sexta-feira, 25 de março de 2011

Luz Sobre a Terra e o Mar

Cinzas impressas no veludo dos sonhos, as nuvens
Intrigantes que se cicatrizam nas mentes, o silêncio
Penetrante nas tempestades verdejantes, de ouro
E bronze, as horas que se dilatam quanto aos céus
Descem ocasionalmente cicatrizados no vinho de
Um firmamento efêmero, cálices de fogos sobre
Uma ferida que não vê que o presente e o futuro são
Dádivas de um mesmo espelho intrínseco, o corpo
E alma de um sono que é simultaneamente no
Coração o sonho da Vida Viva, aonde maremotos
Se colidem dentre montanhas de picos gelados, e
Os impérios conquistados na fome dos desertos
Demonstram-se retas paralelas sem curvas , a
Cristalina expressão da morte das maças adormecidas
Na infância incendiada pelas paixões, mas o eco
Humedecido pelas crateras dos olhos renascem em
Vôos  o errar humano
Vulnerável a fantástica fantasia das estrelas que
Morrem e renascem com mais luz sobre os mundos

quinta-feira, 17 de março de 2011

Metamorfose Reagente ao Deserto

O esterco adormecido nas metrópoles fertilizantes across the highways
Slepping in dreams coming from deserts and skins of passions traveling
In skies and shining along animals and God's, o relógio adormecido na nebulosa
Dos sonhos viáveis ao pastar das gramíneas de cães que ladram e galos
Que exprimem a aurora sobre o Oasis, ser a tempestade estridente sobre
As cascatas da neve, das areias e da maresia do universo em espelho de ser

sábado, 12 de março de 2011

Fausto

Fluência penetrante em cicatrizações diamantinas aonde rio
Adentro, fome , desespero e latências inconstantes de um ventre
Dissecam o vento e evaporam em sopros sobre mundos verdejantes
O acúmulo de céus e terras dentre a escultura da morte fertilizada
Nos esqueletos contraídos pelas tempestades e vultos aonde a alma
Desce ao sono o vinho, a virgindade, as pérolas aonde éramos o
Demasiado ouro cicatrizado nas névoas do Sol, mas de repente
Vimos o espelho, o diafragma, os mares, as ondas, os maremotos e
As ilhas desconhecidas, não habitávamos a raiz na metamorfose
Das estrelas, e as cinzas de martes no silêncio penetrante em sombras
De pirâmides, não foi sonho, foi romantismo trágico da vida inerte
Idealizada na solidão expandida em renascimento, relação, correntes
De aço, dor, ferida, mármore e zinco quente, fervendo, amanhecemos
Aurora, navegamos contra as serpentes, mas retornamos ao Jardim de
Éden, aviões decolavam e a febre descia efêmera, mas a razão, o intuir
A vulnerabilidade do devir, deu a forma do não-ser ao tempo,
Leão, anjo, rabino ou humano, cada ser é o último  

sexta-feira, 11 de março de 2011

O Espectro Castanho, Moldado ao Fogos e Céus

O inverno dentre as rochas instáveis e inconstantes, a neve e o gelo
Cicatrizados no vinho do verão em que os céus descem na maresia
De um xadrez dentre montanhas verdes e acúmulos agrestes nas celas
Da seca, esperanças, jovens, crianças de 13 anos sentindo em seus
Olhos o eclipse das luas renascidas na sombra preenchendo o vácuo
Nas veredas de íngremes cavalos repercutidos na fome dos peões
E dos reis e rainhas nas ondas de torres efêmeras, ânsia do tempo dos
Bispos, ventanias, tempestades cicatrizada na espontaneidade dos
Descobridores de Américas profundas, pacíficas e atlânticas, indígenas
E europeias e a falsa santidade dos anjos decaídos sendo um espelho
Da guerra da busca absoluta de uma paz oscilada em alfinetes da
Incoerência humana desvendada em entrelinhas sólidas, primavera
Aonde folhas caem nos chãos aromáticos e o outono que as faz imã
Do frio da ausência de um sol expressivo

Moinhos mergulhados no diafragma do sono latente nas órbitas
De Júpiter enquanto navegamos adentro as agulhas viáveis ao
Pastar de rios desvendados na aurora encoberta pelas chamas
Passíveis a metamorfose da verdejante escada em aços em túbulos,
Hemisférios, a oca estrutura dos ossos dentre veredas aonde paixões
Se cruzam no martírio das espadas na luta orquestrada da sobrevivência, o
Os homens ardentes em um quarto de fazendas aonde maremotos movem-se
Sobre as telhas ardentes na pressão dos relógios, mas a meditação dos
Gritos ignorados trás as redes de Zeus, cicatrizando fazendas e expondo
Os céus ilimitados, eternos na alma e na carne, céus azuis e amarelados
Para além da física aparente, asas humanas desvendando deus no olhar
Do mundo em si, castanho, espelho imensurável

sábado, 5 de março de 2011

Dinamite do Orvalho Renascido Aurora

As lágrimas dilatadas em névoas cristalinas, ventos, redemoinhos
Sobre os leitos, lagos e rios de um firmamento efêmero, metamorfoses
De rochas viáveis na cicatriz do olhar ao vinho inconstante, as cachoeiras
E a índole dos cães oculta nas crateras de uma lua bipartida, o eclipse
Oscilando nos relógios, as auroras viáveis na maresia aonde os mares
Enfurecem e os navios, aglomerações da madeira, das velas e do fado,
A luta, as flexas, bicudas goteiras em cavernas aonde matamos a fome
Das sombras, aviões decolam e os pássaros permanecem em nós, ni-
Nhos, os pêndulos das estrelas rarefeitas no sono, o brilho dos sóis es-
Pelhados nos olhos, tempestades castanhas, no leito do devir, o ser es-
Cuta os ecos, o silêncio profundo, a imaginação, a mitologia do não-ser,
A sede do instinto, a obra ao longo, de montanhas, verdejantes montanhas,
 E a fé, a coragem e do desafio, encontrando deus face a face no olhar, 
A guerra contra os mísseis das áreas companhias de vôo, Fênix que
Renasce das cinzas, faz-se sol a evaporar toda a história dos vultos
    De um deserto, de dunas profundas de miragem e oásis aparentes 
As crianças-adultas que somos, renascidas no orvalho das auroras,
Materializadas as almas no crepúsculo, entre o sol e a lua, uma linha
Curva penetra-me a raiz da existência, as terras e céus concentrados
                                               Na dinamite humana e divina