segunda-feira, 30 de julho de 2018

Céus, À Nós Misericórdia. Ao Corpo Vil: A Luz

O mal existe, intermitente mar bravio, os cães ladram aos recantos recônditos
Da noite, selvas e desastres de paixões. Jovens desprovidos do culto à uma
Paternidade, inexistente esta faz-se raiz do ventre imperialista da vontade.
Guerras, invejas e Deuses assassinados. Tais como os sacudeus e fariseus
Dos tempos de Moisés, dentre cristãos estão disfarçados. O navio catequista
Não alcança todas as ovelhas, posto que algumas como por lobos possuem a
Alma infiel e gananciosa. Nós os poetas, frutos da inspiração, do acaso e da
Sensibilidade que não deve se vender, se não seguirmos o Cordeiro de Deus
Ao propósito dos santos, sepultados seremos como urtigas em terras áridas e

Desertas. O mundo afora, de Platão, Aristóteles e Sócrates, Arquimedes, Isaac
Newton, Einstein, Virgílio, Dante, Shakespeare, Darwin, Freud e tantos
Mundos dispersos entre auras bélicas, sobrevivência do mais forte, seleção
Artificial do genocídio. De mitos se extraem alicerces de virtude e armas de
Fanatismo para minorias que não escolhem tendências, os pré-conceitos do
Homem concebido à imagem e semelhança de um Deus que desconhece.
Quinze anos de queda, aprendizado e fantasia, um de despertar, arder e
Chorar, o restante para recuperar e resgatar a muitos o tempo perdido. Se não
Concebermos e vivermos o eterno, sepultados seremos e sem misericórdia
Alguma. Por pó encontraremos substância proporcional ao peso da nossa
                                                                                                         Miséria!