preencher de sentido o que recebemos de graça.

A vocação original da humanidade é amar, sofrer, arder e definir na cruz

A castidade, o desprovimento e a obediência e consoante esta forma 

Identificar nas raízes do sono a prece de estar lado a lado com aquele 

Que ao morrer ressuscitou como alicerce de todo pecador. Que nos 

Curemos e como peregrinos neste estadia, jamais temamos os céus;

Estes aqui tem princípio, transbordam e excedem os limites de nossas

Forças... Posto que apenas a persistência nos faz fortes e a devota

                                                                      Amorosidade tudo justifica!


                                                           

A Última Dimensão Dos Pergaminhos Consumados Pelo Destino Aparente do Ser

Se houvessem meios e formas, solidões, tempestades, flamas, cicatrizes e 

Crateras de luas em mundos distantes já próximos. Contatos, filosofias, 

Separações e o tom de chambre de cérebros agonizantes. O tempo nos

Leitos de galáxias, infâncias, nebulosas e vidas ancestrais dentre dívidas,

Calamidades de luxúria, concupiscências intelectuais. A castidade dos 

Atributos católicos na América de soldados, exploradores e homens

Provincianos em crise. Famílias abastadas, a moral ascética de um

Desespero entre a educação primária, preceptores revolucionários no

Caos onde vive em mim uma subjetividade onde reside o pobre, o negro,

O índio, o português de alma lírica atormentado e os judeus dispersos

Na diáspora ibérica. O amor livre, as danças, os bares, a música e o

Ardor de um espetáculo melancólico. Há tanto tempo desejávamos conter


A síntese dos paraísos perdidos em uma espiritualidade efetiva; todavia

De deuses pagãos, celebridades e condecorações dentre idolatrias,

Fragilidades e quedas se segue até a compreensão das cavernas 

Lânguidas e desertas. Os adolescentes ainda como Narciso afundam-se

Nas misérias de um mundo sem misericórdia, arrependidos necessitam

De um culto ao Empíreo e a unidade que apenas os céus prometem aos

Filhos de uma mística família Abraâmica. A sociedade do conhecimento,

Do hedonismo, das ansiedades, sofrimentos que concedem uma luz

Aos que se desiludem de riquezas, possessões que reluzem como

Metais preciosas em fama, livros, álbums, academias, atuações cênicas,

Diagnósticos notáveis em perícia, tribunais jurídicos; somente os que 

Sentem na alma a distância de uma aparente e fugaz felicidade 


Exprimem-se capazes de amar até doer, de doar-se, ofertar-se para

Os mais esquecidos e humilhados. Aquele que morreu na cruz e

Que sendo Deus à Ele não se igualou; este justifica a vida de todos

Nós, perdidos em um mundo sem espírito de bestas degradantes que

Vivem no totalitarismo individualista como vítimas de um êxito 

Indiferente a existência do córrego do ser, o Cristo ressuscitado faz-se

Maior que tudo e todos. Modelo infindo onde Baco e Marte se esvaem

E toda frivolidade de habilidades parcas e o retorno de seus prazeres e 

Superioridades descartáveis. Atenas e os dogmas e o relativismo de 

Uma inteligência envolta em intimidade com afecções distorcidas e 

Torpes. O filho do homem oculto em suas próprias forças, moldado

Pelo salário do tempo delineia-se herdeiro do Espírito Santo enquanto

                          Bálsamo da eternidade tal como promessa indelével!

domingo, 8 de novembro de 2020

O Curso de Um Rio Indelével, Fonte do Amor Maior

O desespero, os alpes. O sono e os desertos de uma subjetividade moderna. 

