domingo, 23 de setembro de 2012

O Sono, Na Compreensão do Ventre

O fogo, tal como cinzas de um verão imerso em ondas de cárceres, está na neve dos olhos de quem sofre, quem no devir das antíteses, sente que a luz e a lua trazem ecos da África pré-histórica na ferida das guerras da Europa, arde o sono, a alma e o fogo, enquanto pensas em ceder ao caus, o sentir do mesmo cicatriza céus nesta terra efêmera, quantas dívidas, pálpebras de neblina, remos e canoas viáveis em circos, aonde a sede pela sobrevivência ardeu na pele de quem sentiu os anjos viáveis no fogo e a pele sensível ao faro dos cães, descendo as cavernas e oscilando em solos na erosão da criação dos deuses. A face da relva sob o orvalho, as tempestades concentradas na umidade do teu olhar, aonde o sono compreende o ventre e as camadas do destino fazem-se uma única luz.

Fome, Tímpanos e Música

O aniversário da Igreja, o cenário das mentiras aonde o sol, os pássaros e as pálpebras foram dilatados no ventre do relógio junto aos cavalos derretendo, quantas dívidas no implante do nada perante o sono dos mortais, o espinho da flor incompreendido por um perfume venenoso, os castelos da lua esfriando nos meus olhos, as muralhas aonde as Grécia e geocentrismo ardem enquanto Atenas e as cavernas trazem espelhos do tempo. As aves que rodeiam os céus, as terras e as abelhas servas da rainha aonde nossos poderes são iscas aos peixes aonde imaginamos ser servos, ocasionalmente a idade média, o sono e África pré-histórica vem bater as espadas e escudos do coliseu, aonde dentro de nós ardem gladiadores e leões lutando pela sobrevivência, 3/4 do mundo estão em sonho, 1/4 em mistério, mas as veredas e as peças de quebra-cabeças estão viáveis no burilar da vida, a morte necessita ser compreendida, aonde estão os anjos? A natureza está imersa na compreensão do fogo, nada cresce, nada diminuí, tudo se relaciona em chamas, o silêncio penetra-me a face e apenas a sinfonia me garante a música.

A Consistência da Pedra, A Luz Ao Vento

O naufrágio aonde a vida está imersa em árvores aonde as engrenagens são a alma das florestas, o fogo vigente nos olhos daquele deus tão penetrante quanto uma pedra, soldados inconscientes aonde a guerra está vestida em armaduras e trajes de relógio, dentro de mim, vive latente um sono penetrante, estamos adormecidos na cama aonde descansamos das chamas perante as águas ocasionalmente calmas e agonizantes da noite vestida nos lábios de quem sofre. Os analistas dos cérebros estão vigentes nos circuitos da atmosfera, os reis da primavera foram bispos e soldados promovidos, tantas flores e a lua inclinada nas pálpebras do adolescente. Os cárceres aonde as teias das aranhas tecem com o vidro igrejas mortas em espírito. O corpo faz-se profundo, quantos anos de caus nas cavernas vigentes, gostaria de tocar a face da tua pele, quantas luzes e relâmpagos vigentes nos castelos, quantas febres aonde invadem nossos lares na ferida em cicatrizes, mas inda sentirei o vento adormecido no nada que faz-se tudo, meus próprios olhos, aonde o sol amanhece e a lua adormece nas nuvens em fogosos ciclos de luz.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O Ser Envolto Em Véus, A Estável Luz

És humano, burilado na pedra, insistes em viver segundo o brilho dos astros,
Mas esqueces de sentir que a mesma luz que aprecias, faz-se a mesma que
Percorre a escuridão, o sono e o medo são cervas-mortas no lar da tua alma,
Sofres em demasias, estás há cair como rato em busca de teus prazeres 
                                                                                                     Imensuráveis

Tens o receio de sentir o vento, te confundis em tua próprias expectativas, a
Tua infância tardia, aonde a pedra foi esculpida por anjos e cavernas na 
Arquitetura do primitivo, a mesma lua que admirastes nos olhos da musa, 
Agora está dourada, mas o sol refletido no calor nos olhos da mulher, haverá

De evaporar os fantasmas; escassos os cemitérios e muitos os rumores, mas 
Gostaria de sentir a luz, alheia as sombras, na utopia verde do silêncio da 
Música, desta forma a sombra e a luz serão uma só, o ventre da vida

Seria mas que a perfeição da rocha há quebrar-se, o vento de quem ama ao 
O devir no sentir da brisa o mesmo do tempo, logo meus olhos seriam estrelas
Ressuscitando há cada instante aonde seríamos uma chama ardendo para 
                                                                  Além do prazer e do desprazer! 

