sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Feto Mecânico, Terra D'Alma

Um feto para comprimir em máquina, uma perfeição para causar a morte, a
Fome dos tímpanos, um ator humano representando um deus ardendo na terra
Aonde a compaixão pela morte, um oceano de sofrimento acarreta, as
Correntezas dos navios, aonde remamos diante dos relógios de cigarros na

Alma humana, um não-deus, viria há tornar-se deus, uma democracia não
Grega para aprisionar em vida o eco das cavernas isentas a arte do tabu,
Não somos deuses, mas também não formigas que exaltam serpentes
Bucólicas de uma pureza nas fumaças das chaminés das igrejas, mas o
Olhar de quem arde no sol da intuição haverá de refletir na lua o teor do
                                                                                                       Sol

Sono, Nervos e Devir

O sono, palpitante, dói-me os nervos, o querer, arde em mim, as cavernas no
Córrego do rio nascem e não as compreendo, apenas vejo os pássaros há voar
Aprendendo enquanto o não-ser abate-me que nos mesmos o tempo haverá
De trazer rugas inclusive para a mais bela flor traduzida no relógio, e vejo que

O amor das musas não pode vir há aplacar a tirania das grutas em água fria
Que banham o eco dos ouvidos de todos os recém-nascidos, as engrenagens
Das máquinas que marcam as horas haverão de enferrujar, mas o teu amor
Intuitivo haverá de preencher-me o vácuo intrínseco, dentro de mim brotará
                                                               Uma nova flor em forma de tempo!

A Esperança na Rocha, A Consistência do Corpo

Um cometa de dinamites, uma rocha aonde os orifícios abrem portas para
Sonhos, aonde o delírio da perfeição faz-se inútil água dentre fogos escaldantes,
A natureza em movimento, as nuvens em chumbo na ausência da chuva, aonde
Ir? Para onde florir? Me pergunto instável, aonde as terras vencem os céus

Uma criança saudável busca o prazer, como uma lebre presa em um zoológico
Enquanto as hienas a assistem, um adulto dentre armaduras se prepara para
A guerra, um deus para oprimir e um sono para compreender, uma terra para
Obedecer, uma noite para descobrir, um dia para irradiar uma luz distante

Uma pele de metal sempre nos outros pretende encontrar o vigor da prata e
Não percebe em si a ausência do cobre que habita na isca de todos, meus
Pelos e minha sensibilidade trazem o teor das árvores, enquanto os céus
Estrelados e moral dentro de mim, trazem a sensação instável dos céus

Os cálculos estão mortos, as línguas emudeceram, os deus e homens hão
De se contradizer no devir da alma, o mesmo Egito e os hebreus habitam
O teu ser, o que em te habita tem um teor de sementes e de paixões, de
Trocos e raízes, mas a lua está morta e só os olhos de quem faz-se
                                        Pequeno como uma criança haverão de curar-te

O Granizo do teu Sonho, O Sol do teu Sono

No granizo, do teu sonho, trouxestes nos olhos, o tempero dos mares,
nas ondas, Inquietas como pérolas de sono, imaginastes que o mundo em
 palco, diferente o Seria do drama na lua próxima dentre tantos sóis
distantes, na preocupação Distante, procurastes indícios de crimes,
                                                           aonde o que ardeu, foram apenas as

Mentiras que abriram as plateias na imunidade de teus próprios exércitos,
uma Juventude de deuses mortos, aonde nos fazemos ídolos de nos mesmos,
a fama Da própria afirmação, o flácido rio que teme o próprio leito de terra
ardendo No azul, por que insistes em há te mesmo condenar? Crias um
                                                                                            Tribunal e uma

Sentença de castigo, como ladrão de tuas humildes riquezas que nada mais são
Que a gravidade e a cavernas que afetam todo o movimento do mundo, as
Árvores já não mais mentem, indiferentes como engrenagens verdes do tempo,
Permanecem firmes, quando à ti, submisso a esperança do diamante invisível

Adormece na esperança colateral do fogo, isso o que somos, uma chuva de
Serpentes, servimos à um deus e desconhecemos a terra, mas o olhar intuitivo
De quem espera, no sol da esperança aglomera o calor perante o frio, desta
Forma, um jardim há cultivar, um orvalho para nutrir, uma eterna aurora para
                                                                                                 Rejuvenescer

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Céus, Em Terras de Unidade

Uma nevasca para atormentar, um frio para afoguentar, o gelo para há si
Mesmo mentir, um agasalho para derreter, as árvores aonde as folhas caem
E os símios se aglomeram fugindo dos predadores, há procura de frutas, não
Vês, queres deus, o ilimitado, ou o que acreditas; mesmo assim permites que
                                                                        O zoológico, tua cerca o sejas

Os anjos nos céus, a incompreensão nas terras, uma carne há contrariar o
Espírito, os interpretes da alma cicatrizando o cérebro com circuitos
Eletrônicos, formigas e animais racionais, apenas os pequenos, como
Crianças, serão eternos, os sábios aos olhos do mundo haverão de
                                                  Evaporar, e nos céus as terras serão um só

Lua, Sol, Sonho ao Sono, Alma Nas Terras

Um sentir inflexível, os símios fazem, os símios vem, os símios fazem as
bombas, Estados, eles submetem a família o espelho dos olhos brilhantes,
desconhecendo Seus próprios pelos, eles fazem o gênio e esquecem do
temperamento da última Dimensão, eles fazem as guerras, elevam a glória
                                                                                                das nações

Eles amão as musas, através delas medem toda a dor, e os filhos, sofrendo
querem A mesma genialidade que admiram e sentem a colisão emocional,
aprendem há Ter misericórdia inclusive das máquinas de prazer e desprazer,
reprimem a Ingenuidade e negam os brinquedos, para há quem servir? Relógios?
                                                                                      Verdes Montanhas?

O teu amor, tem de ter o teor de intuição, um teor feminino, estou cansado do
Caçador com roupas de manufaturas, fábricas e tecidos há base da engenharia 
Mecânica, a mesma Eva que te deu um fruto, a mesma que necessitas há todo 
Instante, eles dizem que estou há mentir, ou que sou hipócrita, mas o espelhos
                                                                       Estão quebrando perante os rios

Um céu para punir, um céu para elevar, uma terra para puxar, um tempo
para  Viver e submeter, ao gelo, frio, a neve, o relógio, ao teu olhar os
ponteiros e  Deuses, mas aos de quem faz-se pequeno uma criança o
universo, as chaves  Para quebrar as mentiras, para trazer a lua ao sol e
                                                                   desta forma o sonho ao Sono

Granadas Na Rocha, A Sensibilidade da Luz

A remota rocha, a mesma que banhou o alicerce das granadas, está imersa no
Ventre de tua mãe, o mesmo rei morto, que te tentou passar a correnteza do
Mundo, está imerso no amor do mesmo, pois o pequeno, eternamente na solidão
Da lua, pretenderá ver o sol, sendo o mesmo, enquanto os insetos o consomem
                                                                                                          Em sono

O inverno, dentre as neves no calor do relógio, os primatas que passam na
Primavera e se apaixonam por flores, desconhecem seus espinhos, passam
Para seus filhos a mesma morte que não resolveram no orvalho da manhã,
Tristes mergulham no vinho, juventudes, tempestades e marés, sinta o meu
                                                                                             Próprio sangue

A quem amas desprezas e não percebes, por sentir o querer em demasia,
Leprosos de almas que deus não veem, acreditam-se fortes, assim movem o
Mundo, quanto a ti, servo de um castelo extinto, acreditas estar nos céus
Ardendo em chamas, servindo indulgências à fantasmas que criticas, exaltas
O amor, mas terás de fazer-te, em corpo e alma, uma criança em caus, para
Perceber o tão quanto o universo anseia, e só assim as montanhas serão ao
                                                              Teu mundo, flexível ao mesmo amor


Lua Morta, Sol de Crateras

No alicerce do prazer, eclodiram na túnica aonde o prazer do vinho substituiu
As armas da selva, aonde os lábios do primitivo abriram portas para máquinas
E as famílias submissas ao mundo, fizeram na gravidade a perca de todas as
Suas folhas, Um amor para o oprimir e um dever para cumprir, uma morte do
                                                                                                corpo, na qual

Todos buscam uma alma, para uma vida de armaduras, desta forma as baratas
Imersas do ar trazem os céus ocos aonde todos pensam em como encontrar
Melhores elementos para a guerra, uma batalha aonde o desprazer colide com
Chamas, mentes para te mesmo, passas para o teu filho, a morte da vida, mas

Por que? O mundo cobrou de ti, submisso à ele esquecestes da tua dimensão
Última, desta forma, passas para teus filhos o valor dos ídolos de prata e
Esqueces que como Jacó, fostes enganado por um sonho de insetos de bronze,
A justiça faz-se limitada, a filosofia e a ciência morreram mas a tua misericórdia
Sobreviverá desta, acorda-te do sonho, não tema, pois apenas o sono de quem
Faz-se pequeno como uma criança haverá de viver, nestas terras de dia e noite,
                                                                                       Mas que a lua, como luz

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A Necessidade da Lua, A Natureza do Sol

Já não há mais um tempo, para esconder as minas aonde encontrares ouro,
Aonde teu cérebro se orgulha de tua própria ignorância, aonde dentre guerras,
Ganhas o perecível, pois este tempo fez-se o tempo perdido, mas inda haverá,
Inda há espaço para plantarmos uma semente e inaugurar um novo tempo, de
                                                                                                                  Sol

Pois se preciso dizer que te amo, preciso de dizer que te necessito, pois maduro
Estou aprendendo há voar, já não apenas te quero, mas te sinto, como a lua sob
O rio, as mesmas ondas nos mares, o mesmo sal nos neurônios e nervos arde
Na mentira, mas inda mesmo assim, apesar de todas as tempestades, te amo
Como as estações mudam, o tempo muda, mas o que dos céus desce, se
                                                                                 Cicatriza em todas as terras!

