Os peões, os pássaros que adormecem sonhos de vinho, os ídolos que movem
O ópio, a tua face transbordando no eclipse da lua, te amo, espada cicatrizante
De sangue, grande lar na atmosfera refrescante da neve, as nuvens instáveis
Meu ser, nas dunas, variáveis, fluindo aonde as águas batem nas pedras,
Esculpindo-as por inúmeras gerações, os mortos criando cárceres entre
Os vivos, enquanto o musical silêncio de deus traz vida em abundância,
Sono de escudos, os sonhos evaporam ou saem das chaminés, fumaças
Mas inda te amo, linda expressão da relva no orvalho da flor latente nos
Teus olhos, o pior de todos será o deus das formigas, mas nosso deus
Não faz-se moldado pela pedra rubra, os cães ladram, os homens
Caçam, mas inda tenho tempo para sentir teu amor há humilhar todas
As inteligências, os cérebros e suas eletricidades vagam no desertos,
Dentre miragens, os céus se confundem nas pálpebras da criança, que
Vive em mim, em ti, o apego as paixões tocam-nos como crateras,
A natureza traz sombras aparentes, na onipresença do teu corpo
Seguiremos o destino da luz
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