sábado, 11 de agosto de 2012

Medos Evaporam, O Fertilizar Das Esperanças

As nuvens proferem com relâmpagos, os desertos adormecidos na estabilidade do azul, aonde procuramos por um belo oásis, criando miragens e ilusões ao nosso sono, desta forma criamos deuses à imagem e semelhança dos mortos incompreendidos dentro de nós mesmo, uma luta entre cactos e borboletas na formação da estrutura óssea de um pássaro aprendendo há voar, a vida faz- um dom, tão difícil compreendê-la em toda a sua inocência, deveras abstrato compreendê-la em sua eloquência, estou tão tocado pelas armaduras que tenho medo de meu próprio amor, pois o confundo com meu sono na expectativa do ilimitado se esquecendo que a gravidade limita os mais aviões de engenharia mais prolixa. Mas minha sabedoria, meu temor à deus há de mover montanhas e o vinho não mais me fará delirar, posto que a luzir e o vento traduzem o equilíbrio da lua e do sol, na rocha da alma traduzida na brisa.

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