quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Despertando O Orvalho Da Infância

      A tua tez encobre a superfície dos alpes onde no frio os alces pastam ao longo dos ventos do oeste, o mistério da morte permeado por fumaças, cidades, ambições, apegos e o delírio de ser alguém em um mar de competitividades, os mendigos soltos nas ruas e o pão de todo dia esquecido na não ascensão da misericórdia; a luz no esplendor da natureza dos santos iluminando a dimensão última da tua sensibilidade. Os teus olhos, tais como reflexos da lua ao meio dos rios azulados da dor de encontrar as raízes de um sono na infância dos prados dentre árvores, bromélias, rosas de uma cor avermelhada para além das tiranias dos reis com o absoluto imperialismo da falsificação dos Deuses e quando, enfim, a imagem dos fantasmas egoístas abrir espaços na noite invernal o calor oriundo da tua aura despertará luz. As sombras, relógios e tempestades de almas aflitas partem para esta mesma iluminação na contemplação do divino; reinos, monumentos e impérios serão dizimados pela justiça atemporal e o amor na delicadeza de uma criança a dar seus primeiros passos reflete os céus na sensibilidade destas terras, na elevação do teu olhar a refletir a ternura pela qual os homens renascem do caos da guerra e vislumbram a sensível, impalpável paz em que a aura feminina faz das fendas perecíveis eternos veludos cristalinos da essência humana e celestial!  

sábado, 6 de agosto de 2016

Um Passo Íntimo no Âmago da Virtude Terrestre e Celeste

      Não tenho mais tempo para petrificar meu espírito na ânsia de uma perfeição solitária, o gelo e o frio da inteligência não podem conter a imensidão do céu. Vejo pessoas obcecadas pela corrida de um trono onde o sonho e a fama invadem fantasmas infelizes em meu próprio sonho, eu não estou isento, muitas vezes somos levados há pensar em nós mesmos e esquecemos que Deus repousa no afeto de um pai para uma criança que chora e precisa de algo maior que as paixões do mundo, do prazer e da filosofia. Não sabemos quanto tempo iremos passar neste mundo limitado, mas apenas o corpo compreendido pela alma faz-se capaz de medir estes céus e não há nada que uma redenção pelo espírito santo não possa promover através do amor e fazer de nós crianças-adultas para além de todas as ilusões da política terrena. Viver faz-se uma arte, Deus um artífice e a ciência a compreensão do mistério da morte, não há tempo a perder, a vida não haverá de fazer sentido se não tocarmos o coração das pessoas, almas são eternas e o amor faz-se eterno,o resto é barulho.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

O Leito do Ventre das Terras e Céus

O leito onde a superfície de um céu frio dentre nuvens oculta os olhos
Do tempo como metáforas de dragões em pleno deserto contraído com
Larva estendendo as raízes do relógio na alma da imperfeição em que os
Príncipes e poetas encobrem tempestades de fantasmas no altar de um
Pai nas camadas noturnas de um mundo encoberto pela fama e o vinho
De um amor apertado por uma infância indecifrada pelo mistério dos
Anjos. As asas destes mesmos dragões são a extensão do sonhar, da
Aparência inconstante da bela dama e da paixão dos jovens de quinze

Anos na expressão violenta de um amor incorrespondido, do riso
Estridente perante a diferença do padrão do exército do rebanho, do
Dinheiro como expressão de escolhas em contraste com a simplicidade
Dos lírios que brotam para além dos títulos e posses, da sexualidade
Isenta do domínio dos soldados do princípio do prazer para além dos
Limites da dor, ou seja, o ser aglomerado no eterno retorno do verde
Da vontade, adormecido no sono imerso na noite tempestuosa em um
Rio dividido no ventre de mães e de estrelas interpretadas no sonho da

Fria prata, as folhas de papel branco e o gênio enganador na explosão
Das bombas na matéria energética do sonho dentre catedrais, casas,
Campos abertos ao longo de ruas asfaltadas e o culto da ordem e
Progresso, o mundo arde e ao meio de sofrimentos e alegrias, olho
Para estes mesmos céus e sinto que Deus está latente no olhar da
Ternura do teu alicerce feminino, a besta arde na caça do império e
Descobre a loucura enquanto no sorriso de uma criança renasço de
Minhas próprias cinzas e lanço o voo para o rejuvenescimento de
Minhas pálpebras no amor para além dos monumentos dos reinos
Efêmeros e sinto o divino desabrochar no milagre de estar sobre a
                               Terra em uma missão onde os céus descem para
                                                                Além das mentiras da morte! 

