quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O Império, A Fonte e O Néctar

Uns a querem, outros a desejam e o mesmo império em que tua alma
Sepultastes, brilha em rubi, as terras passam, perante frutos suculentos
Adormeces ela em vinho e perante a beleza dás o sabor da paixão à
Fonte, mas ela transborda perante rios, pois nos olhos da mulher, os

Mares foram dádivas de um mesmo ventre, uns querem poder
Excessivo em fama e em sua libido fazem cárcere de paixão, o mesmo
Adormece na mulher que sonha um horizonte de paixões estonteantes,
Mas os olhos da mulher que nada quer em troca brilha mais que o sono

Dos reis, este traz príncipes medievais sedentos como soldados, fazendo
De seus filhos generais do exército, te amo e és bela perante as árvores
E quando volto das batalhas ébrias tua pupila me acalma e a relva faz-se
                                          Orvalho para além do ventre de mentiras!

Venham Os Pequenos, O Rio Há Transbordar-Se

Queres glória, prazer e fome, nas cinzas das aves, pensas perante o
Fogo em ti, és criança e acreditas adulto ser, dentre guerras, promoves
A pureza de menino e crias árvores para o adolescer das ovelhas
Perdidas; o mundo passa, os teus quatorze anos tremendo na

Batalha dos treze, será que deles saístes? Tens sonhos de quinze e
Teus pré-conceitos acumulam-se com teus cabelos pálidos, ele a
Amava e seus olhos faziam-se brinquedos e através dela, na linguagem
Acumulou um império de tronos e inteligências; o devir de quem no

Sono faz do anoitecer rio de mar tempestuoso, és um Adão, servo da
Madrugada de Édens que dás aos que ao mundo querem vencer, tens
Misericórdia da terra, aprimora tua carne para além do ventre de
            Mentiras, pois o mundo faz-se simples e todos são pequenos!

Vem, Aproxima-te e Toca A Lua Aos Olhos

Árvores, o medo de repente na ilha bateu no escudo, teu corpo trouxe
Folhas e minha infância penetrou no trono dos teus olhos, meu pai dentre
Névoas bateu no relógio e o rebanho de ovelhas ardeu; lágrimas de
Mães e noites de lua morna, uma imperfeição de flores, um rio de

Mentiras e seixos fornecidos ao rei, beija-me dentre mares inquietos,
Espelha no silêncio um toque de música, os padres e cercas
De um tempo antigo, o sono da perfeição na utopia da minha
Imaginação, tem misericórdia da carne, sepulta a safira do túmulo,

Vês o corpo para além da medida da dor e dentre folhas amamenta
Teu filho, tudo menos o vento suave, és pesado quando descem as
Cavernas, mas compreende e para além do ventre faz de te rei humilde
                               E desce os céus para além da fome da ganância!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A Forma da Terra, O Sentido do Céu

Ele estava sentado, no palco da vida, prazer, fome, desejo e o
Relógio apertando, a fome e o desejo de ver deus; ele vive em mim
E em ti, nos teus olhos, foi reprimido no inverno, o amamentaram
Com espinhos, mas visualizando os olhos dela, o mais sábio em

Fumaça transformou-se, ela era um sol, um fogo sob o poder da
Água rala, limitada deu a fonte enquanto lhe davam o vinho,
Insuperável só existe deus, sendo maior que a ti, a mim e a eles
Dois, às vezes ele some no sono e renasce do sonho, muitos

Crescem acreditando ser grandes, mas ele as acolhe no tempo em
Que a guerra acaba, e desta forma, nos olhos da mulher que nada
Quer em troca, o filho de deus fez do vento e da fonte, a lei maior,
            A fama passou, o rio passou e a ressurreição permaneceu!

O Mito Dos Olhos, O Orvalho da Retina

Sou um rio, uma terra de pais e um céu de mães, uma caverna de
Pântanos, uma montanha verde diante de névoas, tudo em mim passa,
Exceto esse silêncio do teu corpo, o tempo da brisa, o espaço do
Relógio na alma da imperfeição, a anarquia dos loucos e o sabor

Castanhos dos teus olhos; Adão e Eva em mim, Abraão e sua família
Em mim e o ardor humano de Jacó, lágrimas, mares de alegrias e
Tristezas, a vaidade do homem, a humildade do rio, a competição do
Mundo e os silêncios dos céus e do filho, o ventre de barro e o

Sangue junto ao vinho, não me tirem a vida, já tive vontade de morrer,
Apesar de falível, te amo, és lua na minha noite e o sol nos teus olhos
                                                    Me aquece, calor do corpo à alma!

O Sono Impalpável, O Verde da Aurora

O relógio, a fúria de ser mortal, todos no ouro do poder, inclusive
Os bispos e artistas, quantas léguas cruzará o cavalo até que
A evolução fazer-se-a palavra, ou anjo? Quantas vezes o filho dará
Ao pai o poder do império? muitas mentiras, uma verdade, a
                                                      Encontrastes para além do sono

Mas ardemos no espelho do mundo e das mães, houve uma
Perfeição, mas sou imperfeito, servo dos números, permito que
Meus filhos vejam em mim uma referência de sonho em forma de
Éden e pesadelo, até quando haverei de permitir que eu apenas

Exista e meus dias durem e as noites me ignorem em suas cavernas,
Não digo nada de novo, a fama adormece em mim e muito vejo,
Visualizo a rosa, espinhos, me ame, me sinta e transborde nos meus
                                                                                         Olhos!

Os Olhos, O Mistério da Lua, A Fé do Sol

O sonho morno, a noite, faróis na eletricidade vigente na luz palpável,
A neve enjaulando as flores, ao mentires para ti, acumulas um império
E escravizas tua própria sensibilidade, sou uma atmosfera de poder,
Quando a água serena me sacia, o sono provém em ondas de morte

E a sobrevivência excessiva me encobre os nervos, tu moras em mim,
És diamante orgânico qual pedra, sementes de ceticismo e a vaidade,
O preço da rosa, desta forma a guerra faz-se promovida pela paz e
O mesmo destino que aplacou o soldado faz de te o rei da pátria de

Ventres mórbidos, por mais que vivas, o ardor poético não te salvará,
Causará náusea, suscita tua alma, te embeleza com a natureza, a arte
                                                          Não cura, os olhos abastecem!

domingo, 9 de dezembro de 2012

O Trigo da Vida, A Luz Dos Céus

Houve um tempo aonde o belo era silêncio, a guerra, espontaneidade
Do sono, em que o rei via a tristeza despida da beleza e o frio batia,
A ambição era do homem maduro e a inocência fictícia do adolescente
E da criança fazia-se carne sepultada no túmulo do rubi, a mãe

Imperfeita e o ventre dos Papas, as montanhas e o relógio impalpável,
Verde e empoeirado pelo tempo do vento, a relva e o orvalho
Renascendo a água enquanto o orgulho perdoado fazia-se trigo
Para o menino, a humildade faz-se rio para o mar, muitos se apegam

Nas ondas que passam, mas eu à te amo e para além das Igrejas
Vejo deus nos teus olhos, me toque e me ame e seremos uma
Dívida na lua compreendida pelo sol e nada vencerá esta chama,
                                                               Natureza de fogo eterno!

A Colheita, Os Frutos, A Chuva das Sementes

Vem o frio, o espinho e os céus, a vaidade e o rancor batem na alma
Imperfeita de todo trigo sob o sol, sou um personagem ardendo em
Sangue e vinho, dentro de mim existe a guerra e a alma, os olhos
Dela e o filho no ar; o pai há mandar, corrigir e sofrer, enquanto

Todos em sono o amam e questionam, crias o espelho, criticas teu
Adversário e à te mesmo abre fendas necessárias há cicatrizarem-se,
O que há faz-se rio e no mar a mesma criança que fostes banha teu
Afilhado, o menino livre, medonho, pequeno e gigante há sofrer e

Arder; os olhos dela tão úmidos e o relógio sofrendo o verde das
Montanhas, aquele menino há galopar no cavalo, imperfeito, saiu
Das ruas e automóveis e caiu, morrendo, mas quando à te olhou,
                                              Na terra sentiu os céus compreendidos

O Mundo, A Flor E Os Céus

És imperfeito, aos olhos do mundo, vês o rubi cristalino, depositando
Nele a alma do pântano, acreditas na pureza de menino e não tens o
Prazer, senão domesticado, o mundo e suas dívidas; à ela destes todo
O teu amor adormecido no verde e na guerra, procurastes o espírito

Com o aroma do perfume ao sonho e ela te negou, correstes atrás da
Prata na sensibilidade do ventre e o mesmo amor em que ganhastes o
Mundo, te negou; o prazer não domesticado brilha da lua ao sol e és
Falível; ela imperfeita como tu, viu nele a guerra sob o verde, mas te

Amo, este menino adormecido em mim arde no relógio entre montanhas
E metrópoles, ele através de ti, mediu a alma em vinho e fez da dor
Prazer não domesticado; olho a rosa e vejo o espírito ante a carne e
                                                                    Na alma do mundo: Deus!


domingo, 28 de outubro de 2012

A Flor da Pele, Destino do Cristal e Rosa

Na madrugada deserta de um abril escaldante- os lagartos ferem a pele
Das crianças enquanto os fantasmas desvendam rios de paixões dentro
De mim, o relógio escaldante em frente ao pico da metrópole traz o
Vigor das montanhas vigentes no verde do campo viável em sono da terra

