domingo, 29 de julho de 2012

Cicatrizes de luz, O Germinar Do Sonho, Rocha e Céus de Sono

Desde de meus sete anos, as bombas de hidrogênio ardem nos meus neurônios em forma de flores, os pacifistas partidários com falsas repressões eclesiásticas adormecem cactos no meu sono, formigas e o inverno dos lobos tentam impor justiça. Olhai as paisagens: montanhas, vulcões e rochas ardendo.

Meus olhos se entopem de lágrimas, espinhos e rosas, o ano de mil novecentos e noventa e quatro, Kurt Cobain, uma criança sensível, incompreendida e adormecida na natureza, cresceu morrendo pouco a pouco, a tradução de um inverno de provérbios de fogo o matou, se nós pudéssemos fazer, jamais crescer, iríamos cuidar de ti, pois por mim, te compreendo, já tive vontade de morrer.

Quanto mais sofrestes, entrastes no núcleo da terra, dificuldades inda possuo para ocasionalmente ler tua alma, mas sei que a gravidade te puxava, atiravam pedras em ti, mas o que sentias era deveras mais forte, para aqueles que te amavam viverás para sempre, pois a vida luta contra a morte, tanto a rocha quanto a luz, olho para os céus e o pai está para o filho.

Alicerce de Rocha e Luz

Não importa, perceberás, o quanto irás produzir, a quantidade de estrelas sempre há de aumentar, as cavernas que naufragam em armaduras de cérebro se expressaram, menores que o sol, a lua tal como a noite entrará em eclipse, o câncer da maturidade asfixiada derreterá como gelo, posto que deus existe no olhar de quem faz-se terapeuta dos traumas, amo-te rocha, amo-te lua e te sigo luz, em minha fé haverei de sentir o Sol.

sábado, 28 de julho de 2012

Calor, Luz. Alma de Sol

Opiniões são como produtos recicláveis, sejam plásticas, derivadas de papeis leves ou fortes das árvores ou ainda constituídas por vidro, ardem no sono, criam ídolos e elevações das paixões, ardemos nelas, sofremos com elas, mas não defendê-las seria negar a nossa própria identidade; sentimentos, idéias e fatos nascem através de nós mesmos, de nossas relações e expressões, as formas se juntam e se deparam com a luz, que não ardemos em armaduras de nosso próprio sofrimento, quando crianças e no começo de nossa adolescência sofremos e ardemos como a lenha dos fogos, ideologias e tendências do mundo nos tocaram, nos julgaram e pisaram em nos como ciclopes em formigas. Mas se encontramos o amor em alguém que nos ama para além do drama, filtramos o sonho e escalamos montanhas aos poucos, sempre descendo para as fontes de água, não choreis amigos, enlacemos as mãos e juntos ao sol, sejamos calor e luz.

Terra, Celestial Lar, no Alicerce das Estrelas

O pai, o rei da selva com seus olhos de rubis, o leão angelical
Que caça para proteger seus filhos, o trono das árvores e folhas
                      De mentiras, chaminés e cães na fratura das fadas

O espelho do mundo, o retorno dos insetos na morte dos
Deuses, Dionísio e Apolo, um bebendo o vinho do efêmero prazer 
Enquanto outro dos céus ilumina a terra, deus faz-se maior,
Quando lágrimas, risos e armaduras de bronze ardem na

Carne da alma, as mães voam como anjos e os pais puxam a
Gravidade das maças, personagens de um teatro cômico,
Soldados e palhaços ardem na guerra do prazer e da justiça,
Meu papai dos céus cicatriza terras e fertiliza sementes

Plantas brotam, cérebros se derretem como relógios e cavalos,
Enquanto meu pai me abraça sem medo, e rimos de alegria as
                                                Feridas, com cicatrizes eternas


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Fogo, Pedra e Luz

A ferida, que vem, deslocando a retina, o íris de uma luz branca,
Que traz um arco de tantas formas, quantas dores e alegrias na
Chuva, quantas armaduras, idolatrias e serpentes, se o amor e
A humildade curam nossas fraquezas, por que não amar a