quinta-feira, 23 de junho de 2016

O Casulo do Teu Sonho

Quando os cães, cigarras, garças, ovelhas e lobos encontram-se dispersos nos
Prados, florestas, dentre murmúrios de caçadores, índios e fanáticos no calor das
Igrejas ao esplendor das folhas outonais do teu olhar embutido nas camadas dos
Peregrinos solitários vendo a face dos autoritários adormecer as cinzas do destino
Às pálpebras do anoitecer dos tímpanos dos anjos. Eles estão adormecidos no
Rio azul de um sono, em que a mais tenra infância faz-se emergida nos olhos

De larvas de um vulcão onde as árvores e o raios dos deuses dispersos nas
Engrenagens de animais na expressão dos prazeres reprimidos pela descoberta
Do belo em si, de um amor aos lírios do campo representados na tua pele à
Sensibilidade do ofício de ventos tempestuosos de uma cidade na qual as
Chamas dos cérebros, crianças e da relva incidente na madrugada recôndita
Da aurora que traduz o orvalho das janelas em que a filosofia e os mitos
Criam raízes de sangue no vinho das guerras dos apegos e desvarios das
                                                                                            Afecções humanas.

Colidem com o destino os lares esculpidos no mistério do sonho, dos reis e da
Noite imperial de estrelas dispersas enquanto na pequenez do mundo os mesmos
Lobos uivam. O rebanho estridente de cordeiros ao longo de planícies onde o
Verde e o fogo de uma aurora bucólica adormece nas vinhas de um tempo
Sonolento a mais tardia das paisagens encoberta no ventre de uma mulher, as
Cavernas vigorosas de um querer sepultado em ouro e a loucura dos relógios no
Inverno onde as correntes de geadas sobre a superfície das rosas trazem a morte

Sob as pétalas das crianças. Eu adormeci dentre correntes de uma primavera
Encoberta por paixões inebriantes ante os mais profundos mistérios, a morte
Está na gravidade do tempo, a duração das horas do egoísmo, orgulho, ciúme
E inveja dos espíritos nas profundezas do Orco, ela seduz a mente opaca das
Formigas humanas. Um enigma de doenças psíquicas, de mentir para si mesmo
Na atração dos males para criaturas sensíveis. Mais que dialética, Deus faz-se
Eterno e em suas dimensões, os céus andam próximos dos que amam para
                      Além da sensibilidade os loucos e da soberania dos déspotas! 

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Visualizei Tempestades, Senti Céus e Senti a Pele do Mistério da Dor Na Luz do Amor

O mistério do amor está latente nos raios intermitentes de um crepúsculo
Adormecido nas pétalas de um sono desvairado pelo drama de um ator
Atormentado com o fogo do poder que tramita nas raízes dos olhos de um
Rei nos delírios de um espaço solitário. Dentre tempestades e navios
Negreiros, cavernas e famílias adormecidas em ouro, enxerguei sonhos
Esculpidos em deuses Romanos, sacrifícios, paixões e ventanias profundas
De espadas e o tempo, à parte, repercutindo em um não-Deus latente
Nos cavalos e relógios em que a Revolução Industrial e o Iluminismo
Trouxeram sombras e recursos para o agnosticismo da aparência dos
Fortes e militares de uma guerra deste ser-tempo escondido no romantismo
Das grutas, árvores, flores e gramados orvalhados em que a adaptação das
       Cidade ao verde da possibilidade de tocar a face idílica da virtude.


Reinos lutando por terras e um estábulo onde crianças teciam um bordado
De orvalho em meio a relva. Ao longo de uma primavera de rosas perenes
Vi uma mãe acompanhando um menino de onze meses dar passos escassos
E mergulhar em seus braços, um pai atencioso voltar do trabalho e lhe entregar
Seu colo com lágrimas latentes em um tempo perdido em que os jornais não
Comprariam a política da misericórdia. Em uma Europa de raízes dispersas vi
Lobos, na América visualizei felinos agressivos e selvagens, nas calçadas do
Homem em formação vimos a caça e o frio, o medo, a noite descendo e a luz
Dos olhos da Virgem Maria abrindo o manto da lua para o sol de Cristo.
Enquanto isto mentiras, ciúmes, igrejas e impérios no orco iludem homens e
Mulheres ao passo que os índios e a mãe terra se perdem dentre a bondade e
O instinto selvagem latente nos olhos azuis e castanhos do berço de todos,
                                                                         A profunda e misteriosa África.