3/4 das fábricas ardem em fogos e as mulheres inspiram o vinho nos
Românticos morrendo em lírios e pássaros decapitados em cemitérios,
Mas o teu amor viável na pedra, aonde as estrelas se refletem na vida
Viável em fogo mais vale que o inverno de frutos perdidos na primavera

Estéril, o medo de ser humano e a esperança de ser cristal, os olhos são
Oceanos de prata e lágrimas no orvalho da manhã, inda os servos e reis
Ardem nas lebres em noites e dias de dezembro, deus está vívido, nas

Rédeas os cavalos trafegam selvagens nos verdejantes campos agrestes
E ruas, e nas cavernas, os olhos dela perderam o encanto, cicatrizadas
Em fogo ganharam céus eternos, além do vinho, e nas águas límpidas
                                                                                     Senti o universo

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

As Terras e O Tempo Celestial

Os pêndulos do tribunal adormecido nos verdes dos teus olhos, a lua dentre
Hemisférios e o gelo penetrante no rebanho de símios, a vida e o inverno dos
Trens no sono de minha alma viável em veredas aonde o selvagem arde no
Córrego dos lábios políticos, dentro de mim habita um deus vívido latente

No sol, a luta dentre espadas e escudos, a flor aonde os relógios lutam nas 
Camadas da cebola, os rios e a face da vida, nuvens e céus nas montanhas 
E ruas, a criança dentro de castelos e granadas de guerra, o ventre em 
Tempestades aonde o mar traz ondas e relâmpagos, as ondas e o destino

Pétalas de uma rosa viajando nas planícies de relva e asfalto, os olhos do
Mundo repercutidos em ecos e harmonias de fogo penetrante em chamas,
O vento traz um sentir coroado de sangue e espírito, o devir dos mundos 

E o reflexo dos céus, os olhos sensíveis da mulher e o homem sensível 
Movendo as terras no arado da agricultura viável nas horas de orvalho,
          Nada deveras maior que a pequena face do olhar celestial e tranquilo 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

As Árvores, Os Museus e A Luz

Quando em delírio de formas, museus de cães adormecidos aos olhos da
Criança voltam aos olhos do rei, e nos servos aparentes do vinho,
Queremos poder ser um astro vibrando a neve impertinente do inverno,
O mundo está nos olhos de quem sofre, as guerras externas do vento

Incompreendido, sou um soldado ferido, um anjo ao cair dos céus me
Disse que Adão estava vívido antes do relógio, mas os olhos dela eram
Brinquedos enquanto minhas lágrimas dançavam em sorrisos espontâneos,
Pai, as rédeas dos cavalos que correm e o menino morrendo dentre as
                                                                                                     Árvores

Não tragas como referência do tempo perdido, prestais atenção ao
Mundo, os pássaros que cantam e as crianças que choram são os mesmos,
Assim como o destino e a música são pares a vida é ímpar e nada
Maior que a felicidade para encantar os ouvidos na sinfonia do silêncio!

As Portas Das Terras, A Paisagem dos Céus

Estás imerso, no veludo da noite, no brilho das estrelas e na caverna das
Armaduras, arde em te o medo, as chamas e o desejo de superar teu sono,
Sofres e sentes o pulsar das feras devorando e murchando a rosa da tua
Alma, se a possuis por que permites que o ventre da lebre vença o espaço
                                                             Do vento? O corpo possuís, a neve

Está em frente o útero da relva e dos relógios no trigo te alimentas do pão sem o
Sentir intensamente, das espaço no teu coração para tecer uma guerra de
Formigas, no teu sonho, o pulsar do vinho adormece em cactos o alicerce da
Tua alma, a adolescência está encontrando alicerce e a água não está há se

Agitar tão fortemente perante o fogo, agradece aos céus a compreensão das
Terras, fortalece a tua alma na compreensão dos teus membros perante as
Árvores e cria a igreja do rio sereno aonde o amor vence o sono e a pele se

Amansa nos olhos de quem não se fere com as folhas, ama-te como quem
Compreende as terras deste mundo, sente o devir dos céus e explora a vida
No universo do frio, onde serás sol, a luz compreende a sombra e o céu
                                                                                              Vence a terra!

O Sol de Ser

Já não trago em meus olhos, o vapor tempestuoso da relva em fogo
Intenso, mas arde em mim o gelo do mundo adulto, os olhos dela
Camuflam apenas a flor e as línguas emudecem o perfume; o rei 
Está no servo e no soldado; as montanhas e os zoológicos ardem

Na ferida da infância do relógio, o medo das cavernas e o vigor
Das tempestades, o barco que cruza o rio sereno no olho da mulher,
O rio adormecido na pedra aonde a alma faz-se espelho do 
Universo, aonde o sono da adolescência ao frio se evapora ante

Ante o sono viável da lua, muitas erupções eclodem na terra, o
Devir do sonho, a humildade da fonte, o delírio do vinho e teus
Olhos umedecendo o solo ao tempero da vida em córrego

A Face do Mundo, O Rosto de Deus

O ópio do mundo, imerso em ti, crias nas rédeas do céu as lágrimas
Do teu próprio cérebro, pretender alcançar a perfeição e ao sol
Perante as árvores crias o útero do inverno, te amo inda na madrugada,
Mas não a compreendo como servo de minhas próprias cavernas

Queria ser por inteiro, à flor da pele sinto o diamante do perfeccionismo
E aos olhos do filho do homem vejo um deus barroco; Pai quantas
Vezes casastes com tua mãe e encontrastes o admirável leão de
Bronze no teu progenitor e ardestes em sonho no burilar renascentista
                                         
Do teu sonho; mãe, anseias tanto pelo espírito enquanto em te arde
A carne; os olhos do filho de deus, o orvalho da relva e a música
                                             Da vida no silêncio da morte, harmonia!

domingo, 14 de outubro de 2012

O Sol, A Lua, As Árvores e A Vida

Os olhos dela embrulham diamantes, rubis e castelos, os seixos adormecidos
Nos lábios das flores aonde as princesas ardem no sono dos reis, mas ela
Faz-se mãe das madrugadas, o ventre das formigas, metade natureza e anjos,
Os teus sonhos moldados em prata, as nuvens e paixões ardentes, a criança

Que chora o tempo perdido nas armaduras do adulto, aonde andas há
Embaçar de guerras e nudez, o prazer do vinho e da dor das navegações
Romanas, eu gostaria de te amar de modo independente das águas ébrias. o
Céu e o espírito precisam ser compreendidos pelo coração e a alma, mas o
                                                                                                     Teus olhos

Deus, navegam dentro da escuridão, a luz da pedra, está acima dos sonhos dos
Mortais, aonde o sangue arder, as pálpebras; quanto a ti, és deveras adverso
De mim, não me venhas com lágrimas de cristal, não haverás de penetrar meu
                                                                                                          Solo

Tens como progenitor o fogo deixando escassa minha umidade, mas os olhos
Dela, da mulher em sol de inverno haverá de vencer a sombra e nada pode
Vencer o mistério do amor acima do da morte,a retina do tempo, o teu calor

O Adormecer dos Reis, O Despertar da Luz

Os cães ladram o tempo perdido na noite deserta do sonho, o selvagem
Adormecido nas rédeas da guerra, o fogo vigente nos olhos do rei ador-
mecido em rios aonde as crianças ardem no sono da terra em formação,
Dentro de mim, habita latente a prata, aonde teus olhos no juri de anjos e
                                                                                                     Feras

O ventre das fontes de vinho, a Inglaterra vigente nos olhos de navegações
Adormecida na pupila do adolescente de quinze anos, quantas faces da
Lua incompreendida na morte das rugas do homem amadurecido no solo,
Quantas rédeas pai, adormecestes nos lábios de Vênus em trocas de armas
                                                                                                        Sábias

Sou uma terra imperfeita reduzida na perfeição do bronze e não do sol, arde
Em mim uma potência de asas de Pégasos, Hércules e formigas no coliseu
De Roma, a rosa vigente, quantas lágrimas e sementes de paz em lâminas

Deus não está morto enquanto o império das montanhas e das ruas verdes
Ardem nas fumaças dos cigarros, eu gostaria de te abraçar, no ser do
Corpo, aonde a luz seria um só farol imenso, na pedra da alma efervescente

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A Atmosfera do Poder, O Útero Dos Cèus

O poder, montanha efervescente adormecida no útero, semente de pérolas
Aonde o fogo devora as águas dos rios, agitados correndo para o mar da 
Lua, adolescentes estão morrendo, grades estão corroendo a sensibilidade 
Dos pássaros e deus está oculto nas igrejas e instituições, um sono de
                                                                                                         prata

O amor está morrendo, germinando em zoológicos, as lebres e os relógios
Trazem feridas ardendo na escuridão, Maria, estou sofrendo em demasia,
Querem me impor espadas em uma guerra dentro de mim mesmo, estou 
Ferido, leões políticos, ardendo no aço estão caçando os cercos e a relva

Está adormecida em mim, os templos estão dentro de mim, ajuda-me há
Encontrá-los, os céus não são maiores que as terras e pretendo senti-los,
O sonho faz-se um impulso de dimensão harmônica no caus, apenas os

Olhos sensíveis da mulher dentro do homem podem fazer o espaço 
Convergente ao tempo, os coliseus haverão de morrer, as tragédias são
Obras humanas, mas além da dor, há um silêncio manso, aonde o 
                                                                                    Impossível faz-se luz 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A Influência Livre da Água Vívida

Queres em demasia ser um sol em desequilíbrio, pretendes ser escuridão, uma
Lua deserta, crateras nas tuas rugas, posto que és humano, na terra pouca
Habita a censura na noite deserta, as cavernas trazem uma infância tardia, e
Desta forma ao mentires para te mesmo, descascas tua ferida, o escuro faz-se

O teu sono, em te carece o sol, somam-se os dias e choras o Éden que
Perdestes, o relógio esculpido na grande metrópole, uma selva aparente do
Novo Éden, amas o teu pai e nele te espelhas, mas invés de perdoá-lo no
Espelho da tua mãe por si só idealizas um paraíso, os cavalos correm, as
                                                                   Granadas na guerra vêm, mas os

Olhos sensíveis de quem ama, a natureza delicada de quem se permite sentir a
Água para além do vinho, haverá de sentir a alma, na mesma intensidade
Em que os céus sentirão as terras e a alma será um só espírito aonde sentirás
Teu corpo moldado em uma argila compreendida, divina e em sono de
                                                         Harmonia, na melodia do mundo em deus!