Nossas crianças internas e criar céus nas terras aonde a rocha
Mais perfeita se quebra, precisamos compreender os jardins
Aonde o pecado virou armadura; mamãe, é tão difícil ser luz
Neste universo de tantos corpos e sistemas, explorar a América

Dar anarquia à índios humanos como os europeus? Amar, sentir,
Tão difícil penetrar minha alma, ajuda-me mãe, amiga mãe ou
Minha amada, ajudem-me sou tão frágil quando saiu desta guerra,
Pouco importa se um soldado atira melhor ou não, quero apenas
                                                                     Ser compreendido

Rios, risos e lágrimas, que importa, não me importa a tempestade
Do antigo Coliseu, o complexo me iludiu, minha amada me encante,
Com sua simplicidade, com sua luz de intenso fogo, sol no inverno,
Que mesmo na terra os céus me beijem e que de novo, voemos
                                                                     Como belos pássaros

Natureza, Os Olho Da Linguagem

Quisera-me bêbado amar à flor, desconhecendo ao seu veneno,
Depositar fé, poesia e lirismo na minha própria sombra, ser adulto
Nos moinhos de vento e nas fábricas das fumaças como na 
Expressão da genialidade, mas o riso de outrem, quebrou-me  
                                                                                 Engrenagens

Tal qual fantasma para me aterrorizar na escuridão, criei formas e
Deuses, mas eles morreram como insetos pisados por uma alma,
Hoje meus brinquedos que mais amo são amigos meus, sementes
Que criaram raízes e conquistaram o espaço infinito, sai de casa

Sei que as vezes a gravidade pucha, que os sonhos haverão de
Trazer manchas, mas que o meu amor por ti faz-se do tamanho 
Das rochas e céus, as florestas de folhas, ursos estão com o 
Veludo das estrelas e do dia, dentre chamas os anjos nos 
                                                                              Abraçam

O sono não faz-se maior que minhas pálpebras, teus dedos 
Refletem o sol, jamais deixaremos de persistir com o fogo, quando
A seca vier atormentar-nos com a África pré-histórica, tocaremos
Um a pele do outro e nossas raízes se aproximaram do centro da
                                                                                        Terra

Quando vierem os terremotos, voaremos com os pássaros, quando
O vento passar, sentiremos o córrego do rio, não existe beleza maior
Que a natureza traduzida nos teus olhos; vento, haverás de trazer a
                                                                     Linguagem dos céus!

Sono, Sonho e Luz

Cercas-vivas, flores dentre belas pétalas, nuvens e currais de arames,
Bronzes de teias, conhecendo minhas sombras, tudo inda quero,
Temo ao meu próprio pudor, vejo nos olhos de quem sofre, a
Penitência da perfeição; crio redes, sonhos e verdes dentre um
                                                                          Mar de tristezas

O temperamento feminino, humilde que habita em mim, sensível
Faz-se escravo do espinho másculo da dor, desta forma crio
Escudos e volto à minha mãe, chorando em lágrimas de criança,
Queria poder sentir o mundo todo, humilde tal qual espírito

Mas tantos desertos, pudores, camadas áridas de sono me
Envenenem o sonho, nada me resta há não ser nada, pois meu
Saber apenas está na beleza do poder, quanto mais posso o
Ilimitado na terra, mas sinto-me rocha, quero-te sol, quero a ti

Meu amor, quero amar à alguém, sem idolatrá-la, quero amá-la
Como o pássaro beija a flor e sacia sua alma, quero ama-la para
Além da amargura do relógio, mas para a ternura dos céus e
Que o nosso sol evapore todos os fantasmas e sentemos o eterno!

Formas, Luzes e Verdes

Dentre línguas, fogos, Adão dentro de mim, cinzas de caim no ar,
Irmãos gêmeos, formigas dentre redes, o odor do mistério me
Banhou de sangue durante a juventude em tempestades, os olhos
De minha mãe como raízes de cinza e granito, no inverno do sol

A história abalada, faíscas de guerra nos incensos da paz, tantas
Mentiras, a fome nos leitos do mar aonde andam os peixes, deus
Adormecido, o Ocidente e o Egito impondo suas forças, ídolos,
Quem ama, dentre tantas queimaduras, tantas crianças abusadas

Como animais amorais, enquanto os adultos em círculos de vinho
Revivem infâncias, não haverão de haver conceitos para medir
Uma alma em chamas e águas fluídas no rio, as nuvens, fogosas

A maturidade demasiada faz-se um câncer, tantas formas para as
Rochas e anjos; deuses mortos, camadas ácidas de cebola nos
Olhos da inocência, acusações de autenticidade, cérebros, aonde
Ir, seguirei o vento, o olhar materno da luz penetra-me a pupila

Mitos, Tragédias... Sonhos?

