domingo, 28 de outubro de 2012

A Flor da Pele, Destino do Cristal e Rosa

Na madrugada deserta de um abril escaldante- os lagartos ferem a pele
Das crianças enquanto os fantasmas desvendam rios de paixões dentro
De mim, o relógio escaldante em frente ao pico da metrópole traz o
Vigor das montanhas vigentes no verde do campo viável em sono da terra

3/4 das fábricas ardem em fogos e as mulheres inspiram o vinho nos
Românticos morrendo em lírios e pássaros decapitados em cemitérios,
Mas o teu amor viável na pedra, aonde as estrelas se refletem na vida
Viável em fogo mais vale que o inverno de frutos perdidos na primavera

Estéril, o medo de ser humano e a esperança de ser cristal, os olhos são
Oceanos de prata e lágrimas no orvalho da manhã, inda os servos e reis
Ardem nas lebres em noites e dias de dezembro, deus está vívido, nas

Rédeas os cavalos trafegam selvagens nos verdejantes campos agrestes
E ruas, e nas cavernas, os olhos dela perderam o encanto, cicatrizadas
Em fogo ganharam céus eternos, além do vinho, e nas águas límpidas
                                                                                     Senti o universo

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

As Terras e O Tempo Celestial

Os pêndulos do tribunal adormecido nos verdes dos teus olhos, a lua dentre
Hemisférios e o gelo penetrante no rebanho de símios, a vida e o inverno dos
Trens no sono de minha alma viável em veredas aonde o selvagem arde no
Córrego dos lábios políticos, dentro de mim habita um deus vívido latente

No sol, a luta dentre espadas e escudos, a flor aonde os relógios lutam nas 
Camadas da cebola, os rios e a face da vida, nuvens e céus nas montanhas 
E ruas, a criança dentro de castelos e granadas de guerra, o ventre em 
Tempestades aonde o mar traz ondas e relâmpagos, as ondas e o destino

Pétalas de uma rosa viajando nas planícies de relva e asfalto, os olhos do
Mundo repercutidos em ecos e harmonias de fogo penetrante em chamas,
O vento traz um sentir coroado de sangue e espírito, o devir dos mundos 

E o reflexo dos céus, os olhos sensíveis da mulher e o homem sensível 
Movendo as terras no arado da agricultura viável nas horas de orvalho,
          Nada deveras maior que a pequena face do olhar celestial e tranquilo 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

As Árvores, Os Museus e A Luz

Quando em delírio de formas, museus de cães adormecidos aos olhos da
Criança voltam aos olhos do rei, e nos servos aparentes do vinho,
Queremos poder ser um astro vibrando a neve impertinente do inverno,
O mundo está nos olhos de quem sofre, as guerras externas do vento

Incompreendido, sou um soldado ferido, um anjo ao cair dos céus me
Disse que Adão estava vívido antes do relógio, mas os olhos dela eram
Brinquedos enquanto minhas lágrimas dançavam em sorrisos espontâneos,
Pai, as rédeas dos cavalos que correm e o menino morrendo dentre as
                                                                                                     Árvores

Não tragas como referência do tempo perdido, prestais atenção ao
Mundo, os pássaros que cantam e as crianças que choram são os mesmos,
Assim como o destino e a música são pares a vida é ímpar e nada
Maior que a felicidade para encantar os ouvidos na sinfonia do silêncio!

As Portas Das Terras, A Paisagem dos Céus

Estás imerso, no veludo da noite, no brilho das estrelas e na caverna das
Armaduras, arde em te o medo, as chamas e o desejo de superar teu sono,
Sofres e sentes o pulsar das feras devorando e murchando a rosa da tua
Alma, se a possuis por que permites que o ventre da lebre vença o espaço
                                                             Do vento? O corpo possuís, a neve

Está em frente o útero da relva e dos relógios no trigo te alimentas do pão sem o
Sentir intensamente, das espaço no teu coração para tecer uma guerra de
Formigas, no teu sonho, o pulsar do vinho adormece em cactos o alicerce da
Tua alma, a adolescência está encontrando alicerce e a água não está há se

Agitar tão fortemente perante o fogo, agradece aos céus a compreensão das
Terras, fortalece a tua alma na compreensão dos teus membros perante as
Árvores e cria a igreja do rio sereno aonde o amor vence o sono e a pele se

Amansa nos olhos de quem não se fere com as folhas, ama-te como quem
Compreende as terras deste mundo, sente o devir dos céus e explora a vida
No universo do frio, onde serás sol, a luz compreende a sombra e o céu
                                                                                              Vence a terra!

