''O homem pode fazer o que quiser, mas não pode querer o que quer'' Schopenhauer
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
A Lucidez, Palpável Da Lua, Na Luz Dos Olhos
Pétalas, escondidas, as imagens oriunda de um ventre, que escassamente foi sedendo ao sono, aonde haviam sementes de chuva, caus, congestionamento e paisagens transbordando, as veredas aonde a irradiação do orvalho, o ar que derivava de grutas, lobos e cemitérios cavando dentre o odor do ópio as guerras aonde sofríamos como soldados em cálices de liberdade, tantas bandeiras, traumas enjaulando canarinhos enquanto a rocha de bronze vai cicatrizando, os fantasmas aparecendo no veludo de um céu azul no tráfego da fumaça e dos cigarros. Dentro de nós arderam sementes de busca pelo prazer, progressivamente deparamos que o objeto de nossa procura deparou com iscas e que fomos inocentes, todavia os reis nos ensinaram há sermos víboras de nos mesmos. Os sistemas do universo, tão simples quanto uma criança aprendendo há andar, mas mesmo assim aprendemos há reduzir serpentes em fábulas, fadas em gigantes. Se pudéssemos reviver o que não houve, já não mais seríamos temerosos de cavernas evaporadas em minas, mas nos ensinaram a nos medir em jogos de mentiras, ouvimos vozes de moribundos, pois pouco sabemos do limite da morte e da vida, mas o sol intuitivo das mães inda há de continuar derretendo o solo de gelo, o abraço da bela dama ainda haverá de mostrar que o calor faz-se maior que uma pneumonia, se deus de fato existe, faz-se maior que o sonho, posto que não há lucidez deveras grande como seguir a luz.
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