quinta-feira, 19 de maio de 2016

Visualizei Tempestades, Senti Céus e Senti a Pele do Mistério da Dor Na Luz do Amor

O mistério do amor está latente nos raios intermitentes de um crepúsculo
Adormecido nas pétalas de um sono desvairado pelo drama de um ator
Atormentado com o fogo do poder que tramita nas raízes dos olhos de um
Rei nos delírios de um espaço solitário. Dentre tempestades e navios
Negreiros, cavernas e famílias adormecidas em ouro, enxerguei sonhos
Esculpidos em deuses Romanos, sacrifícios, paixões e ventanias profundas
De espadas e o tempo, à parte, repercutindo em um não-Deus latente
Nos cavalos e relógios em que a Revolução Industrial e o Iluminismo
Trouxeram sombras e recursos para o agnosticismo da aparência dos
Fortes e militares de uma guerra deste ser-tempo escondido no romantismo
Das grutas, árvores, flores e gramados orvalhados em que a adaptação das
       Cidade ao verde da possibilidade de tocar a face idílica da virtude.


Reinos lutando por terras e um estábulo onde crianças teciam um bordado
De orvalho em meio a relva. Ao longo de uma primavera de rosas perenes
Vi uma mãe acompanhando um menino de onze meses dar passos escassos
E mergulhar em seus braços, um pai atencioso voltar do trabalho e lhe entregar
Seu colo com lágrimas latentes em um tempo perdido em que os jornais não
Comprariam a política da misericórdia. Em uma Europa de raízes dispersas vi
Lobos, na América visualizei felinos agressivos e selvagens, nas calçadas do
Homem em formação vimos a caça e o frio, o medo, a noite descendo e a luz
Dos olhos da Virgem Maria abrindo o manto da lua para o sol de Cristo.
Enquanto isto mentiras, ciúmes, igrejas e impérios no orco iludem homens e
Mulheres ao passo que os índios e a mãe terra se perdem dentre a bondade e
O instinto selvagem latente nos olhos azuis e castanhos do berço de todos,
                                                                         A profunda e misteriosa África.

Eu sonhei um inverno de ruas, veredas agrestes e moinhos de vento estagnados,
Vi fantasmas, galerias de arte e jovens latentes no cortejar de prazeres e o vinho
Banhando as ambições penetrantes nas cidades. Visualizei flores e mortes de
Artistas, missionários e almas delicadas em um mundo em que o dinheiro
Pressupõe escolhas e apreensões. Simultaneamente a mesma juventude
Ocasionalmente encontrava-se adormecida em encenações de teatro, mulheres
Atormentadas em um oceano de fé e a solidão de ofícios de burocratas, surtos
Em criaturas sensíveis em um mundo onde o sucesso e o riso fácil da manada
Dos normais traz o leito da sensibilidade. O visível está cercado por bestas,
Gaiolas e bombas explodindo o alicerce da dimensão última, Deus. Nas
Diretrizes de um silêncio profundo, os anjos fazem um coro celestial e apenas
O amor profundo, germinando a primavera em meio as terras secas e
Devastadas faz com que os pássaros impressionem nos prados o olhar da
Criatura sensível, a morte e a aparente face do destino estão nos túmulos e o
A vida faz-se eterna na dialética dos céus e do Orco, a morte nada sabe,
Tudo supõe e em desespero se perde na tragédia dos animais, mas o fogo
Do amor faz-se eterno e a delicadeza do lado feminino faz do amor
                               Incondicional a eterna fonte da mesma vida em abundância!

segunda-feira, 9 de maio de 2016

O Cálice do Corpo Oculto dos Deus, O Orvalho da Alma

No espaço do meu sonho cicatrizado nas tempestades de um verão em
Que as metamorfoses do sono me remetem a pré-história, lutas pela
Existência e o fogo em cálices de vinho modernos adormecidos na 
Era glacial, as leis de Moisés e as bestas soltas nas sombras dos corpos,
Os cérebros e as decisões dos juízes nas chamas do adolescer das ruas,
Semáforos, mães e reis esculpidos nos mares da infância. Os olhos azuis,
A pele de um inverno adormecido em túmulos onde a lua e as camadas 
Da consciência traduzem a noite dentre estrelas, nebulosas e buracos-
-negros. De repente, as crianças encontram-se no granizo dos olhos do
Jovem de catorze anos, nas árvores de uma terra bucólica elas se encontram
Adormecidas no teu semblante dócil, a noite e o mistério da solidão 
Palpitam nas casas e a competitividade faz das famílias jaulas que impedem 
                                                 Os vôos da verdadeira felicidade.
                                                       
A tua sensibilidade desperta no rio onde os fantasmas dissipam-se na
Ternura da tua aura. Quando a morte, enfim, vier com o derreter dos
Cavalos e peões trazendo o sofrimento das guerras contra o dramático,
As chamas da tua pele perante a neve sublimarão as cavernas em que
Os céus se fragmentam em feridas e relógios na superfície de um inverno
No qual os rios trazem o túmulo de crianças dentre igrejas e conquistadores
De um novo mundo. A prata, o tecido dos senadores, a curiosidade, a filosofia,
As tragédias, os silêncios e as explosões do sonho, apenas o esforço do amor
Rompe as raízes de um sono mortal, a música dos anjos e dos astros move
Montanhas e a vida faz a música infindável, a expansão constante do universo!

Raízes de um Rio, Superfícies de Um Céu, O Devir das Terras

Raízes de uma tempestade adormecida no fogo da minha infância, a
Cor escarlate do destino impalpável do rio no eterno fluxo dos animais,
Anjos e o veludo azul dos céus encobrindo a fragilidade das cavernas.
O alicerce das rochas e a face da lua encobrindo os mistérios da noite
Na dor dos jovens dentre ruas, carros, arranha-céus, escolas, túneis,
Viadutos, cinemas, celulares, consultórios, famílias, amigos, divãs e

As fumaças eclodindo de sanatórios e tribunais enquanto a imprensa e
Os reis manipulam a mente das formigas humanas ao mesmo tempo que
Isto as crianças se encontram nos prados em que a relva, as flores e o
Orvalho traduzem a liberdade das árvores transmitindo o perfume do
Ventre da vida no contraste com a estratificação dos instintos à selva
                                                             Da ambição, violência e medo!

O canto dos pássaros e o inverno rigoroso em que os lobos invadem o
Sono do isolamento,o frio do universo em contraste com o calor de um
Amor sepultando os fantasmas da solidão do cérebro burilado pelo
Xadrez de bispos, cavalos e rainhas, o retrato em preto e branco da
Adolescência encoberta pela ausência de uma felicidade de uma
                               Felicidade oriunda da família e do Reino de Deus.

Fomes, furacões e sensibilidades petrificadas em ouro, a felicidade além
Dos limites do materialismo e o ardor dos relógios ao passo que as
Crianças-adultas encobrem o zoológico do teatro dramático e cômico
De diretrizes trágicas com o calor épico das estrelas e suas luzes
                                        Percorrendo todo o espaço e tempo cósmicos!