segunda-feira, 21 de abril de 2014

As Folhas Caem, As Luzes Tecem, As Águas Fluem

O agonizante tráfego, as tempestades de um inverno rigoroso trazem imagens
Da infância em que o sol arde em taças de folhas rarefeitas na noite pálida.
A gravura impactante dos avós e do santuário. Os índios inquietantes no culto 
Ao Deus sol e a virgem paisagem da lua perante a flor da estrela solar 
Despertando em raios de juventude o esplendor das madrugadas esquálidas 
                                                                                                            Do cérebro.

As árvores singelas do sonho, as luzes que batem sobre os carros. Os meninos
Vão para escola, os funcionários públicos hão de exercer a burocracia
Dos estados, os médicos vão socorrer os enfermos e os professores alimentar
O fogo dos soldados civis do útero das mães latentes no casamento com os
Príncipes. Inquietos, os jovens da cidade dentre as fumaças medo têm do
Escurecer, aonde no anoitecer dos funerais a luz lunar traduz os
Fantasmas de um sono em que os lobos e reis instauraram lâmpadas elétricas
Em que os militares, fadas, duendes e o rebanho de ovelhas despertam
                                                             Dentre cães.

Os prados que brilham no crepúsculo sob as plantações de trigo, as verdejantes
Camadas de praças que sob o outono sentem na superfície do ventre da mulher
As folhas caindo enquanto a criança brinca dentre arvoredos sentindo o rio
De castelos, feudos, guerras nos livros de história e jornais que seus
Pais estão há ler, manufaturas, fábricas e o esplendor da relva traduzindo
As cavernas do adolescer aonde em outras estações a neve caí dentre 
Semáforos inquietos e as ruas de Londres, Nova Iorque e do Vaticano 
                                                                                             Ardem dentre os

Lagos dispersos aonde os cisnes e garças tecem a pálida face do mundo na
Timidez da adolescência daquele mesmo garoto de seis anos dentre pássaros e
Cervos em que a natureza do campo arde na dinâmica dos galhos africanos
Assim não mais que de repente, o sono envolto na relva, nos lírios, prados
E pássaros fica envolto nos livros, cabelos pálidos e nervos diante das
Metrópoles na luta eterna dos que amam em torno de adaptações elétricas

Do cérebro para com o magnetismo do ouro. Logo o orvalho vence o sonho
Dos fantasmas oriundos de dragões imensos envoltos em cristais dentre
Cavernas enormes, de modo que a gravidade dos reis e das mesmas se
Perde para além da falsificação dos Deuses ou do Deus Eterno e assim nos
Olhos do adulto desce a leveza das crianças para além dos delírios dos
Mundos moribundos. O mesmo deus amanhece no orvalho sob as bromélias e
A lira dos anjos abre espaço para as ovelhas humanas no devir dos olhos
                                                                                                   Da vida!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

O Esplendor Da Noite Diurna Nos Olhos Estrelares

O esplendor da noite, a inquietação dos mares, a gravidade da lua, o brilho
Impactante das estrelas. Toda a exuberância do fogo preenchendo os mistérios
Da morte nas árvores em que a relva, os pássaros, formigas, cigarras e rios
Traduzem o verde em chamas das ruas da cidade. A primavera em que o
Sono envolto no azul dos céus traduz os navios envoltos na fome dos

Aviões, Adão dentre os Édens na vista do outono em que as folhas caem
E as garças traduzem em pétalas envoltas na torre a febre do sono em que
O inverno dos olhos do rei traduzem ilusões de igrejas e vertigens. Deus
Adormecido em guerras. A noite em que infância idílica se dissolve em
Delírios em que o fogo do sol invade a sensibilidade das cavernas. A

Felicidade em que a propriedade privada abre cinzas para as aves
Erguidas tais como artificiais pétalas de um jardim soturno. Deus
Adormecido na flexibilidade de anjos envoltos no espírito de um luzir
Para além nas fumaças das fábricas. No adaptar-se aos rios da cidade
E dos campos vejo deus nos olhos da criança que deixou os barcos de

Exploração da jocosidade de tenentes e soldados do exército civil dos
Uniformes dissimulados e voltou de braços erguidos para a sua mãe e
Familiares para além da sede de prazeres e dores do plano para combater a
Sensibilidade dos lírios sem o amor, o qual vence todas as ilusões dissipadas
Do sonho mortal. Nesta eternidade dos teus olhos o divino desabrocha seus
Ramos e perfumes de anemonas ao lado da verdejante sensação das
                                                                                               Araucárias!