Céus No Sono, Harmonias na Alma

Uma era medieval de sonhos e prazeres, aonde servos feudais ardiam e mães
Choravam nas cavernas incompreendidas de seus filhos, lágrimas em jaulas
Enquanto pais ardiam em zoológicos, um tempo aonde os nervos eram rédeas
E os quadros estações de trens chorando o tempo perdido nas fumaças vinham
                                                                                                 A era caótica!

O espelho aonde o rei faleceu e a mãe, fez-se rainha perfeita aos olhos do filho,
A dor veio e deus estava adormecido, homicida o progenitor fazia-se um Abraão
Negando a existência dos deuses, uma nudez nos sentidos e uma armadura na
Alma, o tempo traz muitas rédeas e as fábricas muitos céus no tráfego, mas
                                                                                                               Apenas

Os olhos da mulher sensível dentro do próprio homem faz o perfume da rosa
Vencer o espinho, e se te amo enquanto filho de deus, somos uma só família e
Nada haverá de vencer o nosso amor, aonde o sol vence a lua, e a luz, a
                                                                                                        Sombra!

O Sonho Do Corpo, O Sono da Alma

Um rio no ventre da porcelana, redes, seixos e camadas de fogo, o sono
Aonde as árvores se confundem com as nozes, aonde tocamos a face da
Folha e os pelos, uma guerra de espadas, um anjo camuflado no delírio
Da alma, queria poder tocar a tua face, a lua minguante nos Papas e o sol
                                                                    Ardendo dentro dos quartos

Uma cerca-viva de tempos remotos e mortos, cães ladram no mundo e as
Fábricas nas chaminés do cérebro escodem os céus em circuitos, os pais de
Uma aurora rebuscada em um filho moldado na pedra há quebrar-se na água
Que tanto fura, o incesto no útero, nos céus provém algo de inteiro, um
                                                                                                        Relógio

De atmosfera viva nos teus olhos, nada haverá de me aprisionar, o perdão
Dentre arbustos vence a mata deserta elevando a alma para além dos aviões
E nada faz-se maior que meu espírito convergente com meu corpo, nada
Adormecido, apenas 3/4 do tempo no espaço viável da música, harmonia 

domingo, 23 de setembro de 2012

O Sono, Na Compreensão do Ventre

O fogo, tal como cinzas de um verão imerso em ondas de cárceres, está na neve dos olhos de quem sofre, quem no devir das antíteses, sente que a luz e a lua trazem ecos da África pré-histórica na ferida das guerras da Europa, arde o sono, a alma e o fogo, enquanto pensas em ceder ao caus, o sentir do mesmo cicatriza céus nesta terra efêmera, quantas dívidas, pálpebras de neblina, remos e canoas viáveis em circos, aonde a sede pela sobrevivência ardeu na pele de quem sentiu os anjos viáveis no fogo e a pele sensível ao faro dos cães, descendo as cavernas e oscilando em solos na erosão da criação dos deuses. A face da relva sob o orvalho, as tempestades concentradas na umidade do teu olhar, aonde o sono compreende o ventre e as camadas do destino fazem-se uma única luz.

Fome, Tímpanos e Música

O aniversário da Igreja, o cenário das mentiras aonde o sol, os pássaros e as pálpebras foram dilatados no ventre do relógio junto aos cavalos derretendo, quantas dívidas no implante do nada perante o sono dos mortais, o espinho da flor incompreendido por um perfume venenoso, os castelos da lua esfriando nos meus olhos, as muralhas aonde as Grécia e geocentrismo ardem enquanto Atenas e as cavernas trazem espelhos do tempo. As aves que rodeiam os céus, as terras e as abelhas servas da rainha aonde nossos poderes são iscas aos peixes aonde imaginamos ser servos, ocasionalmente a idade média, o sono e África pré-histórica vem bater as espadas e escudos do coliseu, aonde dentro de nós ardem gladiadores e leões lutando pela sobrevivência, 3/4 do mundo estão em sonho, 1/4 em mistério, mas as veredas e as peças de quebra-cabeças estão viáveis no burilar da vida, a morte necessita ser compreendida, aonde estão os anjos? A natureza está imersa na compreensão do fogo, nada cresce, nada diminuí, tudo se relaciona em chamas, o silêncio penetra-me a face e apenas a sinfonia me garante a música.

A Consistência da Pedra, A Luz Ao Vento

O naufrágio aonde a vida está imersa em árvores aonde as engrenagens são a alma das florestas, o fogo vigente nos olhos daquele deus tão penetrante quanto uma pedra, soldados inconscientes aonde a guerra está vestida em armaduras e trajes de relógio, dentro de mim, vive latente um sono penetrante, estamos adormecidos na cama aonde descansamos das chamas perante as águas ocasionalmente calmas e agonizantes da noite vestida nos lábios de quem sofre. Os analistas dos cérebros estão vigentes nos circuitos da atmosfera, os reis da primavera foram bispos e soldados promovidos, tantas flores e a lua inclinada nas pálpebras do adolescente. Os cárceres aonde as teias das aranhas tecem com o vidro igrejas mortas em espírito. O corpo faz-se profundo, quantos anos de caus nas cavernas vigentes, gostaria de tocar a face da tua pele, quantas luzes e relâmpagos vigentes nos castelos, quantas febres aonde invadem nossos lares na ferida em cicatrizes, mas inda sentirei o vento adormecido no nada que faz-se tudo, meus próprios olhos, aonde o sol amanhece e a lua adormece nas nuvens em fogosos ciclos de luz.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O Ser Envolto Em Véus, A Estável Luz

És humano, burilado na pedra, insistes em viver segundo o brilho dos astros,
Mas esqueces de sentir que a mesma luz que aprecias, faz-se a mesma que
Percorre a escuridão, o sono e o medo são cervas-mortas no lar da tua alma,
Sofres em demasias, estás há cair como rato em busca de teus prazeres 
                                                                                                     Imensuráveis

Tens o receio de sentir o vento, te confundis em tua próprias expectativas, a
Tua infância tardia, aonde a pedra foi esculpida por anjos e cavernas na 
Arquitetura do primitivo, a mesma lua que admirastes nos olhos da musa, 
Agora está dourada, mas o sol refletido no calor nos olhos da mulher, haverá

De evaporar os fantasmas; escassos os cemitérios e muitos os rumores, mas 
Gostaria de sentir a luz, alheia as sombras, na utopia verde do silêncio da 
Música, desta forma a sombra e a luz serão uma só, o ventre da vida

Seria mas que a perfeição da rocha há quebrar-se, o vento de quem ama ao 
O devir no sentir da brisa o mesmo do tempo, logo meus olhos seriam estrelas
Ressuscitando há cada instante aonde seríamos uma chama ardendo para 
                                                                  Além do prazer e do desprazer! 

Os Nervos da Alma, A Coerência do Vento

Os rios impetráveis, aonde as mãos de granito tecem o bordado dos anjos,
As pálpebras aonde as nuvens colidem com os quadrados invisíveis em ursos
Dentre jaulas de circos, dentro de mim, arde nos frascos do vento um tempo
De rédeas viáveis em sono, uma infância em hipnose nos olhos de quem sofre

Gostaria de tecer na face dos cílios, a sensibilidade da juventude não reprimida,
Os verdes ramos em tempestades de relva sob o orvalho viável em dunas, a
Água adormecida em córregos, os relógios e o destino da dor, os lábios do
Inverno e a neve do Natal aonde gostaria de tocar os nervos da alma, sonho

A lua, o mistério dos dias, a luz percorrida nas lágrimas do adolescente, o sabor
Das amoras, o medo de errar, a primavera de flores sintéticas, o sono ardendo
Nas espadas aonde choramos a potência de outrem,  e o sol da mulher, a luz

Penetrável no destino aonde os deuses morrem, e a vida arde em exuberância,
Quantas faces de morte, quantas sementes germinando, deus viável em
Atmosfera, nada maior que o olhar de quem faz-se pequeno como uma
                                                                                               Criança, o calor

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A Face da Vida, o Sono Das Estrelas

Não vos preocupeis com o mundo, nem com as faces da prata, o devir,
Em sonho e a face da vida, ardem para além do sonho, quando vierem
Terremotos, fragmentos de um tempo repartido, a morte, suas dívidas trarão
A atmosfera dos cemitérios, o germinar da semente gerará o trigo, em sono