Homens de ferro, almas elétricas na atmosfera do aço, linhas de argila,
O ar dentre escorpiões e serpentes, dentro de nós, arde, unilinear, uma
Ação e reações de chamas, queimamos a pele, dentre dívidas, sonhos

E circuitos aonde passam os trens, quadros cubistas de Picasso, o sono
De Hamlet, o príncipe adormecido no fogo de sua paixão, 3/4 de seu
Sentir camuflados em um rei morto, tido como pai, onde está deus, onde
Está o filho, aonde os pássaros haverão de parar de picar os mortos?

Luz Dentre Arvores, Ruas e Luas, Sol

O dom natural do sofrimento, a infância tardia ardendo dentre o fogo sob as folhas, os caules secos, os cães que ladravam dentre vultos, fantasmas adultos em armaduras de guerras, o excesso de humanidade criando a pureza aonde os círculos em propagandas de bebidas, alcoólicas, adormecidos no inverno do poder criam chamas, criamos deuses que nos escravizam em redes como peixes sendo cassados por nossos instintos selvagens, ninguém faz-se sábio, apenas aos olhos do mundo, as aparências são frutos, maças perigosas que descem das árvores do jardim do Éden, as idolatrias são tentações ante nossos olhos dentre todos os instantes, o ferro faz-se a madeira germinando em nossos ossos, a maturidade faz-se pequena quando enferrujada, sem o vigor da juventude.
Inda aprendemos com substância, que formas são reflexos de um rio de cristal, mas que o rio faz-se um somente, que por mais que tenhamos vivido, nunca seremos velhos o suficiente para não se rejuvenescer com as crianças, que por mais que o tempo impunha justiça, um deus morto faz-se um esqueleto de prata a nos causar câncer, vivemos a terra discernida pela carne do filho de deus, criemos um espírito eterno no mundo. Razão já não há para punir os sentimentos daqui, os relógios nas instantes esculpidos no bronze dos livros, medalhas e sementes de sofrimento para germinar. Amar a si mesmo faz-se difícil, um jogo entre a morte e a vida, mas os olhos da mulher refletida na luz de Maria, maiores que Tabus, um Sol ante um inverno de lobo, evapora as ilusões. Haveremos de viver, a vida faz-se expressão de luz compreendida.

terça-feira, 24 de julho de 2012

A Política das Nuvens aos Céus

Tal, qual animal político, cinzas, circuitos elétricos, nuvens de gás,
Grama dentre chamas no asfalto, o orvalho no ventre macio ao
Inverno da mulher enquanto Sol, a maternal deusa dentre pernas
E formigas, opiniões de cristal fertilizadas na chuva de sangue e
Vinho, casam, cansam-me as sombras das formas, os leitos dos rios
                                                                                  de Neuroses!

A água fluída, os adultérios da mente, cérebro e alma; Apolo, a 
Luz está penetrando os nervos enquanto as árvores demonstram 
Folhas e caules como ossos, dentro de mim, arde no éter da noite,
Os relógios se derretendo com os cavalos, não escravo da sensua-
lidade de muças, mas escravo de livros, esportes, prêmios e coisas
Do mundo, ciúmes e paixões tocam o filtros na água que não pensa

Não vos conduzireis ao abismo, dentre chamas de pensamentos e 
Fonéticas, a loucura faz-se salva pelo amor, esqueçam os críticos,
O moralismo excessivo dos padres, mergulhem no verão das mães,
                                                Não se envergonhem de dizer: Amém! 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Luz no Obscuro, Claridade Sob Sombras