Mundo em Devir, Céus Há Descer

Pai, dentre nuvens, eucaliptos e cinzas no meio das flores, o feto desceu
Sua imagem, o mesmo filme e as mesmas fotografias dos castelos abateram
A consciência da flora, seus olhos de potência trazem a imagem dos rubis
Dos príncipes, servos de seu próprio sono, vejo que queres mudar, e estás
       

Há mudar, mas as impressões do selvagem, oriundas de um ventre de prata
Precisam sentir o teor do orvalho da relva, precisas sair da análise das
Das cavernas, precisas parar de encontrar repostas na submissão das espadas
E escudos do mundo, precisas saber que se o pai está para o filho, tens de
Entender do filho perante o frio, assim serás verdadeiramente meu pai,

Quando o mundo vier com seus espelhos de vidro imunes ao rio, apenas
Aparentemente, serás vítima das descobertas da engenharia, mas quando
Olhares nitidamente meus olhos olhos em chamas de água, andarás sobre
As mesmas, desta forma, poderemos sentir o ar e não a fumaça, venceremos
As tempestades e voaremos como pássaros, aonde o não-ser será ser

Devir, Em Vida, Tempo em Sono, Espaço Em Sonho

Não sou jovem o suficiente, para negar o amor, desiludido da própria
Semente selvagem, os tempos passados, ardidos na fábrica humana,
Podem ter poluído, a mesma face com a qual corram ou mesmo dedo
Em descascaram as cebolas, habitam em parte da raiz dos mais belos
                                                                            Olhos verdes, eu te amo

Como um diamante, quantos mais brilhas, mas sem querer te cobiço, ardendo
Dentre me mim na erupção de meu próprio vulcão, não desejo por te ser
Negado, meu corpo insiste no vento sem um destino certo, mas por mais que
Os cataventos e relógios venham há me confundir, seguirei o vento, e todos
Os olhos serenos do amor como semente, refletem os olhos da mesma mulher

Apolo, o deus do Sol, os soldados de Marte que seguem com traumas do
Mesmo Narciso, que habita no cérebro dos demagogos, traumatiza a
Eletricidade dos espaços, as terras se fertilizam pois o atributo da essência
De deus faz-se feminino, misericordioso, nos olhos plenos do universo

Não Sepultarás, Haverás de Voar

O outro, dentre armas de fogo, na guerra psíquica aonde a lua, uma bomba
Atômica, quer percorrer a sombra de todos os desertos, o mesmo deus que
Amamenta a carne imperfeita, o mesmo tabu que inventas para garantir poder
Aos fantasmas, tanta febre e tanto sono de graça, pelo brilho de teus olhos
                                                                                                   Sepultastes

A mulher, para admirar o tempo perdido no passado aonde o cemitério
Substituí a flor, aonde a beleza faz-se negada por espinhos invisíveis, somos
Um sonho acumulado em cinzas, aonde as Igrejas da alma se confundem em
Psicotrópicos, queremos em demasia, e nada obtemos, por querer demais

Um sono de cactos, um império de seixos, dentre mentiras para si mesmo,
Isso que é o que plantastes para te mesmo, subestimando teu ser ao não-ser
Inflexível na ausência do divino, aonde anda, aonde as manchas de teus
Paços dão espaços para relógios e zoológicos, andas caçando à te mesmo
Deixas de ser submisso ao irreal, semeia teu próprio jardim e colhe teus
Frutos e renasce dentro de te mesmo, como uma estrela em vigor, juventude
                                                                                               E maturidade!

Manchas No Espaço, Luzes No Tempo, Discernir

Os tempos mudam, a fauna e a flora mudam, os relógios de sol, de pulso,
Todos mudam, mas a sinfonia de teu sono me doura os anos em lua, pois
Como uma terra fertilizada em verdes, o ventre do mundo em minha costas 
Traz a argila do sonho, o espaço aonde a rocha se quebra, no espaço-tempo

Aonde o universo se amplia, uma sede de fogo e uma mutabilidade de água,
Uma guerra entre o amor e as paixões, aonde te quero como vida, aonde 
Te encontrar? Enquanto os cavalheiros, como espectros negros correm em 
Torno da beleza, como eu poderei destruir minhas próprias sementes de 
                                                                                                   Poder?

Ladrão de meus próprios erros em uma atmosfera com teor de vidro, te
Amo indefeso tal qual soldado que sofre no inverno da Rússia, os reis 
Trazem dívidas de uma harmonias de Pântanos e leões, movendo um 
Mundo de pagãos com espírito vendido para a morte incompreendida

Mas inda haverei de encontrar um abrigo intuitivo aonde o sol seja, 
Junto ao céu, um veludo de muitas estrelas, e a terra um sonho de muitos
Sistemas singelos nos olhos de uma criança alheia ao mundo nos olhos de 
Deus, dentro de mim mesmo, pois o universo e reflete em mim, e preciso 
De ti, bela dama ou vento, aonde a neve será o calor, no corpo da alma

A Flor, Dentre As Páginas do Tempo

Houve um tempo, aonde o corpo, dentre selos gratificados por jaulas
Em guerras santas, deu em engrenagens e molas o tempero das ferraduras
Nas crianças, e a juventude oriunda da rosa, murchou dentro das páginas
Do livro da história, Os castelos e sonhos, tão frequentes nos peões deste
                                                                                       Mundo, ardem na
                                                                         

Repressão dos adultos, eu imaginei que através dos teus olhos, tão singelos
Quando a lua em campos agrestes, fosse deparar com o vinho feito anestesia
Da alma, mas o vento, o fogo e os mamíferos marinhos e terrestres trouxeram
A zoologia do tempo aonde amadurecemos tal qual fruto na estação da
                                                     
Juventude, tal como servos da natureza, inda sentimos na alma o teor do
Devir dos verdes, as cavernas e grutas aonde o eco da morte se confunde com
O da vida, mas haverei de habitar em círculos os quadrados, em em muitas
Formas o plano, desta o forma o sono será um sonho ante os desertos,
                                                      Fertilizados em teu olhar de luas e sóis

domingo, 26 de agosto de 2012

Olhos, A Guerra do Imperecível

Lágrimas dispersas, o caus aglomerado, no verão aonde o ventre da natureza
Traz o sol de fantasmas, os medos, sepulturas de espelhos na ferida do poder,
O útero de carne e osso suscitado na pedra, o delírio de nas cavernas, trans-
formar as pinturas rupestres em espíritos sem sangue, o vinho dos escudos,
                                        Nos teus olhos a guerra, deus, a guerra do imperecível

sábado, 25 de agosto de 2012

Arqueologia Das Terras e Fontes

O verde, agreste aonde as escadas se contornam em grades, em que as
Asas de formigas dão impressões de gigantes, os esqueletos aonde o de-
lírio da fama arde no sono, servos do perecível ardemos no mundo em um
Oceano de pré-ocupações, sentimos na pele a flexibilidade da selva, nos

Neurônios, arde uma agitação elétrica, queremos muito e acabamos com 
Pouco, a potência fertiliza o solo, enquanto o cemitério dos fantasmas e das
Igrejas abrem portas para cárceres, o útero aonde aprendestes há amar, foi
O espelho de muitas mentiras, as guerras em que ganhastes não lhe deram 
                                                                                      Prêmios imperecíveis

Te impressionas com o que fazes, pois és deveras pequeno para perceber que 
Tudo passa, por mais humilde que sejas, a prata na confusão das crateras da 
Lua lhe trará o sabor escaldante do vinho, não haverá de existir uma maça
Do Éden para curar as serpentes, tu terás que lutar contra te mesmo, desta 
Forma encontrarás alma e corpo naqueles que desceram aos céus a terra 

Uma Aventura No Espaço, Uma Alma No Tempo

Tal, ventanias desertas de um tempo em raios, soldado de dentes de sabre,
Úmida realidade dos campos, na natureza traz o teor das fumaças, as ondas 
De tempos aonde o corpo foi o instinto de sobrevivência, aonde a fama 
Ardeu em negrito nas lágrimas, teus olhos brilhantes, pois o cérebro, fez-se 

Uma chuva elétrica aonde a argila da tua alma emudeceu em cabelos brancos,
Diante da rosa, vens há mim com palavras complexas e meu coração sente 
O frio, apenas deus possuí olhos para compreender a natureza além do 
Prazer e mesmo assim o negas, como negas aos pássaros pelos cárceres 

Do tempo perdido, consideras o sono maior que o amor, pois teus sono
São armaduras, não o contato com o outro que te ama, mas o apego
Pelo cérebro elétrico que te condena, no tribunal da morte existem 
Anjos de alma e coração, te elevarão aos céus, e só desta forma,
                                                                                               Serás eterno!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Uma vida, Uma Lua, O Sol

Na Inglaterra, aonde as fábricas ardiam, a minha infância moldou-se na lua, pois
A mesma a Rainha que condenaram, foi vítima do mesmo bispo que estava
Presente em meu batismo, o evolucionismo nas navegações, aonde o eco das
Cavernas me atormentou, as baratas imersas no ar, meu pai no alicerce da
                                                                                                           Selva

'Em uma cidade Agreste, vivia um homem, de ventanias implacáveis e um sono
De traumas, ali não haviam fantasmas em faróis, apenas o fogo das mentiras e
Poucos fiéis de uma Igreja dos primeiros cristãos, este menino foi rejeitado,
Foi ignorado, mas em seus olhos havia um brilho incompreensivo, nos
                                                                                                   
Instintos de sua infância, nasceram cárceres, mas ele não desistiu da luz,
Quando estava mais velho, seus amigos o amavam, o viam e sentiam nas
Terras um céu diante de tanto sofrimento, o mesmo também habita dentro
De mim, de ti foi o sol que amanheceu dentre nuvens, foi a lua que sofreu,
Mas são teus olhos, deus, que dão formas há quem vive a vida mesmo
                                                                                                  Na morte

Alicerce Verde, Natureza Isenta de Fumaças, Fogo de Sol

O diabo, onipotente, está nas raízes de uma alma moribunda, na fantasia do
Ópio em forma de cristal, os assassinos de cristo pregam a penitência, aos
Mortos emplacam a vida, o instinto de sobrevivência, manda não julgar,
Na salvação isenta do inferno, mentiras, chamas e luas mortas, igrejas