Muitas flores viáveis no espelho azul dos rios no deserto das madrugadas,
Aonde as cavernas trazem ecos primitivos para os anjos, a viável canoa do
Destino; queria poder tocar a tua pele, mas os túmulos adormecidos em
Perfume encantam os fantasmas, queria sentir a alavanca destas terras

Muitos cobrarão de ti, na gravidade aonde os mais belos pomares perdem
Suas maças, estas pétalas de vinho viável aos olhos brilhantes da infância
Tardia, a selva aonde os piratas e reis adormecem no sono do orvalho

E as máscaras da felicidade trazem risos, enquanto a chuva transborda nas
Ruas, as montanhas batem-me a face, tal qual, lua; um mundo para tocar,
           Um ventre compreender, um amor para bordar e uma vida há tecer

O Inverno do Mundo, A Ternura dos Céus

Lágrimas emolduradas em quadros, aonde jaulas e pântanos colidem nas
Pálpebras do sono, as árvores e guerras representadas aonde as asas e os
Pássaros, como cavalos desencadeados em lábios de um inverno ardem
Dentro do ser, as folhas verdes e o medo das cercas, as grades penetráveis

Tenho muitas preocupações e as selvas estão imersas nos relógios, dentro de
Mim ardem potências e as redes caçam meus próprios peixes, gostaria de
Poder tocar a face de deus, de sentir na lua o sonho cicatrizado em fontes
Límpidas, mas o mundo está imerso em ondas de vinho e todos riem e sofrem

As pálpebras do mundo ardem e as lágrimas das crianças colidem na primavera
Dos adultos, aonde os espinhos dão espaço para cavalgadas exorbitantes,
Querem tantas formas, esféricas e triangulares nas cruzes, mas raízes, olhos

Do tempo para além do ventre, trazem a velocidade da luz vigente na ferida,
Muitas mentiras e formas concentradas em ventanias aonde pedaços de
Vidro ferem, mas apenas o olhar sensível da mulher haverá de mover
                                                                                                     Montanhas

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

As Pedras Ofuscadas, A Simplicidade dos Astros

Os símios adormecidos, quantas madrugadas aonde as estrelas se confundem
Nas lâmpadas elétricas, a sobrevivência latente nos olhos de rubis, aonde os
Castelos em chaminés invisíveis na fauna das florestas trazem verdes ramos
De conflito entre jaulas e pássaros vigentes em cavernas, a lua, ventre feminino

Passarão-se os anos, alheios a tua própria natureza, o ídolo idealizado nas
Minas em formas titânicas, o exércitos dos padres e dos tigres aonde subistes
Para as árvores do teu próprio sonho, e nas estrelas aprendestes a matemática
Das linguagens, aperfeiçoando teus instintos no estado servil das nuvens

Não chamo-te primata, aonde a pedra camuflada arde sem o espírito que tanto
Anseias, mas chamo-te rio que vai na presença de deus, Luz de Apolo na
Escuridão, sol aonde o amor recicla o sonho e traz a divina ingenuidade

O inverno vem, a ferida fertiliza o solo da flor, desta forma o relógio cicatriza
O vinho e o sangue compreende a alma, o útero da vida renasce no devir e
O tempo traz as verdejantes montanhas de quando o fogo nascer nas águas
                                                                                                     Em fontes


domingo, 16 de setembro de 2012

Sementes, O Germinar da Vida

Ele inventou uma atmosfera aonde Atenas transformou-se em um campo de
Extermínio, permitiu que sua própria inteligência o traísse, aonde as floretas
Haviam; o verde das folhas traduziu no vento ramos de neurônios, e eu como
Criança chorei, com medo dos ursos, tiranos disfarçados de sábios, sementes

O mundo necessita de calor, as guerras estão na era glacial das espadas, todas
Fazem-se o inverno aonde o sol ilumina estrelas vivas e mortas, baratas no ar,
Ciclopes esmagam na semente da paixão o amor, nunca saem do útero de suas
Mães, desta forma, vencem o mundo, trazem para seus filhos um Abraão

Homicida que quer matar o seu próprio filho, negando a existência dos próprios
Deuses, um animal em céus ocos que ri de seus servos, uma criança que
Nunca saiu do adolescer, espinhos no perfume da bela flor, tudo querem e
                                                                                                        Insistem

Nada o conseguem, pois querem em demasia e sentem a gravidade alheia a luz,
Sentimos no fogo, o amor; na lua, o sono e no frio, o sonho, mas aqueles que
Traduzem a vida para além da morte, fazem-se sementes eternas de orvalho

O Espaço da Lua, O Tempo do Vento, Sol

Os lares repartidos, a parir das covas, nozes e atmosferas camufladas no devir,
Os olhos de quem dentre lágrimas esculpe a guerra das espadas, os soldados
Latentes na ferida do espaço adormecido nas lebres aonde o fogo reparte as
Famílias em reis, rainhas e príncipes de uma fábrica de castelos vigentes na
                                                                                                          Ferida

A relva e a flor do orvalho aonde os medos trazem cavernas e aves gigantes,
De répteis instintos no paladar do ser, quanto à mim mesmo, dentre névoas
Do sono, um aprendiz de ser camuflado como um escorpião aonde as rédeas
E a vida são tochas de gelo incandescente aonde os lábios são relógios

Na minha cama, trago preocupações da sobrevivência e da luta na era
Glacial, as formigas que andam vagas no leito dos gênios, no temperamento
Do granito, te amo em tempestades e nos pássaros vejo as cores dos céus

Quantos já morrerão, quantos vivem dentre dívidas e semeiam esqueletos,
Dentre dívidas semeiam flores destiladas, no inverno aonde o sol faz-se
Incompatível com a lua em ficção, mas os teus olhos, reciclam o mover

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O Adormecer do Tempo, A Harmonia do Vento

Possuis medo de te encontrar no espaço, aonde o gelo haverá de trazer fogo,
As fumaças inconstantes nos agrestes lares, aonde o sono está imerso,
Castelos, o útero dilatado onde o ventre da rosa se reparte em incestos do
Vento, a morte em degradações perecíveis aonde permites que o sonho seja um
                                                                                                Vaso de metal

A genialidade e a divina ingenuidade são tochas de trocos na natureza, mas
Inda te amo em demasia, nítida flor aonde os espinhos nada o são, diante do
Teu perfume, o vinho e as rédeas nos cavalos ao sangue, mas inda te amo,
Concha de retalhos, aonde o másculo espinho rubro da caça, está no orvalho
                                                                                                    Da aurora

Muitos aparecerão para negar tua alma, insistir em chaminés, mas dívidas,
O lobo no inverno está imerso nas mentiras do mundo, mas os olhos
Imperecíveis do mundo viáveis na tua retina, tal o sol no inverno, calor

Nada haverá de mais profundo que aquele pequeno, como criança, para
Compreender a verdade não relativa da música, na sinfonia do sono para
A relva dar a liberdade das manhãs, aonde o florir haverá de cicatrizar-se

Tempestades, Ventanias em Vida

Possuo uma vida, dentre redes, a face de vidro do vento, as léguas do destino,
Quantas guerras vigentes ao cérebro, quanto vinho na alma do sangue, o verde
Teor das árvores e a primavera nas flores acima dos túmulos, a água das
Fontes e as terras de fantasmas, aonde o útero e a fome abatem-me o sonho

O vento traz memórias das tempestades e o delírio de ser por inteiro, faz-se
Breve, querer em demasia uma atmosfera de cristal, os meus olhos são raízes
Aprofundando no rio do solo, os relógios dentro do espírito, o fogo da carne,
Deveras inda te amo, te anseio e no inverno das pálpebras tenho lágrimas

Em forma de chuva, penetrante em cílios de paz, aonde o teu olhar viável em
Mundo me eleva aos céus, nada mais insiste, ou anda apertado, o frio desce
E as muralhas caem, mas o ópio oriundo das cavernas e jardins de ursos

Padecerão, o germinar dos teus olhos, castanhos, trarão o fogo, o sono será
Uma só ventania, o alicerce da pedra a fé do silêncio da música da tua
Retina, desta forma seremos no outono, o verão intrínseco da melodia

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A Lua, A Luz em Janelas da Esperança

Tenho apenas um sonho, poder tocar a face da lua, pequeno, reciclado em
Nova infância em forma gigante, como espírito inflável na noite, aonde os
Brinquedos seriam o tempo, e a velocidade, a mesma da luz, onde a
Inocência venceria os soldados da maturidade, e sono seria a luminosidade

Aonde as igrejas seriam uma só naturalidade, o sono, uma esperança, mas a
Vida trouxe marcas, e ás vezes nos confundimos com um feto exposto nos
Trilhos dos trens, na fumaça industrial, no proselitismo dos campos, o verde,
Desejo de ser por inteiro, mas após voltar á um homem aonde as feridas
Não seriam formigas esmagas, mas um sol, brilhando na janela da esperança

O Mar Coeso, O Rio da Vida

No teu intenso sentir, o verde do tempo traz manchas de estações em seca, a
Mesma dor que amamos em paixão, o mesmos céus que ocasionalmente
Medimos, os cárceres estão imersos no ferro do ar, o sofrimento das ovelhas
Perdidas por pastores disfarçados de padres, na chuva de mentiras em papeis,
                                                                                                             O sono

O céu provém do mundo, o mesmo precede o humano, assim faz-se o sonho,
Nada, nem ninguém além do sensível aos olhos do mundo poderá chegar à ele,
A terra está deveras cheia de fome, queremos no vento a tempestade e nos 
Iludimos no vinho das forças, mas inda haverei de dizer que te amo, a juventude

Está no útero da rosa, mas te amo pelo que és, Vênus detendo as flechas de
Marte, quando os soldados vierem devorar as nossas casas agrestes, voaremos
Com os pássaros, e quando os relógios de cristal marcarem as horas, o mesmo
Vento haverá de trazer o olhar de quem faz-se pequeno quanto uma criança
             E desta forma, o rio será tranquilo e o mar coeso, na atmosfera da vida! 