O frio no corpo das crianças órfãs. As pessoas correm apresadas atrás de títulos,

Dinheiro, festas e dentre paixões políticas ardem no ar rarefeito como animais

Racionais. A neve caí. As mulheres encantadas com roupas, romances frágeis

E fluídos saem perfumadas noite adentro. A música explode no espaço

Quântico desastres de armamentos nucleares. Nos cinemas e nos teatros

As afecções dilatam em sofrimento e loucura escolhas imprudentes, 

Caóticas e totalitárias. Gasto dentre rios que corro em encalços solitários

Minha força, meu cérebro arde no nada onde extraio uma essência em


Um sofrimento exorbitante. A negação, o amor, o desconhecimento do

Espírito onde nascemos para arder. Ser mais, sonhos isentos da presença

De Deus são cavernas onde repousa a energia primitiva das civilizações

Movidas pelas concupiscências. Dentre instantes no devir de estar 

Contemplando um paraíso perdido onde o mundo se esgota por si 

Mesmo no eterno retorno do Éden da sociabilidade inconstante e 

Inconsciente dos verdadeiros mistérios da mais sincera pobreza.


Olhai aquela criança que veio através de Deus à este mundo, negra

No império dos brancos, que é minha bisavó que não morreu em

Mim. Nada faz-se capaz de matar este amor intrínseco; o apelo 

Ancestral que doeu explorado a descobrir a castidade e obediência

Contrária as mentiras e hipocrisias de uma sociedade que não nos

Pertence. Que nunca esqueçamos nossa vocação original, pois o 

          Divino que em nós reside sempre será uma semente de um

                   Amor que doí e traz consigo uma eternidade indelével!

                                                                                      

                                                                                     

domingo, 25 de outubro de 2020

Os Tempos Íngremes do Destino Insólito, O Eterno Mediador da Verdade

O alpinismo de uma escala de montes, mundos, anjos caídos e arcanjos 

Excelsos. Os rios, as cidades. Os desertos do isolamento das metrópoles, 

Dentre as veredas dos sertões e províncias também faz morada Lúcifer.

O terror dos fantasmas explorados nos latifúndios, a aristocracia de onde 

Os reis engravidaram mulheres relegando-as ao abandono em abastados 

Estados do hemisfério norte e sul. As fábricas onde crianças e mulheres 

Dentre horas exorbitantes de trabalho, fadiga e desfalecimento contorciam


Movimentos repetitivos e mecânicos. Um universo de abundância; 

A América, as suas minas de ouro, o rio Amazonas, Mississipi. A loucura 

Impactante enquanto em parte significante do celeiro do mundo arde em 

Almas altruístas o combate contra o retorno dos fados de miséria. 

Películas de cinema; bastidores de prazer, decepção, intoxicação e 

Uma ânsia insaciável por Deus. Jovens tocam violino, piano, cursam

Direito, medicina, psicologia e despidos em lençóis acetinados 

Fazem sexo; o sofrimento de um mundo líquido. Escutar Bach, Beatles,

Assistir os clássicos do cinema europeu, estadunidense, latino-americano,

Conhecer poetas e fazer cálculos acima do nível médio e de repente 


Sentir uma solidão quase infinda; namoros que transbordam em 

Aparência, estética e um querer-bem consumado de um hedonismo 

Descartável. De uvas, vinícolas e álcool se extraí o vinho dos 

Restaurantes finos. Aqueles que buscam a transparência e veem

Nos olhos castanhos de uma moça a santidade que a este mundo 

Não pertence sabem onde pisam. O mundo simplesmente passa, 

Todavia o legado de Jesus Cristo, o Cordeiro nascido da Virgem Mãe;

                  Este faz-se indelével, eterno e segue para todo o sempre!

Os Céus Indeléveis e o Transcorrer do Mundo

Nas promessas de um mundo infeliz, a geração de gnósticos. O dinheiro, 

A ingratidão aos pais, o hedonismo. Liberdades, direitos civis. A música,

A poética, a prolixa matemática. A sociedade industrial, acadêmica;

A ciência, a arte, a mídia e os ídolos das nações.  As ferrovias de um

Destino que não nos pertencia; seguíamos confiantes, antropocêntricos,

Convictos de uma vitória aparente. A ancestralidade, o pecado e o 

Esquecimento de Deus. A emergência de um desenvolvimento insípido.

                                                                           Através da inteligência 


Alcançamos o pódio de um paraíso de uma escala mascarada e irreal.

Somos as criaturas arrependidas de um sistema de valores descartáveis.