Os Nervos da Alma, A Coerência do Vento

Os rios impetráveis, aonde as mãos de granito tecem o bordado dos anjos,
As pálpebras aonde as nuvens colidem com os quadrados invisíveis em ursos
Dentre jaulas de circos, dentro de mim, arde nos frascos do vento um tempo
De rédeas viáveis em sono, uma infância em hipnose nos olhos de quem sofre

Gostaria de tecer na face dos cílios, a sensibilidade da juventude não reprimida,
Os verdes ramos em tempestades de relva sob o orvalho viável em dunas, a
Água adormecida em córregos, os relógios e o destino da dor, os lábios do
Inverno e a neve do Natal aonde gostaria de tocar os nervos da alma, sonho

A lua, o mistério dos dias, a luz percorrida nas lágrimas do adolescente, o sabor
Das amoras, o medo de errar, a primavera de flores sintéticas, o sono ardendo
Nas espadas aonde choramos a potência de outrem,  e o sol da mulher, a luz

Penetrável no destino aonde os deuses morrem, e a vida arde em exuberância,
Quantas faces de morte, quantas sementes germinando, deus viável em
Atmosfera, nada maior que o olhar de quem faz-se pequeno como uma
                                                                                               Criança, o calor

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A Face da Vida, o Sono Das Estrelas

Não vos preocupeis com o mundo, nem com as faces da prata, o devir,
Em sonho e a face da vida, ardem para além do sonho, quando vierem
Terremotos, fragmentos de um tempo repartido, a morte, suas dívidas trarão
A atmosfera dos cemitérios, o germinar da semente gerará o trigo, em sono

Muitas flores viáveis no espelho azul dos rios no deserto das madrugadas,
Aonde as cavernas trazem ecos primitivos para os anjos, a viável canoa do
Destino; queria poder tocar a tua pele, mas os túmulos adormecidos em
Perfume encantam os fantasmas, queria sentir a alavanca destas terras

Muitos cobrarão de ti, na gravidade aonde os mais belos pomares perdem
Suas maças, estas pétalas de vinho viável aos olhos brilhantes da infância
Tardia, a selva aonde os piratas e reis adormecem no sono do orvalho

E as máscaras da felicidade trazem risos, enquanto a chuva transborda nas
Ruas, as montanhas batem-me a face, tal qual, lua; um mundo para tocar,
           Um ventre compreender, um amor para bordar e uma vida há tecer

O Inverno do Mundo, A Ternura dos Céus

Lágrimas emolduradas em quadros, aonde jaulas e pântanos colidem nas
Pálpebras do sono, as árvores e guerras representadas aonde as asas e os
Pássaros, como cavalos desencadeados em lábios de um inverno ardem
Dentro do ser, as folhas verdes e o medo das cercas, as grades penetráveis

Tenho muitas preocupações e as selvas estão imersas nos relógios, dentro de
Mim ardem potências e as redes caçam meus próprios peixes, gostaria de
Poder tocar a face de deus, de sentir na lua o sonho cicatrizado em fontes
Límpidas, mas o mundo está imerso em ondas de vinho e todos riem e sofrem

As pálpebras do mundo ardem e as lágrimas das crianças colidem na primavera
Dos adultos, aonde os espinhos dão espaço para cavalgadas exorbitantes,
Querem tantas formas, esféricas e triangulares nas cruzes, mas raízes, olhos

Do tempo para além do ventre, trazem a velocidade da luz vigente na ferida,
Muitas mentiras e formas concentradas em ventanias aonde pedaços de
Vidro ferem, mas apenas o olhar sensível da mulher haverá de mover
                                                                                                     Montanhas

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

As Pedras Ofuscadas, A Simplicidade dos Astros

Os símios adormecidos, quantas madrugadas aonde as estrelas se confundem
Nas lâmpadas elétricas, a sobrevivência latente nos olhos de rubis, aonde os
Castelos em chaminés invisíveis na fauna das florestas trazem verdes ramos
De conflito entre jaulas e pássaros vigentes em cavernas, a lua, ventre feminino

Passarão-se os anos, alheios a tua própria natureza, o ídolo idealizado nas
Minas em formas titânicas, o exércitos dos padres e dos tigres aonde subistes
Para as árvores do teu próprio sonho, e nas estrelas aprendestes a matemática
Das linguagens, aperfeiçoando teus instintos no estado servil das nuvens

Não chamo-te primata, aonde a pedra camuflada arde sem o espírito que tanto
Anseias, mas chamo-te rio que vai na presença de deus, Luz de Apolo na
Escuridão, sol aonde o amor recicla o sonho e traz a divina ingenuidade