Vejo deus nos olhos das pessoas, não nas florestas de ursos em sono de
Inconsciência, mas querem fazer um exorcismo demoníaco, querem me
Matar a carne, ao puritanismo de um espírito inexistente, o gênio teológico
E seus servos escutam missas em latim, mas vejo deus nos olhos deles,
                                E nos olhos da naturalidade religiosa, descem céus

O Vento, Real Sonho do Sono

Muitos medos inauguram a atmosfera em forma de granizo, cães de lobos,
Adormecidos na fratura da prata, o instinto de sobrevivência há flor da pele,
A morte no eco dos pelos de nosso corpo, os relógios dissecando ossos, a
Fome inconstante penetrando-me o espelho do rio, aonde vejo as feridas de

Um tempo de infância e vida adulta no sono dos trilhos dos trens, o que
Conseguir, para onde ir? O mesmo feto, no inverno do destino adormeceu
Feridas nos olhos verdes da mais bela mulher, assim como o tempo dos
Filósofos, os amores incompreendidos trazem ferimentos, na face da prata

O mesmo sonho que inventantes na alavanca geométrica, nas asas dos céus,
Nas formigas dos helicópteros, naufragou na competição no mesmo abismo
Da terra incompreendida, os olhos de uma criança trazem ecos do jardim do
Éden, mas insistes em ver apenas reflexos das cavernas e negas a existência
                                                                                                       De deus
Inda haverá de brotar um espaço no tempo para dizer que te amo, nos
Resíduos de céus azuis, mas há ti, meu adorável vento, ao qual seguem os
Servos da natureza, dentre verdes ramos, pastagens de uma aurora nítida,
O sol evaporando os fantasmas, nada me impede, de sentir a brisa no real
                                                                                             Sonho do sono

O Xadrez da Selva, Os Céus do Ópio, O Luzir do Teu Olhar

Sufocada imagem de um náufrago, sozinho ardendo nas ilhas de peças
De xadrez, aonde uma manada de antílopes, inda espaços para savanas,
Aonde habitam predadores abrem portas para cárceres, as terras aonde
As unhas dos lobos estão confeccionando um mundo elétrico, aonde a

Selva ganha espaço para ruas, avenidas e sema-faros, as paixões ardem
No jovens, as cidades tem ecos de montanhas verdes, cavernas, aonde
O útero das covas está trazendo ao rio, qual as Igrejas lutam contra a
Natureza e o ''demônio'', um rei morto está triturando o ventre do mundo
com suas espadas, preciso de vida e acredito inda no amor ante o sono

Tudo posso, mas nem todo vinho ingerido com fôlego me trará o paraíso,
Nenhum deles trará apenas, a água orvalhada nos teus olhos castanhos,
Cicatriza a minha dor, não importa se sou fogo ou água, somos com o
Vento, uma odisseia, uma aventura de sono e sonhos em sementes
                                                           Germinando em caos e humildade

A Morte da Fumaça, O Orvalho da Intuição

Selvas, o lobo do homem está imerso em umas florestas temperadas,
Caçando com seu faro infalível, matando e destruindo as almas, gelo,
Querem saber demais, querem te confeccionar em quadrados, a terra
Gira, enquanto o azul e as nuvens avançam da dialética das cavernas,
Os cemitérios explodem; mas infalível, apenas os tradutores da música
Do silêncio, dos homens e mulheres que sentem o orvalho da intuição,
                                                                           Viveram eternamente


O Ópio, A Morte, A Cicatriz, Alicerce de Sol

O ópio penetrante, ramos de cristal, soldados dentre muralhas e muros, a
Maça do Éden exaltada como genialidade, eles te reduzem em números, te
Fazem uma bomba, te inserem um buraco negro para deparar com coelhos
Em laboratórios científicos, o mundo está em guerra, o sono está em guerra

Dentre uma chuva de mentiras, alimentas teu solo árido, cometes os crimes
Com as crianças e adolescentes, acreditas que há dizer que deus está morto,
Tens liberdade para ser um tenente do exército das cavernas humanas,
Admiram à te mesmo, tuas pinturas rupestres, as línguas que falas são ocas,
Um céu oco, mas brilha enquanto sol, contra as marés revoltas dos espinhos
Másculos, o perfume da intuição feminina, que haverá de viver eternamente


Tempestades de Outono, Verão de Luzes e Calor

O mesmo outono aonde as árvores estavam sepultadas nos castelos, os
Pássaros e os príncipes adormeciam nas folhas que caiam, as aves
Sentiam os relâmpagos inconstantes, mas se protegiam abaixo das pontes
Dos rios, os brinquedos traziam ecos de majestade, enquanto o destino

Seguia indiferente como pedra, a lua transcrevendo na música a angústia
Do frio, aonde o gelo derretia nas almas e corações das juventudes, os
Cavalos, panteras em circos e zoológicos, enquanto os olhos da mulher
Intuitiva refletiam o ventre de deus, o inocente, as terras, a natureza
                                                               Nas relações dos olhos em círculos

Vida, Morte, Redenção e Amor

Uma coroa de granadas, um rei morto, incorporado na sepultura de um
Pai, aonde os sonhos se comprometem com expectativas de bronze, através
Da mulher, ele mediu toda a sua dor, na atmosfera de uma casa no teor
Das baratas, trouxe o espanto da revolta, redemoinhos no ar, a potência

De seus próprios olhos brilhantes, um coliseu aonde as chamas provinham
De uma perfeição alheia ao mundo, navegações aonde as engenharias dos
Mais elevados navios no devir, fez-se uma tempestade glacial, os mamutes
Que andavam sozinho, com seus pelos intensos estão adormecidos nos
                                                                                               Zoológicos

A mesma revolta da fama, a mesma revolta do dever-ser, querem te impor
Um sonho, querem colocar uma alavanca na tua alma, querem que sejas
Imune e forte como granito, o sono de cavernas, se esquecem de te amar
Como és, para que mintam e te tragam uma felicidade de máscaras, mas
Mesmo assim te amo e germinamos no perdão, devir, mudança, sentir os
                                                                                                     Os céus

Muralhas, O Dissipar, A Vinda do Vento

Deixaremos transcorrer o sangue cortado da carne ferida no sono, aonde
Os computadores azuis ardem em nossos cérebros, o rebanho de homens
Esculpidos em prata, aonde o prazer e o desprazer trazem o eco das
Cavernas e selvas, as terras intrigantes comprimidas no relógio, o teatro

Aonde o cômico arde em um final feliz adormecido ao vinho e os olhos ao
Pulso dos sonhos ocasionalmente colidindo nas selvas aonde as ovelhas
São cassadas por lobos, os relógios impacientes na solidão seca, o agreste
Tempero do xadrez, aonde as guerras do mundo se refletem no ser

Mas inda teus olhos latentes no orvalho, nas montanhas com cercas verdes,
Aonde as muralhas da china e os dragões da mitologia, vencem campos de
Concentração, o tempo aonde engrenagens e moinhos colidem som o sonhar
Os ideais em que as asas mecânicas se cicatrizam em armaduras flexíveis e
                                                        Apenas o vento empreende-se verdade




Exércitos, Náufragos e Vitórias Veementes

Quisera um dia, o jovem na natureza de olhos de espadas, ser maduro,
Nos exércitos, aonde vivíamos a era do ouro, latente nos olhos de alguns
Bispos, enquanto as crianças, como Adão e Eva, verdes, eram expulsos
Do jardim do Éden, as paixões e o apago existem desde o batismo, os

Brinquedos tinham o teor selvagem das cavernas dos mais velhos, impondo
Armaduras, impressões de ferrovias de trens nas montanhas, aonde nos
Sentíamos asfixiados; eles te julgam e atormentam em cárceres, mas não
Reparam que a era do ouro inda faz-se seu próprio combustível, um sono,

Atravessar as duas montanhas em uma lareira difícil, não voar com aviões
Da imaginação, fantasmas ao longo do rio, mas inda tenho tempo necessário
Para dizer que te amo para além do sonho e do vinho, na tempestade
Mergulharemos, no oceano aonde o mistério faz-se a luz, e o mistério da
                                                                    Morte, a revelação do amor

Guerras, Cristais, Trincheiras, Ecos e Luzes

O temperamento suave da música adormecida nas janelas, árvores
Dançados com suas folhas, aonde o mar azulada trazia tempestades
Nas antigas navegações romanas, a mesma loba que amamentou
Rômulo e Reno alimenta há todos os soldados, no útero do mundo

Estamos entorpecidos, os mesmo cipos das selvas amamentam nosso
Silêncio como peões, servos de senhores feudais e bispos, as guerras
Santas penetram-nos a sensibilidade e trazem bombas aos nervos, você
Morreu, eu tentei me afastar dos leões, e nunca mais pude olhar em seus
Olhos meu amigo, a mesma relva orvalhada das ruas, assassina as mesmas
                                                                                                  Crianças

O ventre do mundo, aonde os cervos e veados andavam belos, com seus
Chifres pastando nos verdes pastos belos, adormecidos nos bairros das
Belas cidades, das pessoas belas e tão normais quanto anjos e árvores,
Belas em sua emoções singelas aonde o granizo derretia-se nas chaminés

Mas agora já não resta o granizo das chaminés, as fábricas transformaram
Flores em armas, deuses em nações, ''e o teu amor, repartido em sono de
Potência está desaparecendo enquanto saiu da terra em traumas'', seu
Câncer mental lhe asfixia, os relógios dos reis da selva o mataram, mas
Nada maior que o reino dentro do teus olhos castanhos, em expansão e
                                                                                                 Reflexo

Voarás, Na Selva, O Céu, Sentirás

Quando os relâmpagos soltam dos relógios, as crateras da lua murcham, as
Folhas e flores se confundem na eletricidade do cérebro, os coliseus 
Adormecem em nos, os leões estão saindo das covas, adormecidos nos
Reis da selva, enquanto as crianças brincam com seus brinquedos, a 