A Virgem Mãe renasce na alma dos pecadores uma ternura que não

Pertence a este corpo de um universo tido por confuso. Sejamos 

Criaturas emergidas de um Empíreo translúcido; somente com o 

Cristo e com o modelo dos santos somos pessoas inteiras e íntimas

                                                                                         Da verdade!

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Os Universos Contíguos do Sono, O Amanhecer Divino da Verdade

O infindo mundo consumado; a terra, o fogo, o ar, a água e o éter. Carbono,
Gravitação, atmosfera; os oceanos e o rios de uma aurora filosófica. 
Os terremotos, chamas, incêndios, furacões, tsunamis, quedas de meteoros 
E cometas. As guerras fazem-se tristes assim como os o sangue cálido 
Dos animais. As leis deste planeta de solitários; macacos, golfinhos, 
Elefantes, homens e anjos caídos. A besta alastrada no zéfiro; competir,
Defender-se, alojar-se no casulo. Amar, perder-se, confundir-se; vê-la
Distante enquanto fantasmas, folhas outonais e os ímpetos do menino
                                                                                       Todos desfalecem. 

Manadas de rapazes infelizes. O prazer e o desprazer dentre escolas, 
Festas, viagens e as separações de uma infância em um azul demasiado. 
A lagoa do Éden perdido, a ancestralidade e os sofrimentos advindos
Dos latifúndios, dos escravos massacrados, dos indo-europeus em 
Plena insanidade ante a problemática da consciência frente ao poder. 

As tocas, eras glaciais; estar oculto dentre a resiliência, a diligência,
Emergir como um vencedor; filhos tensos em divãs psicanalíticos. 
O tempo, as arcas, a miséria humana; navegar nos horizontes 
Aparentemente desconhecidos. Sob efeito do tesouro pós-moderno,
Os atributos da inteligência articulam o vértice dos reinos prometidos
Ao filho do homem. O esquecimento da verdadeira identidade. 
Carros, aviões, computadores, prédios, apartamentos de uma 
Residência por andar, celulares, intercâmbios, divórcios, vestibulares,
                Pós-graduações, ciências, artes e o esquecimento de Deus. 

A colonização dentre símios de pelos ralos, a linguagem complexa de
Logaritmos, binômios, mitos, epistemologia, metafísica, poética, 
Geometria, arquitetura e artes plásticas. O universo zoológico, 
Cavernas e a dialética do espaço-tempo. A dinâmica do mundo 
Vegetal; pomares, hortas, espinhos e ervas daninhas. O que arde?
O que vive? O devir de nossos sonhos pertence a queda rumo 
Às moradas mais últimas, o alicerce divino faz-se a raiz de todas
                                                                              As coisas que são!

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

A Existência Última, Contágio do Empíreo

Nem aos Deuses ou aos anjos, o ouro recôndito das colônias de um azul 
Soturno. Adolescer nas calotas polares onde a linguística de mundos 
Desconhecidos em crateras, montanhas e odisseias onde dentre rios 
Caudais de desespero, arte e morte; os teus olhos ocultam-se na penumbra 
Dos sótãos europeus de um outono desconhecido. Já aos impulsos juvenis, 
Cristalinos ao redor dos cervos, prados e auroras de um dia cinzento. Linces, 
A demasia das ruas onde os trilhos dos trens traziam colegas e livros dos 
Bairros nobres de Buenos Aires enquanto nos sertões os tiros relapsos 
Ardiam e dentre a metafísica dos seixos, cactos e secas; morríamos vendo 
O que não nos pertencia dentre brados de liberdade, fraternidade e igualdade. 
Atravessar os relevos ao meio das serras; jesuítas, desastres e cemitérios de 
Tribos indígenas. O jovem fumante francês que participou de batalhas da 
Primeira guerra, suas leituras de filosofia existencialista e uma moça 
Grávida diante de suas inquietações e ignorância da religiosidade de seus 
                                                                                  Ancestrais esquecidos.

