quinta-feira, 28 de abril de 2022

Os Rios e Tempos, As Ferrovias do Passado e Os Horizontes do Amor Eterno

Os rios, águas, o veludo azul do céu e a primavera dos nossos olhos

Castanhos. Carne primitiva, cérebros individualistas na graça de Deus

Postergada. Luta pela existência, fome pela avareza, morto Deus pela 

Concepção do orgulho, falta de esperança para a criança intrínseca.

Ciências, filosofias, religiões e artes, por que as Igrejas estariam

Esquecidas nos olhos dos pobres e dos líderes políticos? Uma mínima

Condição é apenas uma conjuntura para tornar-se abastado? Defender 


Ideologias contraditórias é um feitiço dentre a consciência animal que

Oculta a verdade em silogismos em torno de preceitos supostamente

Espirituais. Se não rezamos e não lermos as Sagradas Escrituras, o

Que poderemos deixar para nossos filhos? Serão eles inteligentes,

Poderosos e adoecidos com mentes ressentidas por desconhecerem

A verdade? Somente os pobres de espírito conhecem fidedignamente

O amor, o sono faz-se frágil, os sonhos são vãos sem a centelha divina,

Seremos inteiros e íntimos da verdade quando próximos de Deus, fora 

                       Daí jamais existirá a autenticidade do mundo das formas. 

sexta-feira, 22 de abril de 2022

A Carne Alastrada, A Miséria do Mundo e A Abundância do Empíreo

A carne alastrada em medo, a lua e o frio do espaço dente sombras e ecos de 

Vida primitiva. A extinção nuclear da besta, perseguições acima de pessoas 

Recatadas, comportamento de manada e violência em redes sociais. A 

Geração do ódio é o tempero do século. A morte de Deus dentre cristãos, 

Gnósticos e ateus, o sucesso e o pobre de espírito arrependido fugindo dos

Soldados que pilham a ascese dos que se sacrificam para amar. A dor está

Alastrada de norte a sul a oeste e leste. A gravidade, a seleção natural e a 

Velocidade da luz iluminam a tristeza dos que estão mais próximos do mistério

Do não-ser a ponderar sobre o ser e o além-túmulo. Existem muitos que se 

Consideram pobres sem pobreza de espírito, muitos abastados morrem infelizes.


As casas e apartamentos ora estão cheios de altares e de amarguras para 

Dar testemunho das misérias de que não se purga para a santidade. Se não

Se desperta hoje e agora, o amanhã estará sempre a mil léguas de distância.

A divindade exprime-se o berço dos contritos e arrependidos. Os renegados,

Que se consideram puros sem buscar a pureza estão em demasia na terra

Para atrapalhar o caminho da bondade e culpar, inflingir ao custo da mentira

A vitimização, o ódio e a vingança. Amar é o dever dos verdadeiros homens,

Chega de mentiras, de frivolidade e de moral farisaíca. Dizem que Deus não 

Está morto enquanto o crucificam todo dia com prazer. Que amemos, pois é

De dentro de mágoas e de senso de justiça ordinário que se soma a energia

Das guerras. Sejamos pobres de espírito e bem-aventurados, pois a luz da 

                                                     Verdade é Cristo, não tem por onde fugir.  

sexta-feira, 1 de abril de 2022

O Despertar de Uma Primavera Intrínseca

A orfandade de Deus, as cinzas derradeiras do desamor como reposta e o 

Martírio do homem moderno, livre e escravo de sua glória. Os soldados 

Caem no chão sem mãe, o orgulho e o se considerar superior ao irmão 

Faz-se a ferida do animal reprimido, recalcado e transtornado. As pessoas

Ansiosas, crentes de serem mais espirituais que as outras, criticando 

Familiares, conhecidos e afinidades que passaram em desavença estão

Depressivas, tristes e infelizes. O ladrar humano exprime-se maior que o 

Rugir das feras selvagens, religiões fazem-se sectárias, a fome assola as 

Pessoas e os falsos profetas são eleitos e julgados com ódio e sem 

Misericórdia. Se o último cristão morreu na cruz, por que não se aproximar

Ao menos do mínimo do mínimo de quem deu o alicerce de uma nova 

Humanidade? A arte, ciência e tecnologia converteram-se em instrumentos


De hedonismo, ostentação e poder, os dons que o Senhor do Empíreo 

Concede estão sendo vendidos em frente ao templo desviando as pessoas

De Deus para ídolos que estão angustiados e melancólicos, pois a ideologia

De uma família de moral pagã contagiou o mundo. Estamos sofrendo todas

As misérias de nossa existência tola, preferimos confiar em nossa inteligência

E em nossas conquistas e estamos exaustos. Mendigamos em nossos rosários

E terços uma pureza que nada do que temos de natural deu um alicerce.

A queda do aristocrata, burguês e intelectual está dilacerada e converter-se 

Faz-se o dever ante a gnose de uma sociedade enferma, isenta da prevalência

Do divino. Amemos a Cristo, nossos aparentes inimigos, também aos ricos e 

Pobres, revoluções e sangue não resolvem, devemos empreender o que 

Esquecemos desde que ele morreu por nós até a atualidade. Somente desta 

Forma seremos felizes e bem-aventurados e nosso suplicio trará luz à nós e a 

                                                                                  Todos os nossos irmãos!  

O Inverno e O Semblante das Crianças Adultas na Luz Oblícua

Um inverno dentre crianças descalças na praia de um mar solitário, a geada

E cavernas onde a eletricidade não contagia os selvagens. A besta e os 

Homens correndo em martírio, o crucifixo e a genética em armaduras de

Profunda ascese. As guerras e a contenção dos convertidos, o denso 

Sofrimento de se ver pequeno e o esforço crucial de amar a todos, 


Principalmente os que mais nos perseguem. Terra, mundo dos ermos em

Expiação, o suplício faz-se paradigma na promessa de uma nova

Humanidade. Sofrer pelo amor, a preservação do bem exprime-se o

Calvário dos pobres de espírito, somente o devir da prece e o Cordeiro

De Deus levam-nos ao Pai. Amar é ir às flamas das entranhas de Adão,

E na ressurreição do modelo de homem e Deus, sentir o afago da

                                                                       Eternidade que não passa.