Olhai, dentre nevascas, circuitos elétricos, o impulso da argila, o devir da
Na natureza, os erros morais, as aparência que erguem nuvens e fertilizam
O solo, Davi na sua imperfeição, no divino impulso de Michelangelo, as 
Fumaças das fábricas, a manada dos antílopes, somos soldados de uma 
Guerra nas terras, dentre batalhas amortecidas por carne e alma saímos
Dentre ilhas de paz, os astros no céus se refletem no espírito do corpo, 

Não amaremos aos ídolos, nem pediremos esmolas aos semi-deuses da
Filosofia grega ou da autêntica mentalidade iluminista, veremos o fluxo do
Rio, assistiremos ao voo dos pássaros e aviões, na ferida da terra e da 
Rocha, mas vale a lua que as estrelas distantes e mais ao sol que a noite,
Posto que a luz, na aurora e no crepúsculo faz-se uma só chama nos 
                                                                                              Teus olhos!

Terra e Fome, Rocha e Universo

Já não tenho um bronze que justifique a minha carne, já não amo a minha
Sombra, meu espírito treme nas rédeas das cavalgadas, nas apostas nos
Carros de fórmula um, sou um escravo de um passado embaçados nos
Cárceres de reis que me julgam por aparências, cobram impostos, como
Fantasmas, navegadores e piratas vem em mim um deus morto, veem um
Padre reprimido, um filósofo suicida, um esportista deficiente, mas não leem
A minha alma, o mundo possuí um ventre de ouro, outro de alma, mas a
Mulher, com seus olhos de céus e verdes montanhas, traz brisas da vida
Eterna, pois as mães do vácuo energético curam a loucura das formigas

Já não mais me importa, se ri enquanto o homem velho chorou, se as cinzas
Dos charutos, os partidos políticos e as torcidas organizadas defenderam a
Cara ou a coroa da moeda, se meu sono ou sonho se fizeram um córrego
Que não consegui controlar e viram tal como um fogo que queimava, pois
As chamas da vida, dentre olhares de quem aspira o elevado, vencem o
Sensual e o tempo os relógios, mas a terra vence o chão e meu ser escala
                                                                                      As montanhas

Celeste Solo, Impressão da Vida na Terra

Seis anos, redes e circuitos de terra, a argila penetrável nos brinquedos,
Os assassinatos nas tribos, as peças de lego na engenharia da mente, o
Sangue, a beleza na oscilação dos poderes, os olhos da alma cicatrizam
Granadas e flores na pequenez tentando imitar as montanhas, sementes

Pés no frio das serras, a orquestra na invenção dos deuses, as feridas no
Medo do escuro, a exuberância da luz, o enigma da lua, mamãe e sua
Retina dos céus nas terras do meu papai, tantos medos, coragens e fugas,
Será que vale a pena perder minha inocência? Será que o homem velho
                                                                                           Está certo?

Tal como Adão nos desenhos animados, tal como o Rei Leão que morreu,
Minha superfície do meu olhar arde em lágrimas, os bonecos com vida de
Toy Store, aperte minha mão, eu preciso do seu amor.. do seu carinho...
Cure minha repressão antes que seja tarde, veja o sol antes dele se por

Não deixe que a eletricidade das estrelas dispersas se confundem com as
Fumaças do seu cigarro, reconheça sua imperfeição de gente grande, não
Se suicide, não se deixe levar pelo prazer do câncer, ame a mim homem 
Das ruas e cavernas, tal como o deus dentro de você anseia por nossa 
                                                                                                     música]
                                                                                                
Deus não converte à quem encontra sabedoria para viver na terra, mas lhes dá água para beber e sustentar as raízes da adolescência

O diabo faz-se uma superstição do símio que na maioria das vezes quer ver deus

Adão queria ser bissexual apenas para matar as baratas, esmagando o pré-conceito másculo aliado ao cavalo do símio que procura as mulheres na fratura dos ossos e fome por insetos em árvores desertas, mas já que não o permitiram reconheceu que era melhor fingir, pois gênios só acreditam em genes e a manada dos antílopes segue deuses egoístas que possuem medo de dançar.