O Sol de Ser

Já não trago em meus olhos, o vapor tempestuoso da relva em fogo
Intenso, mas arde em mim o gelo do mundo adulto, os olhos dela
Camuflam apenas a flor e as línguas emudecem o perfume; o rei 
Está no servo e no soldado; as montanhas e os zoológicos ardem

Na ferida da infância do relógio, o medo das cavernas e o vigor
Das tempestades, o barco que cruza o rio sereno no olho da mulher,
O rio adormecido na pedra aonde a alma faz-se espelho do 
Universo, aonde o sono da adolescência ao frio se evapora ante

Ante o sono viável da lua, muitas erupções eclodem na terra, o
Devir do sonho, a humildade da fonte, o delírio do vinho e teus
Olhos umedecendo o solo ao tempero da vida em córrego

A Face do Mundo, O Rosto de Deus

O ópio do mundo, imerso em ti, crias nas rédeas do céu as lágrimas
Do teu próprio cérebro, pretender alcançar a perfeição e ao sol
Perante as árvores crias o útero do inverno, te amo inda na madrugada,
Mas não a compreendo como servo de minhas próprias cavernas

Queria ser por inteiro, à flor da pele sinto o diamante do perfeccionismo
E aos olhos do filho do homem vejo um deus barroco; Pai quantas
Vezes casastes com tua mãe e encontrastes o admirável leão de
Bronze no teu progenitor e ardestes em sonho no burilar renascentista
                                         
Do teu sonho; mãe, anseias tanto pelo espírito enquanto em te arde
A carne; os olhos do filho de deus, o orvalho da relva e a música
                                             Da vida no silêncio da morte, harmonia!

domingo, 14 de outubro de 2012

O Sol, A Lua, As Árvores e A Vida

Os olhos dela embrulham diamantes, rubis e castelos, os seixos adormecidos
Nos lábios das flores aonde as princesas ardem no sono dos reis, mas ela
Faz-se mãe das madrugadas, o ventre das formigas, metade natureza e anjos,
Os teus sonhos moldados em prata, as nuvens e paixões ardentes, a criança

Que chora o tempo perdido nas armaduras do adulto, aonde andas há
Embaçar de guerras e nudez, o prazer do vinho e da dor das navegações
Romanas, eu gostaria de te amar de modo independente das águas ébrias. o
Céu e o espírito precisam ser compreendidos pelo coração e a alma, mas o
                                                                                                     Teus olhos

Deus, navegam dentro da escuridão, a luz da pedra, está acima dos sonhos dos
Mortais, aonde o sangue arder, as pálpebras; quanto a ti, és deveras adverso
De mim, não me venhas com lágrimas de cristal, não haverás de penetrar meu
                                                                                                          Solo

Tens como progenitor o fogo deixando escassa minha umidade, mas os olhos
Dela, da mulher em sol de inverno haverá de vencer a sombra e nada pode
Vencer o mistério do amor acima do da morte,a retina do tempo, o teu calor

O Adormecer dos Reis, O Despertar da Luz

Os cães ladram o tempo perdido na noite deserta do sonho, o selvagem
Adormecido nas rédeas da guerra, o fogo vigente nos olhos do rei ador-
mecido em rios aonde as crianças ardem no sono da terra em formação,
Dentro de mim, habita latente a prata, aonde teus olhos no juri de anjos e
                                                                                                     Feras

O ventre das fontes de vinho, a Inglaterra vigente nos olhos de navegações
Adormecida na pupila do adolescente de quinze anos, quantas faces da
Lua incompreendida na morte das rugas do homem amadurecido no solo,
Quantas rédeas pai, adormecestes nos lábios de Vênus em trocas de armas
                                                                                                        Sábias

Sou uma terra imperfeita reduzida na perfeição do bronze e não do sol, arde
Em mim uma potência de asas de Pégasos, Hércules e formigas no coliseu
De Roma, a rosa vigente, quantas lágrimas e sementes de paz em lâminas

Deus não está morto enquanto o império das montanhas e das ruas verdes
Ardem nas fumaças dos cigarros, eu gostaria de te abraçar, no ser do
Corpo, aonde a luz seria um só farol imenso, na pedra da alma efervescente

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A Atmosfera do Poder, O Útero Dos Cèus