Tu que tanto a amavas; as luvas e as caças. Os nobres decapitados, 
Os vestígios da aristocracia romana. Onde andam os passos esguios 
De uma primavera decrépita. Será o tempo a consumação das jornadas 
Infelizes dos que se tornaram seres morais e deixaram sua vida 
De conforto e ofertaram-se aos desvalidos e humilhados, após Tantas 
Mentiras? Casamentos, contratos, infortúnios e separações. As infâncias 
Infelizes dos que perpassaram Nova Iorque, Berlin, Roma e atingiram 
Os primeiros lugares nos vestibulares mais difíceis. Vivo em mim a 
Melancolia de ser todos em um, de trazer na ancestralidade os cristãos 
Que mataram os negros que vivem em mim, das mães de filhos 
Homossexuais incompreendidos, de um inferno de onde ela se foi 
Para nunca mais vir em um mundo de peraltas niilistas intrépidos. 
O amor destrói a subjetividade macabra, pois sua filosofia faz-se 
Espiritual, os fantasmas de séculos passados batem a porta dos 
Pequenos burgueses que vendem-se por seus talentos. Estes somos 
Nós, os infelizes, os que se sacrificaram por aquilo que jamais 
                                        Poderiam alcançar como filhos da descrença. 

O não-ser e os genes dos símios dentre taças de vinho e cachecóis ao inverno 
Da humanidade vulgar a exibir-se em redes sociais tais como o modelos 
Padrões de um mundo vil e inóspito. A fenomenologia da consciência animal.
O ventre materno de ouro, formigas em bandos de alpinismo mirrado.
O mundo das formas e a fase cética dos adolescentes que carregam nos 
Ombros os ciclopes narcísicos sepultados no Orco, a tragédia de estar
                                     Como peregrino no carnaval da genealogia do ridículo. 

A casa dia que se passa homens materialistas e tolos em festas seduzem
Moças em jornadas de dinheiro, individualismo e tóxicos; o paleolítico 
Está tão presente dentre ruas asfaltadas e arquiteturas de metrópoles 
Pós-modernas. O Deus Pã e sua flauta, o rebanho de ovelhas; a pele dócil 
E morena das mães filhas da pobreza de espírito e das bem-aventuranças, 
A castidade da nova era teocrática. A Igreja de Dante renascendo as 
Moradas mais últimas do paraíso. Cavernas, lobos, sair dentre 
Escolas, universidades, escritórios, oficinas e acessórias onde a besta 
Tenta perverter as famílias das trilhas do espírito. O teatro, o cinema 
Arqueiam a tragédia do filho do homem e a comédias dos costumes 
Aparentemente civilizados. Ela foi e ainda exprime-se mais que tudo 
Para mim. Talvez na consumação dos dias que não foram, o paraíso 
Perdido foi, enfim, o maior meio de deparar-se com a problemática 
Do ser, do tempo, da existência filosófica do problema da morte, da 
Compreensão de que o santos são maiores que os ídolos das nações. 
Todo dia em que o sol perpassa o horizonte contemplativo de
Toda a miséria humana e graça divina, concebo que o que me 
Leva a estas raízes preenche-me por inteiro e íntimo sendo meu clamor 
Para Deus; venho a desvendar que nada faz-se capaz de fazer morrer 
A eternidade da pessoa de Jesus Cristo, o filho unigênito do Pai que 
Vive em nós, transcendendo-nos, humilhando-nos  e fazendo-nos 
Criaturas que são. Cultivo dentro de mim a semente desta verdade
                                                                 Que nunca haverá de morrer!

quarta-feira, 29 de julho de 2020

As Gotas Ternas de Nossa Verdadeira Intimidade

Escrevo em minha alma aquilo que o sonho de um horizonte perdido consumou. A burguesia não detém sobre si alicerce definitivo algum, os seus filhos exprimem-se infelizes; tudo se esvaí no niilismo e na destruição. A arte não substituí o apelo da caridade. A sociedade da transparência faz-se vazia, as crianças quase não sabem rezar. Competimos em um mercado imberbe, negligenciamos a prece e fazemos de nossas vidas um espetáculo. Não precisamos mais de poesia, prêmios, títulos; estamos falhando muito no amor. Chega de vitórias líquidas; quem carece de Deus, carece de tudo. Não precisamos apenas de rituais, teologia e intelectualismo. Mas de arrependimento sincero, pureza e oferta. O testemunho do amor é tudo, necessitamos entrar em nós mesmos; existir é uma insuficiência, a comunhão com o espírito uma necessidade. Nada nos impede, não tenhamos medo; que amemos.

