sexta-feira, 19 de junho de 2020

A Dimensão Celestial das Coisas que São e Não São

No berço solitário do destino esquálido fazia-se muito triste
Sentir as naus lusitanas advirem. Lisboa, a capital dos continentes.
Príncipes, burgueses, a Universidade de Coimbra. O sono ao meio
Dos céus; conflitos entre mouros, índios, africanos em navios
Negreiros, espanhóis e lusos. Estar diante do cavalo de Troia.
O anoitecer invadindo o ventre da infância, árvores, raízes.
O Deus oculto nas fraturas de um sonho a ser providente em
Punição de todo o narcisismo do menino de treze anos. 
A genealogia de uma moral próxima. Tiros em fazendas,
Modas intelectuais e jovens chorando ao regaço de suas
Mães. Extinguiram a imagem do demônio e o pensamento
Moderno centralizou no potencial humano o paraíso perdido
Que não veio a ser redescoberto. A metempsicose de um órfão
Em um mundo opressor, dentre brancos egoístas e estúpidos.

Todo espelho contém em si a fatalidade de um titã deprimido
Pelo reino perdido, já não mais é o Prometeu que imaginava
Ser. Sonhos, ouro, niilismo, romantismo e decepções. Eis a
Imagem do dever-ser de uma ideologia de uma época
Carente de Deus. As flechas de um mundo infeliz; o sangue
Dos cavalos derradeiros dentre o dos gaúchos, pampas,
Saxões e nordestinos. O sacro-império romano germânico,
Mineiros e caçadores nas terras dos teutônicos. Otto Von
Bismarck e uma série de gênios etnocentristas no idealismo
Alemão desde de Kant. Constantino e sua natureza belicosa;
O helenismo, o vinho e a cultura latina na Igreja Apostólica
                                                                                    Romana.

O bispo e as categorias de um mundo deserto e gélido; os rios
Exprimem-se consoante o azul de uma melancolia enfática.
Saio com medo, adolescente. As crises de identidade onde
Quando meninos fomos enganados por instituições burguesas
Disfarçadas com capelas e artefatos de tradição católica.
Dentre as cordas da arpa, os vinhos da cultura helênica e as

Conquistas de Alexandre, os militantes latino-americanos
Diante da colonização. Ser cristão, ver que o espinho na
Carne e as lâminas das cruzadas não exprimem-se em
Conflitos armados; mas em perseguições, onde se repercutem
Desabafos dentre pessoas amadas. Apesar de tudo o que
A vontade distorceu em dor; em luz me ofereço Ó meu
Bom Deus em honra de teu sacrifício e o amargor do
Mundo não vem a atingir-me. Pois da Virgem Mãe, de
Jesus Cristo, filho unigênito e do legado dos santos
Vejo-me revestido do que apenas o Altíssimo pode me
Envolver-me na morada mais última. Dimensão celestial de
                                             Todas as coisas que são e não são.

sábado, 6 de junho de 2020

Estar na Dimensão Última. Luzir, Empíreo. Adeus: Superfície do Mundo.

Os desastres incidentes, raios de Zeus. O eclipse do anjo apocalítico,
O tempo. A pandemia, os idosos ameaçados, o imperialismo ocidental e
Oriental; a mesma Roma de César não padeceu. As cavernas pagãs do
Veludo celeste matinal Está imersa no sono. Baratas, cinzas e ossos dos
Novos faraós. Os perseguidos; sejam católicos, protestantes, judeus,
Islamitas, taoistas, budistas, janistas, espíritas; estão latentes no rio caudal
Onde Ades os tenta. A torre, os fantasmas, lordes, senhores de
Escravos; o nacionalismo espanhol, brasileiro, estadunidense, alemão e
Italiano. Os jovens homossexuais ocultos nos alpes, receosos dos
                                                  Ditadores brancos que se autodenominam

Cristãos. A metafísica da árvore genealógica humana advém do negro,
Todas trazemos a marca definitiva desta etnia. Anjos, santos, arcanjos,
Maria, Jesus estão nas Igrejas dos mais oprimidos, dando água aos
Pobres e ignorados. Tal qual o destino das águas errantes do jovem
Emancipado pelo fluxo das suas faculdades intelectuais aspira por
Conhecimento, esperança, sonhos e anos dourados em musas da
Poesia decassílaba; a crise suprime o idealismo filosófico na ovelha
Perdida nos braços do Messias autêntico. Olhai os carros a energia
Solar, aviões dos impérios corporativistas, as doenças venéreas, os
Aplicativos de celulares para encontros de luxúria. As viagens

Terra afora, a Nasa. A Organização das Nações Unidas em suas
Tímidas manifestações. Alma, espírito, dialética; besta, brutalidade,
Vinho. Uma sociedade de sabidos em estado doentio zombando uns
Dos outros; viver para mostrar-se, competir para ganhar o inferno.
O sábio judeu sente a necessidade de Jesus Cristo advir novamente,
Para fazer crer os adeptos do batismo do cristianismo que falsificam
A conversão até nunca se render à ela em nome do mundanismo.
Apenas o humilde, complacente que aprende com seus erros e
Vê sua miséria tem a dignidade de ser chamado um ser humano;
Não por existir simplesmente como um animal ou demônio como
Qualquer pode ser por si. Mas pelo fato de se sentir tocado pela
Verdade e de abrir caminho para o Reino de Deus em sua vida;
                     Sem a luz dele nada somos; apenas o que provém do
                                                                      Empíreo faz-se eterno!