O inverno vem, a ferida fertiliza o solo da flor, desta forma o relógio cicatriza
O vinho e o sangue compreende a alma, o útero da vida renasce no devir e
O tempo traz as verdejantes montanhas de quando o fogo nascer nas águas
                                                                                                     Em fontes


domingo, 16 de setembro de 2012

Sementes, O Germinar da Vida

Ele inventou uma atmosfera aonde Atenas transformou-se em um campo de
Extermínio, permitiu que sua própria inteligência o traísse, aonde as floretas
Haviam; o verde das folhas traduziu no vento ramos de neurônios, e eu como
Criança chorei, com medo dos ursos, tiranos disfarçados de sábios, sementes

O mundo necessita de calor, as guerras estão na era glacial das espadas, todas
Fazem-se o inverno aonde o sol ilumina estrelas vivas e mortas, baratas no ar,
Ciclopes esmagam na semente da paixão o amor, nunca saem do útero de suas
Mães, desta forma, vencem o mundo, trazem para seus filhos um Abraão

Homicida que quer matar o seu próprio filho, negando a existência dos próprios
Deuses, um animal em céus ocos que ri de seus servos, uma criança que
Nunca saiu do adolescer, espinhos no perfume da bela flor, tudo querem e
                                                                                                        Insistem

Nada o conseguem, pois querem em demasia e sentem a gravidade alheia a luz,
Sentimos no fogo, o amor; na lua, o sono e no frio, o sonho, mas aqueles que
Traduzem a vida para além da morte, fazem-se sementes eternas de orvalho

O Espaço da Lua, O Tempo do Vento, Sol

Os lares repartidos, a parir das covas, nozes e atmosferas camufladas no devir,
Os olhos de quem dentre lágrimas esculpe a guerra das espadas, os soldados
Latentes na ferida do espaço adormecido nas lebres aonde o fogo reparte as
Famílias em reis, rainhas e príncipes de uma fábrica de castelos vigentes na
                                                                                                          Ferida

A relva e a flor do orvalho aonde os medos trazem cavernas e aves gigantes,
De répteis instintos no paladar do ser, quanto à mim mesmo, dentre névoas
Do sono, um aprendiz de ser camuflado como um escorpião aonde as rédeas
E a vida são tochas de gelo incandescente aonde os lábios são relógios

Na minha cama, trago preocupações da sobrevivência e da luta na era
Glacial, as formigas que andam vagas no leito dos gênios, no temperamento
Do granito, te amo em tempestades e nos pássaros vejo as cores dos céus

Quantos já morrerão, quantos vivem dentre dívidas e semeiam esqueletos,
Dentre dívidas semeiam flores destiladas, no inverno aonde o sol faz-se
Incompatível com a lua em ficção, mas os teus olhos, reciclam o mover

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O Adormecer do Tempo, A Harmonia do Vento

Possuis medo de te encontrar no espaço, aonde o gelo haverá de trazer fogo,
As fumaças inconstantes nos agrestes lares, aonde o sono está imerso,
Castelos, o útero dilatado onde o ventre da rosa se reparte em incestos do
Vento, a morte em degradações perecíveis aonde permites que o sonho seja um
                                                                                                Vaso de metal

A genialidade e a divina ingenuidade são tochas de trocos na natureza, mas
Inda te amo em demasia, nítida flor aonde os espinhos nada o são, diante do
Teu perfume, o vinho e as rédeas nos cavalos ao sangue, mas inda te amo,
Concha de retalhos, aonde o másculo espinho rubro da caça, está no orvalho
                                                                                                    Da aurora

Muitos aparecerão para negar tua alma, insistir em chaminés, mas dívidas,
O lobo no inverno está imerso nas mentiras do mundo, mas os olhos
Imperecíveis do mundo viáveis na tua retina, tal o sol no inverno, calor

Nada haverá de mais profundo que aquele pequeno, como criança, para
Compreender a verdade não relativa da música, na sinfonia do sono para
A relva dar a liberdade das manhãs, aonde o florir haverá de cicatrizar-se

Tempestades, Ventanias em Vida

Possuo uma vida, dentre redes, a face de vidro do vento, as léguas do destino,
Quantas guerras vigentes ao cérebro, quanto vinho na alma do sangue, o verde
Teor das árvores e a primavera nas flores acima dos túmulos, a água das
Fontes e as terras de fantasmas, aonde o útero e a fome abatem-me o sonho

O vento traz memórias das tempestades e o delírio de ser por inteiro, faz-se
Breve, querer em demasia uma atmosfera de cristal, os meus olhos são raízes
Aprofundando no rio do solo, os relógios dentro do espírito, o fogo da carne,
Deveras inda te amo, te anseio e no inverno das pálpebras tenho lágrimas

