segunda-feira, 23 de novembro de 2020

O Finito, Os Sonhos e O Alicerce do Empíreo

O moinho de feras reclusas, os sonhos enclausurados e patentes nas 

Vitrines virtuais. Sentir à flor da pele a negação de um paraíso ardente

De afecções humanas. Em que consiste o amor? Sono, sacrifício,

Conhecimento, desapego, crises e torpores? Ser tão pobre quanto

A infância compreendida pela diligência do esforço na noite soturna


Dos solitários que comungam em suplício com o que foi-lhes 

Tirado pela oferta total da intimidade em prol dos céus. Sede santos

Enfim; o que mais poderia querer Deus? Esvaí-se a glória da arte,

Da ciência isentas do testemunho de conversão; somente o que 

Faz-se fermento na pessoa de Cristo rompe todas as mentiras e 

                                   Transborda nas fontes límpidas do Empíreo.

sábado, 14 de novembro de 2020

O Anoitecer Minguante e A Luz Interior de Raízes Íntimas

Dentre raízes, a crosta terrestre e os fantasmas infelizes na noite esquálida sem

Estrelas. O mundo vulgar e sem teto ante a escravidão relapsa e alheia a 

Caridade. O sono está imerso na dor alienante e totalitária de uma culpa que 

Escraviza os sonhos em ouro e a personalidade em uma superioridade 

Onde a misericórdia está morta. Saindo de Deus e se moldando em afecções 

Solitárias tudo aparenta passar demoradamente, as infâncias exprimem-se

Melancólicas tais quais as instituições burguesas nas promessas de 


Felicidades clandestinas e remetentes a se esvaírem nas crises de meia 

Idade de contratos que transbordam em lástimas represas sem alicerce.

Se não transformarmos nosso sofrimento em oferta espiritual, Cristo 

Não está imerso; a ressurreição e o inferno existencialista não atingem 


Seus fins e o sentido da vida se aplaca em mármore. Esquecer o oiro e as

Rosas sintéticas de ideias relapsos e individualistas e partir à humilde

Ascensão comunitária faz-se o nosso chamado. Se queres ser inteiro,

               Sede íntimo da Virgem Mãe e do Cordeiro Imolado; filho unigênito

                                                                E semente de toda verdade!


               

                                                          


sexta-feira, 13 de novembro de 2020

A Singular Realidade Perene, Alicerce Do Eterno

O mundo consumado nas labaredas das afecções, as paixões da alma.

Um universo finito que expande-se em energia negra nos sonhos infelizes

Dos supostos vencedores. Em plataformas de mídia tudo faz-se aparente,

O círculo infindo de um dever ser dentre feridas, interesses ao longo

De individualidades insatisfeitas em busca de respostas afora. Deter o 

Mundo aos nossos pés na miséria de um crepúsculo de ídolos em que a 

Fúria de nosso Deus monoteísta exprime o nada de um mundo em que 

O fim consiste em brilhar como uma estrela morta em uma ficção individual

Fugaz a cair em buracos-negros de uma solidão onde o existencialismo

Remete as moradas mais últimas. Aprender a amar faz-se algo muito mais

Complexo que o erotismo romântico juvenil embevecido em sua fortaleza



Aparente; amar faz-se o ato de render-se diante de nossas sombras e as 

De toda esta terra de uma biologia de leis que levam à uma guerra que deve

Ser evitada. Amamos pouco no apego a sensações que podem ser 

Substituídas por uma fé que move montanhas não por glória, dinheiro,

Inteligência ou o pouco que nos remetem as ofertas ordinárias do 

Desespero. Dar todo o sacrifício ao que das tuas mãos veio a escapar 

No selo definitivo de uma alma e coração intrigantes na existência que

Implica a essência de exceder o sonho que não acabou, nem morreu;

Mas que ressuscita em cada tempestade acalmada pelo Deus que 

Habita em ti no sofrimento do teu irmão que desfalece e deixa escapar

Lágrimas de incompreensão... A nossa dimensão última consiste em 


Ofertar o Reino Celeste à pobreza inesgotável que somente o Empíreo

Pode reverter. Jamais custará a descoberta de ser pouco, desde que 

Suficiente o seja para preencher de sentido o que recebemos de graça.

A vocação original da humanidade é amar, sofrer, arder e definir na cruz

A castidade, o desprovimento e a obediência e consoante esta forma 

Identificar nas raízes do sono a prece de estar lado a lado com aquele 

Que ao morrer ressuscitou como alicerce de todo pecador. Que nos 

Curemos e como peregrinos neste estadia, jamais temamos os céus;

Estes aqui tem princípio, transbordam e excedem os limites de nossas

Forças... Posto que apenas a persistência nos faz fortes e a devota

                                                                      Amorosidade tudo justifica!