O Esplendor da Beleza, O Germinar do Sono

No laboratório, as lâmpadas acesas, os ratos em círculos, no mundo, o sol,
O teatro em dramas e comédias, o ventre dos olhos da mulher reciclando a
Febre dos uniformes dos exércitos, os soldados emergindo na sombra aos
Verdes, o sono de se espelhar no capitão e os anjos nos céus oscilando
                       Dentre rédeas nos cavalos e a humildade do silêncio de deus

As espadas e as heranças da loucura no sonho, dentro de mim habitam espíritos
No conflito da carne, mas insisto em dizer que te amo, dentre os cabrestos do
Espaço, e teu amor faz-se um sol no meu inverno, as neves e os relógios, e o
Desejo de ser por inteiro no sono, mas de repente a semente do sono germina
                                                                          E a beleza arde em esplendor!

O Fruto, A Flor e o Úmido

A arte como fruto, a flor de madrugadas, a noite desperta na lua estéril,
Inventarão nos cemitérios as órbitas do sono, o ventre, o útero do mundo
Sepultado nas bombas e igrejas aonde os governos descem a tensão para
As almas, quem ama verdadeiramente na fé espera, no sonho faz-se úmido

A luz opaca, tudo querem e sugestionam, as sombras dentre a luz nos verdes,
Os olhos brilhantes daquele que sonha em conquistar nas navegações o
Sabor da América, dentro de mim, habitam fantasmas, mas a fonética de
Deus, no devir do tempo humano, traz o corpo maior que o cérebro e a alma,
                                                                               A tradução da natureza

Permitistes a exposição do teu feto como a radiação do século XX, a história
Das formigas disfarçadas em ídolos e na beleza dos céus, também opacos,
Os soldados na guerra invadirão a mesma da tua paz, amastes à deus, e no
Teu sonho as cavernas oscilavam, mas não morrestes, pois o mistério do
                                                                             Amor vence o da morte!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O Ser do Mundo, A Harmonia da Rosa

Acumulas a pérola imaterial, estimas as hienas perante as crianças, olhos
Brilhantes na fome das tuas mentiras, és deveras selvagem, acreditas ser
Um primata sábio, inventas os circuitos elétricos e fotoelétricos, e depois
Negas teu filho, depositando confiança em imagens de barro camufladas
                                                                                              De prata

Eu queria tocar um deus de essência feminina, mas os tiranos, leões,
Governam o mundo, fazem um deus auto-piedoso para devorar suas
Presas, sim querida, são ladrões disfarçados de padres e sábios, mas o
Olhar barroco desmorona e apenas o espinho, quebra-se no ventre da
                                                                                                    Rosa!

O Ventre da Rosa

Permites que façam da tua alma, a sepultura das navegações, ao outro das
O critério de como fantasma governar os defuntos do teu próprio cemitério,
Na aliança com o mundo, teu pai fez-se um rei do mundo, enquanto os piratas
Da infância adormeciam no sono dele mesmo, a dor da separação entre teus

Amigos da infância, as amizades do teu progenitor com o barroco e com os
Charutos aonde as bibliotecas transformam-se em logaritmos, o vinho dos
Fortes e a aparente fraqueza dos sensíveis, uma mulher para medir tua dor,
Um anjo para salvar à ti, à ela mesma, precisas tocá-lo, o ventre da rosa

Cães do Mundo, Céus dos Fluídos

Inventarão cães nas nuvens de anjos, submeterão as espadas nos escudos do
Sono, induzirão chamas incandescentes de ovelhas assassinadas pelas dívidas
Com o mundo, erguerão fantasmas e ídolos na atmosfera da vida enjaulada, o
Mesmo feto que amarão como paixão, o mesmo que destruirão para esculpir
                                                                                                         O relógio

Se tu me amas, por que serves aos túmulos aonde as árvores se agitam no frio
Das corujas, eu quisera amar a dama e reparei que a paixão e o amor se con-
fundem assim como o lirismo e a natureza, mas o vento me trouxe o amor de
Deus, e a mesma dama que amates em tua juventude faz-se as igrejas e
                                                                                                      biblioteca

Os céus instáveis no mundo, a parábola da semente germinando e dando o
Seu fruto, não sou inda jovem o suficiente para sentir a brisa sob o não
Preocupar-se como luz, mas teus olhos viáveis em sede, no vinho de um
Sangue rejuvenescendo tal qual água, as fontes estão acessíveis disponíveis,
                                                                                  Como a luz no universo!

O Inverno da Flor, A Beleza da Natureza

A era da beleza está imersa em cercas, o inverno da flor, dentre seixos,
Os ramos aonde os cemitérios e a imagem da selva árida dos descendentes
Em pântanos de cavernas, descem para as verdes montanhas e para o
Sertão árido da lua em arames no teu ser, a infância e o adolescer batem
                                                                aos olhos dos ciclopes e apenas

O amor haverá de mover montanhas em meio há tempestade, quando
Vierem terremotos e furacões no tempo do sol, os fantasmas descerão
Ao sono, pois de sede de luz morrem e germinam as sombras, trago em
Meus olhos a ferida do calor e da intensidade e indo sinto que sou pequeno
                                                                    para sentir muito, e que os

Relógios erguidos nas praças, e as igrejas nas atmosferas agrestes, trazem
Feridas No caus e no universo do sonho, mas apenas aquela criança, viável a
3/4 de sua Consciência no vento do mundo e dos céus haverá de sobreviver,
O sol de ser, a natureza e seus tradutores sentirão na pele o cosmos e os céus
                                                                                             Descerão as terras

domingo, 9 de setembro de 2012

The Womb, Desteny Of Light

London and Africa, Tigers and worms, to sleep, to die by hedges, watches,
Suddenly my faith as a solicitude of one priest, the death are smiling, chuches
And golden lips, dogs barking and sparks at gardens, castles and magazines,
Rubies and leaves, trees at soldiers eyes, mountains and clouds, lights beside
                                                                                                              Sun

Earth, moon, ways along forests, the surface of time, life is dying, touch me, we
Must survive, green streets, so many fears, prisions and gates to your skin hairs,
Only the light reflecting the river and eyes of strong women discovering the world

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A Luz No Abismo, O Sol nos Céus

Tudo insiste, o querer destilado, os esqueletos e cigarros, a natureza se
Contraí, a morte fertiliza as chuva no fogo das nuvens, o ser humano,
Dentro de mim, traz aos rios a harmonia celestial de um azul caótico, a face
Da lua indagando, dentre rédeas a face das cavernas e da lua, túmulos de
                                                                                                   Cristal

Queremos o sentir, o pensar em demasia, servos do sono dos castelos, tudo
Arde, os reis estão imprimidos em soldados em guerra, queria tocar a rosa
Sem sonho, sentir na mesma pele o silêncio não opressivo, mas tenho muitos
Medos, receio das ruas e dos altos penhados das montanhas, medo não
Possuo de tocar o impalpável, nos olhos do ventre de rochas e céus, apenas
                                                     O teu olhar ilumina meu abismo, o sol

O Castelo, O Sono Impalpável, A Rosa

A safira, penetrante nos portões do castelo, aonde repousam raposas agrestes,
A floresta temperada, aonde o inverno dos peixes, partiu para as ruas, os teus
Olhos, tais rosas em sementes de fantasmas, são feridas do tempo, o verde dos
Espaços, as cercas-vivas, cada cálice de vinho um sangue de mentiras, o útero

Os relógios que as horas marcam, os destinos que o vento traz, a poeira na
Face da lua, o olhar da mulher, tal qual alma sincera, rejuvenescendo as
Flechas da ferida escaldante do fogo das águas em leitos de rios, o sono
Impalpável, aonde os trilhos de trens e exércitos sentem os traumas da guerra,
Se as cruzadas voltarem em espelhos, o mundo passará, e sob a rosa os
                                                                        Céus esculpiram um destino!