Em forma de chuva, penetrante em cílios de paz, aonde o teu olhar viável em
Mundo me eleva aos céus, nada mais insiste, ou anda apertado, o frio desce
E as muralhas caem, mas o ópio oriundo das cavernas e jardins de ursos

Padecerão, o germinar dos teus olhos, castanhos, trarão o fogo, o sono será
Uma só ventania, o alicerce da pedra a fé do silêncio da música da tua
Retina, desta forma seremos no outono, o verão intrínseco da melodia

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A Lua, A Luz em Janelas da Esperança

Tenho apenas um sonho, poder tocar a face da lua, pequeno, reciclado em
Nova infância em forma gigante, como espírito inflável na noite, aonde os
Brinquedos seriam o tempo, e a velocidade, a mesma da luz, onde a
Inocência venceria os soldados da maturidade, e sono seria a luminosidade

Aonde as igrejas seriam uma só naturalidade, o sono, uma esperança, mas a
Vida trouxe marcas, e ás vezes nos confundimos com um feto exposto nos
Trilhos dos trens, na fumaça industrial, no proselitismo dos campos, o verde,
Desejo de ser por inteiro, mas após voltar á um homem aonde as feridas
Não seriam formigas esmagas, mas um sol, brilhando na janela da esperança

O Mar Coeso, O Rio da Vida

No teu intenso sentir, o verde do tempo traz manchas de estações em seca, a
Mesma dor que amamos em paixão, o mesmos céus que ocasionalmente
Medimos, os cárceres estão imersos no ferro do ar, o sofrimento das ovelhas
Perdidas por pastores disfarçados de padres, na chuva de mentiras em papeis,
                                                                                                             O sono

O céu provém do mundo, o mesmo precede o humano, assim faz-se o sonho,
Nada, nem ninguém além do sensível aos olhos do mundo poderá chegar à ele,
A terra está deveras cheia de fome, queremos no vento a tempestade e nos 
Iludimos no vinho das forças, mas inda haverei de dizer que te amo, a juventude

Está no útero da rosa, mas te amo pelo que és, Vênus detendo as flechas de
Marte, quando os soldados vierem devorar as nossas casas agrestes, voaremos
Com os pássaros, e quando os relógios de cristal marcarem as horas, o mesmo
Vento haverá de trazer o olhar de quem faz-se pequeno quanto uma criança
             E desta forma, o rio será tranquilo e o mar coeso, na atmosfera da vida! 

O Esplendor da Beleza, O Germinar do Sono

No laboratório, as lâmpadas acesas, os ratos em círculos, no mundo, o sol,
O teatro em dramas e comédias, o ventre dos olhos da mulher reciclando a
Febre dos uniformes dos exércitos, os soldados emergindo na sombra aos
Verdes, o sono de se espelhar no capitão e os anjos nos céus oscilando
                       Dentre rédeas nos cavalos e a humildade do silêncio de deus

As espadas e as heranças da loucura no sonho, dentro de mim habitam espíritos
No conflito da carne, mas insisto em dizer que te amo, dentre os cabrestos do
Espaço, e teu amor faz-se um sol no meu inverno, as neves e os relógios, e o
Desejo de ser por inteiro no sono, mas de repente a semente do sono germina
                                                                          E a beleza arde em esplendor!

O Fruto, A Flor e o Úmido

A arte como fruto, a flor de madrugadas, a noite desperta na lua estéril,
Inventarão nos cemitérios as órbitas do sono, o ventre, o útero do mundo
Sepultado nas bombas e igrejas aonde os governos descem a tensão para
As almas, quem ama verdadeiramente na fé espera, no sonho faz-se úmido

A luz opaca, tudo querem e sugestionam, as sombras dentre a luz nos verdes,
Os olhos brilhantes daquele que sonha em conquistar nas navegações o
Sabor da América, dentro de mim, habitam fantasmas, mas a fonética de
Deus, no devir do tempo humano, traz o corpo maior que o cérebro e a alma,
                                                                               A tradução da natureza

Permitistes a exposição do teu feto como a radiação do século XX, a história
Das formigas disfarçadas em ídolos e na beleza dos céus, também opacos,
Os soldados na guerra invadirão a mesma da tua paz, amastes à deus, e no
Teu sonho as cavernas oscilavam, mas não morrestes, pois o mistério do
                                                                             Amor vence o da morte!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O Ser do Mundo, A Harmonia da Rosa

Acumulas a pérola imaterial, estimas as hienas perante as crianças, olhos
Brilhantes na fome das tuas mentiras, és deveras selvagem, acreditas ser
Um primata sábio, inventas os circuitos elétricos e fotoelétricos, e depois
Negas teu filho, depositando confiança em imagens de barro camufladas
                                                                                              De prata

Eu queria tocar um deus de essência feminina, mas os tiranos, leões,
Governam o mundo, fazem um deus auto-piedoso para devorar suas
Presas, sim querida, são ladrões disfarçados de padres e sábios, mas o
Olhar barroco desmorona e apenas o espinho, quebra-se no ventre da
                                                                                                    Rosa!