Chuva de cactos adormece nos seixos dos sema-faros, a lua sob o deserto,
As camadas de fantasmas nas montanhas verdes, os cemitérios e as 
Esculturas de deuses e filósofos confundem nossos neurônios, se eu 
Disser mais uma vez que te amo no veludo deste céu azul que chora de

Alegria no devir das cavernas e rios não estaria mentindo, mas se a 
Paixão mentisse, a cruz nos conduziria à celestial imagem sem piedade
Dos fortes que brilham no sofrimento como estrelas, os relógios e 
As revistas alcançam chaves para as máquinas, insatisfeitos de sono,
Uma navegação ilimitada, aonde aprendemos há voar com Peter Pan
                                                                      No espaço e tempo ilimitado

 

Sono em Forma de Fogo, Nuvens D'Água

Um céu turvo, na flexibilidade do lagarto, impressões de covas, sótãos e
Cárceres, quadrados adormecidos no vinho, tabuleiros aonde a alma se
Fragmenta na face dos diamantes, um sono de poder, aonde corremos
Atrás de dragões imensos, em tempestades de fogo, já não sei mas quem

Sou, meus progenitores dentre círculos de cinzas e céus, meus medos e
Potências escondidos no lado escuro da lua, desejo com linhas cartesianas
Assassinar minha própria alma, esculpida tal qual escultura renascentista,
Enquanto os quadros cubistas trazem um xadrez da morte, além do furacão

Os relógios e o teu olhar, cicatrizando cavernas em chamas ao longo de
Terras e céus, minhas pálpebras ardendo de lágrimas enquanto cavalheiros
Negros correm atrás da eletricidade do cérebro, uma montanha de granito
Sem verdes quando a paixão bate a porta do sonho, emergente em água
              Sou velho, jovem, em sono fogoso, o suficiente para dizer que te amo

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Vívida Semente de Pedras Reluzindo

Uma maresia, incandescente, aonde olhos com pupilas de espadas, abrem
Portas para cavalheiros negros, adormecidos em um vulcão para o destino,
Mentiras aonde a juventude impõe vigor, a sensibilidade se choca com o
Poder, minha infância aonde os homens, velhos e sábios estavam com seus
Cachimbos, e minha solidão apertada era uma representação das cavernas

A cavalgadas medievais, aonde os tronos e guerras santas eram debates
Teológicos, está imersa nos estados, enquanto os ministros reprimem um
Acidente de moto, como uma fatalidade para a alma, os bispos se chocam,
Os relógios semeiam ondas de sofrimento salobre, pois o sofrer puro está

Sendo assassinado, um espelho aonde o menino pensa como menino, um
Rio intuitivo de um azul líquido, aonde o sol nos faz enxergar um milagre,
O menino está no rio, mas o puxam para os cemitérios, seu prazer faz-se
Exorcismo, segure na minha mão, minha amada neste glacial atmosfera

As espadas e os olhos das guerras podem te perseguir, mas as montanhas
São nossas, podemos criar um lar, de alicerce de rocha, quando vierem
Nos atormentar, os fantasmas a lua e o sol os derreteram, de repente,
A luz haverá de tocar-me como um jovem, inquieto, na busca da paz
                                                                                                  Eterna

Coliseus Destruídos, Alicerce Da Alma

O mundo, dentre coliseus, a fama intrigante nos olhos verdes da juventude, 
Os relógios dentre as paredes aonde uma barata está camuflada na atmosfera
Do ar, as grandes navegações aonde o sonho cria asas em semente selvagens,
Aonde as iscas puxam os peixes, como a gravidade instalada na prata, a

Liberdade, sufocada nas bandeiras da perdição, vibra dentro de todos, o
Mesmo amor que inventamos, faz-se maior que o sono que  destruímos, 
O contado com quem nos ama abre uma estrela em pétalas, os cemitérios
E os sacrifícios dos animais, enquanto os bispos elevam uma cruz morta

Deus está chorando, e nossas crianças sentem a terra, enquanto inventam
Um demônio para exorcizá-las, indulgências tardias, eu quero ver olhos
Intuitivos do sol refletidos na sensibilidade feminina, pois apenas o 
Mistério do amor, faz-se maior que o da morte, não importa as imposições

De justiça, não importam as guerras contra nos mesmos, nada faz-se maior
Que o perdão, os céus se comprimem em um coração e se cicatrizam em
Uma alma, quando os relâmpagos vierem, voaremos como pássaros e 
Venceremos o eco das cavernas, o nada, adormece, o perdão, faz-se eterno

A Bela Flor, O Vinho, A Esperança e A Luz

Arde, a potência, na bela flor da morte despida no vinho, aonde meu
Sangue nas veredas, verdes, no chão de terras refletem ruas, tudo quero,
Tudo perco, o nada insatisfeito, os teus olhos, minha chuva no orvalho
Da aurora amanhecendo as luzes da cidade, vidros e desejos da Maça
                                                                                              Do Éden

Um espelho, uma ternura de ser uma nova criança, aprendiz de sonhos
Singelos, brinquedos amáveis e imperfeitos sentindo a flor com leveza,
As cavernas rubras, as tempestades de fogo, os furações de granito,
Arde em nós uma fúria de perfeição, uma anarquia infalível de tirania

Feridas, sema-faros, um deserto, qual presença de fantasmas, atormenta
A noite, um veludo de estrelas no azul, um sol há iluminar e o desejo de
Te encontrar, as rédeas dos fantasmas que domam armas de fogo, e a
Esperança de um verão aonde o calor quebre as maresias frias

Os céus estão nas terras, as terras estão nos céus, os olhos da intuição
São o sol, a luz penetra-me a pele, a lua penetra-me a visão, a vida
Penetra-me a morte, o espírito penetra-me a carne e a esperança,
Maior que a luz, segue, ilimitada, veloz e sutil, como a mesma luz
                                                                          De todas as auroras

Vento, O Acompanhar

Cipos, selvas, granadas e guerras no ventre, o recém-nascido que chora,
Na atmosfera do mundo, ele habita dentro de mim, em ti, qual relva,
As mesmas cavernas, pinturas rupestres, geometrias gregas, direitos em
Forma Romana, um Egito de faraós está adormecido em todas as crianças

Queria ter um tempo, no espaço verdejante, para dizer que te amo, mas 
Ando deveras perdido no mundo das formas, uma formiga seguindo um
Deus inerte pela minha própria incompreensão, a bomba atômica nas 
Grades do pássaro, que quer voar ante as árvores, sentido a leveza 
                                                                                           Das folhas

Tenho andando nas praças no outono em que as mesmas caem, tenho 
Sentindo um inverno cheio se sol nas tuas lágrimas, os soldados estão
Morrendo, eu estou fugindo das trincheiras, um sono tempestuoso, minha
Mamãe está viva, os olhos intuitivos estão na alma e coração do mundo

A primavera traz flores lindas, espinhos, mas nenhum deles maior que o 
Teu olhar, não o posso sentir, pelas armaduras e guerras aonde o 
Selvagem nos afasta, o ferro rubro amamenta o deserto no qual vivemos,
Mas olho para os céus e as paixões passam, o vento vem e o acompanho

A Vida dos Pássaros, A Morte das Estrelas

Houve um tempo, em que as faíscas brilhavam na chama dos isqueiros,
Aonde as cavernas transbordavam em rios, chorávamos e dançávamos o
Tempo perdido, mentíamos para nos mesmos, chaminés de um passado
De pedra, aonde a pedra fez-se rocha consiste, vulnerável qual pele

Tenho sofrido muito, minhas pálpebras ardem na dúvida dos relógios,
Meu sono, uma lua com muitas crateras, meus medos no lado escuro
Da mesma, um sentimento de selva, um sentimento de medo, o sonho
De ser acolhido, ora nós ardemos na superfície sem sangue, com o

Corpo ardendo nas sementes da vida, queria dizer que te amo, com
Um sono de pássaros, uma vida de harmonias e harpas, mas tenho
Medo, medo das armaduras, medo da interpretação do azul dos céus,
Medo do fogo que habita em mim, mas não tenho medo dos olhos

Intuitivos que me acalantam na insônia do dia, como relógios de luz,
Um sol queimando os fantasmas, uma história para contar, fenômenos
De chuva, nuvens de água nas fontes das covas e grutas, nada haverá
                De morrer, o mistério do amor faz-se maior que o da morte

O Prazer, A Tempestade, O Suave Escudo

No princípio, éramos o vento, a tempestade, o suor, o prazer, sentíamos
Devíamos ser fiéis aos nossos brinquedos, os adultos caçavam nossa
Fome, cansados víamos a sensibilidade em seus olhos, era deveras fácil
Ser criança, andar aonde as ondas, marés corriam pelo espaço, era tudo
                                                                                    
Tão lindo, tão trágico, que minhas pálpebras ardiam como frutos saindo
Da verdejante condição ardente, as danças, os pulos e o sono com os
Pijamas suaves, o leite durante há noite enquanto assistíamos os filmes, 
Não medíamos a dor, sofríamos pelo ar, uma mamãe de olhos castanhos

Cantando canções belas, um pai extremamente amável e sofrido, que 
Ardiam na esperança e no mundo, não existem desculpas, apenas 
Abraços, as chaminés nasceram na incompreensão dos mesmos e 
Perdas, quando íamos ao sítio andando há cavalo com uma adorável

Tia avó com olhos de orvalho, difícil para o adolescente ter saudades 
De dramas, mas houveram momentos alegres, ouve o perdão entre 
Os pais que me amavam, imperfeitos germinamos como uma semente,
Deus está em nossa alma, cicatrizando o coração, tempestuoso fogo

Pássaros, Destinos e o Néctar

A mesma selva que vistes nas savanas, nas matas tropicas, nos pinheiros
E na harmonia do natal, banha de verdes e amareladas folhas um jardim
De ruas, o mesmo silêncio dos ecos das cavernas chora na criança
Incompreendida, todos somos antílopes e predadores de nós mesmo,