terça-feira, 14 de julho de 2020

O Prazer de Um Mundo Ritualístico Sem Deus

Estar imerso no sal das atmosferas onde os loucos escutam os fantasmas
Infelizes. Dentre multidões, sátiros revolvem armas em meninos feridos
Dentre calúnias. Celulares, mentiras e falsos ideais. Dentre colóquios
E comparsas fluem amizades. O prazer faz-se a gravidade de um mundo
                                                                                Ritualístico sem Deus.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

A Dimensão Celestial das Coisas que São e Não São

No berço solitário do destino esquálido fazia-se muito triste
Sentir as naus lusitanas advirem. Lisboa, a capital dos continentes.
Príncipes, burgueses, a Universidade de Coimbra. O sono ao meio
Dos céus; conflitos entre mouros, índios, africanos em navios
Negreiros, espanhóis e lusos. Estar diante do cavalo de Troia.
O anoitecer invadindo o ventre da infância, árvores, raízes.
O Deus oculto nas fraturas de um sonho a ser providente em
Punição de todo o narcisismo do menino de treze anos. 
A genealogia de uma moral próxima. Tiros em fazendas,
Modas intelectuais e jovens chorando ao regaço de suas
Mães. Extinguiram a imagem do demônio e o pensamento
Moderno centralizou no potencial humano o paraíso perdido
Que não veio a ser redescoberto. A metempsicose de um órfão
Em um mundo opressor, dentre brancos egoístas e estúpidos.

Todo espelho contém em si a fatalidade de um titã deprimido
Pelo reino perdido, já não mais é o Prometeu que imaginava
Ser. Sonhos, ouro, niilismo, romantismo e decepções. Eis a
Imagem do dever-ser de uma ideologia de uma época
Carente de Deus. As flechas de um mundo infeliz; o sangue
Dos cavalos derradeiros dentre o dos gaúchos, pampas,
Saxões e nordestinos. O sacro-império romano germânico,
Mineiros e caçadores nas terras dos teutônicos. Otto Von
Bismarck e uma série de gênios etnocentristas no idealismo
Alemão desde de Kant. Constantino e sua natureza belicosa;
O helenismo, o vinho e a cultura latina na Igreja Apostólica
                                                                                    Romana.

O bispo e as categorias de um mundo deserto e gélido; os rios
Exprimem-se consoante o azul de uma melancolia enfática.
Saio com medo, adolescente. As crises de identidade onde
Quando meninos fomos enganados por instituições burguesas
Disfarçadas com capelas e artefatos de tradição católica.
Dentre as cordas da arpa, os vinhos da cultura helênica e as

Conquistas de Alexandre, os militantes latino-americanos
Diante da colonização. Ser cristão, ver que o espinho na
Carne e as lâminas das cruzadas não exprimem-se em
Conflitos armados; mas em perseguições, onde se repercutem
Desabafos dentre pessoas amadas. Apesar de tudo o que
A vontade distorceu em dor; em luz me ofereço Ó meu
Bom Deus em honra de teu sacrifício e o amargor do
Mundo não vem a atingir-me. Pois da Virgem Mãe, de
Jesus Cristo, filho unigênito e do legado dos santos
Vejo-me revestido do que apenas o Altíssimo pode me
Envolver-me na morada mais última. Dimensão celestial de
                                             Todas as coisas que são e não são.

sábado, 6 de junho de 2020

Estar na Dimensão Última. Luzir, Empíreo. Adeus: Superfície do Mundo.

