segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O arco estonteante no cálice das guerras está impresso nas nuvens,
Flechas e maresias de um verde coliseu de Saara, os cães e os ner-
Vos em metamorfose ao devir, chuvas aonde dilúvios de rios e a au-
Roras se cicatrizam em sono ou prata, os anjos abençoando a infância
Em eletricidade de fogo amanhecido em ouro, seis anos de cordão um-
Bilical subtraídos aonde os 18 soldados impressos no ar camuflam
A poeira das estradas em potência aonde se burilam diamantes em
Mantos de Primavera em que as asas do inverno se multiplicam em
Olhos esculpidos em relógios dissecados em lebres de folhas caídas
Em New York, uma variação de estações em neve, Londres e Dublin
Adormecidas no casulo do sonho, enquanto a chama intrigante da pedra
Em nebulosas de orvalho transforma a terra em negação, tais formigas
Zeus esmaga com os raios, e o filho de deus, dentre montanhas de ver-
Dejantes aonde o aço explode em lágrima transforma Vênus nos braços
Da criança-adulta desperta na crise e explosão do silêncio do universo,
Amanhece os risos e correntezas da sinuosa estrada idílica aonde o vinho
E a fonte límpida dentre túmulos e dinamites de cristal em que olho para
O horizonte e os feixes curvos da luz me demonstram a pequenez dos
Ombros dos gigantes que a o luzir penetra a sombra, aonde cavernas e
A carne se contraem em alma, a incerteza do destino, a certeza da luz

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cinzas intrigam o firmamento em azuladas camadas às maças no cordão
Umblical do fogo adjacente à relva cicatrizada nos teus olhos castanhos,
O devir, as chamas impressas no vento, as abelhas que tráfegam nos
Céus congestionados por peças de xadrez, máscaras da morte vestida
Em vinhos penetráveis em cavernas aonde o eco da madrugada e as
Espadas do tempo intrigam a nebulosa da aurora aonde o rio faz-se
Córredo de uma primavera aonde dilatam-se espaços em cavalos e o
Inverno toca as raízes de uma criança a abrir as portas do ventre de sua
Mãe, banhada de sangue, as nuvens no céu preparam a chuva e a brisa
Indaga as folhas das plantas que adormecem nos relógios, metamorfose

domingo, 11 de setembro de 2011

Fratura de vidro incandescente aonde as nuvens indagam os espelhos
Em rios, a relva inclinada em chuva dentre goteiras de sangue ao som
Dos morcegos, pássaros inconstantes em verdes e cristalinas lágrimas 
Aonde o fogo congestiona a vida em vitrines de água salgada, os cór-
Regos que correm para o mar de fontes límpidas e depois no solo sal-
Gam, as raízes intrigam a lua e a lua intriga a prata no ventre, no cor-
Dão umbilical do recém-nascido, o vento e os relógios são o tempo,
Os cervos e as leoas, são passivos dentro de céus e cemitérios do ser
Intrínseco neste oceano de almas e corpos, o silêncio e a música, a 
Aurora e o pôr-do-sol, o esquelético crânio de Hamlet na noite sem
Estrelas, aonde asas invisíveis fazem do sonho sóis de estrelas em deus 
Intrigante nebulosa incandescente, guerra e lâmina do inverno oculto
Nas ondas da primavera; a prece das ovelhas e os raios de Zeus na
Metamorfose aonde Vênus adormece em casulos Hércules e Épido,
Esfinges paralelas à amizade com o mundo, azul delírio de chamas à
Relva, o ventre das mães, o cordão umbilical, folhas nas ruas, térreas
Clorofilas dissecadas aonde as uvas congestionam-se em vinho, Hamlet, 
Os nervos e o vento trazem cicatrizes de fogo,  madrugada aonde cílios 
E lebres oscilam nos redemoinhos aonde a poeiras e nuvens aglomeram-se
Madrugada adentro, a morte rarefeita na chuva oscilando em relógios,
Os cemitérios e os céus se confundem dentre espadas inerentes a justiça,
A alma e a face da lua intrigam a prata e as raízes do sono, o rio e os de-
Sertos, devir, flechas de um outono, atmosfera de dezembro, Sol de Ser