Caçamos animais, vendemos suas peles, enquanto nossos pelos crescem,
Haverá de nascer uma aurora, aonde os bispos serão os leões e nos
Seremos seus servos, antílopes domesticados, experimentando o mundo,
Haverá um espaço para impedir nosso amor, os irônicos tentaram te

Impor espadas, escudos e fomes; as filhas da intuição te forneceram um
Oceano de lágrimas felizes, enquanto as armaduras dos cervos em
Esculturas te garantiram a anarquia dos cemitérios, fazem-se circos
Na atmosfera, o mesmo sangue que te banhou, o mesmo vinho que
                                                                                             Aprecias

No mundo existe algo de impalpável, imperecível que se reflete nos
Olhos da beleza intrínseca do feminino, as asas dos pássaros que
Chamamos com nomes doces, sensíveis e que felizes saem de nossas
Mãos voando, e nossos filhos vão juntos como uma manada de

Pássaros em busca néctar, as pessoas sofrem, as pessoas choram, mas
Minha alma, o nosso corpo, tem uma argila que pode sentir deus,
Os relógios morrem, as armaduras morrem, a morte passa, mas os
 Olhos intuitivos, sensíveis e dóceis de quem nos compreende
                                                                  Haverá de viver eternamente

O Espelho Das Formas Imersas

O espelho humano, fumaças e psicotrópicos acima da mesa, árvores,
Troncos, e a face da lua incandescente nas frágeis folhas, chaminés
Aonde a selva amanhece ao lado do orvalho da rosa, as folhas murcham,
Os meus pulmões trazem o eco dos cigarros no ar, 18 anos de natureza

Rios que passam, relógios pulsando dentro da erupção, a evolução
Refratária, aonde meus pelos se confundem com céus e jaulas, mas
Inda haverá de transbordar o mesmo rio, na descoberta de deus,
O prazer dos anos da Maça do Éden em caus refletiu minha imagem

Mas a cidade florida, com as casas de grandes janelas em formas de
Vidro escondem fortes camadas de vidro, montanhas, a relva orvalhada,
As ruas e o desespero de no mesmo espelho, confeccionar redes entre
Deus e Lúcifer, tal qual uma superstição da natureza, ópio, mas o ventre
                                 Da intuição move montanhas, descendo os céus

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O Silêncio Penetrante Da Música

Quem haverá de advertir, os pássaros no vento, seus ninhos de ferro
E escassos arbustos tentam voar, a alma ante o corpo, sente latente,
O desejo de ser inteira, mas inda a mais bela das aves emudecerá,
Os relógios em cinzas transbordaram no rio da vida, o eco das cavernas

O vinho, a lua em febre ante o sol, o enigma do existir esculpido em
Teus olhos, um amor amadurecido, não o rejuvenescente amor ardendo
Apenas na paixão, mas a paixão existe e na juventude de teus olhos
Castanhos, o ventre de minha mãe, a voz do selo brilhante, e o teu
                                                                                               Olhar

Torna o árido solo, verde, desta forma observamos os astros dentro
Do sono, e o sono dentro do amor, desta forma os cérebros sentem
As raízes das árvores sustentando nossas folhas, adormecidas na
                                     Na natureza, o silêncio penetrante da música

O Rio, O Furacão, Silêncio e Música

Cárceres, embutidos no cordão umbilical, jaulas aonde pássaros, se
Confundem com antílopes, brigando na manada do rebano, aonde
As fêmeas e as criaturas de cristal ardem no adolescente, o drama
De ser adequado na confusão de hormônios e neurônios, relógios

Sou um servo feudal, dos castelos extintos, das caças imersas no
Retorno do vento, trago em mim, angústias na eletricidade de meus
Neurônios, canhões e bombas atômicas me atormentam, de repente
Ondas de paz invadem-me os nervos, como deparar com a luz

Ante um prisma dentre nuvens, compreendendo o suave xadrez,
Que vive para além de nossas sombras, a noite está banhada de
Inúmeras estrelas, o sono de sóis, refletido no dia, desta forma
Nos olhos intuitivos da mulher, o rio e o furação serão uma unidade
                                                                      De silêncio e música!

Sentir o Céu, Na Árvore Germinando

Gostaria de te pedir desculpas, pela pedra que me esculpiu o mundo,
Que dentre espelhos amadureceu pântanos, pelas maças do Éden que
Me amadurecerem, as folhas dispersas, jovens, verdes, todas caem 
No chão, o mesmo aonde passa os soldados, tenho sofrido muito

Com as trincheiras, já não mais vejo sentido nos uniformes desta 
Terra de cactos, te quero como amigo, já não mais me importa o
Peso do cérebro, acredito que poderei te encontrar nas tempestades,
Como um novo amigo, a febre da lua nos trará no futuro, boas 
                                                                                         Lembranças

Um coração de verdade necessita de perdão, não seria idolatria ou
Paixão, não sendo escravo dos relógios, fazermos as pazes nas 
Sementes que germinam, muitos sofrimentos vem me acompanhando,
Poderíamos sentir um córrego de rio em leveza, esquecer as marés
                                                    Sentir o céu, na árvore germinando

A Esperança, Nos Olhos Da Intuição

O rei, adormecido na selva, vive latente, na humildade dos padres, os
Cérebros entorpecidos por granadas, aonde as cercas como águas vivas,
Cães latindo aonde a terra faze-se incompreendida por jaulas, lutar
                                                                                                Contra
O vento, direcionando as forças para a planta encontrar raízes, aonde

Deparar com um cristal, como isento do rio, tempestuoso, nas lástimas da
Mágoa, na frivolidade de um pássaro mecânico, será que realmente tudo
Quero e nada me convém, me convém o brilho das estrelas, os os olhos
Na superfície profunda de orvalho, os arquitetos da alma querem medir

A criança em números, estou farto de tanto ópio, mas inda acredito nas
Mães de espírito e céus, daquelas tradutoras de coração e alma, que
Amenizam o complexo familiar e não o deterioram, tal qual vinho,
Guerras aos cegos, eles negam deus, acredito na evolução, mas elas
                                                                       A transforma em canhões

Mas inda haverei de ter tempo, para iluminar a lua de meu espaço, na
Humilde descoberta da semente que germina, desta forma o tido como
Estátua de safira, rubis e granito nascerá com alma enquanto a carne
Dos gênios padecerá, sempre o retorno da intuição em olhos, acalentará

Sol, Olhos de Terra e Intuição

O caos transbordante, o sangue ardente, no silêncio agressivo, pálpebras
De uma madrugada adormecida na insônia das cavernas, guerras dentro
De mim, não me permito errar, jaulas me cercam no zoológico penetrável
Em lâminas, se inda te amo, dentre redes, peixes e relógios como te
                                                                                                 Encontrar?

A alma humana faz- se um abismo, um buraco negro no espaço infinito,
Trazendo ecos de uma primavera com muitos espinhos, o outono da
Superfície do relógio, a profundidade do rio, os mares da dor, o oceano
Da luz vencendo a maresia lua, não sou jovem ou velho, o suficiente

Para dizer que haver novamente de dizer que te amo, mas além da
Temperatura escaldante de meu corpo, 103º graus, memórias de um
Vinho disperso se acalma em nosso suor, e a intuição resistente de
Nosso amor, necessita da semente germinando no ventre de deus
                            Quem se manifesta nos olhos da terra e da intuição

terça-feira, 21 de agosto de 2012

O Medo Glacial, O Sol Penetrante, O Calor Dos Olhos

Haveria de sentir, na larva penetrante, um silêncio de dentes de Tigres
Glaciais, aonde o frio, nas nevascas invade-me em fogo, dentro de mim,
Habita uma semente selvagem, meu cérebro escaldante, infiel aos meus
Erros, mente dentre neurônios na eletricidade da morte, a vida, fome

A inteligência, adormecida nos véus de carne, arde nos meus lábios
Quando, arrependido sou uma tempestade de sonhos, me transporto
Ao tempo aonde meu ser faz-se uma chuva de cometas, os dinossauros
Minto para mim mesmo, fazendo da minha sombra, uma expulsão do

Éden, inda haverei de acreditar, no sono incandescente, mas as estrelas
Na confusão de minha pequenez, na escuridão de minh'alma se submetem
Ao sonho de ter o mundo em minhas mãos, mas gostaria de seguir a
Intuição da luz, no isolamento de meu ser, na tentação do poder

Os império sobem aos meus ombros, mas o ventre intuitivo do universo,
Feminino se reflete nos olhos da mulher, quando vierem os furacões,
Verei a face de deus, além da lua, nos olhos da semente germinando,
A loucura amenizando, enquanto o amor abre portas para o eterno

Padecer, Germinar, O Leve Brilhar

A potência rubra, incandescente, aonde a lua, camuflada no escorpião,
Nos relâmpagos do poder, adormece meu ser em nuvens carregadas
De elétrons, muito amei, amo, tanto quanto me apego a maça do Éden,
O mesmo fruto que me acolheu de braços abertos na infância, fez o

Mesmo cálice de vinho no adolescer, a bela dama, na tempestade de 
Seus olhos castanhos, deu-me o sabor dos verdes jardins além do 
Éden, os relógios na superfície do rio, derretendo ao lado dos cavalos,
Na arca das cavernas, não fazem-se nada diante dos céus, inda haverei

De ter todo o tempo do mundo para sentir o sono, amortecido pelo
Teu amor, quando 3/4 de minha consciência fizerem-se ondas 
Ébrias, sentirei teu corpo no tempero das estrelas, o eterno faz-se
Nosso hoje, momento que tem as chaves na beleza de nossos
                                                                                         Olhos

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Luz Intuitiva, Lua Serena, Espaço Em Tempo

Já não vivo, a existência aparente, na transparência com o vidro, traz
Ecos da morte, as cinzas aonde o sofrimento se confunde, o eco dos
Fantasmas, em forma de ídolos invadem minh'alma, os relógios me
Confundem com seus ponteiros apressados, um sono de raízes salobras