Os desastres incidentes, raios de Zeus. O eclipse do anjo apocalítico,
O tempo. A pandemia, os idosos ameaçados, o imperialismo ocidental e
Oriental; a mesma Roma de César não padeceu. As cavernas pagãs do
Veludo celeste matinal Está imersa no sono. Baratas, cinzas e ossos dos
Novos faraós. Os perseguidos; sejam católicos, protestantes, judeus,
Islamitas, taoistas, budistas, janistas, espíritas; estão latentes no rio caudal
Onde Ades os tenta. A torre, os fantasmas, lordes, senhores de
Escravos; o nacionalismo espanhol, brasileiro, estadunidense, alemão e
Italiano. Os jovens homossexuais ocultos nos alpes, receosos dos
                                                  Ditadores brancos que se autodenominam

Cristãos. A metafísica da árvore genealógica humana advém do negro,
Todas trazemos a marca definitiva desta etnia. Anjos, santos, arcanjos,
Maria, Jesus estão nas Igrejas dos mais oprimidos, dando água aos
Pobres e ignorados. Tal qual o destino das águas errantes do jovem
Emancipado pelo fluxo das suas faculdades intelectuais aspira por
Conhecimento, esperança, sonhos e anos dourados em musas da
Poesia decassílaba; a crise suprime o idealismo filosófico na ovelha
Perdida nos braços do Messias autêntico. Olhai os carros a energia
Solar, aviões dos impérios corporativistas, as doenças venéreas, os
Aplicativos de celulares para encontros de luxúria. As viagens

Terra afora, a Nasa. A Organização das Nações Unidas em suas
Tímidas manifestações. Alma, espírito, dialética; besta, brutalidade,
Vinho. Uma sociedade de sabidos em estado doentio zombando uns
Dos outros; viver para mostrar-se, competir para ganhar o inferno.
O sábio judeu sente a necessidade de Jesus Cristo advir novamente,
Para fazer crer os adeptos do batismo do cristianismo que falsificam
A conversão até nunca se render à ela em nome do mundanismo.
Apenas o humilde, complacente que aprende com seus erros e
Vê sua miséria tem a dignidade de ser chamado um ser humano;
Não por existir simplesmente como um animal ou demônio como
Qualquer pode ser por si. Mas pelo fato de se sentir tocado pela
Verdade e de abrir caminho para o Reino de Deus em sua vida;
                     Sem a luz dele nada somos; apenas o que provém do
                                                                      Empíreo faz-se eterno!

quinta-feira, 4 de junho de 2020

A Existência Oculta no Orvalho dos Teus Olhos, Flama Imperecível de Deus

Neste instante, toda complexidade do rei édipo. Tu és tão bela que as
Crateras da lua resguardam como ventre de impressões de minha
Infância o destino metafísico das realidades possíveis para além do
Cartesianismo das guerras que consumiram o homem. Se de fantasmas,
Cálices de vinho, cicutas, filosofias, saídas de cavernas sob a luz da
Verdade entre adolescências sofridas ao meio de bustos de Deuses
Ocultos em um universo secular desconhecido que providencialmente
Poderia abrir as asas dos anjos que nos protegem para o Cristo. Se

Tão pequeno sou e habito dentre os menores que um dia se conceberam
Gigantes úteis. Como poderia negar o sentido de um sofrimento por uma
Causa que me precede e justifica um fim ao qual jamais poderíamos
Atingir. Somente a tua delicada face, tua tez terna e macia tal como
Adornos de uma ponte entre o ser e o nada me levam ao silêncio das
Moradas impenetráveis e aí tende residir por toda eternidade o mesmo
Deus que concedeu à todos os santos o princípio do Empíreo o maior
                    Dogma para a salvação oculto no mistério dos teus olhos!

O Ocidente, Ferida Inóspita do Poder. Adentro, O Empíreo.

