Os olhos verdes, penetrantes, daqueles ramos, aonde montanhas, minas
Em fervor, a matemática adormecida no sono das árvores, escaldante rio
Em nevascas, trouxe navios para uma América deserta, aonde um rio de
Veludo negro desceu em estrelas, azuladas, na fatalidade vermelha
Esculpiram a loucura desprovida de visão da pedra, esculpida em prata,
Imaginaste dentre cavernas, covas e cárceres os olhos da morte,
Na mulher sentistes tuas pálpebras de vinho e no rio córrego da vida,
Brigastes dentre tecidos no ferro de ventre o tempero da selva
Mas inda amo ao silêncio, a agitação aparente no ar das savanas ainda
Abre espaço adiante para outros ambientes, no sonho dos antílopes,
Aonde a intuição abriu portas para um xadrez nos brinquedos do
Filho amado, e nos olhos da criança, vimos um fogo insaciável de
Fontes d'água!
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