O mundo em suas afirmações de poder, as maças do Jardim do Éden,
Meus amigos, mais o são que granadas, ciclopes aonde arde o gênio,
No impressionamos com letras e números, ardentes em um limão
Escaldante, a evolução do homo sapiens, o ópio da genialidade

A fama em fogo no sono dos mortos, inda não sei se a lua lírica me
Trará lembranças douradas, ou se as damas amarão a simplicidade
Das rosas os o delírio do espírito, mas sei que te amo além das
Idolatrias, e que com ou sem ti, as pedras em teus olhos serão

Céus, pois sem o outro que me ama, não vivo, duro; insalubre
Destino, insuficiência para dizer que adoro ao mundo que me vence,
Mas haverei de amar algo que vença à ele e ao meu mundo, teu olhos,
Uma relva suando de alegria no orvalho, amo-te, luz intuitiva

Montanhas, O Fogo Na Água dos Teus Olhos

Os olhos verdes, penetrantes, daqueles ramos, aonde montanhas, minas
Em fervor, a matemática adormecida no sono das árvores, escaldante rio
Em nevascas, trouxe navios para uma América deserta, aonde um rio de
Veludo negro desceu em estrelas, azuladas, na fatalidade vermelha

Esculpiram a loucura desprovida de visão da pedra, esculpida em prata,
Imaginaste dentre cavernas, covas e cárceres os olhos da morte,
Na mulher sentistes tuas pálpebras de vinho e no rio córrego da vida,
Brigastes dentre tecidos no ferro de ventre o tempero da selva

Mas inda amo ao silêncio, a agitação aparente no ar das savanas ainda
Abre espaço adiante para outros ambientes, no sonho dos antílopes,
Aonde a intuição abriu portas para um xadrez nos brinquedos do
Filho amado, e nos olhos da criança, vimos um fogo insaciável de
                                                                                   Fontes d'água!

Teias, Tímpanos, Ecos, Harmonia e Música

O teu olhar, sede tempestuosa aonde as nozes, dentre teias, relógios;
Escapam do controle dos neurônios, as nuvens imersas em hemisférios,
O rei morto, ídolo perante as formas de linguagens, te quero e sinto,
Não poder, pedras, flores e línguas, pedir perdão no espaço da montanha

O teu corpo, suave superfície de um rio profundo, indagando vozes de
Outros tempos, enquanto os peixes adormecem em sono no córrego,
Se inda te amo o suficiente para conter impressões, os trens que fogem,
Haverei de sentir a refração da luz, a lua, no arco dos teus olhos,
                                                                                          Em silêncio

Quando os tremores na placa tectônica vierem, criaremos nosso barco,
Um navio aonde o olho dos fantasmas faz-se fogo, desta forma arderemos,
Feito uma estrela quieta e inquieta, adormecida nos ventos, da lua cicatrizada
                                                                                                       Em luz                                                                                        



Alicerce, Da Árvore Imperecível

Dentro de mim, ardem impérios, congestionados no tráfego da máquina,
As montanhas verdes, ofuscadas aonde pressinto as asas de dragões,
Os relógios aplacados pelo sono, as agrestes casas aonde a Igreja em
Torno aplaca cárceres, enquanto deus adormece nos olhos das crianças

Possuo muitos medos, meus nervos, elétricos, em chuva de latidos de
Cães ardem, caço minhas próprias ovelhas, adormeço em trilhos de
Trens aonde o carvão adormece na fumaça de meu sonho, tudo inda
Quero, ponho-me de repente para o mesmo perder, a mais bem

Elaborada bomba de hidrogênio traz manchas de fatalidade, os olhos
Da dama ainda podem abrir um ventre sutil na atmosfera, mas dentre
Tantos muros, como encontrar uma torre de Big Ben esculpida em
Cristal imperecível, a mais revolucionária das invenções servirá

Para cães, ovelhas e pastores, não sou um instrumento técnico
Transformando a felicidade em combustível de granadas, o ser,
Submisso à sua pequenez, tudo anseia, tu mesmo, carregas em
Te sementes do mundo, venceras há te mesmo e serás alicerce
                                                                   Da maior das árvores

domingo, 19 de agosto de 2012

Tempestade de Não-Ser, Ser De Rocha e Céus

Dentro do ser, arde, vulnerável, a semente, latente no fogo, o odor
Do perfume, os lábios das nuvens, trazem uma sensualidade para o
Cérebro em um oceano de fumaças, as ondas elétricas que ardem
Nos nervos, te amo adormecida em céus, enquanto as cavernas

Dentre ondas ardem, tu mentistes para ti, cavastes e erguestes o
Alicerce dos castelos, a lua traduzindo na noite tuas próprias
Lágrimas, dentro de te arde o suor como as rédeas em neurônios
Elétricos, as crianças decapitadas e as estátuas dos gênios

Os antílopes, tão belos cervos que andam pela relva, e pelas
Delgadas plantas, orvalhadas; assassinados adentro, por teus próprios
Predadores, a natureza inconstante, o fogo e a água banham toda a
Terra, mas inda maior que o sono, a fonte do teu rio, na rocha
                                                                          Nos elevará aos céus!

Cristal, Argila, Sono e O Imperecível

O medo do escuro, aterrorizou o velho, a mesma infância que o fez em
Argila concentrou-se em mãos humanas, mas a terra à deus pertencia, o
Rio que passa, a esperança do vento, a ansiedade dos nervos, se inda
Te amo, mas inda que a paixão dos cárceres, continuarei há te amar

Quando o teatro do ator imperfeito, dentre mentiras, esculpir uma escultura
Falível, os críticos haverão de analisar sua própria morte, os relógios
E testes pelos números farão nascer um jardim do Éden dentre serpentes;
Espadas, escudos, guerras de Troia, a verdade, não deixará de o ser:

Meu amor ante teus olhos, penetrantes, as nuvens e céus, além dos rubis,
As formas dos sonhos evaporam, mas meu sono em sede precisa das
Tuas fontes, águas límpidas, precedidas do fluxo dos rios, as cavernas
Passam, mas a música ardente do silêncio haverá de viver na harmonia
                                                                                Eterna da rocha

O Tecido, Harmônico Da Alma

A felicidade, uma lágrima de alegria, fertilizada no solo, agonia aonde
As estrelas podem vir há se espelharem na lua ou nos canhões, o sono
Aonde meus caus de tristezas encontra ilhas imersas em oceanos, ondas
Calmas na superfície arenosa aonde os adolescentes seguram as mãos

Canhões de bolhas de neve que confeccionam brinquedos na infância,
Quem não haverá de desejar a felicidade latente nos teus olhos,
Escondendo ventos, brisas e sensações das nuvens aos céus, de entre
Chuvas de tristezas remar aonde as palmeiras trazem um orvalho de
                                         
Sombras dissipadas no sol e na suavidade, de repente reviver o espaço
No tempo perdido no fluxo da consciência sensível, o embrião da
Felicidade, o embrião das montanhas em harmonia no sono, não
Haverei de duvidar do teu amor nos tecidos da alma penetrante

Intuir, Luzir, Florear

Um recém-nascido, adormecido nas fábricas, aonde a fumaça intoxica
Seu corpo, as montanhas verdes, dentre árvores, troncos e ramos
Traduzindo a expressão da existência, o amor adormecido em cactos,
Seixos, enquanto as feras tentam caçar os antílopes jovens, que quando

Estão há flor da pele brigam pelas damas, o adulto, o homem maduro,
Trouxe muito veneno para aqueles que depositaram confiança em suas
Mentiras, a beleza solar no inverno, depositou-se nos olhos da mulher
Enquanto inventam logaritmos, engenharias em línguas, o temperamento

Feminino abre portas em um purgatório de terra para os céus, tristes,
Somos submissos às armaduras da masculinidade intelectual, submissos
À eletricidade de seus nervos assassinam o talento das crianças e ardem
Em seus partidos, mas os olhos da mulher intuitiva move montanhas, Sol

Peões, Xadrez, Lua, Sol e Luz

Moinhos de vento, Dom Quixote, o cavalheiro andante, os reis que governam
Os peões, os pássaros que adormecem sonhos de vinho, os ídolos que movem
O ópio, a tua face transbordando no eclipse da lua, te amo, espada cicatrizante
De sangue, grande lar na atmosfera refrescante da neve, as nuvens instáveis

Meu ser, nas dunas, variáveis, fluindo aonde as águas batem nas pedras, 
Esculpindo-as por inúmeras gerações, os mortos criando cárceres entre
Os vivos, enquanto o musical silêncio de deus traz vida em abundância,
Sono de escudos, os sonhos evaporam ou saem das chaminés, fumaças

Mas inda te amo, linda expressão da relva no orvalho da flor latente nos
Teus olhos, o pior de todos será o deus das formigas, mas nosso deus
Não faz-se moldado pela pedra rubra, os cães ladram, os homens 
Caçam, mas inda tenho tempo para sentir teu amor há humilhar todas
                                                                            
As inteligências, os cérebros e suas eletricidades vagam no desertos,
Dentre miragens, os céus se confundem nas pálpebras da criança, que
Vive em mim, em ti, o apego as paixões tocam-nos como crateras,
A natureza traz sombras aparentes, na onipresença do teu corpo
                                                              Seguiremos o destino da luz

Odisseia, O Formar, Luzir e Sono Da Pedra

Feixes, dragões e faíscas penetrantes em cavalheiros soturnos que correm
Em jaulas em busca das estrelas, os pássaros adormecidos nos olhos de
Uma criança temendo o escuro, aonde ardíamos em um fogo latente nos
Trilhos dos trens, o amortecer das cidades e montanhas ao verde das
                                                                                                     Rochas

Já não mais sei, se deveras vivo ou se existo, o se existindo como uma
Árvores, semeio sementes em pântanos aonde, tal como um labirinto,
Escapo do xadrez da morte, aos olhos da bela, vejo para além dos
Cemitérios, o tempo ilimitado do universo, ardendo dentro de nos

Se inda te amo, se minhas rédeas se contraem selvagens na dúvida, ou
Se os anjos penetra-me à alma ante tantos nervos, podereis duvidar
Do brilho das estrelas, da imperfeição das cavernas, do sono, mas
Nada maior que o perfume de minha amada vivendo na flor de
Escassos espinhos, os relógios se contraem, as folhas, mas nada
                                                   Deveras mais verde que tua presença!


