quarta-feira, 22 de maio de 2013

As Cores Da Alma Em Paisagens Adormecidas

Acordo ébrio, mal havia ou há tempo para sentir que adormeci, dentre
Cascatas sorrateiras de um sono tranquilo, meus olhos tecem, ouvindo as
Ondas dentre praias suntuosas, o rei envolvido e o medo das panteras,
os pássaros cantam os meus medos, as minhas alegrias, os carros dentre
                                                                                                          Noites e auroras

Vigentes na pedra ardem no útero de minha mãe, cavernas e o vinho viável
Nas dunas da cidade aonde as árvores estão vigentes nas crianças, eu sinto
Que minha alma está na extensão de meu corpo, que teus olhos nada mais
O são que os espelhos do mesmo rio pelo qual deus arde em ondas refletindo
O brilho da lua, dentre avenidas, divãs e relógios o presidente confundi as

Rosas, os caules e a folhas aonde tocávamos a sensibilidade dos ninhos, a
Vida arde em forma de montanhas, igrejas, moças doentes em madrugadas
Em que as universidades estão abertas para o mercado, eu vejo a tua pele,
Quantas vezes nos semáforos passam os automóveis, as charretes e os

Servos da era democrática, os reis aonde nada de novo sob o sol arde, além
Do brilho dos teus olhos, sensíveis, nas horas em que se soma a claridade
Lunar a poesia dos dias, estava cansado de minha vida alienada saí para
Bosques, convive com com os desertos do campo para retornar a filosofia

Primária de minha mente como tábua rasa e vi que nem o fogo, as guerras,
Das mais adoráveis rainhas, dos peões movidos, bispos e todas as peças do
Xadrez nada valiam, hábitos mudam-se, fantasmas aparecem na sensibilidade
Dos meninos e meninas, mas teus olhos são chaves, destrancando a porta
                                                                    Do sentimento ao meio de luzes!

terça-feira, 21 de maio de 2013

Os Vales da Idade Desta Aurora

Os soldados medievais, com seus arcos, flechas; os bois, burros e cavalos
Passando, os muros aonde tínhamos os feudos cicatrizados em feridas, o
Sono aonde éramos pequenos e tecíamos com a lua as pétalas da noite, os
Jovens universitários caçando suas presas em livros, outros estão há vir,
                                                                                                  Homens

Fortes, com a robustez das pedras, colhendo em suas grandes cavalgadas
Moças, outros muito sensíveis, chorando no vinho o amor não acolhido pela
Alma, homens velhos vendo no mundo o fogo e com medo na loucura
Imaginam-se pássaros em jaulas. Eu vi a rainha, vi o garoto sensível tendo

Compaixão das ovelhas perdidas e não contive minhas lágrimas, pois as
Casas civis seguiam a ela, os vestígios da loucura mencionada em exércitos
E Igrejas, num inverno de ventos tempestuosos, vi-me sonhando feito
Menino, os sonhos podem trazer sombras e eu não quero dormir alheio

Ao meu próprio deus, esta adorável criança que concebi, como poderia
Ser fiel aos olhos da madrugada deserta, ela está dentre árvores, folhas,
Fazem quatro anos que aprendeu há andar, vejam os adultos fiéis, as
Guerras na atmosfera, os adoráveis meninos que conceberam, sofrem
Nas armaduras aonde o sangue quente esfriou. Preciso de calor, preciso
    Sentir a luz do sol, não ter medo de ter fé em deus, através desta música,
Deste silêncio penetrado em esperança solar, nosso corpo tanto
                                                                 Quanto a alma grande o será!