                                                           

A Última Dimensão Dos Pergaminhos Consumados Pelo Destino Aparente do Ser

Se houvessem meios e formas, solidões, tempestades, flamas, cicatrizes e 

Crateras de luas em mundos distantes já próximos. Contatos, filosofias, 

Separações e o tom de chambre de cérebros agonizantes. O tempo nos

Leitos de galáxias, infâncias, nebulosas e vidas ancestrais dentre dívidas,

Calamidades de luxúria, concupiscências intelectuais. A castidade dos 

Atributos católicos na América de soldados, exploradores e homens

Provincianos em crise. Famílias abastadas, a moral ascética de um

Desespero entre a educação primária, preceptores revolucionários no

Caos onde vive em mim uma subjetividade onde reside o pobre, o negro,

O índio, o português de alma lírica atormentado e os judeus dispersos

Na diáspora ibérica. O amor livre, as danças, os bares, a música e o

Ardor de um espetáculo melancólico. Há tanto tempo desejávamos conter


A síntese dos paraísos perdidos em uma espiritualidade efetiva; todavia

De deuses pagãos, celebridades e condecorações dentre idolatrias,

Fragilidades e quedas se segue até a compreensão das cavernas 

Lânguidas e desertas. Os adolescentes ainda como Narciso afundam-se

Nas misérias de um mundo sem misericórdia, arrependidos necessitam

De um culto ao Empíreo e a unidade que apenas os céus prometem aos

Filhos de uma mística família Abraâmica. A sociedade do conhecimento,

Do hedonismo, das ansiedades, sofrimentos que concedem uma luz

Aos que se desiludem de riquezas, possessões que reluzem como

Metais preciosas em fama, livros, álbums, academias, atuações cênicas,

Diagnósticos notáveis em perícia, tribunais jurídicos; somente os que 

Sentem na alma a distância de uma aparente e fugaz felicidade 


Exprimem-se capazes de amar até doer, de doar-se, ofertar-se para

Os mais esquecidos e humilhados. Aquele que morreu na cruz e

Que sendo Deus à Ele não se igualou; este justifica a vida de todos

Nós, perdidos em um mundo sem espírito de bestas degradantes que

Vivem no totalitarismo individualista como vítimas de um êxito 

Indiferente a existência do córrego do ser, o Cristo ressuscitado faz-se

Maior que tudo e todos. Modelo infindo onde Baco e Marte se esvaem

E toda frivolidade de habilidades parcas e o retorno de seus prazeres e 

Superioridades descartáveis. Atenas e os dogmas e o relativismo de 

Uma inteligência envolta em intimidade com afecções distorcidas e 

Torpes. O filho do homem oculto em suas próprias forças, moldado

Pelo salário do tempo delineia-se herdeiro do Espírito Santo enquanto

                          Bálsamo da eternidade tal como promessa indelével!

domingo, 8 de novembro de 2020

O Curso de Um Rio Indelével, Fonte do Amor Maior

O desespero, os alpes. O sono e os desertos de uma subjetividade moderna. 

O frio no corpo das crianças órfãs. As pessoas correm apresadas atrás de títulos,

Dinheiro, festas e dentre paixões políticas ardem no ar rarefeito como animais

Racionais. A neve caí. As mulheres encantadas com roupas, romances frágeis

E fluídos saem perfumadas noite adentro. A música explode no espaço

Quântico desastres de armamentos nucleares. Nos cinemas e nos teatros

As afecções dilatam em sofrimento e loucura escolhas imprudentes, 

Caóticas e totalitárias. Gasto dentre rios que corro em encalços solitários

Minha força, meu cérebro arde no nada onde extraio uma essência em


Um sofrimento exorbitante. A negação, o amor, o desconhecimento do

Espírito onde nascemos para arder. Ser mais, sonhos isentos da presença

De Deus são cavernas onde repousa a energia primitiva das civilizações

Movidas pelas concupiscências. Dentre instantes no devir de estar 

Contemplando um paraíso perdido onde o mundo se esgota por si 

Mesmo no eterno retorno do Éden da sociabilidade inconstante e 

Inconsciente dos verdadeiros mistérios da mais sincera pobreza.


Olhai aquela criança que veio através de Deus à este mundo, negra

No império dos brancos, que é minha bisavó que não morreu em

Mim. Nada faz-se capaz de matar este amor intrínseco; o apelo 

Ancestral que doeu explorado a descobrir a castidade e obediência

Contrária as mentiras e hipocrisias de uma sociedade que não nos

Pertence. Que nunca esqueçamos nossa vocação original, pois o 

          Divino que em nós reside sempre será uma semente de um

                   Amor que doí e traz consigo uma eternidade indelével!