quinta-feira, 4 de junho de 2020

A Existência Oculta no Orvalho dos Teus Olhos, Flama Imperecível de Deus

Neste instante, toda complexidade do rei édipo. Tu és tão bela que as
Crateras da lua resguardam como ventre de impressões de minha
Infância o destino metafísico das realidades possíveis para além do
Cartesianismo das guerras que consumiram o homem. Se de fantasmas,
Cálices de vinho, cicutas, filosofias, saídas de cavernas sob a luz da
Verdade entre adolescências sofridas ao meio de bustos de Deuses
Ocultos em um universo secular desconhecido que providencialmente
Poderia abrir as asas dos anjos que nos protegem para o Cristo. Se

Tão pequeno sou e habito dentre os menores que um dia se conceberam
Gigantes úteis. Como poderia negar o sentido de um sofrimento por uma
Causa que me precede e justifica um fim ao qual jamais poderíamos
Atingir. Somente a tua delicada face, tua tez terna e macia tal como
Adornos de uma ponte entre o ser e o nada me levam ao silêncio das
Moradas impenetráveis e aí tende residir por toda eternidade o mesmo
Deus que concedeu à todos os santos o princípio do Empíreo o maior
                    Dogma para a salvação oculto no mistério dos teus olhos!

O Ocidente, Ferida Inóspita do Poder. Adentro, O Empíreo.

Os teus olhos desnudos dentre folhas decaídas na estação primaveril de
Minha angústia. O ventre da filosofia, a existência dos Deuses.
O niilismo selvagem, os olhos do lince. A tortura ditatorial. O homem
Pre-histórico com os holofotes a seu favor dentre primatas que utilizam
A razão ao meio de tempestades, ilusões, incoerências na face viva da
Morte. O sonho da fama, a glória imortal onde o tolo ascende em
Três moradas de adaptação à um mundo onde o sono se sepulta no
Espetáculo; feira de vaidades, escrúpulos e aversão à tudo o que o
Excede o antropocentrismo das falsas de idéias de ser alguém livre.
A existência de espinhos, rosas, estátuas, tecnologias, manchetes,
Dinheiro, conhecimento, títulos, posses e poder. A infância onde
Residem os oráculos do mistério insondável entre montanhas,
Verdes pastagens, alpes, cervos, veados e guardadores de rebanhos
Em meio a lobos e cães de caça. Os druídas, fadas, anões e
Guerreiros. A alegria, as brincadeiras, a raiva, o nada, o céu e Deus.
Ser preparado ao meio de sacerdotes e santos diante de burocratas,
Doutores, artistas, poetas, cientistas. A decadência moral de uma
Juventude ignorada a ética secular, a espiritualidade ignorada.
´´Deus está morto´´ brada o alienado mental enquanto sua irmã
        Consulta o relógio e lê o jornal do nacionalismo prussiano.

Os Dons Juans do novo milênio convivem com os fantasmas
Infelizes de raios de Zeus atacando os sensuais que usam sua inteligência,
Miséria e poder ao longo de seduções, túmulos e uma reprodutividade
Mais feroz que a de qualquer mamífero indomesticado. Converter-se
Na era democrática, escárnio. Profetizar o caos: genialidade. Mera
Ironia do super-homem. Só Deus preenche o vazio do existencialismo
Fatal do homem consumado por suas forças; aceitá-lo faz-se consentir
Com a própria vida, a forma e dialética imortal do espírito. O transcurso
                  Do tempo, os cavalos e as sombras sob as torres. As paixões

Da alma, quantos cárceres trafegam recônditos dentre mistérios, infâncias
E luzes de um destino incerto. Faces de militares, cortesãs, casas de senzala.
Os céus intrépidos em um mundo esguio e maciço. Atenas e a inteligência
Oportunista de nossos ancestrais burgueses. A Nova Acrópole em Paris, o
Novo medo a liberdade entre seixos presentes no liberalismo, socialismo e
Fascismo. Igrejas, veredas e os pergaminhos de Alexandria ecoando nas
Universidades italianas e francesas. O Hécade infernal e a nossa vaidade,
Patriotismo e uma rede de mentiras. O vinho da vida, flor da existência do
Romantismo onírico entre o idealismo e o pesadelo de amor corrompido
Por apegos, afecções. A frustração faz-se a vitória do que teme à Deus,
Pois sem Ele nada somos. Converte-te assim que puderes, o maior dever de
Toda criatura concebida pelos céus na salvação desta terra tão frágil e
Determinada pela vontade vulgar. Apenas Deus faz-se tudo, somente a
        Prece faz-se testemunho em, vida do evangelho. Verdade inquestionável!