O sol, a luz opaca, ora oscilando na retina de cristal, um céu turvo
Aonde a variação das cores, adormece em seixos o tempero dos
Céus, dentro de tudo, oráculos ferem com deuses dentre rochas
Adormecidas no sono marmóreo da dor, as formas da formiga
Os ramos, folhas e destinos, a cada noite que passa no veludo
Das estrelas, o fogo disperso arde, no sonho de alcançar o
Silêncio na confusão do universo, a natureza tal qual o rio aonde
O azul amanhece uma lua ferida nos olhos de uma criança
As pálpebras da carne, aonde passastes para mim, pré-conceitos,
O sangue contraído nas veis, vértebras aonde os ossos traduzem
Um sono de árvores dormentes em metal, incertezas, grutas,
O eco da música oculta uma dimensão última, na harmonia
Nenhum comentário:
Postar um comentário