Primavera, Cavernas, Estábulos, Céus

As cavernas que hoje, em forma de primavera, abrem-me pétalas e folhas,
O destino da morte, incompreensão do beija-flor e dos espinhos, o sono
Aonde ardemos no córrego de um rio, aonde o teu amor faz-se de asas
De pássaros e aviões aonde a água e o fogo adormecem nos teus olhos
                                                                                                   Castanhos

A superfície das engrenagens, o lago aonde se rejuvenescem estábulos,
Aonde os rebanhos ardem dentro uma vida elétrica, o eterno retorno
Da tua pele adorável, cicatrizando um fantasma, os continentes dançam
A personalidade em caus sente a harmonia da música, amo-te e vejo-te

Já não há idolatria na vívida semente de nossas plantas, os ecos das
Maças do Éden desceram dos céus a imagem espectral, invisível e
Imperecível de nosso filho, o tempo lhe garantiu iscas e o espaço
Deu-lhe fome, todavia a luz do sol, inda a gravidade da lua, seguem
                                    O percurso das estrelas no veludo do nosso ser

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Esperanças, Terras No Natal Celeste

Uma máquina, aonde os ciclos se repetem aonde os artros chocam
Os hemisférios, engrenagens adormecidas nas pálpebra de quem adverte
Dentre impressões de estações, sóis, dentro de mim habitam cães,
Selvas aonde os cavalos rincham e as pálpebras se contraem, meu cérebro

Faz-se uma puberdade aonde o dilúvio das mentiras, entre deus e a natureza,
O luzir da lua ofuscada pelos olhos brilhantes, aonde a lâmpada elétrica
Traz o reflexo de minha pequenez e de meus delírios de grandeza,
As árvores, trazendo em seus leitos, paisagens de um tempo remoto

Aonde os fantasmas eram simplesmente o verde e as folhas, de repente,
O movimento alterou a terra, o Natal da incompreensão montou falsas
Árvores, simultaneamente verídicas, aonde os céus se cicatrizaram em
Terra, olhei nos olhos de uma criança de 3 anos, o reflexo de todos os

Meus tormentos, a inquietação do azul nos pássaros, os relógios e
As feridas, meu ser que oscilou em pêndulas de orvalhos e pântanos,
Se inda não deveras jovem passo por mim mesmo, o velho reage
Ao eterno retorno e a morte recicla a vida, na história eterna


Nervos, Perfeccionismo e Vento

Uma mentira, para esconder de meus nervos a eletricidade de minha
Carne, as pedras camufladas em delírios escaldantes aonde o perdão
Faz-se uma chuva de dúvidas sobre dunas de um deserto, quiseram
Por engrenagens no cérebro e conseguiram, Macbeth, adormecido

Aquele mesmo que fez com que o sono se contraísse em perfeição
E esterilidade para alcançar o reino da perfeição, morreu tragicamente,
Ele vive dentro de mim, de ti, as tragédias transbordam no drama da
Infância, a gravidade e a terra congestionam o tráfego de deus
Mas o o sol da mulher cicatriza o inverno, uma luz imperecível quando
                                                 A intuição faz-se além da vice-versa

Mentiras, Celestiais Agulhas Do Azul

Sou inimigo das horas, o senhor do tempo, o gênio do bem, o
Sociólogo das mentiras, quando te exorcizarem, farei reconhecerem
Os tabus, na física te darei a quântica para seres um deus e adormeceres
Nos mesmo traumas da tua própria família, na fama te instruirei

Os cães de caça são mesmos dos Castelos, as igrejas as mesmas da
Idade Média, mas a ciência da bomba atômica, obra do homem
Racional, faz-se a mesma no rio dos leões, na tua infância te darei
Asas para compreender a terra nas chaminés, pois me afirmo gênio

Cabanas de índios, metrópoles de cinzas, a compaixão faz-se para
Os fracos, deus faz-se auto-destrutivo, te ensinarei a amar teus
Inimigos e não reconhecer teus amigos, te ensinarei há ser consciente
Da política e há depositar toda tua esperança na tua sombra
                                        Farei da ingenuidade a ausência do divino

O Compreender da Morte, Luzir da Vida

Escolas, linguagens, medos, fobias, competições, lutas, instinto de
Sobrevivência, verdades e mentiras no fogo do sangue, tudo inda
Quero, posso adormecer no câncer de meu cérebro, chaminés de
Cristais, matar o tempo e ressuscitar um espaço de granadas

Um universo em dúvida, rochas e cinzas da morte nas plantas
Incompreendidas, metáforas aonde as equações e linguísticas
Dão espaço para os primatas conquistaram as Américas de Marte,
Coroai-me com seus espinhos, mate-me como mataram deus,

O filho do homem não existe sem alma; incompreensão do corpo,
Um amor sádico que aprisiona todos os erros, as lágrimas cicatrizas
Em máquinas, quiseram adormecer o que não somos em uma usina
Nuclear, os elétrons da mentira, os ídolos de um passado utópico
Compreenda o morrer e monte o quebra-cabeça da morte, na lua,
                                                                  Cicatrize a luz de viver

Anoitecer, Veludo de Sol

Cinzas, tóxicas, aonde os pulmões sentem o selvagem, maresias,
Aonde o ser humano, na ansiedade da pedra, adormece em sono
Nas montanhas aonde a alma arde aos olhos brilhantes, dívidas na
Genialidade do granito, mortos-vivos, águas-vivas em nuvens de 
                                                                                       Chumbo

Impor justiça. nas rédeas de lágrimas aonde a carne se contraiu, 
Espectros, o inconsciente das covas, navios aonde as bússolas 
Traduziram constelações, as ventanias aonde os lobos naufragam 
Nos meus sentimentos, disfarçados com roupas, dever-ser 

Medos, dúvidas, bicicletas, brinquedos, cigarros e crianças, como
Soldados na guerra aonde a morte deseja impor a vitória, não sei,
Se inda deveras te amo, ou meus sentidos me confundem no vinho,
As plantas são maiores que a mim, os pássaros que minha ambição

Minha humanidade germinará e morrerá, como o relógio dos
                                                                                  Tribunais,
Mas aves, haverão de voar, as ruas dentre montanhas, placas 
Tectônicas, sentiram o eterno retorno do sonho, mas teu amor
                                  Paciente sol, será o veludo do meu anoitecer

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Traduzir, Congestionamento do Espírito

A datilografia dos nervos, os espantalhos da dor, a reação,
Na ferida, aonde meus lábios se confundem na linguagem das
Cavernas, as juventudes amadurecidas nos verdejantes cílios,
Os fantasmas, penetrantes aonde as famílias ardem no épico

Drama, aonde as ventanias trazem a eletricidade, cargas aonde
As nuvens ardem em relâmpagos, aonde as montanhas, relógios
E alicerces de Apolo, luzes, traduzem as sombras de Vênus, o
Ventre do mundo tal como o destino da guerra em busca da paz

Já não mais me importa, se a radiação nuclear haverá de me
Intoxicar, as incertezas estão adiante do câncer, o delírio, as
Rédeas das ruas penetram a superfície do rio, correndo para
O mar; o dom da profecia, do sono e do sonho, inda não são

Deveras maiores que o início, princípio do amor que me
Amamentou, as mesmas lágrimas que te batiam, são as mesmas
Há te curarem, a incompreensão, as tempestades, nada fazem-se,
Enquanto andamos sobre a água sentido intensamente, vento e
                                                                                          Luz

Ecos, Grutas, Devir.. Celestial Harmonia

O sol, a luz opaca, ora oscilando na retina de cristal, um céu turvo
Aonde a variação das cores, adormece em seixos o tempero dos
Céus, dentro de tudo, oráculos ferem com deuses dentre rochas
Adormecidas no sono marmóreo da dor, as formas da formiga

Os ramos, folhas e destinos, a cada noite que passa no veludo
Das estrelas, o fogo disperso arde, no sonho de alcançar o
Silêncio na confusão do universo, a natureza tal qual o rio aonde
O azul amanhece uma lua ferida nos olhos de uma criança

As pálpebras da carne, aonde passastes para mim, pré-conceitos,
O sangue contraído nas veis, vértebras aonde os ossos traduzem
Um sono de árvores dormentes em metal, incertezas, grutas,
O eco da música oculta uma dimensão última, na harmonia

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A Natureza Fazer-Se-A Linda

Mãe, já não mais aguento, minhas lágrimas correm como campos de usinas nucleares intoxicando meu próprio corpo, minha alma insiste em respirar um ar sufocado, tenho sofrido muito, mas já não mais desejo morrer, o mundo tenta impor armaduras e disfarçar o sofrimento das crianças, elas buscam o prazer e os adultos são pragmáticos para um dever morto, eu gostaria de tocar a face de deus, mas não posso vê-lo, as armas da repressão pretendem torná-lo visível, mas apenas nos olhos de quem faz-se pequeno como uma criança ele se desperta. Mamãe, eu tenho sofrido muito, eles estão tentando invadir nosso lar e a senhora está ausente mamãe, eles estão tentando entrar, mamãe, eu não sei para onde fugir, inda poderei ir para as montanhas, sentir o verde, mas como compreendê-lo, pois minha carne arde e meu espírito só desperta nos teus olhos mamãe, tu és o centro do universo, o sol acima da terra, por mais que erres, mamãe, tua sensibilidade não os fará entrar, o solo se fertilizará e a natureza fazer-se-a linda.