Frutos, Caules e Ramos da Lua

As rédeas impenetráveis, estábulos aonde o tempo do útero, traz manchas de
Sangue, os vultos aonde os cemitérios ardem em lábios do prazer comprimido
Nos instintos que traem as jornadas dos colonizadores, a face da lua indagando
Minh'alma, as armaduras da guerra ardendo enquanto os cavalos caem, a luz

Os relógios penetráveis nos olhos do homem, o inverno aonde o selvagem
Ganha o espaço primitivo do espírito atômico, a neve aonde o cérebro arde,
Nos uniformes das juventudes aonde os reis fazem-se pais de príncipes de
Olhos de rubis, névoas adormecidas nos frutos das crianças, o verde da
Maresia do mar, quisera o pássaro voar dentre grades, alcançar a celestial
                         Harmonia, mas apenas ardendo no azul haverás de sentir a lua

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O Visível, Maior Que O Imperecível

Tudo crias, aos próprios olhos de rubi das cavernas de outrem, adormece
Teu sono em cactos, submetes a tua rosa aos seixos, para servir aqueles que
Sonham apenas aos rios nas pinturas barrocas, e assim a te mesmo esqueces
De amar, para ao outro em forma de espantalho, dar a liberdade de pássaro aos
                                                                                                         Fantasmas

Permites que teu pai, arda em potência, para através do mundo, idealizar o
Ventre das Igrejas mortas, e desta forma espelhas céus para teus filhos, em
Forma de pedras trituradas com o martelo dos teus neurônios, a eletricidade
Dos nervos, a elétrica submissão às cavernas, os mesmos seixos adormecidos
                                                                                                     Nos relógios

Assim progridem os círculos, deuses mortos em sono, deuses vivos em sonhos,
Tudo querem, tudo insistem, nada o conquistam, a anarquia das selvas, os 
Ventres ácidos das águas-vivas na atmosfera, as guerras da paz, vejam a rosa,
Maior que o seu espinho, tão visível quanto o invisível, terras imperecíveis

Terras Compreendidas em Sono

Tenho escrito dentro de mim, em línguas de vinho, que a vaidade faz-se uma
Mentira, que a humildade faz-se o rio das águas mansas, as cavernas aonde
O não-ser se apodera com seus olhos brilhantes, e em cárceres aprisiona os
Adolescentes, os adultos mansos trazem na repressão a anarquia humilde das
           
Igrejas em mentiras, e desta forma, em mim e em ti, corre um rio de vinho em
Cavernas acesas em lâmpadas elétricas, um mundo de fantasmas, um céu de
Estrelas e a negra face dos cavalos simuladas aonde percorre a luz na
Imensidão, mas se inda não fosse pelo mundo, a vaidade alimenta a humildade,
                                                                                                        Estais na

Terra, precisas dos entes do mundo, e neles semeará árvores e frutos,
Encontrarás os céus se parares de mentir para te mesmo, as tempestades
E os uniformes das juventudes, não afetam apenas a lua do teu sono, mas a
Noite de todos, e em mim e em ti, há uma flor para além do espinho, e nada
                                                    Vencerá estas terras em dimensões divinas!                                                                                                             

O Sono da Rosa, As Igrejas Predadoras

Inda não amas o suficiente, paras sentir que o sono faz-se maior que os
Céus comprimidos em ventres decrépitos e enferrujados das estações das
Igrejas, aonde os trens com suas chaminés atropelas seres humanos nas
Camadas de ozônio, nada melhor que a cegueira do corpo para criar o
                                                                                                  Espírito

Todavia o sono vigente na lua dos teus olhos sinceros e intuitivos das terras,
Mas valem que todos os fantasmas medievais, um sol na noite enquanto todos
Dormem, és a rosa em forma de mulher na ferida do homem, muito choram em
Torno dos céus, confundem-o com o coração sangrando em vinho, mas para

Mim, a alma faz-se tão grande quanto o corpo, nos leitos de fogo, nada
Importa se o sonho dos mortos em cárceres estão livres nas verdes montanhas
Das ruas, sigo as veredas nas florestas e repouso tranquilo nos véus das
Árvores, e os padres são leões como fantasmas, mas mesmo assim haverá de
                                                                                 Vencer o sono da rosa!

O Ventre em Rio, As Mentiras Das Cavernas

A aparente, implacável resistência do frio, em blocos de neve, a flor cujo
Ventre se dilatou em formas de prata, dentre correntes de Adão e Eva, criamos
Cárceres e nos expulsamos do paraíso em granadas de guerra, a inteligência
Com suas ganâncias e a humildade com suas justiças, o tempo dos verdes,
                                                                                   O mesmo, dos relógios

A mesma rosa, que existe na terra, nas nuvens e nos rios, penetrável no visível
Haverá de viver, assistindo o nascer do sol, isenta de seus deuses, todavia as
Mãos humanas criam primatas de aparências para submeter ao filho pródigo,
Um pai invisível e amante de Marte, o romano dos coliseus, nas mesmas
                                                                           Engrenagens das fábricas

Aonde o teatro virou uma era glacial de mamutes, aonde as tribos indígenas,
Como cactos foram batizadas em sangue nas minas dos jesuítas, elas
Habitam dentro de nos, os cães ladram, e somos vítimas dessas colonizações,
Entretanto deus está nos olhos da flor, e a brisa traz o tempo do rio além
                                                                                              Das cavernas

domingo, 2 de setembro de 2012

Os Olhos de Rubi, O Vento de Luzes

Os céus ocos, congestionados no tráfego das baratas, no ar dentre pés
Mecânicos, a atmosfera das mentiras aonde depositas no olhar de rubi do
Outro, toda a tua esperança camuflada em serpentes, abre portas invisíveis
Para um deus ladrão de feridas, enquanto os adolescentes insistem nas

Crianças cujos brinquedos agora fazem-se lúdicos na esperança de alcançar
Os mais elevados frutos verdes das árvores, um inverno de calor na carne
Do granizo, os idolatras de uma divindade morta estão imersos na flor
Ofuscadas nas páginas dos livros, aonde as letras gregas e latinas são
                                                                                              Cárceres

Os uniformes aonde o frio desce suas camadas de cebola nos olhos sensíveis,
E dentre lábios de uma aurora bela, a beleza traz o veneno do vinho, estamos
Fartos de tantas mentiras e famílias que veem céus e terras instáveis em
Fantasmas, já não mais importa, quantos sonhos o sono pode conter, ou
Inda quantos estrelas os céus ainda haverão de gerar, mas o luzir dos olhos
Belos da mulher intuitiva para além do ventre dos Papas, no eterno tempo do
                                                                                                         Vento!

sábado, 1 de setembro de 2012

O Rio em Devir

Em um oceano aonde relâmpagos estavam camuflados em ventres elétricos,
Aonde os escudos se comprimiram em terras, dentre verdes e atmosferas de
Um rio dentre o ser de flores e espinhos, da incompreensão do sono, na face
Da lua, aonde o frio trazia uma luz e a gravidade da lua, enquanto o sol aplacava
                                                                                                     As tristezas

Uma dádiva oriunda de ramos, os troncos dentre mentiras e as raízes cada vez
Mais profundas das árvores demasiado remotas, uma verdejante sensação de
Tocar a pele de deus, os caules e as folhas enquanto observo a face da lua
Nos desertos, nada deveras maior que a primavera aonde as estações do
Inverno invadem-me no sentir do sol, nada mais doura, que esse rio em devir

Tempo de Luz, Espaço de Terras

Criamos no espaço um tempo, uma selva aonde criamos igrejas, para os
Terremotos aplacar, para cicatrizar um veneno que inunda os espaços, as
Fumaças aonde os nervos suscitam os fantasmas na incompreensão do sono,
E aonde as terras se comprimem em caus de formas, e no fogo vejo a criança

Os mesmos brinquedos que lhe serviram de delícia e sonho, os mesmos
Castelos Em peças de lego, ganharam reis na ficção da vida real, e o soldados
Da minha Vida se mancharam de sangue, e nos olhos do homem velho tentei
Encontrar Respostas no cigarro para meu corpo, e me decepcionei, mas houve
                                                                                                         uma voz

Contrária ao eco das cavernas, que nos abismos aparentes, espelhou os
Céus, e nestas terras me devolveu os mesmos brinquedos, para o mundo
Em enfrentar, dentre escudos e labirintos de relva orvalhada, desta forma os
Céus senti, e logo nada mais me consumou, a própria morte, por nomes
Serenos me acalmou em forma de vida, não houve tempo maior que este
                                                              Agora na criança-adulta da aurora!

Tempestades, Mundos, O Olhar Do Universo

Não tenho ídolos, apenas um amigo, nos olhos da mesma mulher, na luz
Intuitiva da compreensão, um só deus, que habita na dinâmica dos sóis e das
Terras, o ventre dos Papas, trazem mentiras de sobra, e mentem em fantasmas
E os mesmo ídolos criam em formas de deuses, a mim mesmo amo, e tenho
                                                                                                     Compaixão

Como o outro amar, como amar quem a mim mesmo crucifixa, uma tempestade
De fumaças, uma erupção de desejos, um magma de mentiras, as chiminés em
Transe, enquanto tentas enxergar um ar puro, enquanto todos os homens na
Era glacial precisaram do fogo, queria poder tocar a rosa, mas estou com uma
Coroa de espinhos, quero amar a rosa, mas tenho tanta piedade de mim mesmo

Mas haverá um dia em que a seca haverá de trazer os mares e um pai celestial
Jamais abandonará seu próprio filho, tento negar a deus, mas ele está no
Mundo, na mesma rosa aonde o jardim faz-se regado por mãos humanas, e
Nos teus olhos, para além do ventre dos Papas, vejo terras em céus e uma
                                                                         Evolução de rios na mesma flor!