O Ventre da Rosa

Permites que façam da tua alma, a sepultura das navegações, ao outro das
O critério de como fantasma governar os defuntos do teu próprio cemitério,
Na aliança com o mundo, teu pai fez-se um rei do mundo, enquanto os piratas
Da infância adormeciam no sono dele mesmo, a dor da separação entre teus

Amigos da infância, as amizades do teu progenitor com o barroco e com os
Charutos aonde as bibliotecas transformam-se em logaritmos, o vinho dos
Fortes e a aparente fraqueza dos sensíveis, uma mulher para medir tua dor,
Um anjo para salvar à ti, à ela mesma, precisas tocá-lo, o ventre da rosa

Cães do Mundo, Céus dos Fluídos

Inventarão cães nas nuvens de anjos, submeterão as espadas nos escudos do
Sono, induzirão chamas incandescentes de ovelhas assassinadas pelas dívidas
Com o mundo, erguerão fantasmas e ídolos na atmosfera da vida enjaulada, o
Mesmo feto que amarão como paixão, o mesmo que destruirão para esculpir
                                                                                                         O relógio

Se tu me amas, por que serves aos túmulos aonde as árvores se agitam no frio
Das corujas, eu quisera amar a dama e reparei que a paixão e o amor se con-
fundem assim como o lirismo e a natureza, mas o vento me trouxe o amor de
Deus, e a mesma dama que amates em tua juventude faz-se as igrejas e
                                                                                                      biblioteca

Os céus instáveis no mundo, a parábola da semente germinando e dando o
Seu fruto, não sou inda jovem o suficiente para sentir a brisa sob o não
Preocupar-se como luz, mas teus olhos viáveis em sede, no vinho de um
Sangue rejuvenescendo tal qual água, as fontes estão acessíveis disponíveis,
                                                                                  Como a luz no universo!

O Inverno da Flor, A Beleza da Natureza

A era da beleza está imersa em cercas, o inverno da flor, dentre seixos,
Os ramos aonde os cemitérios e a imagem da selva árida dos descendentes
Em pântanos de cavernas, descem para as verdes montanhas e para o
Sertão árido da lua em arames no teu ser, a infância e o adolescer batem
                                                                aos olhos dos ciclopes e apenas

O amor haverá de mover montanhas em meio há tempestade, quando
Vierem terremotos e furacões no tempo do sol, os fantasmas descerão
Ao sono, pois de sede de luz morrem e germinam as sombras, trago em
Meus olhos a ferida do calor e da intensidade e indo sinto que sou pequeno
                                                                    para sentir muito, e que os

Relógios erguidos nas praças, e as igrejas nas atmosferas agrestes, trazem
Feridas No caus e no universo do sonho, mas apenas aquela criança, viável a
3/4 de sua Consciência no vento do mundo e dos céus haverá de sobreviver,
O sol de ser, a natureza e seus tradutores sentirão na pele o cosmos e os céus
                                                                                             Descerão as terras

domingo, 9 de setembro de 2012

The Womb, Desteny Of Light

London and Africa, Tigers and worms, to sleep, to die by hedges, watches,
Suddenly my faith as a solicitude of one priest, the death are smiling, chuches
And golden lips, dogs barking and sparks at gardens, castles and magazines,
Rubies and leaves, trees at soldiers eyes, mountains and clouds, lights beside
                                                                                                              Sun

Earth, moon, ways along forests, the surface of time, life is dying, touch me, we
Must survive, green streets, so many fears, prisions and gates to your skin hairs,
Only the light reflecting the river and eyes of strong women discovering the world

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A Luz No Abismo, O Sol nos Céus

Tudo insiste, o querer destilado, os esqueletos e cigarros, a natureza se
Contraí, a morte fertiliza as chuva no fogo das nuvens, o ser humano,
Dentro de mim, traz aos rios a harmonia celestial de um azul caótico, a face
Da lua indagando, dentre rédeas a face das cavernas e da lua, túmulos de
                                                                                                   Cristal

Queremos o sentir, o pensar em demasia, servos do sono dos castelos, tudo
Arde, os reis estão imprimidos em soldados em guerra, queria tocar a rosa
Sem sonho, sentir na mesma pele o silêncio não opressivo, mas tenho muitos
Medos, receio das ruas e dos altos penhados das montanhas, medo não
Possuo de tocar o impalpável, nos olhos do ventre de rochas e céus, apenas
                                                     O teu olhar ilumina meu abismo, o sol

