sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Words That Returns Along The Time

Sonhos, assinaturas dilatas no ventre dos espaços dilatados,
Pássaros sobre os túmulos, fantasmas de uma dimensão última
Dentre desertos, cavernas e dinamites explodindo nas chamas,
Fogo sobre a natureza das madeiras aonde as cinzas inauguram
As auroras aonde os sóis renascem adentro do ser, ser ou tempo
Vulnerável ao dia de amanhã sepultado na música da fé a mover
Montanhas inconstantes, expansão do meu universo, estrelas,
Renascidas, explodidas, re-erguidas na ferida diamantina do olhar
Do sono profundo da metamorfose das nuvens inconstantes,
Verdejantes as cascatas orquestradas no embate das pedras,
O azul resplandecente ao brilho das luzes intrigantes em
Olhos no diafragma das paixões, o raio ofegante aos acúmulos
De verdes lâminas do orvalho, encobertas pelas ruas, asfaltos da
Vida, de repente minha existência envolta em cristalinas asas
De aves lubrificadas,
Pela fome dos tímpanos na fome das horas consumidas no
Espírito, o som estridente dos mares, maremotos sobre as
Tempestades da viva, vívida flor de serpentes e vislumbres
Do magma dos céus dando forma ao dilúvio de cílios, pétalas
Negras sobre o lago destas esferas de terra, mar, ar e silêncio
Navegando adentro o fruto das maças dissipadas na língua
Ardente enquanto mergulhávamos em oceanos de guerras
E variações azuladas e penetrantes na raiz da alma inconstante,
Rio profundo, tua face, esmeralda repentina, vinho e fonte de
Águas límpidas, meu espelho, meu reflexo e eixo variável nas
Curvas de Vênus a amenizar o adormecer das feridas de Marte,
Flechar que seguem retas e depois declinam, na carne ou na placenta
Do riso, lábios avermelhados, da cor dos vulcões efervescentes,
As placas tectônicas vulneráveis, mas não emblemas de harpas,
De harmonias, mas do oscilar dos relógios, cronometrados para
Além dos limites da reprodução genética, reproduzimos os
Parênteses transcendentais, na luta contra o contrair do metabolismo
Das panteras adentro, carnívoras, envoltos para além da autodestruição
Das águias envoltas em desvios, comendo urubus fictícios, sentimos
O fogo na síntese do divino, nas câmeras espelhamos o mundo para
Além da América Idílica, mas sempre regressamos a fonte, seja
Dirigir, seja somar ou subtrair, dividir multiplicar a luz sobre a sombra
É o murmúrio do devir, metamorfose do tempo, embaçado nos teus
Olhos e refletido no céu das estrelas expansivas, renascendo sempre
No amanhecer aonde somos novamente, os novos que somos, rejuvenescendo
anos luz de quem somos, sendo multiplicados,
divididos, somados, multiplicados, regenerados: infinitos!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Devir nas cascatas desta cachoeira

As palavras se consomem por si mesmas em ventanias dissipadas
Nas auroras expressas no silêncio das horas mortas renascendo
Intrigantes no devir aonde os tempos consomem-se no vinho e
Oscilam entre os pêndulos das terras e dos céus, as aparências,
Os fados e as orquestras no diafragma dos oceanos inconstantes,
Ser primata, ser índole, ser o vácuo amanhecido nas montanhas
Verdejantes da fé cristalina em lágrimas aonde a memória desce
A efêmera semente dos sonos viáveis as gramíneas e orquídeas
Dentre a dimensão última, secas, abundância de chuvas, palhas
E coqueiros cheios de águas na fome dos sonhos, sonhos de índole
Imperfeita, sonhos e cinzas ao futuro aonde as esperanças são
Expectativas, frutos do jardim do Éden, as esperanças são o
Motor das almas, mas o sentido da vida é o esperar repentino
Do efeito que se consome pelo silêncio aonde cruzamos os céus
Agora nas asas de Fênix, o eco, a morte, tudo, o fado e as vozes,
Veredas, labirintos, fome de fogos, água sobre fogueiras, sede de
Nuvens, luz dos sóis, se fosse pela serpente, não mas é pela história,
Pela ânsia das placas tectônicas, pelo excesso de sono que as pérolas
Imateriais contornam os passos em asfalto, o asfalto em espelho e os
Céus e a vida, romantismo dessas cachoeiras, tudo são rios batendo em
Cascatas na meditação da dimensão última, com deus o sonho é raiz e
A raiz realidade, fantasia, destino, olhos abertos no dilúvio, navio
                                                     Imortal ao longo desta bola de cristal!

Raiz do sono: milagre e dilúvio de sonhos

Os olhos embalam os rastros de mundos sepultados em
Brinquedos reluzentes sobre o temperamento das guerras,
Adormecemos no fruto de nossos voos dentre pirâmides
Ofuscadas pelos óculos aonde mergulhamos em chamas de
Destinos em que águias se cruzam nos céus e as formigas
Sedentas a intrigantes vertigem de cactos aparentes que se
Cicatrizam aos poucos em labirintos aonde a metamorfose
Dos oficios as variações das lâmpadas elétricas sobem aos
Céus, as cinzas circulam nos rios, nas ondas, na gravidade das
Luas intrigantes e invisíveis aos sóis chocantes que inauguram
Em auroras às comédias, dramas e odisseias reagentes a índole
Das tragédias, os homens não são produtos do sono inconstante
Dos maremotos, redemoinhos aos ventos e águas, mas a própria
Expressão animada dos furacões que concentram madrugadas 
Na brisa intrigante aonde os mares inconstantes penetram na 
Atmosfera verdejante, não somos escravos do querer, mas 
Noites viáveis a melódia das músicas e notas de Hera que 
Abrem os palcos e os continentes para o novo mundo e nos 
Batizamos nas margens do oceano atlântico, aprofundamos a 
Alma e desvendamos os oceanos nas pestanas de mares, os
Mares e oscilações dentre terras, águas, céus na metamorfose
Das lacunas invisíveis do universo em crise adentro, o silêncio 
Profundo, o dilúvio das guerras, morte ou vida, o alicerce é
                       O crepúsculo e vice-versa,
Pois o sonho é raiz do sono, a fé a vida viva e o que mais resta: milagre! 

