Quem haverá de advertir, os pássaros no vento, seus ninhos de ferro
E escassos arbustos tentam voar, a alma ante o corpo, sente latente,
O desejo de ser inteira, mas inda a mais bela das aves emudecerá,
Os relógios em cinzas transbordaram no rio da vida, o eco das cavernas
O vinho, a lua em febre ante o sol, o enigma do existir esculpido em
Teus olhos, um amor amadurecido, não o rejuvenescente amor ardendo
Apenas na paixão, mas a paixão existe e na juventude de teus olhos
Castanhos, o ventre de minha mãe, a voz do selo brilhante, e o teu
Olhar
Torna o árido solo, verde, desta forma observamos os astros dentro
Do sono, e o sono dentro do amor, desta forma os cérebros sentem
As raízes das árvores sustentando nossas folhas, adormecidas na
Na natureza, o silêncio penetrante da música
Nenhum comentário:
Postar um comentário