Luzir, Tempestades na Lua, Primavera no Olhar

Os olhos dela escodem, sementes de rubis, lágrimas disfarçadas em
Uniformes, aonde os coelhos buscam suas tocas, em horizontes de
Fumaças, espinhos adormecidos no sono, guerras, descobertas de
Deus, teus olhos castanhos são um coliseu, flores convergentes

A superfície do rio na tua retina, faz-se um rio, um verde orvalhado
A luz e o sol, adormecidos no azul dos céus, redes de pesca, te
Caçam enquanto para te mesma, mete, o silêncio da tua pele, a
Lua dos anjos e rochas, aonde desvendamos o ventre do universo

O silêncio na música dos ossos, o tempo trazendo a harmonia do
Amor na melodia do sono, o espaço faz-se quente, nas estrelas em
Ciclo, vulcões que burilam um diamante celestial, na luz do mundo

Não me venha sob juízos de juros e taxas em minas devastadas por sangue, não açoite o meu adolescer, inconscientemente escravizando minha África, tu tens em mim comum origem pré-histórica, cara ladra de meus erros, mãe de um papa corrupto, deus está adentro, escudo de sol, vendo espadas, grama e fogo ante pré-conceitos e fadas de mentira. Possuo duas mães, uma de ventre e céu, outra de coração e alma, meu pai do céu não há de fazer-se ferido por fungos, posto que a fé faz-se chama e meu universo um paraíso maior que o cardiovascular.
Não quero ser idolatrado por ninguém, assim como a matemática, as letras são números e devastam a natureza, eterno apenas deus, o egoísmo tem que morrer para germinar, raízes tornam-se férteis, folhas caem no outono, o bronze da adolescência morre na guerra da igualdade; Freud, gênio; Shakespeare, gênio; Steve Jobs, gênio; Bono Voz, gênio; a misericórdia deles não morreu, assim como a do meu simples avó que inspirou toda a minha família na devoção da carne imperfeita fez da minha terra um céu.
As pálpebras, pássaros da vaidade das uvas, o tráfego ao corpo ardendo na
Alma do mesmo, a alegria explosiva da bomba atômica, os picos pontudos
                       De espadas nos zoológicos imersos na atmosfera das crianças]

Um fantasma imerso no sangue do rei e do padre, trazendo terror aos mortos,
Que ressuscitaram ao terceiro dia, ardem na adolescência, as fumaças e chuva
                                                                                           Hão de exprimir-se!
A radiação atômica da banana dos símios, faz-se a mesma fumaça no trago dos homens; também a repressão das crianças, mas deus e os olhos da mulher misericordiosa abrem portas dos céus no inferno; muitas lágrimas já criaram rios para alimentar os animais; alimentando as almas dos mesmos, matamos o espaço e criamos o tempo, mas o vento derrubou os relógios e o casal que se amava um filho lindo fertilizou
No castelo, a rainha pintava, o rei estava com suas concubinas, os dois
Preceptores de francês discutiam suas pronúncias, o duque filósofo, cri-
ticava o clero enquanto fumava cachimbos latinos, o jovem príncipe 
                                                             galopava e cortejava as garotas;
O padre se reprimia sexualmente e fazia sermões incríveis, enquanto a 
                                  Terra oscila o diabo manda e os deuses obedecem!
Arame, folclore da sexualidade, mula de jornais, intelectuais proprietários
Da maça ateia, vasto mundo de  e circuitos, a superstição diabólica dos 
                        Ratos, a televisão nutrindo os recém-nascidos com ácidos

Os cavalheiros da primavera da granada-flor estão loucos, em minha infância
A mundanidade estava na mãe invisível, Afrodite amante de Ades, a a América
Haveria de ganhar o mundo e eu estava em seu berço, lutei intensamente pela
Minha verdadeira mãe e a encontrei procurando refletir-se em Maria, uma
Luta de espadas e céus, e a amável bíblia de meu misericordioso pai me 
Seduziram e fizeram tremer a mãe invisível; as árvores, suas folhas e raízes 
                                                                                              são maiores]
O pai nas linhas de granizo, a agulha do amor nos bordados de nuvens,
A barata aonde Adão esculpiu um rebanho de formigas, as pálpebras de
Engrenagens adormecidas no gelo das flores da minha amada, os filhos
Nos ventres de rubis sentindo búfalos e anjos, as ondas e coqueiros 
                                                                                               próximos]