Luz-sono consciente, amanhecido sol destes olhos

As pontes e os tentáculos, os degraus efervescentes nas madeiras
Instáveis aonde as cordas sustentavam o dilúvio dos perigosos
Caminhos elucidados em um sono de margens ocasionalmente
Penetrantes em troncos imprevisíveis expostos ao ar, tempestades
De um sonho aonde se equilibram céus e paixões, mas aonde
Expandem-se os espelhos, aonde naufragam os olhos amanhe-
Cidos em auroras dentre as cavernas e grutas da noite aonde
Nos encontramos em labirintos aonde nos afundamos e luta-
Mos contra o tempo, vemos minotauros, dentre lâminas da
Espada de Teseu lutando contra os vestígios da morte suspensas
Nesse ares incógnitos, o oceano e as grutas aonde fontes invisíveis
Nos puxam nos centro de larvas destas terras, possuímos asas dentre
Águias e Ícaros, o calcanhar de Aquiles é o o verdejante prazer
Do vinho excessivo, mas a história é contínua e a fantasia é eterna,
O eterno retorno fantástico eclode nas minas de minh'alma o corpo
Dos gregos, egípcios, índus, de buda e as oscilações de deus e
Do revolver animal capturando-me com suas teias e raios, já
Faz-se o mover montanhas, mundos, odisséias e o profundo
Silêncio maior que todos os universos; pontes e tentáculos, dentro
De mim na voz da coragem aos murmúrios da vida eterna, os dados
São o estralo de meus dedos, maremotos, metamorfoses, pois esse
Movimento curvado desfaz todas as linhas retas e uniformes, amanheço
Meu oráculo, meus próprios olhos, a luz navega os cosmos, mas a dimensão
Última empreende-se esse sol adentro, ilimitado oceano de mutação consciente
                                                               dos sonhos todos um só sono amanhecendo em meus olhos

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Algures aonde haver silêncio

As tempestades, oriundas faíscas estridentes, chamas ofuscadas
Pela velocidade dos sonos adormecidos em lobos, garras e gemidos
De prazer durante o frio, brisas, antíteses aonde a índole carnívora
Alimenta  a democracia dos cactos e do individualismo inconsciente, saltos
De dunas efêmeras, muros cicatrizados pelas armaduras do egoísmo
Inconsciente, pétalas de uma flor de vidro; murmúrios, silêncios,
A dialética dos córregos dos rios, os mares todos um só oceano,
Onde todos mergulhados, no éter desta crosta terrestre, negamos os
Cactos e construímos o sentido da vida, adversa, na reação da morte,
Ocasionalmente a morte faz-se vida, não: apenas tempestade, apenas
Vento, apenas o ruído magnético dos desertos em busca de oásis, ser
Tudo, ser nada, ser os vestígios das fadas, ser a atmosfera das crateras
Indefinidas, o ar imortal das plantas, redes e cascatas aonde em algures
                                                                  (Qualquer lugar) céus descem
Os espectros amanhecidos nas cinzas das horas dilatadas no
Relógio incoerente de olhos incandescentes e ocasionalmente
Petrificados alma adentro pela gênese dos silêncios aonde o
Imaginamos dentre raízes que nos fazem atraídos pela gravidade eterna
De céus inconstantes, muitas vezes o espaço dentre as chamas dos
Cílios estendem espelhos na reação as tragédias na síntese épica
Aonde em nós vivem tempestades , dilatados pela dinamite
A cicatrizar-se dentre a erupção das rochas diafragmáticas

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A esplêndida visão incandescente mergulhada no oceano dos
Meus olhos sepultados pelos rastros em trilhas, naufrágios, velas
Dentre os navios cicatrizando rios em torno de marés viáveis nos
Planaltos donde as cascatas amanhecem em auroras dilatando
A formas solidificadas das pedras intrigantes e aparentes de um
Sono, tempestades castanhas e espelhos aonde luas e mares
Erguem o deus Júpiter nos xadrez da realidade das raízes de
Zeus amanhecidas no purgatório do silêncio em efeitos donde
A ação de cavalos, correndo na ânsias e a fome oculta na
Metamorfose das terras banhadas pelo verde aglomerado em
Bolas de cristal, sonhos intrínsecos, arco-íris, as nuvens impressas
No acúmulo de meu metabolismo em rainhas na febre dos trovões,
A eletricidade desvendando-se na erupção de minhas paixões,
As nascentes, fontes no orvalho, orvalho que é juventude eterna
Sobre a ferida, céus descem verdejantes, minhas asas cruzam os
Desertos, sugam todos os Oásis, dedos de Cronos, águias, urubus,
Espadas e as chamas ardentes em velas abertas aos cílios, Aires,