Os teus olhos desnudos dentre folhas decaídas na estação primaveril de
Minha angústia. O ventre da filosofia, a existência dos Deuses.
O niilismo selvagem, os olhos do lince. A tortura ditatorial. O homem
Pre-histórico com os holofotes a seu favor dentre primatas que utilizam
A razão ao meio de tempestades, ilusões, incoerências na face viva da
Morte. O sonho da fama, a glória imortal onde o tolo ascende em
Três moradas de adaptação à um mundo onde o sono se sepulta no
Espetáculo; feira de vaidades, escrúpulos e aversão à tudo o que o
Excede o antropocentrismo das falsas de idéias de ser alguém livre.
A existência de espinhos, rosas, estátuas, tecnologias, manchetes,
Dinheiro, conhecimento, títulos, posses e poder. A infância onde
Residem os oráculos do mistério insondável entre montanhas,
Verdes pastagens, alpes, cervos, veados e guardadores de rebanhos
Em meio a lobos e cães de caça. Os druídas, fadas, anões e
Guerreiros. A alegria, as brincadeiras, a raiva, o nada, o céu e Deus.
Ser preparado ao meio de sacerdotes e santos diante de burocratas,
Doutores, artistas, poetas, cientistas. A decadência moral de uma
Juventude ignorada a ética secular, a espiritualidade ignorada.
´´Deus está morto´´ brada o alienado mental enquanto sua irmã
        Consulta o relógio e lê o jornal do nacionalismo prussiano.

Os Dons Juans do novo milênio convivem com os fantasmas
Infelizes de raios de Zeus atacando os sensuais que usam sua inteligência,
Miséria e poder ao longo de seduções, túmulos e uma reprodutividade
Mais feroz que a de qualquer mamífero indomesticado. Converter-se
Na era democrática, escárnio. Profetizar o caos: genialidade. Mera
Ironia do super-homem. Só Deus preenche o vazio do existencialismo
Fatal do homem consumado por suas forças; aceitá-lo faz-se consentir
Com a própria vida, a forma e dialética imortal do espírito. O transcurso
                  Do tempo, os cavalos e as sombras sob as torres. As paixões

Da alma, quantos cárceres trafegam recônditos dentre mistérios, infâncias
E luzes de um destino incerto. Faces de militares, cortesãs, casas de senzala.
Os céus intrépidos em um mundo esguio e maciço. Atenas e a inteligência
Oportunista de nossos ancestrais burgueses. A Nova Acrópole em Paris, o
Novo medo a liberdade entre seixos presentes no liberalismo, socialismo e
Fascismo. Igrejas, veredas e os pergaminhos de Alexandria ecoando nas
Universidades italianas e francesas. O Hécade infernal e a nossa vaidade,
Patriotismo e uma rede de mentiras. O vinho da vida, flor da existência do
Romantismo onírico entre o idealismo e o pesadelo de amor corrompido
Por apegos, afecções. A frustração faz-se a vitória do que teme à Deus,
Pois sem Ele nada somos. Converte-te assim que puderes, o maior dever de
Toda criatura concebida pelos céus na salvação desta terra tão frágil e
Determinada pela vontade vulgar. Apenas Deus faz-se tudo, somente a
        Prece faz-se testemunho em, vida do evangelho. Verdade inquestionável!

segunda-feira, 27 de abril de 2020

O Ardor Contemporâneo, Destilado No Cordeiro Ungido

De titãs, rios e naufrágios. O sol, os navios, mares e oceanos. A lua,
O inverno dos teus olhos cálidos na estação das afecções em chamas.
Cérebro, derradeiro órgão plácido da consciência. A dialética negativa
Do desconhecimento na vida íntima. A sociedade, os lobos; tantas
Cavernas alastradas em ruas nobres e subúrbios. Os divãs, o narcisismo
Contemporâneo. Os jovens ladram a morte de Deus enquanto frequentam

Bares e vão ao cinema. Castelos, feudos, fábricas e apartamentos providos
De três andares. A solidão a medir a espiritualidade de cada ser, renunciar
Ao mundo e estar face a face com Deus. Ir aos campos, distritos,
Municípios e metrópoles com o espírito para além do niilismo dos
Sanatórios em transe e reabilitação. O Cordeiro de Deus nunca esteve