Trazem-me no vento a relva orvalhada do tempo, há de haver um deus
Além do xadrez, adormecendo em pedras relógios e tempestades, mas o 
Silêncio divino dá asas aos pequenos insetos menores que as aves em 
                                                                                   pleno crepúsculo! 
I
O homem passa pelo nível material e cognitivo ante o sensível, sofre e depois alcança o espiritual, matando os pré-conceitos e tabus do mundo como superstição.                                                                                                         
II
Amo meu pai pela pessoa que ele é, não pelo ''símio' que procura me enquadrar no mundo e estimular pedras pedras, preciso estudá-las intuitivamente, perdoá-lo como o sol que amanhece em todas as manhãs.
III
Adoro à deus e à meus progenitores, não os culpo pelo símio encubado, negando a existência do divino, pois a terra faz-se ilimitada pela discórdia, criou-se o céu fertilizando com a chuva os tempos secos na escuridão mergulhada na luz
As árvores vencem os homens, fortes em troncos e raízes, reciclam suas folhas, enquanto a elas devastamos como deuses, toda afirmação de poder faz-se um pensamento em meio a argila, natural tal como o cair das pétalas da rosa, no adubo do sol ante os espinhos, posto que a luz mais vale que a rosa.
Sim, tal como soldado na guerra da paz, errei e me endividei com fantasmas invisíveis, atirei em filmes em que atuei e me confundi com minha própria identidade, me subornei à críticas de irônicos críticos pré-históricos e no teatro em muitos atos fui palhaço na armadura dos adultos; mas além dos conflitos via os céus e um ventre etéreo da alma das mães e minha ferida fez-se sede de cicatrizes.
A história de Júlio  César, dos exércitos das academias, dentes, ossos e
Almas em granadas de silêncio ardente no frio do verão de espadas, os
Escudos dentro de mim, enquanto os pássaros picam meus olhos verdes,
A guerra permeável na dor faz-se um fogo de vida, nervos e artérias de
                                                                                        Chamas

Dentre nuvens e alegres lágrimas de vidro, pés de crianças em um ventre
De sangue, o vinho e a manada das baratas, reis autoritários e rainhas pie-
dosas, uma caverna alemã em um fóssil aonde jazia escrito:'' Deus está
                                                                                                    Morto''

O leão predador está em todos, diante de prazeres na oscilação do humor,
O espírito retorna aos antílopes calmos, no círculos das águas e brasas,
Na sensualidade nos céus criamos submissos rochas imortais, mas o filho
                                                 do homem morre, para depois ressuscitar!

terça-feira, 3 de julho de 2012

Fragmentos de safira, gemendo na pedra da alegria, escorpiões e faróis
Aonde os lábios de Narciso esculpem estátuas dentre pétalas adormeci-
das ao fogo das flores, matamos deus ouvindo sinfonias de Beethoven, 
                  Adão vive dentro de todos nós, os pedaços quebrados dos

Aviões na gravidade puxando os sexos para baixo, os túmulos e as
Rochas se confundem no ar, mas o silêncio gracioso do sol evapora
A neve na fé nas pálpebras sensíveis de Maria, as árvores, a relva na
Na chuva ao orvalho da natureza imperfeita arde em meus olhos, mas
                                      O rio passa e o divino vai às fontes límpidas!
Rubis, ofícios da primavera efervescente no seio da nuvens, os alpes
E montanhas traduzidos no verde e nas rochas, o inverno do silêncio,
As Igrejas na tradução de cavernas gregas e pré-históricas, o granizo
E a chuva nos relógios, enquanto cavalos correm em um mar mar de

Ondas calmas e intensas dentre circuitos, cinzas de abril trazem suíci-
dios em traumas de guerra, leões e leoas caçam para alimentar-se en-
quanto antílopes fogem, eles vivem dentro de mim, nossas mães nos
Amam como anjos e soldados, o drama e o cômico engrandecem e
                                                Choram, com ou sem deus, ele existe