O Castelo, O Sono Impalpável, A Rosa

A safira, penetrante nos portões do castelo, aonde repousam raposas agrestes,
A floresta temperada, aonde o inverno dos peixes, partiu para as ruas, os teus
Olhos, tais rosas em sementes de fantasmas, são feridas do tempo, o verde dos
Espaços, as cercas-vivas, cada cálice de vinho um sangue de mentiras, o útero

Os relógios que as horas marcam, os destinos que o vento traz, a poeira na
Face da lua, o olhar da mulher, tal qual alma sincera, rejuvenescendo as
Flechas da ferida escaldante do fogo das águas em leitos de rios, o sono
Impalpável, aonde os trilhos de trens e exércitos sentem os traumas da guerra,
Se as cruzadas voltarem em espelhos, o mundo passará, e sob a rosa os
                                                                        Céus esculpiram um destino!

Frutos, Caules e Ramos da Lua

As rédeas impenetráveis, estábulos aonde o tempo do útero, traz manchas de
Sangue, os vultos aonde os cemitérios ardem em lábios do prazer comprimido
Nos instintos que traem as jornadas dos colonizadores, a face da lua indagando
Minh'alma, as armaduras da guerra ardendo enquanto os cavalos caem, a luz

Os relógios penetráveis nos olhos do homem, o inverno aonde o selvagem
Ganha o espaço primitivo do espírito atômico, a neve aonde o cérebro arde,
Nos uniformes das juventudes aonde os reis fazem-se pais de príncipes de
Olhos de rubis, névoas adormecidas nos frutos das crianças, o verde da
Maresia do mar, quisera o pássaro voar dentre grades, alcançar a celestial
                         Harmonia, mas apenas ardendo no azul haverás de sentir a lua

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O Visível, Maior Que O Imperecível

Tudo crias, aos próprios olhos de rubi das cavernas de outrem, adormece
Teu sono em cactos, submetes a tua rosa aos seixos, para servir aqueles que
Sonham apenas aos rios nas pinturas barrocas, e assim a te mesmo esqueces
De amar, para ao outro em forma de espantalho, dar a liberdade de pássaro aos
                                                                                                         Fantasmas

Permites que teu pai, arda em potência, para através do mundo, idealizar o
Ventre das Igrejas mortas, e desta forma espelhas céus para teus filhos, em
Forma de pedras trituradas com o martelo dos teus neurônios, a eletricidade
Dos nervos, a elétrica submissão às cavernas, os mesmos seixos adormecidos
                                                                                                     Nos relógios

Assim progridem os círculos, deuses mortos em sono, deuses vivos em sonhos,
Tudo querem, tudo insistem, nada o conquistam, a anarquia das selvas, os 
Ventres ácidos das águas-vivas na atmosfera, as guerras da paz, vejam a rosa,
Maior que o seu espinho, tão visível quanto o invisível, terras imperecíveis

Terras Compreendidas em Sono

Tenho escrito dentro de mim, em línguas de vinho, que a vaidade faz-se uma
Mentira, que a humildade faz-se o rio das águas mansas, as cavernas aonde
O não-ser se apodera com seus olhos brilhantes, e em cárceres aprisiona os
Adolescentes, os adultos mansos trazem na repressão a anarquia humilde das
           
Igrejas em mentiras, e desta forma, em mim e em ti, corre um rio de vinho em
Cavernas acesas em lâmpadas elétricas, um mundo de fantasmas, um céu de
Estrelas e a negra face dos cavalos simuladas aonde percorre a luz na
Imensidão, mas se inda não fosse pelo mundo, a vaidade alimenta a humildade,
                                                                                                        Estais na

Terra, precisas dos entes do mundo, e neles semeará árvores e frutos,
Encontrarás os céus se parares de mentir para te mesmo, as tempestades
E os uniformes das juventudes, não afetam apenas a lua do teu sono, mas a
Noite de todos, e em mim e em ti, há uma flor para além do espinho, e nada
                                                    Vencerá estas terras em dimensões divinas!                                                                                                             

O Sono da Rosa, As Igrejas Predadoras

Inda não amas o suficiente, paras sentir que o sono faz-se maior que os
Céus comprimidos em ventres decrépitos e enferrujados das estações das
Igrejas, aonde os trens com suas chaminés atropelas seres humanos nas
Camadas de ozônio, nada melhor que a cegueira do corpo para criar o
                                                                                                  Espírito

Todavia o sono vigente na lua dos teus olhos sinceros e intuitivos das terras,
Mas valem que todos os fantasmas medievais, um sol na noite enquanto todos
Dormem, és a rosa em forma de mulher na ferida do homem, muito choram em
Torno dos céus, confundem-o com o coração sangrando em vinho, mas para

Mim, a alma faz-se tão grande quanto o corpo, nos leitos de fogo, nada
Importa se o sonho dos mortos em cárceres estão livres nas verdes montanhas
Das ruas, sigo as veredas nas florestas e repouso tranquilo nos véus das
Árvores, e os padres são leões como fantasmas, mas mesmo assim haverá de
                                                                                 Vencer o sono da rosa!

