segunda-feira, 23 de junho de 2014

Os Pastos Envoltos Na Lua dos Olhos Civis da Madrugada Deserta

Esculpindo em mármore difuso, a porcelana de raios impactantes invadindo o
Inverno aonde as geadas sobre a flor trazem impactantes imagens do rebanho
De gado viável nas montanhas em que as crianças e adultos acompanham a
Neve na pele da infância e da ilustre taça de ouro em que a antiga câmera
Dos lordes assassinou rainhas e instaurou igrejas em delírios subterrâneos.
O meu adormecer, o sono em que sinto as brigas entre monarcas
Na guerra dos cem anos, os pássaros cantando em seus ninhos perante

O trem que passa na estação e escuto as engrenagens baterem enquanto
As árvores permanecem intactas. Na substância de minha pele sinto que
Choques da lua sob as telhas me remetem à descoberta dos adolescentes
E das cavernas aonde a manada de ovelhas sente as danças dos espíritos
Latentes na madrugada estrelada da Via-Láctea impregnada do caos em
Que os mistérios se confundem com a exuberância das estrelas dos mares
                                                                Da gravidade do ser e do universo. 


As luzes da cidade, os teatros, templos, Madison Square, Big Ben,
Casabranca, Portão de Brandemburgo e os olhos do menino impactantes
Nos faunos adormecidos nas ondas de radiação das raposas caçadas, a
Bomba penetrante na explosão atômica das formigas. Os cisnes latentes
Nos rios e montes de nevascas penetrantes no cristal. Os pés mecâncos
Do sono em que as baixezas remetem aos cavalos e charretes nas ruas
Aristocráticas e militares aonde nos adaptamos à uma democrática rede
De Revolucionárias repúblicas e parlamentos de meus olhos cicatrizados
Na face das granadas de carros em que nos adaptamos à montanhas e
Árvoredos ao meio de chaminés que dilatam as casas em divãs e nações
                                                            Emergentes em guerras civis.


As fumaças rarefeitas que saem na madrugada e acompanham tais
Prédios. No fim do milênio, as crianças no neocolonialismo aonde nas
Escolas fazem-se adormecidas em treinos com armas de fogo enquanto
Nas basílicas a magnificência mortal do ouro treme e os clérigos
Impulsionam o aparente esplendor aliado em armamentos em que
Entrincheiramentos armam lutas os impérios. Na imprensa, morte no
Tráfego, campanhas para a guerra. Dentre mentiras, cruzadas, os sãos
São deveras aparentes e na loucura dos cérebros maciços semeiam
                                Noites e escondem os verdadeiros astros e deuses!

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A Basílica Dos Montes Invernais Em Fogosas Impressões

Ela segue ao Monte Hutt na Nova Zelândia como onda magnética
De espírito ancestral remontando à Era Glacial, seus olhos vendados
Em noites em que as estrelas dentre búfalos e cães se orquestram em
Pálidos cavalos diante templos há correrem tais quais selvagens ao lado
De vulcões. Seus medos envoltos nos mesmos, serpentes há corroerem
As seduções do suicídio em árvores de folhas murchas há escorrer sangue.
No ventre de sua mãe transcorrem pássaros, dragões e ondas de vinho. Os
Céus os mesmos já não os são enquanto famílias se dizimam, os filhos vão
À guerras e ela penetra-se no delírio dos rios subterrâneos em granadas do
Filho do homem. De delírios e cruzadas na basílica de São Pedro os
Papas jazem sobre túmulos enquanto os santos, tais quais escassas
                                                                                               Autoridades.

Dentre estradas em nebulosas de diamantes, esmeraldas e luzes se
Desviando de asteroides, a lã lunar envolta em sua pele traduz o
Esplendor dos rios, ela segue. Nos remos dos jornais da imprensa os
Lobos trafegam nas ruas. Os macacos veem, os macacos fazem, na safira
Do desvario os homossexuais e judeus em campos de concentração. O
Cérebro dentre baixezas enquanto os velhos como peças inanimadas em
Computadores orquestrados no sono da lógica jogam xadrez. Tais quais
Barcos no deserto o menino cresceu ouvindo a dizimação dos índios, os
Pré-conceitos raciais contra os negros, as inquisições europeias, as queimas
Ás bruxas aparentes, há escuta da voz dos anjos ele a segue. Seu pai dentre
                                                                               Veredas do sertão agreste

Tem de lutar numa guerra contra os demônios em si mesmo. Sua mãe

Dentre orações, igrejas, céus, túmulos e estrelas penetrantes no fogo

Dos buracos-negros sente em sua pele o impacto dos olhos de armas de 

Fogo nos jovens há conduzirem-se nos trilhos dos trens no oeste árido

De tempestades e duelos. Os anjos suscitam, a misericórdia bate na alma

Do pai, a mãe nele molda a presença da lua. Ambos dentre terras e céus.

A menina vai, a menina segue e o inverno das flautas conta-se em verão

Boreal orquestrado em teias de fogo adormecido enquanto ela prossegue!        
          

terça-feira, 3 de junho de 2014

As Fases Da Lua, As Faces Das Estrelas e Paisagem do Rio

Tal qual rio caudal, dentre cães, nevascas e o ladrar de cavernas na explosão
Das estrelas, a refração da luz nas águas do espaço aquático que ao mar
Segue. As macieiras, neves sob a pele de crianças e as praças vigentes
Na radiação das folhas. O sono de baixezas dos peões da rainha e os olhos
De rubi do primeiro-ministro. Tal como presidente que ao partir na
Aeronave sob luzes de lâmpadas elétricas ao sono de uma casa
Patriarcal no limão das expectativas dilata o ventre da mulher. O príncipe
E a fragilidade dos nervos da condessa. O sono penetra-me raízes de
                                                                 Feridas sanadas pelo sol sob

Os pinheiros, álamos e carvalhos enquanto árvores na noite que
Desce trazem o mistério agrícola sob os raios da cidade. Os ursos
Nos alpes e as ovelhas dispersas dentre exércitos e igrejas. Passo
Caminhando em um cavalo com ferraduras de prata. Vejo a luz da lua
Da mesma cor espectral há tecer sob o curso da água o útero de
Maria de Nazaré e de Juno. A celestial face de Cristo e Vulcano,
O artista celestial em respectivas luzes outonais. A humanidade,
O relógio, as guerras e as panteras há seguir cordeiros salvos pelo

Bom pastor, fluxo do ser e do não-ser no tempo dos teus olhos de
Mulher. Quando soldados da burocracia voltamos à teus braços
Insistindo a delicadeza dos pássaros e das rosas em ti, Eva de
Carne e éter divino. Desta forma consoante Deus e o dilúvio do
Espírito e da carne os céus descem ao sono dos que amam à família
E as chagas tratadas pelo dedo dos anjos no períspirito de todos
Que sofrem, vem adormecer consciência, luz dentre estrelas como
                        Sóis dos meus, dos teus, dos nossos mundos!