O poder, montanha efervescente adormecida no útero, semente de pérolas
Aonde o fogo devora as águas dos rios, agitados correndo para o mar da 
Lua, adolescentes estão morrendo, grades estão corroendo a sensibilidade 
Dos pássaros e deus está oculto nas igrejas e instituições, um sono de
                                                                                                         prata

O amor está morrendo, germinando em zoológicos, as lebres e os relógios
Trazem feridas ardendo na escuridão, Maria, estou sofrendo em demasia,
Querem me impor espadas em uma guerra dentro de mim mesmo, estou 
Ferido, leões políticos, ardendo no aço estão caçando os cercos e a relva

Está adormecida em mim, os templos estão dentro de mim, ajuda-me há
Encontrá-los, os céus não são maiores que as terras e pretendo senti-los,
O sonho faz-se um impulso de dimensão harmônica no caus, apenas os

Olhos sensíveis da mulher dentro do homem podem fazer o espaço 
Convergente ao tempo, os coliseus haverão de morrer, as tragédias são
Obras humanas, mas além da dor, há um silêncio manso, aonde o 
                                                                                    Impossível faz-se luz 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A Influência Livre da Água Vívida

Queres em demasia ser um sol em desequilíbrio, pretendes ser escuridão, uma
Lua deserta, crateras nas tuas rugas, posto que és humano, na terra pouca
Habita a censura na noite deserta, as cavernas trazem uma infância tardia, e
Desta forma ao mentires para te mesmo, descascas tua ferida, o escuro faz-se

O teu sono, em te carece o sol, somam-se os dias e choras o Éden que
Perdestes, o relógio esculpido na grande metrópole, uma selva aparente do
Novo Éden, amas o teu pai e nele te espelhas, mas invés de perdoá-lo no
Espelho da tua mãe por si só idealizas um paraíso, os cavalos correm, as
                                                                   Granadas na guerra vêm, mas os

Olhos sensíveis de quem ama, a natureza delicada de quem se permite sentir a
Água para além do vinho, haverá de sentir a alma, na mesma intensidade
Em que os céus sentirão as terras e a alma será um só espírito aonde sentirás
Teu corpo moldado em uma argila compreendida, divina e em sono de
                                                         Harmonia, na melodia do mundo em deus!

Céus No Sono, Harmonias na Alma

Uma era medieval de sonhos e prazeres, aonde servos feudais ardiam e mães
Choravam nas cavernas incompreendidas de seus filhos, lágrimas em jaulas
Enquanto pais ardiam em zoológicos, um tempo aonde os nervos eram rédeas
E os quadros estações de trens chorando o tempo perdido nas fumaças vinham
                                                                                                 A era caótica!

O espelho aonde o rei faleceu e a mãe, fez-se rainha perfeita aos olhos do filho,
A dor veio e deus estava adormecido, homicida o progenitor fazia-se um Abraão
Negando a existência dos deuses, uma nudez nos sentidos e uma armadura na
Alma, o tempo traz muitas rédeas e as fábricas muitos céus no tráfego, mas
                                                                                                               Apenas

Os olhos da mulher sensível dentro do próprio homem faz o perfume da rosa
Vencer o espinho, e se te amo enquanto filho de deus, somos uma só família e
Nada haverá de vencer o nosso amor, aonde o sol vence a lua, e a luz, a
                                                                                                        Sombra!

O Sonho Do Corpo, O Sono da Alma

Um rio no ventre da porcelana, redes, seixos e camadas de fogo, o sono
Aonde as árvores se confundem com as nozes, aonde tocamos a face da
Folha e os pelos, uma guerra de espadas, um anjo camuflado no delírio
Da alma, queria poder tocar a tua face, a lua minguante nos Papas e o sol
                                                                    Ardendo dentro dos quartos

Uma cerca-viva de tempos remotos e mortos, cães ladram no mundo e as
Fábricas nas chaminés do cérebro escodem os céus em circuitos, os pais de
Uma aurora rebuscada em um filho moldado na pedra há quebrar-se na água
Que tanto fura, o incesto no útero, nos céus provém algo de inteiro, um
                                                                                                        Relógio

De atmosfera viva nos teus olhos, nada haverá de me aprisionar, o perdão
Dentre arbustos vence a mata deserta elevando a alma para além dos aviões
E nada faz-se maior que meu espírito convergente com meu corpo, nada
Adormecido, apenas 3/4 do tempo no espaço viável da música, harmonia