O Ventre em Rio, As Mentiras Das Cavernas

A aparente, implacável resistência do frio, em blocos de neve, a flor cujo
Ventre se dilatou em formas de prata, dentre correntes de Adão e Eva, criamos
Cárceres e nos expulsamos do paraíso em granadas de guerra, a inteligência
Com suas ganâncias e a humildade com suas justiças, o tempo dos verdes,
                                                                                   O mesmo, dos relógios

A mesma rosa, que existe na terra, nas nuvens e nos rios, penetrável no visível
Haverá de viver, assistindo o nascer do sol, isenta de seus deuses, todavia as
Mãos humanas criam primatas de aparências para submeter ao filho pródigo,
Um pai invisível e amante de Marte, o romano dos coliseus, nas mesmas
                                                                           Engrenagens das fábricas

Aonde o teatro virou uma era glacial de mamutes, aonde as tribos indígenas,
Como cactos foram batizadas em sangue nas minas dos jesuítas, elas
Habitam dentro de nos, os cães ladram, e somos vítimas dessas colonizações,
Entretanto deus está nos olhos da flor, e a brisa traz o tempo do rio além
                                                                                              Das cavernas

domingo, 2 de setembro de 2012

Os Olhos de Rubi, O Vento de Luzes

Os céus ocos, congestionados no tráfego das baratas, no ar dentre pés
Mecânicos, a atmosfera das mentiras aonde depositas no olhar de rubi do
Outro, toda a tua esperança camuflada em serpentes, abre portas invisíveis
Para um deus ladrão de feridas, enquanto os adolescentes insistem nas

Crianças cujos brinquedos agora fazem-se lúdicos na esperança de alcançar
Os mais elevados frutos verdes das árvores, um inverno de calor na carne
Do granizo, os idolatras de uma divindade morta estão imersos na flor
Ofuscadas nas páginas dos livros, aonde as letras gregas e latinas são
                                                                                              Cárceres

Os uniformes aonde o frio desce suas camadas de cebola nos olhos sensíveis,
E dentre lábios de uma aurora bela, a beleza traz o veneno do vinho, estamos
Fartos de tantas mentiras e famílias que veem céus e terras instáveis em
Fantasmas, já não mais importa, quantos sonhos o sono pode conter, ou
Inda quantos estrelas os céus ainda haverão de gerar, mas o luzir dos olhos
Belos da mulher intuitiva para além do ventre dos Papas, no eterno tempo do
                                                                                                         Vento!

sábado, 1 de setembro de 2012

O Rio em Devir

Em um oceano aonde relâmpagos estavam camuflados em ventres elétricos,
Aonde os escudos se comprimiram em terras, dentre verdes e atmosferas de
Um rio dentre o ser de flores e espinhos, da incompreensão do sono, na face
Da lua, aonde o frio trazia uma luz e a gravidade da lua, enquanto o sol aplacava
                                                                                                     As tristezas

Uma dádiva oriunda de ramos, os troncos dentre mentiras e as raízes cada vez
Mais profundas das árvores demasiado remotas, uma verdejante sensação de
Tocar a pele de deus, os caules e as folhas enquanto observo a face da lua
Nos desertos, nada deveras maior que a primavera aonde as estações do
Inverno invadem-me no sentir do sol, nada mais doura, que esse rio em devir

Tempo de Luz, Espaço de Terras

Criamos no espaço um tempo, uma selva aonde criamos igrejas, para os
Terremotos aplacar, para cicatrizar um veneno que inunda os espaços, as
Fumaças aonde os nervos suscitam os fantasmas na incompreensão do sono,
E aonde as terras se comprimem em caus de formas, e no fogo vejo a criança

Os mesmos brinquedos que lhe serviram de delícia e sonho, os mesmos
Castelos Em peças de lego, ganharam reis na ficção da vida real, e o soldados
Da minha Vida se mancharam de sangue, e nos olhos do homem velho tentei
Encontrar Respostas no cigarro para meu corpo, e me decepcionei, mas houve
                                                                                                         uma voz

Contrária ao eco das cavernas, que nos abismos aparentes, espelhou os
Céus, e nestas terras me devolveu os mesmos brinquedos, para o mundo
Em enfrentar, dentre escudos e labirintos de relva orvalhada, desta forma os
Céus senti, e logo nada mais me consumou, a própria morte, por nomes
Serenos me acalmou em forma de vida, não houve tempo maior que este
                                                              Agora na criança-adulta da aurora!