A Voz do Corpo, A Dinâmica da Luz

Trago em mim, estações de ferro, aonde meu ser sofre o congestionamento
Dos trens, aonde as faíscas ardem nas ferrovias, aonde o devir se aglomera no
Sonho, aonde invento uma fábricas de mentiras e sou um soldado de minhas
Próprias guerras, uma tirania da carne, um espírito da perfeição, as terras

Onde as jaulas se comprimem na ferocidade das cercas, como um colho
Preso dentro de uma toca, ou pássaro dentre grades, sou vítima do veneno
Humano, meus passos tímidos me trazem ecos da morte, e tenho medo de
Deparar com teus próprios olhos, na retina do espírito, uma cor de letras e
                                                                                                    Números

A solidão dos astros, aparentemente indiferentes, enquanto o universo arde,
As estrelas brilham e no meu próprio esplendor me perco na fria imensidão,
Um sol aonde os fantasmas da noite chocam no frio o sono de outros hemis-
férios, e eu toco na pele da voz de quem me ama, no meu próprio corpo, e
                                                                                            A luz encontro

O Nascer da Terra, Intuitiva

Quando os sonhos se dilatam em ondas de fumaça, e o sono em carvão ao
Fogo exalta suas ondas, o caus congestiona o tráfego da cegueira, aonde a
Perfeição tira de meu eu a visão das verdes montanhas, inda a beleza oriunda
Da rosa, haverá de interpretar em pureza o inverno do seu espinho, a neve

Ofuscando em granizo meus olhos, traz sementes de relógios em relva seca,
As chaminés ardem com a chuva enquanto as lágrimas da infância abatem as
Jaulas, quando deus está vivo em todas as hipóteses, os céus estão mortos,
A pureza de quem arde no sofrimento aonde o outro transforma-se em deus,

As sementes que nascem em ossos e cemitérios aonde as árvores haverão de
Manchar o verde com o câncer, a luz, a massa e a energia estão acima do
Homem, de mim e de ti, ela mesma faz-se um deus, enquanto à ti, exaltas um
Apenas e dele torna-te o vinho do teu próprio sangue, mas os olhos da mulher
                                  Do mundo, em seus olhos, nascerá uma terra de intuição

Amor de Sono e Caus

Um inverno aonde os pássaros haverão de encontrar ninhos submissos ao
Sono da neve, aonde o Natal arderá nas chaminés das fábricas, onde as
Montanhas se comprimem no delírio dos homens perante árvores e predado-
res, aonde inventaremos um deus para atormentar e um demônio para matar

Aonde o sol será o manto dos fantasmas e o sonho, tal como destino das
Formigas, será pisado pela lua em forma de opressão, os idolatras de um
Tirano que que lhes pune condenarão a ''alma'' de seus irmãos, e assim as
Cavernas desceram de céus instáveis, uma luta entre soldados e lebres

Um Papa para conduzir um rebanho de famintos, um teocentrismo medieval
Para a santa inquisição, as fumaças do cigarro no ventre do espírito, enquanto
Eu insisto em dizer que amo a musa, meço através dela toda a minha dor,
Mas os olhos de quem ama, além das armaduras da alma, cicatriza no corpo
A pureza do mundo, inda haverei de dizer novamente: te amo, em sono e caus

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Feto Mecânico, Terra D'Alma

Um feto para comprimir em máquina, uma perfeição para causar a morte, a
Fome dos tímpanos, um ator humano representando um deus ardendo na terra
Aonde a compaixão pela morte, um oceano de sofrimento acarreta, as
Correntezas dos navios, aonde remamos diante dos relógios de cigarros na

Alma humana, um não-deus, viria há tornar-se deus, uma democracia não
Grega para aprisionar em vida o eco das cavernas isentas a arte do tabu,
Não somos deuses, mas também não formigas que exaltam serpentes
Bucólicas de uma pureza nas fumaças das chaminés das igrejas, mas o
Olhar de quem arde no sol da intuição haverá de refletir na lua o teor do
                                                                                                       Sol

Sono, Nervos e Devir

O sono, palpitante, dói-me os nervos, o querer, arde em mim, as cavernas no
Córrego do rio nascem e não as compreendo, apenas vejo os pássaros há voar
Aprendendo enquanto o não-ser abate-me que nos mesmos o tempo haverá
De trazer rugas inclusive para a mais bela flor traduzida no relógio, e vejo que

O amor das musas não pode vir há aplacar a tirania das grutas em água fria
Que banham o eco dos ouvidos de todos os recém-nascidos, as engrenagens
Das máquinas que marcam as horas haverão de enferrujar, mas o teu amor
Intuitivo haverá de preencher-me o vácuo intrínseco, dentro de mim brotará
                                                               Uma nova flor em forma de tempo!

A Esperança na Rocha, A Consistência do Corpo

Um cometa de dinamites, uma rocha aonde os orifícios abrem portas para
Sonhos, aonde o delírio da perfeição faz-se inútil água dentre fogos escaldantes,
A natureza em movimento, as nuvens em chumbo na ausência da chuva, aonde
Ir? Para onde florir? Me pergunto instável, aonde as terras vencem os céus

Uma criança saudável busca o prazer, como uma lebre presa em um zoológico
Enquanto as hienas a assistem, um adulto dentre armaduras se prepara para
A guerra, um deus para oprimir e um sono para compreender, uma terra para
Obedecer, uma noite para descobrir, um dia para irradiar uma luz distante

Uma pele de metal sempre nos outros pretende encontrar o vigor da prata e
Não percebe em si a ausência do cobre que habita na isca de todos, meus
Pelos e minha sensibilidade trazem o teor das árvores, enquanto os céus
Estrelados e moral dentro de mim, trazem a sensação instável dos céus

Os cálculos estão mortos, as línguas emudeceram, os deus e homens hão
De se contradizer no devir da alma, o mesmo Egito e os hebreus habitam
O teu ser, o que em te habita tem um teor de sementes e de paixões, de
Trocos e raízes, mas a lua está morta e só os olhos de quem faz-se
                                        Pequeno como uma criança haverão de curar-te

O Granizo do teu Sonho, O Sol do teu Sono

No granizo, do teu sonho, trouxestes nos olhos, o tempero dos mares,
nas ondas, Inquietas como pérolas de sono, imaginastes que o mundo em
 palco, diferente o Seria do drama na lua próxima dentre tantos sóis
distantes, na preocupação Distante, procurastes indícios de crimes,
                                                           aonde o que ardeu, foram apenas as

Mentiras que abriram as plateias na imunidade de teus próprios exércitos,
uma Juventude de deuses mortos, aonde nos fazemos ídolos de nos mesmos,
a fama Da própria afirmação, o flácido rio que teme o próprio leito de terra
ardendo No azul, por que insistes em há te mesmo condenar? Crias um
                                                                                            Tribunal e uma

Sentença de castigo, como ladrão de tuas humildes riquezas que nada mais são
Que a gravidade e a cavernas que afetam todo o movimento do mundo, as
Árvores já não mais mentem, indiferentes como engrenagens verdes do tempo,
Permanecem firmes, quando à ti, submisso a esperança do diamante invisível

Adormece na esperança colateral do fogo, isso o que somos, uma chuva de
Serpentes, servimos à um deus e desconhecemos a terra, mas o olhar intuitivo
De quem espera, no sol da esperança aglomera o calor perante o frio, desta
Forma, um jardim há cultivar, um orvalho para nutrir, uma eterna aurora para
                                                                                                 Rejuvenescer

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Céus, Em Terras de Unidade

Uma nevasca para atormentar, um frio para afoguentar, o gelo para há si
Mesmo mentir, um agasalho para derreter, as árvores aonde as folhas caem
E os símios se aglomeram fugindo dos predadores, há procura de frutas, não
Vês, queres deus, o ilimitado, ou o que acreditas; mesmo assim permites que
                                                                        O zoológico, tua cerca o sejas

Os anjos nos céus, a incompreensão nas terras, uma carne há contrariar o
Espírito, os interpretes da alma cicatrizando o cérebro com circuitos
Eletrônicos, formigas e animais racionais, apenas os pequenos, como
Crianças, serão eternos, os sábios aos olhos do mundo haverão de
                                                  Evaporar, e nos céus as terras serão um só

Lua, Sol, Sonho ao Sono, Alma Nas Terras

Um sentir inflexível, os símios fazem, os símios vem, os símios fazem as
bombas, Estados, eles submetem a família o espelho dos olhos brilhantes,
desconhecendo Seus próprios pelos, eles fazem o gênio e esquecem do
temperamento da última Dimensão, eles fazem as guerras, elevam a glória
                                                                                                das nações

Eles amão as musas, através delas medem toda a dor, e os filhos, sofrendo
querem A mesma genialidade que admiram e sentem a colisão emocional,
aprendem há Ter misericórdia inclusive das máquinas de prazer e desprazer,
reprimem a Ingenuidade e negam os brinquedos, para há quem servir? Relógios?
                                                                                      Verdes Montanhas?