Mais vivo quanto a aurora que teus olhos que cintilam a angelical
Reconquista do paraíso do eterno imbuído das formas do Empíreo
Aos que oram e vivem em suas vidas as pétalas róseas do Evangelho.
O existencialismo dos Édens perdidos não fluem a essência do alicerce
Legado pelos santos; o sentido do sofrimento faz-se a caridade e castidade
Dos que transcendem o seu ego para além do desespero inconstante de
Identificá-lo. Pois o puro amor que arde na Virgem Mãe, contemplou
                              Em Cristo, o filho ressuscitado; que o mundo, venceu.

sábado, 1 de fevereiro de 2020

A Juventude Viril, A Queda. O Espírito ao Alicerce Divino

A juventude viril; os desertos, espelhos de um mar de sangue.
Vinho, desastre. O prazer e a satisfação econômica tais como
Os sintomas de uma liberdade vulgar. As manadas de néscios;
Apaixonados pelo exercício de uma sexualidade medíocre,
Vãos. Narcisistas, desrespeitosos para com os pais. Niilistas,
Assegurados de um desespero que não sentem nem vestígio
De um sofrimento metafísico e definitivamente existencial,
Essencial. Semeadores de tóxicos, adoradores de suas

Próprias verdades descartáveis. Arrastam consigo inocentes,
Roubam a pureza dos pacatos. Até quando os tolos poderão
Emancipar o poder e conduzir à insensatez ao centro dos
Sistemas, tornando-os decadentes? Homens, mulheres;
Anciões e jovens de vínculo perene com o eterno, toquem
Os que necessitam deste alicerce e jamais permitam que os

Produtores do que é imberbe e corrupto causem tanta
Miséria. Apenas os sensíveis e atentos ao Empíreo podem
Resgatar o que é imbuído de celestial, perene e imortal.
Estes devem renunciar ao útero do mundo e da desgraça;
Os humildes e que buscam a pureza haverão de vencer
E o exército da não-violência com a paz, a prece e a
Humildade haverá de vencer toda a realidade aparente
                                                                     Dos nefastos!

As Afecções do Corpo e da Mente, A Alma dos Que Sofrem e Amam

A tirania envolta na lâmina das espadas, guerras santas, demônios 
E infernos imersos nos sonhos individualistas do egoísmo humano.
O amor a ser devorado enquanto os tolos se orgulham de seus 
Ancestrais por razões esquálidas, imberbes e inúteis. O sono 
Subdividido no fado das afecções entre a fama, o poder e o
Desespero dos que entram no mundo das formas e saem das 
Cavernas. A dor imensa para ser mais; dentre homens vulgares
E mulheres esnobes, o proselitismo político dilata a identidade
Vazia dentre opiniões demagógicas. Como na segunda vinda
De Cristo; poderia ele vir a reinar como majestade se seus
                Maiores deturpadores são batizados em seu nome?

A direita e a esquerda dos humanistas relativistas cômicos
A olharem para fora. Deus está morrendo enquanto notícias
Espalham-se como calvários de peregrinos de suas próprias
Vaidades. Amar, ser, purgar-se; eis aí o destino de todos os 
                                                                Verdadeiros homens!


sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

O Destino a Arder, Eterno Atributo para Ser

Em cada semente de cada manhã, a superfície dos teus olhos traduz 
Em mim os medos das tempestades de uma infância incompreendida. 
Vi minotauros, lobos e pequenos correndo com medo dos soldados, 
Fantasmas e de toda a violência acidental da incompreensão. Como 
Ser mais; o azul, o medo e a face da morte nos perseguindo. Quisera 
Que em cada madrugada o destino estendesse suas mãos para além 
Dos túmulos e cavernas de nossa ancestralidade; de lordes, escravos, 
                                                           Latifundiários e príncipes infelizes. 

O tão quanto o sono me embaça e a tua face angelical acesa atira-me na 
Verdade dos teus tímpanos aos ecos do silêncio e da música das formas. 
Tu vives em mim mais do que tudo, o esquecimento não envolve o que 
Arde a ser santo. Tu estarás em mim ao mais derradeiro dos meus 
Dias até o alcance daquilo que faz-se realmente eterno tal como fruto 
                                                                                                De todo o céu!