Tempestades, Mundos, O Olhar Do Universo

Não tenho ídolos, apenas um amigo, nos olhos da mesma mulher, na luz
Intuitiva da compreensão, um só deus, que habita na dinâmica dos sóis e das
Terras, o ventre dos Papas, trazem mentiras de sobra, e mentem em fantasmas
E os mesmo ídolos criam em formas de deuses, a mim mesmo amo, e tenho
                                                                                                     Compaixão

Como o outro amar, como amar quem a mim mesmo crucifixa, uma tempestade
De fumaças, uma erupção de desejos, um magma de mentiras, as chiminés em
Transe, enquanto tentas enxergar um ar puro, enquanto todos os homens na
Era glacial precisaram do fogo, queria poder tocar a rosa, mas estou com uma
Coroa de espinhos, quero amar a rosa, mas tenho tanta piedade de mim mesmo

Mas haverá um dia em que a seca haverá de trazer os mares e um pai celestial
Jamais abandonará seu próprio filho, tento negar a deus, mas ele está no
Mundo, na mesma rosa aonde o jardim faz-se regado por mãos humanas, e
Nos teus olhos, para além do ventre dos Papas, vejo terras em céus e uma
                                                                         Evolução de rios na mesma flor!

A Voz do Corpo, A Dinâmica da Luz

Trago em mim, estações de ferro, aonde meu ser sofre o congestionamento
Dos trens, aonde as faíscas ardem nas ferrovias, aonde o devir se aglomera no
Sonho, aonde invento uma fábricas de mentiras e sou um soldado de minhas
Próprias guerras, uma tirania da carne, um espírito da perfeição, as terras

Onde as jaulas se comprimem na ferocidade das cercas, como um colho
Preso dentro de uma toca, ou pássaro dentre grades, sou vítima do veneno
Humano, meus passos tímidos me trazem ecos da morte, e tenho medo de
Deparar com teus próprios olhos, na retina do espírito, uma cor de letras e
                                                                                                    Números

A solidão dos astros, aparentemente indiferentes, enquanto o universo arde,
As estrelas brilham e no meu próprio esplendor me perco na fria imensidão,
Um sol aonde os fantasmas da noite chocam no frio o sono de outros hemis-
férios, e eu toco na pele da voz de quem me ama, no meu próprio corpo, e
                                                                                            A luz encontro

O Nascer da Terra, Intuitiva

Quando os sonhos se dilatam em ondas de fumaça, e o sono em carvão ao
Fogo exalta suas ondas, o caus congestiona o tráfego da cegueira, aonde a
Perfeição tira de meu eu a visão das verdes montanhas, inda a beleza oriunda
Da rosa, haverá de interpretar em pureza o inverno do seu espinho, a neve

Ofuscando em granizo meus olhos, traz sementes de relógios em relva seca,
As chaminés ardem com a chuva enquanto as lágrimas da infância abatem as
Jaulas, quando deus está vivo em todas as hipóteses, os céus estão mortos,
A pureza de quem arde no sofrimento aonde o outro transforma-se em deus,

As sementes que nascem em ossos e cemitérios aonde as árvores haverão de
Manchar o verde com o câncer, a luz, a massa e a energia estão acima do
Homem, de mim e de ti, ela mesma faz-se um deus, enquanto à ti, exaltas um
Apenas e dele torna-te o vinho do teu próprio sangue, mas os olhos da mulher
                                  Do mundo, em seus olhos, nascerá uma terra de intuição

Amor de Sono e Caus

Um inverno aonde os pássaros haverão de encontrar ninhos submissos ao
Sono da neve, aonde o Natal arderá nas chaminés das fábricas, onde as
Montanhas se comprimem no delírio dos homens perante árvores e predado-
res, aonde inventaremos um deus para atormentar e um demônio para matar

Aonde o sol será o manto dos fantasmas e o sonho, tal como destino das
Formigas, será pisado pela lua em forma de opressão, os idolatras de um
Tirano que que lhes pune condenarão a ''alma'' de seus irmãos, e assim as
Cavernas desceram de céus instáveis, uma luta entre soldados e lebres

Um Papa para conduzir um rebanho de famintos, um teocentrismo medieval
Para a santa inquisição, as fumaças do cigarro no ventre do espírito, enquanto
Eu insisto em dizer que amo a musa, meço através dela toda a minha dor,
Mas os olhos de quem ama, além das armaduras da alma, cicatriza no corpo
A pureza do mundo, inda haverei de dizer novamente: te amo, em sono e caus