Sono de Granito, Sono de Espírito, Luzir

O mundo fornece formas para descer as maças enquanto a lua adormece os cárceres, a gravidade pucha há todos, a dor arde no centro da terra, eu te amo, eu amo e me oponho ao meu próprio sono, minhas sílabas são como um recém-nascido aprendendo a chamar aqueles que me cercam, eu sofro em demasia, e acredito, proponho, ao meu sofrimento uma luz dentre tantas sombras, eu amo, à ti, mas como expressar meu amor, dentre tantos muros, cercas-mortas disfarçadas de vida, almas desequilibradas no vinho do sangue. Já não mais me satisfaço com carícias apaixonantes, não mais acredito na vitória intelectual do filho do homem. Quero amar, deveras difícil nessas tempestades, resistir às fortes camadas de vento, segura as minhas mãos, lutaremos contra o mundo, sentiremos os céus, inda os mais fortes soldados evaporam no nosso amor, haveremos de ir adiante aqui e agora, me abrace, transcenda o frio do universo, sol, a vida traduzida nos teus olhos, morrendo e eternamente nascendo na rocha, viver a vida, além dos currais, ruas no ópio dos campos, sentiremos o odor do orvalho nos relógios e quando morrermos sentiremos a vida.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Sono das Montanhas, Sonho Da Esperança

A mesma sombra que foi teu berço, amanhecendo pálpebras, raízes
Hoje faz-se cálice, a mesma água que bebes alimenta o mesmo
Sangue do útero, a febre ao agradar céus instáveis no azul faz-se
Uma mentira, os caules, que morrem podados, reciclam, verdes

O mesmo solo que amas, faz-se o mesmo céu que te amanhece, a
Realidade, imperecível, adormecida nas ruas e crateras ou no teu
Próprio astronauta em sono adormecido na tempestade da potência,
O rio que banha o teu corpo, faz-se o mesmo, dentre mentiras

Ao oeste vês o dilúvio e ao leste as cavernas, no centro as montanhas
E aqui, a ingenuidade divina, matastes os que te amaram, pois deles,
Esquecestes as sementes, desta forma matares a ti, para transbordar
No câncer da fumaça, logo pissas na superfície do rio como um inseto

Permites que o animal seja teu pai, permites que a selva seja o zoológico,
Permites que tuas crianças sintam a ausência de deus, adormece no
Sonho a ambição da potência, adversário dentre guerras intrínsecas,
Permites que evaporem e te deixem nos vestígios do lodo, verdejante

Apodrecida atmosfera diante das plantas, criticas os dons pela forma,
Hipócrita, dá para as igrejas a penitência e a salvação ilusória, fantasma,
Amo aqueles de temperamento feminino, a máscula semente das rédeas
Transforma os cavalos em tiranos, te amo, meu amor, sono de relva e
                                                                                         Orvalho

Harmonia da Música, Espaço Do Silêncio

Quando criança, lembro-me disseste-me que minha língua fazia-se uma lâmina, que minha terra fazia-se tua lâmina, quando na realidade ardia em mim a semente fertilizada de um sonho verde em demasiado sono, o Jardim do Éden faz-se um berço, os olhos de minha mamãe eram dons de sofrimento e descida dos céus nas ondas, os cérebros e o corações ocasionalmente paralelos se chocavam, meus deuses eram brinquedos ansiosos, minhas pálpebras ardiam em fogo, ultimamente evaporando minha água, aonde estão vocês fontes, por que vocês não existem sem as fábricas por que as fumaças se confundem com as nuvens, posto que a natureza faz-se uma apenas, muitas dores possuo, muitos fardos carrego, mas do teu amor não haverei de duvidar, todas as minhas dívidas vão para os céus no teu ciclo, meu deus, minha parte escondida na clorofila da planta. Saí do útero de minha mãe, muito difícil empreende-se o mundo, a gravidade pucha todas as maças, o tempero das uvas arde no vinho, mas não duvido que te amo, a lua escondida na flor e suas crateras como espinhos nos olhos da mulher envelhecida, quando as piscadelas da cidade vierem seremos um só, nesta unidade seremos uma só um luz, um só mistério, desvendado na harmonia da música no espaço do silêncio.

sábado, 11 de agosto de 2012

Medos Evaporam, O Fertilizar Das Esperanças

As nuvens proferem com relâmpagos, os desertos adormecidos na estabilidade do azul, aonde procuramos por um belo oásis, criando miragens e ilusões ao nosso sono, desta forma criamos deuses à imagem e semelhança dos mortos incompreendidos dentro de nós mesmo, uma luta entre cactos e borboletas na formação da estrutura óssea de um pássaro aprendendo há voar, a vida faz- um dom, tão difícil compreendê-la em toda a sua inocência, deveras abstrato compreendê-la em sua eloquência, estou tão tocado pelas armaduras que tenho medo de meu próprio amor, pois o confundo com meu sono na expectativa do ilimitado se esquecendo que a gravidade limita os mais aviões de engenharia mais prolixa. Mas minha sabedoria, meu temor à deus há de mover montanhas e o vinho não mais me fará delirar, posto que a luzir e o vento traduzem o equilíbrio da lua e do sol, na rocha da alma traduzida na brisa.

Armaduras, Medos; Luzir, Lua... Coragem

Ocasionalmente, quando as armaduras inda não adormeceram os soldados que lutam nas eras glaciais, em manadas de fogo, para sobreviver, bispos se disfarçam de deuses, para destruir e punir tudo aquilo que manifestou-se em semente de inocência como fruto da penitência, expulsaram Adão do Jardim do Éden, negando a misericórdia de deus, o mesmo passado tecido em vasos gregos, se repetirá na dinâmica das mais evoluídas das tecnologias, o mais evoluído dos répteis ou dos primatas, morrerá e germinará no selvagem. Não sei se te amo, se te quero ou se te desejo, mas que apenas a misericórdia de quem faz-se pequeno quanto uma criança há de viver eternamente perante as rochas e os céus.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Sofrer Nas Lâminas, Guerra Nas Espadas, Paz Na Luz

As lágrimas que hoje me acorrentam como cárceres, trazem lembranças e ecos de covas, quando dentre tempestades, juventudes e um cristal fertilizado em ortas fantásticas de fogo invadiram na fumaça as madeiras, então o cérebro fez-se uma seca com grandes ansiedades em dúvidas, quando os pântanos do sofrimento, como argila tenebrosa fizeram-se visível no ferro envelhecido, o útero da mais idolatrada musa, das grandes navegações distantes do eterno retorno da dor e da psíquica fome humana, fez-se uma madeira acesa diante da imensidão da noite, estrelas camufladas em manadas de antílopes, quisera a mais inteligente das crianças negar as crenças dos antepassados, como se não fosse vítima das mesmas dores de parto, da mesma imperfeição que evapora em papas e presidentes todo o anarquismo das famílias. Mas, inda, no mundo, no ópio e na esterilidade das árvores traduzidas nas ruas, em folhas e despotismos, será que não seria idolatria amar a ti? Se assim o fosse, não seria idolatria amar à mim mesmo? Se dois o somos em um, uma série de feixes de luz abertos em um leque de prismas, aonde a luz penetra-me o olho, demonstrando que sou deveras fraco quanto o universo, todavia desde quando o mesmo não é tão fraco para dentro do caus ter começado com uma explosão? Não sei, se o amor faz-se forte demais para caber o meu próprio sono ou se o mesmo não faz-se uma intolerância incompreensiva da terra, confio no brilho das estrelas e na dinâmica dos céus, posto que o sol permanece e o magma dos vulcões haverá de passar efêmero na síntese do eterno.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A Lucidez, Palpável Da Lua, Na Luz Dos Olhos

Pétalas, escondidas, as imagens oriunda de um ventre, que escassamente foi sedendo ao sono, aonde haviam sementes de chuva, caus, congestionamento e paisagens transbordando, as veredas aonde a irradiação do orvalho, o ar que derivava de grutas, lobos e cemitérios cavando dentre o odor do ópio as guerras aonde sofríamos como soldados em cálices de liberdade, tantas bandeiras, traumas enjaulando canarinhos enquanto a rocha de bronze vai cicatrizando, os fantasmas aparecendo no veludo de um céu azul no tráfego da fumaça e dos cigarros. Dentro de nós arderam sementes de busca pelo prazer, progressivamente deparamos que o objeto de nossa procura deparou com iscas e que fomos inocentes, todavia os reis nos ensinaram há sermos víboras de nos mesmos. Os sistemas do universo, tão simples quanto uma criança aprendendo há andar, mas mesmo assim aprendemos há reduzir serpentes em fábulas, fadas em gigantes. Se pudéssemos reviver o que não houve, já não mais seríamos temerosos de cavernas evaporadas em minas, mas nos ensinaram a nos medir em jogos de mentiras, ouvimos vozes de moribundos, pois pouco sabemos do limite da morte e da vida, mas o sol intuitivo das mães inda há de continuar derretendo o solo de gelo, o abraço da bela dama ainda haverá de mostrar que o calor faz-se maior que uma pneumonia, se deus de fato existe, faz-se maior que o sonho, posto que não há lucidez deveras grande como seguir a luz.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Mundo, Movimento, Luz e Descoberta

Desde de quando o cristal ardia em lágrimas, os medos viam tal como um rio em impressões de vidro, as primeiras formas transbordavam em um mar de felicidades e noites acordado com minha mãe há me tratar da asma, aos seis anos quando estava no hospital, as pessoas que me amavam subiam, entendiam que ela, a carne que ardia e o ar em congestionamento seria o tráfego para toda a vida, quando as impressões de fumaças nas estações de trens desciam em forma de dores perante a camada de ozônio, as indústrias e as árvores ardiam dentro de nós, o selvagem fazia-se uma manifestação tão natural que no adolescer tão difícil fez-se o encontro com deus, dentre chamas e dores as pessoas que desciam os céus na rocha me coroavam com nuvens e luzes. A vida faz-se muito difícil, uma onda de sofrimentos, tendências para a loucura e neuroses, todavia ainda haverei de contar com a misericórdia das mães do mundo, inda haverei de contar com a presença de uma dama para costurar o tecido transformado nas manufaturas, ao meio de rosas, serenas diante do caus, assim de repente no épico drama da alegria no sofrimentos cicatrizaremos o silêncio em música de uma ferida ardendo, de modo que a lua e sol serão uma unidade.