O teu amor, tem de ter o teor de intuição, um teor feminino, estou cansado do
Caçador com roupas de manufaturas, fábricas e tecidos há base da engenharia 
Mecânica, a mesma Eva que te deu um fruto, a mesma que necessitas há todo 
Instante, eles dizem que estou há mentir, ou que sou hipócrita, mas o espelhos
                                                                       Estão quebrando perante os rios

Um céu para punir, um céu para elevar, uma terra para puxar, um tempo
para  Viver e submeter, ao gelo, frio, a neve, o relógio, ao teu olhar os
ponteiros e  Deuses, mas aos de quem faz-se pequeno uma criança o
universo, as chaves  Para quebrar as mentiras, para trazer a lua ao sol e
                                                                   desta forma o sonho ao Sono

Granadas Na Rocha, A Sensibilidade da Luz

A remota rocha, a mesma que banhou o alicerce das granadas, está imersa no
Ventre de tua mãe, o mesmo rei morto, que te tentou passar a correnteza do
Mundo, está imerso no amor do mesmo, pois o pequeno, eternamente na solidão
Da lua, pretenderá ver o sol, sendo o mesmo, enquanto os insetos o consomem
                                                                                                          Em sono

O inverno, dentre as neves no calor do relógio, os primatas que passam na
Primavera e se apaixonam por flores, desconhecem seus espinhos, passam
Para seus filhos a mesma morte que não resolveram no orvalho da manhã,
Tristes mergulham no vinho, juventudes, tempestades e marés, sinta o meu
                                                                                             Próprio sangue

A quem amas desprezas e não percebes, por sentir o querer em demasia,
Leprosos de almas que deus não veem, acreditam-se fortes, assim movem o
Mundo, quanto a ti, servo de um castelo extinto, acreditas estar nos céus
Ardendo em chamas, servindo indulgências à fantasmas que criticas, exaltas
O amor, mas terás de fazer-te, em corpo e alma, uma criança em caus, para
Perceber o tão quanto o universo anseia, e só assim as montanhas serão ao
                                                              Teu mundo, flexível ao mesmo amor


Lua Morta, Sol de Crateras

No alicerce do prazer, eclodiram na túnica aonde o prazer do vinho substituiu
As armas da selva, aonde os lábios do primitivo abriram portas para máquinas
E as famílias submissas ao mundo, fizeram na gravidade a perca de todas as
Suas folhas, Um amor para o oprimir e um dever para cumprir, uma morte do
                                                                                                corpo, na qual

Todos buscam uma alma, para uma vida de armaduras, desta forma as baratas
Imersas do ar trazem os céus ocos aonde todos pensam em como encontrar
Melhores elementos para a guerra, uma batalha aonde o desprazer colide com
Chamas, mentes para te mesmo, passas para o teu filho, a morte da vida, mas

Por que? O mundo cobrou de ti, submisso à ele esquecestes da tua dimensão
Última, desta forma, passas para teus filhos o valor dos ídolos de prata e
Esqueces que como Jacó, fostes enganado por um sonho de insetos de bronze,
A justiça faz-se limitada, a filosofia e a ciência morreram mas a tua misericórdia
Sobreviverá desta, acorda-te do sonho, não tema, pois apenas o sono de quem
Faz-se pequeno como uma criança haverá de viver, nestas terras de dia e noite,
                                                                                       Mas que a lua, como luz

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A Necessidade da Lua, A Natureza do Sol

Já não há mais um tempo, para esconder as minas aonde encontrares ouro,
Aonde teu cérebro se orgulha de tua própria ignorância, aonde dentre guerras,
Ganhas o perecível, pois este tempo fez-se o tempo perdido, mas inda haverá,
Inda há espaço para plantarmos uma semente e inaugurar um novo tempo, de
                                                                                                                  Sol

Pois se preciso dizer que te amo, preciso de dizer que te necessito, pois maduro
Estou aprendendo há voar, já não apenas te quero, mas te sinto, como a lua sob
O rio, as mesmas ondas nos mares, o mesmo sal nos neurônios e nervos arde
Na mentira, mas inda mesmo assim, apesar de todas as tempestades, te amo
Como as estações mudam, o tempo muda, mas o que dos céus desce, se
                                                                                 Cicatriza em todas as terras!

Mundo em Devir, Céus Há Descer

Pai, dentre nuvens, eucaliptos e cinzas no meio das flores, o feto desceu
Sua imagem, o mesmo filme e as mesmas fotografias dos castelos abateram
A consciência da flora, seus olhos de potência trazem a imagem dos rubis
Dos príncipes, servos de seu próprio sono, vejo que queres mudar, e estás
       

Há mudar, mas as impressões do selvagem, oriundas de um ventre de prata
Precisam sentir o teor do orvalho da relva, precisas sair da análise das
Das cavernas, precisas parar de encontrar repostas na submissão das espadas
E escudos do mundo, precisas saber que se o pai está para o filho, tens de
Entender do filho perante o frio, assim serás verdadeiramente meu pai,

Quando o mundo vier com seus espelhos de vidro imunes ao rio, apenas
Aparentemente, serás vítima das descobertas da engenharia, mas quando
Olhares nitidamente meus olhos olhos em chamas de água, andarás sobre
As mesmas, desta forma, poderemos sentir o ar e não a fumaça, venceremos
As tempestades e voaremos como pássaros, aonde o não-ser será ser

Devir, Em Vida, Tempo em Sono, Espaço Em Sonho

Não sou jovem o suficiente, para negar o amor, desiludido da própria
Semente selvagem, os tempos passados, ardidos na fábrica humana,
Podem ter poluído, a mesma face com a qual corram ou mesmo dedo
Em descascaram as cebolas, habitam em parte da raiz dos mais belos
                                                                            Olhos verdes, eu te amo

Como um diamante, quantos mais brilhas, mas sem querer te cobiço, ardendo
Dentre me mim na erupção de meu próprio vulcão, não desejo por te ser
Negado, meu corpo insiste no vento sem um destino certo, mas por mais que
Os cataventos e relógios venham há me confundir, seguirei o vento, e todos
Os olhos serenos do amor como semente, refletem os olhos da mesma mulher

Apolo, o deus do Sol, os soldados de Marte que seguem com traumas do
Mesmo Narciso, que habita no cérebro dos demagogos, traumatiza a
Eletricidade dos espaços, as terras se fertilizam pois o atributo da essência
De deus faz-se feminino, misericordioso, nos olhos plenos do universo

Não Sepultarás, Haverás de Voar

O outro, dentre armas de fogo, na guerra psíquica aonde a lua, uma bomba
Atômica, quer percorrer a sombra de todos os desertos, o mesmo deus que
Amamenta a carne imperfeita, o mesmo tabu que inventas para garantir poder
Aos fantasmas, tanta febre e tanto sono de graça, pelo brilho de teus olhos
                                                                                                   Sepultastes

A mulher, para admirar o tempo perdido no passado aonde o cemitério
Substituí a flor, aonde a beleza faz-se negada por espinhos invisíveis, somos
Um sonho acumulado em cinzas, aonde as Igrejas da alma se confundem em
Psicotrópicos, queremos em demasia, e nada obtemos, por querer demais

Um sono de cactos, um império de seixos, dentre mentiras para si mesmo,
Isso que é o que plantastes para te mesmo, subestimando teu ser ao não-ser
Inflexível na ausência do divino, aonde anda, aonde as manchas de teus
Paços dão espaços para relógios e zoológicos, andas caçando à te mesmo
Deixas de ser submisso ao irreal, semeia teu próprio jardim e colhe teus
Frutos e renasce dentro de te mesmo, como uma estrela em vigor, juventude
                                                                                               E maturidade!

Manchas No Espaço, Luzes No Tempo, Discernir

Os tempos mudam, a fauna e a flora mudam, os relógios de sol, de pulso,
Todos mudam, mas a sinfonia de teu sono me doura os anos em lua, pois
Como uma terra fertilizada em verdes, o ventre do mundo em minha costas 
Traz a argila do sonho, o espaço aonde a rocha se quebra, no espaço-tempo

Aonde o universo se amplia, uma sede de fogo e uma mutabilidade de água,
Uma guerra entre o amor e as paixões, aonde te quero como vida, aonde 
Te encontrar? Enquanto os cavalheiros, como espectros negros correm em 
Torno da beleza, como eu poderei destruir minhas próprias sementes de 
                                                                                                   Poder?

Ladrão de meus próprios erros em uma atmosfera com teor de vidro, te
Amo indefeso tal qual soldado que sofre no inverno da Rússia, os reis 
Trazem dívidas de uma harmonias de Pântanos e leões, movendo um 
Mundo de pagãos com espírito vendido para a morte incompreendida

Mas inda haverei de encontrar um abrigo intuitivo aonde o sol seja, 
Junto ao céu, um veludo de muitas estrelas, e a terra um sonho de muitos
Sistemas singelos nos olhos de uma criança alheia ao mundo nos olhos de 
Deus, dentro de mim mesmo, pois o universo e reflete em mim, e preciso 
De ti, bela dama ou vento, aonde a neve será o calor, no corpo da alma

A Flor, Dentre As Páginas do Tempo

Houve um tempo, aonde o corpo, dentre selos gratificados por jaulas
Em guerras santas, deu em engrenagens e molas o tempero das ferraduras
Nas crianças, e a juventude oriunda da rosa, murchou dentro das páginas
Do livro da história, Os castelos e sonhos, tão frequentes nos peões deste
                                                                                       Mundo, ardem na
                                                                         

Repressão dos adultos, eu imaginei que através dos teus olhos, tão singelos
Quando a lua em campos agrestes, fosse deparar com o vinho feito anestesia
Da alma, mas o vento, o fogo e os mamíferos marinhos e terrestres trouxeram
A zoologia do tempo aonde amadurecemos tal qual fruto na estação da
                                                     
Juventude, tal como servos da natureza, inda sentimos na alma o teor do
Devir dos verdes, as cavernas e grutas aonde o eco da morte se confunde com
O da vida, mas haverei de habitar em círculos os quadrados, em em muitas
Formas o plano, desta o forma o sono será um sonho ante os desertos,
                                                      Fertilizados em teu olhar de luas e sóis