Eu sonhei um inverno de ruas, veredas agrestes e moinhos de vento estagnados,
Vi fantasmas, galerias de arte e jovens latentes no cortejar de prazeres e o vinho
Banhando as ambições penetrantes nas cidades. Visualizei flores e mortes de
Artistas, missionários e almas delicadas em um mundo em que o dinheiro
Pressupõe escolhas e apreensões. Simultaneamente a mesma juventude
Ocasionalmente encontrava-se adormecida em encenações de teatro, mulheres
Atormentadas em um oceano de fé e a solidão de ofícios de burocratas, surtos
Em criaturas sensíveis em um mundo onde o sucesso e o riso fácil da manada
Dos normais traz o leito da sensibilidade. O visível está cercado por bestas,
Gaiolas e bombas explodindo o alicerce da dimensão última, Deus. Nas
Diretrizes de um silêncio profundo, os anjos fazem um coro celestial e apenas
O amor profundo, germinando a primavera em meio as terras secas e
Devastadas faz com que os pássaros impressionem nos prados o olhar da
Criatura sensível, a morte e a aparente face do destino estão nos túmulos e o
A vida faz-se eterna na dialética dos céus e do Orco, a morte nada sabe,
Tudo supõe e em desespero se perde na tragédia dos animais, mas o fogo
Do amor faz-se eterno e a delicadeza do lado feminino faz do amor
                               Incondicional a eterna fonte da mesma vida em abundância!

segunda-feira, 9 de maio de 2016

O Cálice do Corpo Oculto dos Deus, O Orvalho da Alma

No espaço do meu sonho cicatrizado nas tempestades de um verão em
Que as metamorfoses do sono me remetem a pré-história, lutas pela
Existência e o fogo em cálices de vinho modernos adormecidos na 
Era glacial, as leis de Moisés e as bestas soltas nas sombras dos corpos,
Os cérebros e as decisões dos juízes nas chamas do adolescer das ruas,
Semáforos, mães e reis esculpidos nos mares da infância. Os olhos azuis,
A pele de um inverno adormecido em túmulos onde a lua e as camadas 
Da consciência traduzem a noite dentre estrelas, nebulosas e buracos-
-negros. De repente, as crianças encontram-se no granizo dos olhos do
Jovem de catorze anos, nas árvores de uma terra bucólica elas se encontram
Adormecidas no teu semblante dócil, a noite e o mistério da solidão 
Palpitam nas casas e a competitividade faz das famílias jaulas que impedem 
                                                 Os vôos da verdadeira felicidade.
                                                       
A tua sensibilidade desperta no rio onde os fantasmas dissipam-se na
Ternura da tua aura. Quando a morte, enfim, vier com o derreter dos
Cavalos e peões trazendo o sofrimento das guerras contra o dramático,
As chamas da tua pele perante a neve sublimarão as cavernas em que
Os céus se fragmentam em feridas e relógios na superfície de um inverno
No qual os rios trazem o túmulo de crianças dentre igrejas e conquistadores
De um novo mundo. A prata, o tecido dos senadores, a curiosidade, a filosofia,
As tragédias, os silêncios e as explosões do sonho, apenas o esforço do amor
Rompe as raízes de um sono mortal, a música dos anjos e dos astros move
Montanhas e a vida faz a música infindável, a expansão constante do universo!

Raízes de um Rio, Superfícies de Um Céu, O Devir das Terras

Raízes de uma tempestade adormecida no fogo da minha infância, a
Cor escarlate do destino impalpável do rio no eterno fluxo dos animais,
Anjos e o veludo azul dos céus encobrindo a fragilidade das cavernas.
O alicerce das rochas e a face da lua encobrindo os mistérios da noite
Na dor dos jovens dentre ruas, carros, arranha-céus, escolas, túneis,
Viadutos, cinemas, celulares, consultórios, famílias, amigos, divãs e

As fumaças eclodindo de sanatórios e tribunais enquanto a imprensa e
Os reis manipulam a mente das formigas humanas ao mesmo tempo que
Isto as crianças se encontram nos prados em que a relva, as flores e o
Orvalho traduzem a liberdade das árvores transmitindo o perfume do
Ventre da vida no contraste com a estratificação dos instintos à selva
                                                             Da ambição, violência e medo!

O canto dos pássaros e o inverno rigoroso em que os lobos invadem o
Sono do isolamento,o frio do universo em contraste com o calor de um
Amor sepultando os fantasmas da solidão do cérebro burilado pelo
Xadrez de bispos, cavalos e rainhas, o retrato em preto e branco da
Adolescência encoberta pela ausência de uma felicidade de uma
                               Felicidade oriunda da família e do Reino de Deus.

Fomes, furacões e sensibilidades petrificadas em ouro, a felicidade além
Dos limites do materialismo e o ardor dos relógios ao passo que as
Crianças-adultas encobrem o zoológico do teatro dramático e cômico
De diretrizes trágicas com o calor épico das estrelas e suas luzes
                                        Percorrendo todo o espaço e tempo cósmicos!